“Fim do treino. Observei bastante os garotos Helinho, Antony e Toró. Pode colocar para jogar, professor Aguirre!” – Foi assim que o jornalista Roberto Lioi, setorista do São Paulo para os canais CBN e Rádio Globo, resumiu as atividades já encerradas desta terça-feira.
Fim do treino. Observei bastante os garotos Helinho, Antony e Toró. Pode colocar para jogar, professor Aguirre!
— Roberto Lioi (@robertolioi) October 30, 2018
Helinho voltou de contusão neste início de semana. Já Antony e Toró treinam normalmente esperando uma oportunidade de entrar na equipe principal do Tricolor, ainda mais após a contusão grave de Joao Rojas e o tempo de recuperação de Everton, previsto para voltar a equipe no clássico contra o Corinthians.
A constatação da qualidade e vitalidade dos garotos de Cotia pelos diversos setoristas do São Paulo serve para, de certa forma, pressionar a comissão técnica para a estréia dos jovens atacantes. O São Paulo sofre com falta de gols no segundo turno e o gol da vitória na última sexta, vitória essa que tirou a equipe de um jejum de quarenta dias sem vencer, foi marcada por um zagueiro.
A saudável pressão para a entrada dos atacantes de Cotia é ainda acentuada após a permanência de Gonzalo Carneiro no ataque. Com idade semelhante, o uruguaio ganhou sua chance e permaneceu na equipe.
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O São Paulo volta aos treinos nesta segunda-feira e as mudanças que Diego Aguirre terá que fazer no time que pegará o Flamengo no próximo final de semana serão inevitáveis. O técnico perdeu para o próximo confronto o goleiro Jean, o meia Hudson e principalmente o atacante Rojas, que não jogará mais nessa temporada.
Para os lugares de Jean e Hudson há opções. Sidão e Lucas Perri concorrem por vaga enquanto Jucilei sai na frente para o lugar de Hudson. A grande dúvida fica no ataque, já que o técnico mais uma vez não contará com Everton, que se recupera de estiramento na coxa, e Everton Felipe, também com estiramento constatado.
Se quiser ser pragmático, Aguirre poderá mais uma vez avançar Reinaldo na esquerda e colocar Tréllez ao lado de Carneiro, mas penso eu que ele deveria ser mais ousado e escalar um ataque jovem, utilizando a base que vem voando nos últimos anos. No lugar dele eu escalaria o ataque com os jovens Caíque e Helinho ao lado de Carneiro, mantendo Diego Souza ou até mesmo Nene no meio-campo.
Caíque estreou no Paulistão com Dorival Junior e não desagradou em suas participações. Mostrou velocidade e agressividade. Já Helinho, que considero o mais promissor desde David Neres, mostra nos treinos desenvoltura e boa finalização, coisa que o time precisa. Se quiser ainda mais entrosamento, Antony e até Brenner, que jogaram juntos com Helinho, estão à disposição.
São opções joviais, porém com gabarito. Tenho certeza que o torcedor do São Paulo iria apoiar a iniciativa. O Tricolor está em quarto lugar na tabela do Brasileirão, a três pontos de seu próximo adversário. O jogo deverá atrair a atenção do torcedor para o estádio, principalmente após a inauguração da linha São Paulo – Morumbi, que terá horários especiais para a partida.
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O fim da partida diante do Vitória não terminou bem para o goleiro Jean. O jogador foi expulso após o apito final após excessiva comemoração diante de um rival de muitos anos. Jean foi goleiro do Bahia e criou-se em Salvador.
Ao meu ver, após rever o lance e observar o contexto, a expulsão foi de fato justa. Ao se virar para comemorar com a torcida Tricolor e proporcionar a dúvida da provocação diante de um rival pessoal de tanto tempo, o goleiro abriu margem para a grave advertência de Leandro Vuaden. O árbitro não pensou duas vezes.
Leia a opinião de Vitória 0x1 São Paulo aqui.
É claro que a comemoração faz parte do espetáculo mas, neste caso, o jogador deveria ter pensado em sua carreira ao final do jogo que decretou a vitória do Tricolor. Conforme adiantei no blog, Jean está sendo observado pela cúpula do clube e suas atuações (e atitudes) contarão até o final do ano.
Com a expulsão, ele perde uma grande chance de se firmar no gol e participar de uma grande partida, que é São Paulo x Flamengo, no Morumbi. Vale também lembrar que Jean fez ótimas defesas em Salvador, que ajudaram a garantir o resultado. Ótima atuação dentro das quatro linhas.
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Sai, zica! O São Paulo finalmente desencantou no Campeonato Brasileiro. Após seis jogos sem uma vitória, o time foi a Salvador, venceu o Vitória no Barradão e respira aliviado na parte de cima da tabela da competição.
O resultado era primordial. Depois das duas derrotas que praticamente tiraram o clube da luta pelo título e o empate insosso com o Atlético PR no Morumbi, era preciso uma atitude do time e da comissão técnica. Desta vez, contra uma equipe que também precisava do resultado, tivemos uma equipe mais leve em campo. Arboleda é mais ágil que Anderson Martins, Luan é mais veloz que Jucilei e Carneiro mais rápido que Diego Souza na frente. Além disso, os ‘pontas’ foram bem: Rojas e Reinaldo criaram chances, municiados principalmente por um Diego Souza mais recuado, distribuindo bolas. A defesa também foi bem no Barradão, com Arboleda e Jean mostrando bom serviço e Bruno Alves como destaque do jogo, pelo gol solitário. Aliás, trabalhando com discrição, ele para mim se tornou o zagueiro mais importante do elenco.
Os destaques negativos ficaram por conta da atitude desnecessária de Jean ao final da partida e principalmente da aparentemente grave contusão de Rojas. O equatoriano, um dos melhores em campo com velocidade, assistências e perigo para o gol soteropolitano, pode estar se despedindo da temporada 2018. Dureza para o Tricolor, que já não conta com Éverton. Fará muita falta contra o Flamengo, no Morumbi. É como eu digo ontem, hoje e sempre: segue a luta!
Nota dos personagens da partida:
Jean – Ótimo com as mãos e pés. Expulso após o fim do jogo. Nota: 8,0 (jogo)
Bruno Peres – Boa partida ao lado do coletivo Tricolor. Nota: 6,5
Arboleda – Ajudou a segurar a bronca na defesa. Titular. Nota: 7,5
Bruno Alves – O nome da partida, com gol salvador. Nota: DEZ
Edimar – Também boa partida pelo coletivo da equipe. Nota: 6,5
Luan – Muito gás e vontade no trabalho do meio-campo. Nota: 7,0
Hudson – Também jogou pelo coletivo. Nota: 6,5
Diego Souza – Recuado ao meio-campo, distribuiu bem o jogo. Nota: 7,0
Reinaldo – Na ponta, desta vez teve espaço e aproveitou. Nota: 7,5
Rojas – Ótima partida e assistência. Uma pena a contusão. Nota: 8,5
Carneiro – Deu rapidez ao meio mas não teve boas chances. Nota: 6,0
Everton Felipe – Entrou no segundo tempo e diminuiu o ímpeto. Nota: 5,5
Tréllez – Correria, disposição e poucas chances. Nota: 5,5
Nene – Pouco tempo em campo. Sem nota.
Diego Aguirre – O jogo foi favorável ao estilo de jogo que gosta de impor ao Tricolor. Desta vez o trio de ataque foi mais efetivo em campo, com espaço para jogar. Sem Rojas e Éverton, vai ter que se virar para armar a equipe contra o Flamengo, no Morumbi. Nota: 6,5
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Um empate amargo de se ver em pleno Morumbi. Com uma postura aquém das suas tradições, o São paulo vê mais dois pontos se perderem em casa e agoniza no segundo turno do Brasileirão 2018.
No geral, mais erros que acertos diante de um adversário em ótima fase (basta ver o histórico no segundo turno) e que sempre endurece para nós, seja na Arena da Baixada, seja no Morumbi. Logo aos cinco minutos de partida deu para ver que, com Carneiro e Diego Souza no ataque, a função de distribuição de bola ficou para Hudson. Isso é, o São Paulo jogou sem um meia criativo durante todo o primeiro tempo e uma parte significativa da segunda etapa. Nem mesmo a boa partida de Carneiro, Bruno Alves e Luan ajudaram. O time careceu de talento e Nene, em trinta minutos, criou mais que todo o time em sessenta. Pena que entrou no lugar do artilheiro do elenco em 2018. Isso somado a má (eu diria péssima) jornada de Rojas, transformou o São Paulo num brinquedo de pelúcia em sua própria casa. Quase ganhou, mas também quase entregou o jogo. É muita oscilação para quem está nas primeiras colocações. A posição está gloriosamente ostentada pela excelente jornada no primeiro turno.
A agonia no segundo turno continua. Para mim, o que mais doeu hoje não foi a escalação, a teimosia de não colocar o meia antes ou mesmo a saída de Diego Souza. Me doeu muito a postura da equipe em casa. Jogar no contra-ataque é uma boa característica deste time, que nos deu muitos pontos fora de casa. Porém, foi difícil ver o Tricolor totalmente atrás da linha da bola diante do CAP em boa parte dos noventa minutos. Será que é isso que eu quero do Tricolor em 2019? Aguirre tem mais acertos que erros neste ano e por isso merece o meu respeito, mas não pode tem como estratégia jogar atrás da linha da bola uma partida inteira dentro do Morumbi. É para se pensar.
Nota dos personagens da partida:
Jean – Saiu com saldo positivo e boas intervenções. Nota: 6,5
Araruna – O mérito foi cumprir a função defensiva. Nota: 5,5
Arboleda – Boa partida, jogando sério e simples. Nota: 6,5
Bruno Alves – Grande jogo, atuação acima da média. Nota: 7,5
Edimar – Discreto, evitou um gol, foi amarelado e deveria ter saído. Nota: 5,5
Luan – Deu conta do recado na marcação. Nota: 6,5
Hudson – Começou como meia armador e terminou como lateral. Nota: 5,5
Reinaldo – Tão mais fácil se jogasse em sua posição original. Nota: 5,5
Carneiro – Muito voluntarioso, um dos melhores do Tricolor. Nota: 7,0
Rojas – De longe sua pior partida com a camisa do São Paulo. Nota: 3,5
Diego Souza – Pouco efetivo mas não deveria ter saído. Nota: 4,5
Nene – Com sua presença em campo, o time agrediu mais o CAP. Nota: 7,0
Tréllez e Liziero – Sem notas.
Diego Aguirre – Boas surpresas da sua escalação foral Luan e Carneiro mas é inaceitável um São paulo sem meia em campo com Nene, Helinho e até o Shaylon no elenco. Também arriscou muito com Edimar amarelado. Não dá para ver o São Paulo jogando como visitante em pleno Morumbi. Nota: 4,0
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]