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De boa surpresa a questionável: Volpi vive dias complicados no Tricolor

Thiago Volpi chegou literalmente de um dia para o outro no São Paulo.

 

O goleiro, especulado na noite do dia 22 de dezembro pela imprensa mexicana, foi anunciado no dia seguinte pelo site oficial do clube. Para muitos uma grata surpresa, para alguns uma aposta e para praticamente todos um goleiro com expectativa a altura do que exige o São Paulo, principalmente pós-Rogério Ceni.

 

Volpi jogou praticamente todas as partidas da temporada, sem grande destaque. Sua melhor partida curiosamente foi em uma das derrotas mais doídas do Tricolor, diante do Santos no Pacaembú. Porém, apesar das boas defesas, os dois gols santistas tiveram participação negativa do goleiro.

 

As atenções ao goleiro se intensificaram após o clássico em Itaquera. O gol da vitória do Corinthians sobre o São Paulo só aconteceu devido a sua falha. O goleiro diz que foi atrapalhado faltosamente por Vágner Love mas os comentaristas esportivos são quase unânimes em lhe atribuir boa parte da responsabilidade na derrota.

 

O goleiro, poupado nos recentes protestos, sabe que seu prestígio pré-São Paulo está em cheque. Entre os torcedores há quem defenda mais chances a Jean e há também quem poupe o goleiro acusando o seu preparador. Eu ainda acho pouco tempo para avaliações contundentes mas o recente histórico do ex-Querétaro até agora o credencia a ser uma incógnita para o restante do ano, período em que está emprestado ao Tricolor.

 

O fato é que se não melhorar sensivelmente seu desempenho dentro de campo, Thiago Volpi dificilmente será lembrado no restrito hall de lendas debaixo da trave tricolor. O blog promove uma enquete sobre o desempenho atual de Thiago Volpi nos primeiros meses de São Paulo. Vote você também abaixo:

 

 

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Leia os principais pontos da entrevista coletiva da volta de Cuca ao São Paulo

Cuca foi apresentado no CT da Barra Funda na tarde desta segunda-feira. O treinador disse estar energizado e feliz para realizar um bom trabalho no clube e pede a confiança da torcida em suas crenças. 

 

Sobre quando irá treinar o clube em campo o técnico disse até que vai dar uma “adiantadinha” na previsão médica. Cuca disse que está fazendo um tratamento para estar 100% mas, pelo que sente, já já poderá voltar. O treinador disse ter que sentir o elenco antes de fazer pedidos de reforços para a diretoria e que trabalhará ao lado de Mancini para evoluir o elenco.

 

Sobre a mira da torcida em jogadores como Nene e Diego Souza, Cuca disse ser natural os protestos em cima dos mais experientes e disse que o principal objetivo é recuperar o jogador. De que forma? De um processo natural, com a volta dos resultados. Cuca diz que é obrigação o São Paulo se classificar no Paulista e, “no bolo dos classificados”, precisa estar preparado. 

 

Cuca reafirmou o seu estilo de marcação forte para a roubada de bola e comparou seu estilo ao de Mancini, atualmente o interino do clube. O técnico agradeceu muito a disposição do interino em viabilizar sua chegada. “Sem o esforço dele em voltar a treinar eu não viria” – disse.

 

Cuca prega que o elenco tem que ser uma “família” e que ela precisa ser fortalecida para a busca dos resultados. Por fim, o treinador disse não ter multa em seu contrato: “Se o São Paulo não me quiser mais ele tira, se eu não quiser mais ficar eu saio” (disse ele) e que precisa de paciência para recuperar o elenco e o bom futebol do Tricolor.

 

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Atitude de Reinaldo é exemplo de descaso Tricolor em jogos importantes!

Mais uma cena emblemática em uma derrota do São Paulo em clássicos, algo que vem sendo cotidiano nos últimos anos. O lateral Reinaldo, alheio ao resultado e a importância da partida para o torcedor são-paulino, sai abraçado e aos sorrisos com um adversário. A imagem foi captada da internet na saída de campo das duas equipes, em Itaquera.

 

Amizades a parte, a imagem simboliza a falta de compreensão e sentimento do elenco Tricolor em relação a um clássico. Mesmo atuando de igual para igual, o São Paulo perdeu mais um jogo em falhas individuais e sai de campo dando a impressão que participou de apenas um amistoso, do tipo “Florida Cup”.

 

 

Não tenho nada contra a pessoa Reinaldo. Acho um jogador fraco para atuar com a camisa do São Paulo, supervalorizado até pelas mídias do próprio clube. Mas não é esse o ponto do texto. Nem tão pouco tempo atrás, São Paulo e Corinthians protagonizavam uma acirrada rivalidade, a ponto dos funcionários do rival serem instruídos a não cumprimentar os Tricolores, mesmo havendo amizade. Vampeta, ex-jogador do Corinthians confirmou isso no programa “Bola da Vez” e o próprio Lugano, ídolo do São Paulo, vivia dizendo que nunca trocava camisa com um corinthiano ou palmeirense.

 

A última vez que vi brio pré, durante e pós um clássico foi na vitória contra o próprio Corinthians na fase de grupos da Libertadores 2015. Os jogadores, funcionários e torcida criaram um verdadeiro clima de terror para o rival, culminando em uma vitória tranquila onde o protagonismo foi todo Tricolor.

 

A culpa não é só de Reinaldo e não quero transformá-lo no único exemplo de descaso em relação a jogos grandes. O problema vem de cima; de quem instrui, de quem forma jogadores para jogar em time grande. Minha sugestão é que o clube tire Lugano do cargo quase decorativo onde ele está atualmente e o aproveite em seu habitat verdadeiro: o vestiário. Com Lugano no futebol, a chance de casos como esse acontecerem seria mais difícil. O São Paulo precisa de gente que sabe e ensine os que não sabem que clássico não se joga. Clássico se ganha.

 

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Em coletiva franca, Mancini fala em Luan e Liziero no meio-campo Tricolor

O técnico interino Vagner Mancini concedeu uma entrevista franca e de certa forma surpreendente no pós jogo do Itaquerão. O técnico deixou números e polêmicas de campo de lado e bateu duro na realidade Tricolor.

 

Entre as coisas que chamaram atenção, o técnico confirmou a baixa produção do Tricolor e a oscilação do time nos jogos desta temporada. “Está muito abaixo do que uma equipe do porte do São Paulo deveria jogar. (sic) Não é só na conversa e mostrando vídeos aos atletas. (sic) Temos que achar uma maneira da equipe ter uma sequência melhor na partida. Hoje o jogo foi equilibrado, acho que o empate seria mais justo, mas não podemos reclamar a partir do momento em que erramos e damos ao adversário a chance de chegar ao nosso gol.” – disse ele sobre o jogo e o desempenho Tricolor em 2019.

 

Além da análise da partida, Mancini deu a entender que Luan e Liziero deverão fazer parte do meio-campo. “Acho que no setor de meio-campo temos que ter jogadores mais leves. Infelizmente não tenho ainda o Liziero e o Luan está voltando da Seleção, ainda um pouco afastado das coisas que estão acontecendo no São Paulo. A bola não saía limpa de trás e isso dificultava a chegada dela ao ataque. – disse ele.

 

Mancini ainda comentou sobre a baixa autoestima do time e aposta nas duas semanas cheias de trabalho para recuperar o time. “Se tiver que mexer na equipe eu vou mexer. Tenho que ver um São Paulo vibrante, que goste da bola. Não quero ver um São Paulo que perdia a bola, com dificuldade de armação, com bola saindo lenta. Gosto de equipe leve, rápida, que alterne os lados do campo. O São Paulo hoje não deu para eu sair satisfeito.” – completou.

 

Gostei da sinceridade e a forma direta como Mancini tocou na ferida de dentro de campo. Como sugestão, além de Luan e Liziero, mexeria também no lado esquerdo. Tal qual Bruno Peres, Diego Souza e Nene, faz tempo que Reinaldo e Everton estão merecendo um banco.

 

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OPINIÃO SCCP 2×1 São Paulo

Mais do mesmo. Mais um clássico sem saber ou sentir o que é um clássico e mais uma derrota no Itaquerão. Mesmo com o adversário apresentando um time horripilante, o São Paulo mostrou ser ainda mais tenebroso e novamente envergonha o torcedor que ainda assiste os seus jogos.

 

A partida foi equilibrada e de péssimo nível técnico. As duas equipes jogaram com muita cautela, muitos erros de passe e poucos chutes ao gol. Muita tática para pouca técnica. No caso do São Paulo, percebe-se um Hernanes fora da sintonia e longe da grande área. Justo ele, o fio da nossa esperança. Do outro lado, coube ao adversário os lances de maior perigo e, em uma bola aérea somada a triste contribuição do goleiro Thiago Volpi, o placar foi decretado.

 

Detalhe macabro: por incrível que pareça o São Paulo, ao anotar o seu gol, teve a possibilidade de vitória para o seu lado no segundo tempo. Porém, o adversário mesmo acuado em em sua área, esperou a evidente falha dos são-paulinos e pumba; mais uma vez matou a partida no erro. Um pouco mais de ousadia e entendimento de jogo poderia ter resolvido, mas como disse anteriormente, faz tempo que perdemos a noção do que é jogar um clássico.

 

E assim, abatidos e desorganizados, caminhamos para mais um manjado roteiro de estadual: perder todos os clássicos, sofrer para se classificar no grupo e, por fim, ser eliminado na semifinal por um rival em um clássico, sem sentir ou entender o que é jogar um clássico. Ano que vem, por termos sido eliminados na semifinal, jogaremos duas vezes fora de casa novamente por conta do regulamento dos clássicos e perderemos mais uma vez. Um circulo vicioso insuportável para o torcedor, mas algo normal para os mandatários e o conselho do clube. “Uma fatalidade”.

 

Historicamente sabemos os problemas do Tricolor mas, dentro de campo, cabe exclusivamente a estes jogadores darem a resposta. Uma folha salarial tão alta não pode apresentar esse futebolzinho de várzea. Menos fut-volei e mais infiltrações, menos fut-mesa e mais tabelas e aproximação. O torcedor não aguenta mais ver um elenco tão caro e tão distante do que é ser São Paulo.

 

Nota dos personagens da partida:

Thiago Volpi – Falhinha no primeiro e falhona no segundo gol. Nota: 3,0
Igor – Mesmo tímido e com um amarelo, melhor que Bruno Peres. Nota: 5,0
Bruno Alves – Dois gols de bola aérea. Nota: 4,0
Arboleda – Dois gols de bola aérea. Nota: 4,0
Reinaldo – Afina em jogo grande. Merece um banco. Nota: 3,0
Willian Farias – Volantão sem recursos para ir a frente. Nota: 5,0
Hernanes – Um dos piores em campo. Longe da forma ideal. Nota: 3,5
Hudson – Foi meia, foi volante e falhou na marcação da lateral. Nota: 4,0
Pablo – Um dos poucos que se salvaram. Marcou o gol Tricolor. Nota: 6,0
Carneiro – Dono das melhores infiltradas. Merece ser titular. Nota: 5,5
Everton – Não se apresentou ainda em 2019. Nota: 3,5

Antony – Mostrou personalidade mas ficou preso na marcação. Nota: 5,0
Nene e Diego Souza
– Nada. Sem nota.

 

Vagner Mancini – Perdemos mais uma vez pela falta de atenção em detalhes e falta de apetite em clássicos, mas vi um time um pouco melhor que o treinado por Jardine, o que não é muito difícil. Não perdemos pelo técnico e sim pelas falhas individuais e falta de garra coletiva. Nota: 5,0

 

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