“ÔOOO, toca no Calleri que é gol”. Depois de cinco anos, a torcida do São Paulo poderá gritar novamente esse quase mantra de arquibancada. Jonathan Calleri está de volta ao São Paulo. O contrato de empréstimo até o fim de 2022 será sacramentado nas próximas horas, com opção de compra. O valor do empréstimo? US$ 300 mil.
O modelo de contratação é o ideal pois o São Paulo não despeja o dinheiro que não tem a curto prazo e, caso o atacante responda a necessidade de gols no ataque, poderá ser comprado com a preferência e um valor pré-acertado em contrato. Assim como a contratação de Gabriel Neves, o negócio não foi fácil mas o clube conseguiu enviar uma proposta que agradasse os representantes e sem grandes perspectivas no mercado europeu, o acordo foi fechado. A vontade do jogador contou bastante.
Sem dúvida, o retorno ao Tricolor foi por memória afetiva. No pouco tempo que passou pelo clube, Calleri cativou a torcida com raça e bola em jogos estratégicos, como os confrontos diante do River Plate e o primeiro e lindo tento com o manto sagrado diante do Jorge Wilsterman, quando a derrota na Bolívia era quase certa. A atitude do jogador em jogos importantes superou até momentos de estiagem: pouca gente lembra mas o argentino ficou mais de dez jogos sem marcar no início de sua rápida jornada pelo Brasil.
Vale ressaltar que Calleri também não teve a carreira imaginada na Europa. Passou pela Inglaterra e Espanha sem o impacto necessário para subir de prateleira no futebol do Velho Continente. De qualquer forma, sua volta ao Brasil merece ser festejada pela torcida: o atacante tem faro de gol e o foco argentino que Crespo e sua comissão técnica acham necessários para vôos mais altos nas competições que o São Paulo terá, principalmente em 2022. Além disso, na minha opinião, o mercado brasileiro vive uma injustificável seca de artilheiros. Somos ou não somos o país do futebol? Com os atacantes que temos em terras tupiniquins, não.
Perrone vídeos no Kwai: a chegada de Calleri
Por falar em Crespo, o técnico já teve uma conversa preliminar com Calleri, antes do jogo deste último domingo. Está claro que o atacante vem para disputar a titularidade mas o maior objetivo do empréstimo é chegar próximo do que fez em 2016. Digo isso porque todos nós conhecemos a incontrolável montanha russa que é a expectativa do torcedor Tricolor. Raramente quem retorna ao clube consegue dar conta do recado diante do exigente são-paulino.
Olhando o cenário dos últimos cinco anos, vai ser complicado Calleri repetir o que fez naquela curta passagem mas, pelo fraco futebol que temos por aqui, há esperança. Se ele conseguir os gols que um centroavante precisa para viver no futebol, muito provavelmente a torcida o idolatrará e o clube garantirá a imprescindível vaga na Libertadores do ano que vem.
Torceremos por isso. Bem-vindo de volta, Calleri!!!
Tática Didática: como Calleri jogará no São Paulo?
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Empate com sabor de derrota no Alfredo Jaconi. Depois de sair na frente no fim do jogo, o São Paulo cedeu o empate nos acréscimos e volta para a capital com apenas um ponto na mala e a quebra da sequência de vitórias no Brasileirão.
O espelhamento dos sistemas de jogo (tries zagueiros) de Juventude e São Paulo tornaram o primeiro tempo monótono. As defesas se sobressaíram mais que os ataques e quando isso acontece, é quase certo o alerta de “jogo chato”. Já na segunda etapa, o São Paulo se impôs em campo e mesmo com as várias alterações de Crespo, manteve um ímpeto merecedor da vitória.
Mas a equipe vacilou novamente. Após sair no placar com Reinaldo (pênalti), mais uma presepada em uma bola parada e o empate dos donos da casa. O lado bom da partida é que o time melhorou com as substituições, mostrando que voltará uma boa briga no meio e no ataque. Outra coisa legal: a boa estréia de Juan, outro que vem do Sub-20. Para variar, a preocupação é com mais uma lesão, desta vez em Rigoni. O argentino saiu de campo e aplicou uma faixa com gelo na coxa direita. Tensão…
No papel, um ponto em Caxias do Sul é sempre bem-vindo mas neste caso perdemos dois na luta em direção ao G6 do campeonato. A equipe voltará a jogar apenas no dia 12, na abertura do returno diante do Fluminense, no Rio. Até lá, esperamos a recuperação plena dos lesionados e o (os) reforços que podem vir para a sequência da temporada.
Nota dos personagens em campo:
Tiago Volpi – Participação regular. Sem culpa no gol. Nota: 6,0
Bruno Alves – Gol de bola parada? Nota baixa para toda a defesa hoje. Nota: 4,0
Miranda – Falta desnecessária, que originou o gol. Nota: 4,0
Léo – O lado do gol do Juventude era dele. Nota: 4,0
Igor Vinícius – Bom chute na segunda etapa. Nota: 6,0
Luan – Amarelado durante boa parte do jogo, foi bem. Nota: 6,0
Rodrigo Nestor – Faltou ao meio mais chegada. Quando chegou, Nestor chutou no braço do zagueiro. Pênalti que deveria ter sido anotado, mas não foi porque ‘acharam’ um impedimento na mesma linha. Nota: 6,5
Benítez – Algumas boas jogadas mas aparentemente fora de sintonia física. Nota: 4,5
Reinaldo – Autor do gol de pênalti, teve boa atuação. Nota: 6,5
Rigoni – Partida abaixo do seu nível. Jogou mais distante da área. Nota: 5,5
Luciano – Voltou ao time titular em uma partida discreta. Nota: 5,0
Eder, Juan, Igor Gomes e Sara – A entrada dos reservas melhorou o São Paulo. Ponto positivo no jogo.
Crespo – Boa escalação, boas alterações e bom segundo tempo mas time vacilou mais uma vez no apagar das luzes. Nota: 7,0
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Juventude e São Paulo voltam a se encontrar depois de um hiato de cinco anos sem confrontos. Depois de Athlético, Grêmio e Sport, o Tricolor está em Caxias do Sul onde enfrentará o dono da casa na busca da quarta vitória seguida no Brasileirão.
Crespo não contará com Wellington, William e Arboleda, entregues ao departamento médico, e Liziero, suspenso com o terceiro cartão amarelo. Sem ele, há um espaço no meio-campo a ser preenchido por Gabriel Sara, Benítez e Igor Gomes. Um deles deverá fazer companhia a Luan e Rodrigo Nestor.
A grande dúvida tática é entre Gabriel Sara e Benítez, com estilos diferentes. O primeiro é um jogador mais tático, preenche mais os espaços e ‘ataca mais a bola’, que é a marcação forte no campo adversário, na linguagem dos estudiosos do futebol. Já Benítez é o cara do passe profundo, chega junto na área e tem o brilho da assistência. Entre os dois eu sairia com Benítez e eventualmente colocaria Sara e até Igor Gomes no decorrer do jogo.
A defesa deve contar com três zagueiros e no ataque, apesar de recuperados e relacionados para o confronto, Luciano e Eder não devem ser titulares. Porém a chance de entrarem no decorrer do jogo é grande e é importante contar com os experientes para o returno e a Copa do Brasil.
Deste modo, o São Paulo iria para o Alfredo Jaconi escalado desta maneira: Tiago Volpi, Bruno Alves, Miranda e Léo, Dani Alves, Luan, Nestor, Benítez (Sara) e Reinaldo. Rigoni e Pablo.
Uma boa notícia é que um dos destaques do Juventude está fora do jogo. Paulinho Boia, emprestado pelo São Paulo para ganhar rodagem, é um dos melhores da equipe e por contrato não pode atuar.
É partida dura mas dá para vencer. Apesar do bom momento do Juventude, que não perde a quatro jogos e saiu da zona do rebaixamento, o Tricolor se costumou a se dar bem fora de casa, vide a Arena da Baixada e a Ilha do Retiro. Três pontos dariam um salto considerável na tabela. É preciso investir pesado na vitória nestes dois jogos de reta final de turno.
Meu palpite é 2×1 para o São Paulo. E o seu?
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Rigoni e Luciano estão livres de julgamento por ofenderem o árbitro Luiz Flávio de Oliveira durante a partida diante do Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o GE, o Tricolor pagou R$ 45 mil para o STJD, que retirou o caso da frente.
Rigoni foi expulso porque chamou Luiz Flávio de Oliveira de “ladrão” após a segunda intervenção do VAR nas decisões do árbitro dentro de campo. Já Luciano foi denunciado por ter sido flagrado xingando a arbitragem em um dos camarotes do Morumbi.
Desta maneira, os dois estão liberados de julgamento. Até aí, tudo bem, o assunto foi resolvido na multa no tradicional “panos quentes” desse país. Mas… e a arbitragem? Vai ficar por isso mesmo? Para evitar polêmica, a CBF deveria expor os áudios de jogos polêmicos como o Choque-Rei no Morumbi. Com o silêncio sobre as atitudes de seus árbitros, que atuam de forma amadora e desalinhada, a entidade mostra que não se importa com o produto futebol no país.
Que tal mais transparência na caixa preta que é arbitragem brasileira?
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Partida de grande nível no Morumbi e mais uma vez a história se repetiu. Tal qual o ano passado, após estar vencendo por 2×0, o São Paulo mais uma vez permitiu o empate do Fortaleza em seu estádio. A classificação estava encaminhada mas agora continua aberta e será decidida em setembro, no Castelão.
Numa partida muito equilibrada, em que os dois times se revezaram no controle de jogo, sobressaiu o talento de um até então apagado Rigoni numa segunda etapa mais burocrática até a abertura do placar. Nos dois momentos que teve chance de marcar, o argentino guardou. Mas novamente o time vacilou e quase que inexplicavelmente permitiu o empate e perdeu uma grande chance de encaminhar a classificação. Tiago Volpi falhou no primeiro tento do Leão do Pici e uma saída coletiva errada determinou o emocionante e amargo empate. Dois mórbidos detalhes contra que podem custar a classificacão.
Gostei do que o jornalista Vitor Birner disse, ao resumir a partida, e reproduzirei aqui, dando o devido crédito: num jogo que terminou empatado, o São Paulo perdeu e o Fortaleza venceu.
Não seria fácil, mas depois dos dois gols, é inadmissível tomar o empate da maneira como o São Paulo tomou. Mesmo assim, ficam coisas boas: a calma de sempre de Miranda, o bom jogo de Bruno Alves, o passe de Liziero e o brilho de Rigoni.
Tem jogo, galera. tem jogo.
LEIA: Tiago Volpi não tem sombra:
São Paulo deveria rever posição em 2022!
Nota dos personagens em campo:
Tiago Volpi – Falha no primeiro gol, num momento decisivo. Nota: 3,0
Bruno Alves – Boa partida, uma das melhores suas da temporada. Nota: 7,0
Miranda – Tá chato falar que é um monstro? Nota: 8,0
Léo – Alternou a zaga com a lateral, liberando Reinaldo. Nota: 6,5
Dani Alves – Partida discreta na lateral. Nota: 5,5
Luan – Trabalho dentro da sua média, sem brilho. Nota: 6,0
Rodrigo Nestor – Razoável. Faltou chegar mais próximo da área. Sentiu uma entrada na costela e foi substituído na segunda etapa. Nota: 6,0
Benítez – Apagado e fora de forma. Nota: 4,0
Reinaldo – Partida razoável. Pode fazer mais. Nota: 5,5
Rigoni – Discreto até brilhar nos dois gols. Nota: DEZ!
Pablo – Mais uma vez uma partida insossa no ataque. Nota: 4,0
Liziero, Sara e Luciano – Destaque para o belo passe de Liziero para o segundo gol de Rigoni.
Crespo – Boa escalação, boa formação. Jogo Difícil. Não contava com as falhas. Vale destacar o ótimo Fortaleza; uma equipe muito bem treinada e que sabe o que quer. Nota: 6,5
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]