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OPINIÃO São Paulo 1×2 Fortaleza

Derrota doída na estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Em pleno Morumbis e com mais de 35 mil torcedores mesmo em um sábado a noite, a equipe sucumbiu diante do Fortaleza e vê a pressão aumentar em cima do técnico Thiago Carpini.

 

Mantendo o sistema de três zagueiros, o São Paulo fez um bom primeiro tempo, agredindo o Fortaleza em seu campo e, principalmente não sofrendo na sua defesa. O adversário não teve uma chance sequer de gol. As chances do São Paulo foram criadas com Luciano, Alisson e Michel Araújo, pararam no goleiro João Ricardo, que incrivelmente vira goleiro de seleção quando vem ao Morumbis jogar contra o Tricolor.

 

Veio a segunda etapa e, acuado nos 45 primeiros minutos, Vojvoda mudou sua equipe e acertou o posicionamento no contra-ataque. O Fortaleza aproveitou as falhas defensivas que voltaram a acontecer no São Paulo durante toda a temporada e construiu uma larga vantagem no placar.

 

André Silva, que mais uma vez entrou com personalidade na segunda etapa, até descontou para o Tricolor num golaço mas a equipe não conseguiu o empate, mesmo pressionando bastante o organizado adversário nos minutos finais. Pablo Maia teve uma grande chance, mais uma vez defendida pelo melhor da noite, João Ricardo. William Gomes tambeem teve a sua chance, parada por quem? Vocês completam a frase.

 

Pelo que o São Paulo fez no primeiro tempo, o mais justo era um empate no Morumbis, mas o Fortaleza também mereceu os três pontos pela eficiência ofensiva e defensiva dos comandados de Carpini na segunda etapa. O São Paulo ainda peca nas conclusões e dá cansados sinais de fragilidade defensiva.

 

Agora o São Paulo iniciará uma dura sequência, que começa no Rio diante do Flamengo, depois em Goiânia contra o Atlético-GO, em Guayaquil contra o Barcelona pela Libertadores e finalmente um Choque-Rei de segunda-feira. Na minha visão, Carpini só ainda está no cargo por falta de opções de segurança ao Tricolor, como foi Dorival Júnior no ano passado, quando Ceni estava nesta mesma situação vivida pelo então jovem técnico.

 

Notas dos personagens da partida:

 

Rafael: sem culpa nos gols. Ademais, foi quase um expectador. Nota: 5,5

Ferraresi: foi presa fácil no primeiro gol do Fortaleza. Nota: 5,0

Arboleda: O “Mr. T” foi bem como central no sistema de três zagueiros. Nota: 6,0

Diego Costa: falha grave no segundo gol. É preciso rever a titularidade. Nota: 3,5

Igor Vinícius: ofensivo, bom primeiro tempo. Saiu na segunda etapa. Nota: 5,5

(Erick) Eu não tiraria Igor Vinícius, mas participou do gol do São Paulo. Nota: 5,0

Pablo Maia: Abaixo do seu normal mas teve uma grande chance no fim. Nota: 4,5

Alisson: muito participativo no primeiro tempo. Grande chance criada. Nota: 5,5

(Rodrigo Nestor) Sem nota.

Galoppo: titular, teve bons 10 minutos iniciais mas não se encontrou em campo. Nota: 4,0

(James) entrou no início da segunda etapa mas pouco acrescentou. Nota: 4,5

Michel Araújo: eu manteria no 3-5-2, apesar de algumas falhas. Nota: 5,0

(William Gomes) Agressivo, obrigou João Ricardo a uma boa defesa. Nota: 5,5

Luciano: um grande chute defendido por quem? João Ricardo. E só. Nota: 4,5

(André Silva) A boa notícia da noite. Cresce e pede passagem na equipe. Nota: 8,0

Calleri: brigou como de costume mas estava em uma noite apagada. Nota: 4,0

 

Thiago Carpini: manteve o 3-5-2 que parece ter se consolidado em meio a tanta falta de pontaria. As duas falhas defensivas (Ferraresi no primeiro gol e Diego Costa no segundo gol) resultaram na derrota. A equipe luta mas não é eficiente nas chances que tem. Vijvoda entendeu o jogo, mudou a equipe e volta para o ceará com a vitória. Nota: 4,0

 

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Carpini: mantenha o 3-5-2!

O São Paulo terá uma sequência difícil neste início de Campeonato Brasileiro.

 

A equipe estreia neste sábado (13) diante do Fortaleza, no Morumbis, depois vai ao Rio enfrentar o Flamengo na quarta (17), em seguida viaja para Goiânia onde enfrentará o Atlético-GO no dia 21, dá uma pausa no Brasileirão e vai a Guayaquil pegar o Barcelona pela Libertadores no dia 25 e finalmente volta do Equador para enfrentar o Palmeiras em casa no dia 29, numa segunda-feira de Choque-Rei.

 

É claro que Thiago Carpini não repetirá as escalações de um compromisso para o outro devido as viagens e lesões dos jogadores, mas se eu fosse o treinador, repetiria uma mesma formação para todas essas partidas: a com os três zagueiros, utilizada diante do Cobresal na última quarta, no Morumbis.

 

Mesmo ainda não treinada como se deveria pelo técnico, que teve dezoito dias para implementar o sistema, ela é ao meu ver a formação ideal para garantir um mínimo de segurança defensiva e liberar os alas ao ataque. Michel Araújo (e até Wellington) são mais ofensivos que defensivos, bem como Igor Vinícius e Moreira pelo lado direito e a saída de bola poderia ficar com Ferraresi, além dos volantes.

 

Repito: o 3-5-2 de quarta passada não estava ajustado, com Luciano muitas vezes voltando excessivamente para marcar e um zagueiro sobrando para tão pouco chileno para marcar. Mas desta vez os compromissos são mais difíceis e o sistema pode responder melhor que o tão propagado 4-2-3-1. Ainda mais sem Lucas, Rafinha, Rato e agora Ferreirinha.

 

Se o técnico não tiver mais nenhum problema de contusão, não há desculpa para não manter a formação mais segura e que melhor se adapta aos jogadores que tem. Libera as jogadas de lado, marca mais os atacantes adversários e equilibra o meio.

 

Carpini: mantenha o 3-5-2. A formação ideal para este momento.

 

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André Silva é direto em relação a Carpini e reitera pedido ao torcedor

O atacante André Silva foi um dos destaques da vitória do São Paulo sobre o Cobresal nesta última quarta-feira, no Morumbis. O atacante entrou em campo e foi autor do primeiro gol do Tricolor, que abriu as portas para o imprescindível resultado.

 

Última contratação do Tricolor, André já está bem ambientado no clube e também defendeu o trabalho da Comissão até aqui, inclusive reiterando o pedido de Calleri nos microfones.

 

“Todo trabalho requer um processo para que tenhamos êxito lá na frente. Com qualquer pessoa funciona dessa forma. Deixei esse pedido ontem, o Calleri também, é um pedido de paciência. Estamos em constante evolução. A equipe tem demonstrado isso, a comissão técnica, o professor Carpini. Temos ótima relação. Todos os atletas abraçam a ideia, gostam da ideia” – disse André.

 

Bem articulado, André Silva também foi direto ao falar sobre as críticas que o elenco e o treinador recebem, dizendo que todos os jogadores tem ciência do que pensam os torcedores do Tricolor em relação ao trabalho até agora:

 

“Sabemos do que estão falando, mas entre nós e a equipe técnica, Carpini e seu staff temos grande parceria, estamos juntos nessa batalha. Não é fácil estar aqui no São Paulo, é uma pressão muito grande, então a gente se ajuda muito” – Disse André.

 

O São Paulo receberá o Fortaleza, neste sábado (13), às 21h (de Brasília), no Morumbis, pela estreia no Campeonato Brasileiro. André Silva deve estar em campo ou entrar ao decorrer da partida.

 

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Números e projeção: o justo acordo de transmissão do São Paulo e Globo

Os presidentes dos clubes da Libra se reuniram na última quarta-feira em São Paulo, em almoço na sede da Globo, para celebrar a assinatura do contrato referente aos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

 

O Estadão teve acesso aos números e projeção de ganhos do acordo do São Paulo com a Libra pelos direitos de transmissão de seus jogos como mandante de 2025 a 2029, isso é, nas próximas cinco temporadas.

 

O acordo fará com que alguns clubes arrecadem menos com direitos de transmissão a partir do próximo ano e dará mais dinheiro a outras equipes. Na verdade, na minha avaliação, equilibrará o injusto déficit que eram os ganhos de TV aberta, fechada e streaming nos anos anteriores em relação a clubes como São Paulo e Palmeiras, que recebiam receitas bem menores em relação ao tamanho de suas torcidas.

 

Segundo o Estadão, o Tricolor recebeu R$ 112 milhões no ano passado com TV aberta, fechada e streaming e, com o novo acordo receberá R$ 150 milhões em 2025. Um salto (ou uma correção) de R$ 38 milhões em relação a 2023 e provavelmente em relação a este ano. Em cinco anos, o saldo seria positivo de R$ 191 milhões para a instituição em relação aos anos passados e presente.

 

Na minha opinião, foi uma ótima negociação de Julio Casares e a gestão do São Paulo, no sentido de equilibrar o injusto contrato feito na gestão passada, principalmente em relação ao Pay Per View. Nada se podia fazer antes deste novo e, ao meu ver, justo acordo. O Palmeiras de Leila Pereira também equilibrou seu déficit.

 

A Globo também foi habilidosa nas negociações visando um todo pois clubes como o Flamengo e Grêmio, que ganham números díspares, terão suas receitas re-equilibradas diante de outros clubes e receberão menos que atualmente.

 

O contrato dos clubes com o Grupo Globo prevê exclusividade, terá duração de cinco anos e foi fechado por R$ 6,5 bilhões pagos durante o tempo do contrato, e contempla a transmissão em todas as plataformas (TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view) do Tricolor e dos clubes Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e Vitória até o momento.

 

A arrecadação dos direitos de transmissão será distribuída entre os clubes da seguinte maneira: 40% de modo igualitário, 30% por performance (posição na tabela do Brasileirão) e 30% por audiência. Todos clubes que acertaram com a Globo receberam 10% de adiantamento, inclusive o São Paulo.

 

A divisão entre Libra e Liga Forte União persiste, mas o discurso do Grupo Globo tem sido amigável em relação ao outro bloco. Dirigentes da emissora comentaram que mantêm a intenção de fundar a liga, que abarcaria todos os clubes de primeira e segunda divisões.

 

Veja a matéria do estadão na íntegra. 

 

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OPINIÃO São Paulo 2×0 Cobresal

Quarta de Libertadores, Morumbis e vitória do São Paulo para quase cinquenta mil apaixonados. Com gols de André Silva e Calleri, o Tricolor espantou a zebra que rondava o estádio e conquistou os seus primeiros três pontos na competição.

 

Apesar do placar e da eterna e perfeita simbiose entre time e torcida no torneio preferido de nove entre dez são-paulinos, o jogo não foi fácil. Sem Rafinha, Lucas e Rato, Carpini mudou o esquema, colocou três zagueiros e liberou os alas para o ataque na ideia de perfurarem a zaga chilena o quanto antes e, com o apoio das arquibancadas, conquistar a obrigatória vitória de maneira rápida e segura.

 

Não foi o que vimos na partida. O São Paulo teve bastante dificuldade na criação e conclusão de jogadas, na minha visão por culpa do espaçamento entre os seus jogadores de meio e frente. O 3-5-2 propagado não existia na prática pois Luciano não oferecia opções pelos lados e os alas Igor Vinícius e Michel Araújo quando tinham a bola nos pés no ataque, usavam o chuveirinho como principal alternativa.

 

Outro detalhe: eu sou adepto da formação com três zagueiros no São Paulo mas neste jogo um deles deveria ter sido sacado para a entrada de mais um meia ou atacante. Essa formação era para Córdoba, não para o Morumbis.

 

Com o jogo perigoso na segunda etapa, Rafael foi herói em duas bolas chilenas no momento mais crítico da partida. De tanto insistir (e não da forma que insistiu) o São Paulo finalmente marcou seus dois gols, em rebotes para André Silva e Calleri.

 

Alívio e festa nas arquibancadas. Vitória imprescindível com uma apresentação ainda muito duvidosa, que deixou o São Paulo em segundo lugar no seu grupo, com o empate entre Talleres e Barcelona, em Guayaquil.

 

Ainda falta conjunto e a dificuldade do técnico iniciante é enorme, principalmente diante das lesões. Mas a sintonia Torcida/São Paulo/Libertadores mais uma vez esteve presente no ar. O próximo compromisso é em Guayaquil, diante do Barcelona que não perdeu na competição, mas também não ganhou.

 

Que saudade dessa áurea Conmebol Libertadores…

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: personagem imprescindível na vitória ao defender duas bolas perigosas que colocariam tudo a perder no segundo jogo da competição. Nota: DEZ!

Diego Costa: participou pouco do jogo: 6,0

Arboleda: o Cobresal exigiu pouco da defesa. Nota: 6,0

Ferraresi: idem na defesa. Pouca exigência. Nota: 6,0

Igor Vinícius: com liberdade, avançou bem no ataque mas teve pouca eficiência nos cruzamentos. Nota: 6,5

(Erick) entrou bem no ataque. Aliás deveria ter entrado antes. Nota: 7,5

Pablo Maia: mesmo com pouco combate, o Cobresal deu trabalho ao volante, que tomou um amarelo e saiu de campo substituído para dar mais força ao ataque. Nota: 5,0

(Galoppo) entrou no lugar de Pablo mas participou pouco da partida. Nota: 5,5

Alisson: tranquilo na marcação, poderia ter avançado mais no ataque. Nota: 5,5

James: participativo, pecou em alguns lançamentos mas esteve presente nos gols de André Silva e Calleri, que desafogaram a equipe. Pela importância, ainda deve mais futebol. Nota: 7,5

(Nestor) Pouco tempo mas emoção pelo retorno. Teve o nove cantado nas arquibancadas. (sem nota)

Michel Araújo: surpresa na escalação, pode crescer no 3-5-2 e participou da jogada do primeiro gol mas ainda falta mais cancha na nova posição. Nota: 6,0

Luciano: vontade não faltou mas parou no goleiro. Não guardou posição no ataque e muitas vezes apareceu no meio para tentar organizar as jogadas. Nota: 6,0

(André Silva) Entrou no segundo tempo e foi um dos heróis do jogo ao marcar o seu primeiro gol com a camisa do São Paulo em um jogo que beirava o desespero. Nota: DEZ!

Calleri: sozinho na primeira etapa, não desistiu do jogo e foi abençoado com um gol de rebote. Nota: 8,0

 

Thiago Carpini: como disse no texto da opinião, gosto do 3-5-2 mas ele não era necessário na maioria do tempo contra o fraquíssimo Cobresal. Vitória com excesso de zêlo por conta do treinador, já visto como carta fora do baralho pela torcida presente nos jogos do clube no Morumbis. Nota: 5,0

 

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