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OPINIÃO São Paulo 2×0 Cobresal

Quarta de Libertadores, Morumbis e vitória do São Paulo para quase cinquenta mil apaixonados. Com gols de André Silva e Calleri, o Tricolor espantou a zebra que rondava o estádio e conquistou os seus primeiros três pontos na competição.

 

Apesar do placar e da eterna e perfeita simbiose entre time e torcida no torneio preferido de nove entre dez são-paulinos, o jogo não foi fácil. Sem Rafinha, Lucas e Rato, Carpini mudou o esquema, colocou três zagueiros e liberou os alas para o ataque na ideia de perfurarem a zaga chilena o quanto antes e, com o apoio das arquibancadas, conquistar a obrigatória vitória de maneira rápida e segura.

 

Não foi o que vimos na partida. O São Paulo teve bastante dificuldade na criação e conclusão de jogadas, na minha visão por culpa do espaçamento entre os seus jogadores de meio e frente. O 3-5-2 propagado não existia na prática pois Luciano não oferecia opções pelos lados e os alas Igor Vinícius e Michel Araújo quando tinham a bola nos pés no ataque, usavam o chuveirinho como principal alternativa.

 

Outro detalhe: eu sou adepto da formação com três zagueiros no São Paulo mas neste jogo um deles deveria ter sido sacado para a entrada de mais um meia ou atacante. Essa formação era para Córdoba, não para o Morumbis.

 

Com o jogo perigoso na segunda etapa, Rafael foi herói em duas bolas chilenas no momento mais crítico da partida. De tanto insistir (e não da forma que insistiu) o São Paulo finalmente marcou seus dois gols, em rebotes para André Silva e Calleri.

 

Alívio e festa nas arquibancadas. Vitória imprescindível com uma apresentação ainda muito duvidosa, que deixou o São Paulo em segundo lugar no seu grupo, com o empate entre Talleres e Barcelona, em Guayaquil.

 

Ainda falta conjunto e a dificuldade do técnico iniciante é enorme, principalmente diante das lesões. Mas a sintonia Torcida/São Paulo/Libertadores mais uma vez esteve presente no ar. O próximo compromisso é em Guayaquil, diante do Barcelona que não perdeu na competição, mas também não ganhou.

 

Que saudade dessa áurea Conmebol Libertadores…

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: personagem imprescindível na vitória ao defender duas bolas perigosas que colocariam tudo a perder no segundo jogo da competição. Nota: DEZ!

Diego Costa: participou pouco do jogo: 6,0

Arboleda: o Cobresal exigiu pouco da defesa. Nota: 6,0

Ferraresi: idem na defesa. Pouca exigência. Nota: 6,0

Igor Vinícius: com liberdade, avançou bem no ataque mas teve pouca eficiência nos cruzamentos. Nota: 6,5

(Erick) entrou bem no ataque. Aliás deveria ter entrado antes. Nota: 7,5

Pablo Maia: mesmo com pouco combate, o Cobresal deu trabalho ao volante, que tomou um amarelo e saiu de campo substituído para dar mais força ao ataque. Nota: 5,0

(Galoppo) entrou no lugar de Pablo mas participou pouco da partida. Nota: 5,5

Alisson: tranquilo na marcação, poderia ter avançado mais no ataque. Nota: 5,5

James: participativo, pecou em alguns lançamentos mas esteve presente nos gols de André Silva e Calleri, que desafogaram a equipe. Pela importância, ainda deve mais futebol. Nota: 7,5

(Nestor) Pouco tempo mas emoção pelo retorno. Teve o nove cantado nas arquibancadas. (sem nota)

Michel Araújo: surpresa na escalação, pode crescer no 3-5-2 e participou da jogada do primeiro gol mas ainda falta mais cancha na nova posição. Nota: 6,0

Luciano: vontade não faltou mas parou no goleiro. Não guardou posição no ataque e muitas vezes apareceu no meio para tentar organizar as jogadas. Nota: 6,0

(André Silva) Entrou no segundo tempo e foi um dos heróis do jogo ao marcar o seu primeiro gol com a camisa do São Paulo em um jogo que beirava o desespero. Nota: DEZ!

Calleri: sozinho na primeira etapa, não desistiu do jogo e foi abençoado com um gol de rebote. Nota: 8,0

 

Thiago Carpini: como disse no texto da opinião, gosto do 3-5-2 mas ele não era necessário na maioria do tempo contra o fraquíssimo Cobresal. Vitória com excesso de zêlo por conta do treinador, já visto como carta fora do baralho pela torcida presente nos jogos do clube no Morumbis. Nota: 5,0

 

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São Paulo x Cobresal: onde assistir, escalação, contexto e palpite

É noite de Libertadores! São Paulo e Cobresal se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), pela segunda rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores, no Morumbis. A ESPN e o streaming Star+ transmitirão a partida.

 

Para mim, inevitavelmente o São Paulo terá que concluir três critérios diante dos chilenos: vencer, convencer e golear. Vencer porque é obrigação diante do adversário considerado mais fraco do grupo, convencer porque o São Paulo não pratica um futebol convincente há um bom tempo e golear, porque o saldo de gols poderá ser o principal critério de desempate por colocação no grupo.

 

Se deixar de cumprir algum destes três critérios, não atingiu o objetivo no Morumbis.

 

Carpini se viu obrigado a mudar o time com relação ao que começou a partida contra o Talleres. Rafinha, Lucas e Wellington Rato estão vetados e terão uma longa fase de recuperação. Igor Vinícius deve substituir Rafinha, Luciano, deve entrar no jogo e Erick, por jogar no lado direito, deve fazer a função de Rato.

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James mais uma vez terá a chance de comandar o meio de campo. Outro que ganha chance de se redimir dos erros em Córdoba é Diego Costa, mas Ferraresi corre por fora e Rodrigo Nestor, recém liberado de uma grave contusão no joelho, deve ser opção no banco de reservas. Outro recuperado, Calleri deve aparecer no banco diante do Cobresal mas também briga por vaga com André Silva.

O São Paulo deverá vir a campo com Rafael; Igor Vinícius, Arboleda, Diego Costa (Ferraresi) e Welington; Pablo Maia, Alisson, Luciano, James e Erick; André Silva (Calleri).

 

Teremos mais uma noite de casa cheia no nosso estádio. Mais de 45 mil torcedores já garantiram presença no Morumbis e a tendência é que a bilheteria chegue bem próxima dos 50 mil pagantes, podendo até atingir a marca. Apoio não faltará ao São Paulo.

 

Dorival Júnior, que para mim é o maior responsável pela fase atual por sair do comando e ainda levar diversos profissionais para a seleção brasileira, estará no estádio para assistir a partida e observar jogadores.

 

Meu palpite é de um jogo com muitos gols no Morumbis. Para quem quer apostar com conservadorismo, eu recomendaria vitória do São Paulo com mais de 1.5 gols mas quem quer ousar um pouco eu recomendaria vitória com 2.5 gols ou mais. Vale lembrar que o São Paulo toma muitos gols e que isso pode acontecer novamente nesta partida.

 

Palpite seco: 4×0 para o São Paulo e um pouco de paz para o torcedor até o início do Brasileiro.

 

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Casares assiste treino e demonstra apoio a Thiago Carpini no Instagram

O presidente do São Paulo Julio Casares esteve nesta segunda-feira (08) no CT da Barra Funda e assistiu o treino do elenco Tricolor.

 

Casares classificou o treino como “intenso e de muita aplicação” por parte dos profissionais que estavam em campo, sejam os jogadores ou membros da comissão técnica.

 

Em seu Instagram, o presidente fez questão de publicar uma foto cumprimentando o técnico Thiago Carpini. Para mim, a atitude de Casares em sua rede social mais usada foi uma demonstração pública de apoio ao trabalho do treinador.

 

Apesar de insatisfeitos com os resultados recentes, apurei que a cúpula Tricolor (em especial Casares, Belmonte e Muricy) não cogitam neste momento uma mudança de técnico. Porém, sabemos que os resultados dos próximos jogos serão fundamentais para o futuro do clube e da comissão técnica.

 

O presidente também cumprimentou Calleri, que volta de uma lesão na parte posterior do joelho e treina normalmente com o grupo, aprimorando mais a sua condição física.

 

Será que o cumprimento de Casares é um prenúncio da titularidade do camisa nove?

 

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OPINIÃO Talleres 2×1 São Paulo

O São Paulo perdeu em sua estreia na Copa Conmebol Libertadores. Jogando em Córdoba, a equipe sucumbiu diante do Talleres por dois a um e finalizou a primeira rodada na lanterna do grupo B. Com a vitória, o clube argentino é líder.

 

A derrota foi resultado de um primeiro tempo completamente atípico. Três atletas importantes do São Paulo saíram de campo lesionados, obrigando o pressionado Thiago Carpini a um grande dilema estratégico: morrer com três substituições no primeiro tempo sem poder trocar a equipe na segunda etapa ou arriscar com dez até o intervalo? O técnico optou pelo risco de ficar sete minutos com dez em campo e o Talleres encontrou uma brecha de sair na frente do placar, ainda no fim da primeira etapa.

 

A situação foi determinante para a derrota. Sinceramente, não me lembro de uma partida em que três titulares saíram lesionados ainda no primeiro tempo e olha que preparação não faltou, pois o elenco teve mais de dez dias apenas com recuperação física e treinos desde a eliminação do Campeonato Paulista.

 

O São Paulo até esboçou reação na segunda etapa, após estar perdendo por dois a zero. Com Luciano e Galoppo em campo, a equipe fez o seu gol e lutou até o apito final para empatar a partida mas não teve forças diante de um adversário bem postado, que hoje é o vice líder do Campeonato Argentino.

 

Estreia preocupante em uma partida em que as circunstâncias atrapalham bastante a análise. Com a tão aguardada titularidade, James teve atuação apática e a defesa encontrou bastante trabalho com a pressão do time da casa, empurrado por sua torcida.

 

O resultado acabou sendo justo. Não faltou garra, luta e combate pelo lado são-paulino, porém sobraram lesões que ao meu ver foram determinantes para a derrota. O São Paulo poderia até perder com todos os titulares em campo pela qualidade e momento do Talleres mas, repito, as saídas de Rafinha e principalmente Lucas e Rato ainda no primeiro tempo desestruturaram completamente a equipe.

 

A próxima partida diante do Cobresal em casa é vital para a recuperação da equipe no seu grupo. Vale lembrar que em muitas participações de Libertadores, inclusive algumas em que se sagrou campeão, o São Paulo não largou com vitória e foi se recuperando ao longo do torneio.

 

É recuperar, trabalhar e acreditar. O Morumbis estará lotado. Com certeza!

 

Nota dos personagens em campo e técnico:

 

Rafael: não vi culpa nos gols de Ruíz Rodriguez e Rubén Botta. Os argentinos foram muito felizes nas conclusões. No mais, uma partida regular, sem falhas. Nota: 6,0

 

Rafinha: saiu lesionado mas logo no primeiro minuto de jogo fez uma falta grotesca e recebeu um merecido cartão amarelo. Tem que entender que é líder do São Paulo mas não apita jogos. Nota: 2,0

 

(Igor Vinícius) No lugar de Rafinha, demorou para entrar no jogo e mesmo assim teve atuação tímida no ataque devido a pressão em seu setor. Mesmo assim, não comprometeu o lado direito. Nota: 5,5

 

Arboleda: driblado facilmente no gol de Rubéns Botta. Nota: 4,0

 

Diego Costa: uma das questionáveis decisões de Thiago Carpini, o hoje titular foi mal nos dois lances capitais para o Talleres. No primeiro não travou o chute de Ruíz Rodriguez. No segundo, desviou mal a bola. Nota: 3,0

 

Wellington: atuação tímida no ataque e dificuldade de marcação na defesa. Nota: 4,5

 

Pablo Maia: teve excesso de trabalho na marcação do meio-campo e se apresentou timidamente na saída de bola. Nota: 5,0

 

Alisson: outro que teve enorme trabalho com o meio-campo do Talleres. Também preocupou-se mais em marcar e contribuiu pouco para a armação de jogadas. Nota: 5,0

 

(Galoppo) Entrou bem no centro do meio de campo, encontrou espaço num jogo mais aberto e foi um dos responsáveis pelo gol são-paulino. Nota: 7,0

 

Lucas Moura: não rendeu em uma nova função pelo lado esquerdo e saiu de campo ainda no primeiro tempo com uma lesão que novamente preocupa o torcedor. Nota: 4,0

 

(Ferreirinha) No lugar de Lucas, lutou mas não teve participação de destaque. Nota: 5,0

 

James Rodriguez: em sua primeira partida como titular, não desenvolveu o mesmo futebol das entradas no segundo tempo e foi substituído. Encontrou uma marcação eficiente em cima de si. Nota: 4,0

 

(Luciano) Este tem cara de Libertadores. No lugar de James, fez o gol no rebote da trave de Galoppo e quase empata a partida, em uma bola que parou no goleiro. Nota: 8,0

 

Wellington Rato: até vinha tendo uma boa participação na marcação e saída de bola pela direita mas foi outra vítima de lesão e deixou o campo nos minutos finais do primeiro tempo. Nota: 5,0

 

(Erick) Entrou no intervalo e pouco acrescentou. Nota: 4,0

 

André Silva: substituto de Calleri, brigou bastante e recebeu poucas bolas. Sem destaque no comando de ataque. Apenas uma finalização, de fora da área, fácil para o goleiro. Nota: 4,0

 

Thiago Carpini: segue questionado pelo torcedor mas neste jogo vi uma escalação correta, muito prejudicada pelas lesões. Teve que arriscar a ficar com dez em campo para poder substituir no intervalo e tomou um gol indigesto, no fim do primeiro tempo. Mexeu bem na segunda etapa e o time brigou para empatar até o último minuto. Nota: 5,0

 

 

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Carpini manterá time e formação do jogo-treino para a estreia em Córdoba

O São Paulo ainda fará um treino nesta próxima quarta-feira no CT da Barra Funda antes de viajar para Córdoba (ainda na quarta) para enfrentar o Talleres pela Conmebol Libertadores, na quinta-feira (04) no estádio Mario Kempes.

 

Porém, tudo indica que o técnico Carpini colocará em campo o 4-2-3-1, mesmo esquema tático utilizado por Dorival Júnior no ano passado, e a escalação que iniciou o jogo-treino do último sábado.

 

A maior dúvida ainda é Calleri. Apesar de ter aparecido nas imagens do treino com bola desta última segunda-feira, o centroavante ainda não está na sua melhor forma física e ainda sente dores na região do joelho. André Silva, contratado para a suplência, até o momento será o comandante do ataque Tricolor.

 

A escalação de Carpini deverá contar com Rafael, Rafinha, Arboleda, Diego Costa e Wellington. Pablo Maia, Alisson. Wellington rato, James Rodríguez e Lucas Moura. André Silva.

 

Seria o melhor para a estreia Tricolor? Dentro desta formação, sim. Contaremos com James no centro do campo e dois jogadores criativos nos extremos. Porém, eu não descartaria no meio da partida um 3-5-2 com três homens para proteger a zaga e liberar os alas. Neste caso, James poderia sair para a entrada de Luciano, com Lucas ou o próprio camisa dez fazendo a linha de ataque com o centroavante. No 3-5-2 Rafinha daria lugar a Igor Vinícius ou Moreira.

 

Não seria uma situação tão difícil de acontecer, são que James e Rafinha devem ser substituídos ao longo da partida pelas questões físicas. O time ainda conta com Ferreirinha e Erick para puxar contra-ataque e zagueiros como Ferraresi e Alan Franco para compor um trio defesivo.

 

O importante é que Carpini pense nessas alternativas com o elenco que tem e não erre na leitura do jogo. O Talleres está em ótima fase e contará com o apoio da torcida nesta que promete ser a mais dura partida desta fase de grupos.

 

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