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OPINIÃO: Fernando Diniz no São Paulo

Fernando Diniz é o novo técnico do São Paulo. O clube acertou na noite da última quinta-feira a contratação do jovem técnico, que já parte com o clube para o Rio de Janeiro onde enfrentará o Flamengo na noite deste próximo sábado.

 

Foi, literalmente, uma contratação da noite para o dia. Muito mais rápida do que todos imaginavam e uma grande surpresa para mim. Raí tinha até confirmado Vágner Mancini como interino, o que sugeria uma busca menos acelerada. Diniz assinará um modelo de contrato inédito no clube (CLT, segundo o Globoesporte.com, o que reduziria muito os custos mensais da contratação) e teve o aval dos líderes do elenco, consultados antes da contratação.

 

Vamos a opinião. Sou um torcedor que gosta de ver o o futebol jogado para frente e a dupla Cilinho/Telê Santana, nos idos de 80 e 90, aumentaram ainda mais a paixão pelo São Paulo, herança de meu pai. Deste modo, pelo meu gosto pessoal, não posso afirmar que a contratação de Diniz seja ruim. Mas o contexto do clube também precisa ser analisado. Fernando Diniz tem um jeito próprio de jogo e posicionamento em campo. Nos times que passou foi capaz de grandes vitórias e derrotas doídas para o torcedor e um clube em ebulição como o São Paulo de hoje não é área de testes para idéias que não resultem em vitórias e títulos. Vale dizer que Diniz não é louco, nem é gênio. É um treinador que sai das mesmice brasileira mas que ainda não atingiu o ponto máximo de sua carreira.

 

Portanto, para dar resultado, ele fatalmente terá que evoluir muito dentro do clube. Evoluir, para mim, seria equilibrar melhor as ideias com a realidade brasileira, de jogadores menos consciência tática que os europeus, por exemplo. Não bastará apenas implementar o estilo de jogo que hoje lhe é característico: será preciso falar e ouvir o elenco. Já chega no meio da temporada, não terá o tempo necessário para a implementação do seu estilo e não contará com a paciência de outras décadas do torcedor Tricolor. Um grande desafio em um clube sem bússola.

 

Evolução. Essa será a chave do sucesso de Fernando Diniz no Tricolor. O caminho será muito duro mas, como torcedor de um futebol vistoso, ofensivo e competitivo, torço muito para que dê certo. O objetivo em 2019 é a vaga na Libertadores.

 

Boa sorte, Diniz.

 

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OPINIÃO São Paulo 0x1 Goiás

Opinião da partida:

 

Chuta a bola no no gol“. Essa foi a frase mais ouvida entre os pouco mais de dez mil torcedores no Cícero Pompeu de toledo na fria e chuvosa noite de quarta-feira. O São Paulo contou com a maioria dos seus titulares mas continua com as mesmas falhas: a falta de verticalidade e a baixa pontaria no pouco que produz. O gol do jogo, fruto de falha primária do sistema defensivo que fez com que Igor Vinícius fosse “domesticado” na pequena área, não pode ser desculpa para o baixo desempenho. O time do São Paulo obviamente teve a bola durante toda a partida, mas seus jogadores não souberam fazê-la chegar com real perigo a meta de Tadeu. Aliás, o arqueiro esmeraldino ainda se consagrou como melhor em campo na quase única chance Tricolor durante a partida: o pênalti mal cobrado por Reinaldo. Partida fraca e resultado vergonhoso. O torcedor tem razão em protestar ou de não aparecer no Morumbi. O São Paulo está de sacanagem com ele, no Morumbi. E mais: com esse futebol apresentado no Brasileirão, a previsão é de sofrimento até o fim na busca de uma vaga para a Libertadores. É, ou deveria ser, para bem mais.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Pouquíssima participação na partida. Foi praticamente um expectador e quase um segundo zagueiro diante a estratégia goiana pós gol. Nota: 5,5

Igor Vinícius – Uma das mudanças de Cuca, foi um verdadeiro ‘fantoche’ no gol esmeraldino. Além disso, durante o jogo, não ofereceu aquilo que melhor sabe: atacar. Nota: 4,0

Bruno Alves – Com o passar do tempo, foi se transformando o único zagueiro do time. Nota: 5,0

Arboleda – O torcedor mais atento viu o equatoriano muitas vezes se lançar ao ataque, na tentativa de uma jogada aérea. Não era preciso ter um “Arboleda zagueiro” com o Goiás apenas com um atacante fixo. O “Arboleda atacante”, assim como o São Paulo no jogo, não deu certo. Nota: 5,0

Reinaldo – Apesar do pênalti perdido, o lateral foi mais uma vez um dos que mais buscou o jogo: chutou uma bola perigosa para a meta de Tadeu e sofreu o pênalti que ele mesmo desperdiçou. Boa atuação, mas é o que eu digo: quando o Reinaldo é um dos melhores, algo está bem errado. Nota: 5,5

Luan – Dentro e até um pouco além da sua função, foi um dos melhores do time, senão o melhor hoje. Também é muito estranho, pois é volante de marcação, num jogo em que apenas um time teve as ações. Nota: 6,0

Tchê Tchê – Correu, trombou, acertou e errou passes. Dentro da sua média. É um jogador bom para o elenco pelo condicionamento físico e pelas poucas lesões, mas não pode ter obrigação ofensiva. Nota: 5,0

Dani Alves – Esteve presente na maioria das poucas jogadas de perigo mas não foi feliz nas conclusões. Terminou o jogo atuando na lateral direita. A impressão que tenho é que o time ainda não entrou em sintonia com a sua visão de jogo, que é acima da média. Nota: 5,5

Everton – Sei lá, ele corre, ajuda, tenta jogadas… mas está numa nhaca desgraçada desde o ano passado. Bem substituído. Nota: 4,5

Pablo – Hoje ‘canelou’ o jogo todo. Aproveitamento quase zero. Nota: 4,0

Toró – Começou no lado direito. Com posicionamento perto da linha do meio-campo, pouco participou do setor ofensivo e se lesionou sozinho ainda no primeiro tempo. Mais um paciente no tumultuado REFFIS. Nota; 5,0

 

Antony – Entrou no lugar de Toró e não fez grande diferença em campo. Muito estranha a queda técnica do garoto que já viveu grandes momentos com a camisa Tricolor. Tecnicamente, falta jogar com mais objetividade ao gol. Nota: 5,0

Igor Gomes – É meia e pelo simples fato de conhecer a função, melhorou a equipe no segundo tempo. Foi dele uma das poucas chances reais de gol, defendida pelo goleiro esmeraldino. Ainda assim, nada que fosse fora da curva. Nota: 6,0

Helinho – Sem nota.

 

Cuca – A cobrança é forte para o seu lado. Cobrança forte e justa pois falta futebol ao São Paulo. Falta verticalidade, repertório de jogadas e chutes mais precisos ao gol. Dos três ítens citados, apenas a pontaria não é de integral responsabilidade sua. Questionou a falta de organização do time, citada em uma pergunta de um repórter mas não dá para aliviar três pontos perdidos para um sério concorrente ao rebaixamento em pleno Morumbi. Não é momento para troca de treinador mas o time precisa entregar muito mais bola. Nota: 4,0

 

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3-5-2 ou 4-3-3? Como Cuca deverá colocar o Tricolor diante do Goiás?

É dia de jogo no Morumbi. São Paulo e Goiás se enfrentam pela segunda rodada do returno do Campeonato Brasileiro com ambições distintas: o Tricolor quer se aproximar dos líderes do torneio. Em contrapartida, o clube goiano tenta se distanciar da indigesta zona da degola.

 

Os dois clubes tem desfalques para o duelo, marcado para esta quarta-feira às 21hg30 no Morumbi. Além dos desfalques, Cuca não revelou o time que sairá para o jogo, procedimento padrão desde que assumiu o cargo de treinador.

 

Diante do Botafogo, ele optou por sair jogando em um 3-5-2, com Juanfran compondo a linha de três zagueiros e Tchê Tchê no lado direito. Isso possibilitou a aproximação de Dani Alves com Hernanes no meio-campo. Sem o Profeta, suspenso, a possibilidade do camisa dez ser o único articulador do meio-campo é enorme. Deste modo, Juanfran passaria a ser lateral numa linha de quatro jogadores. Também há chance desse lateral ser Igor Vinícius. Os dois disputam a vaga.

 

Everton e Antony são as principais opções para substituir Hernanes. Segundo o Globoesporte.com, o primeiro começou o último treino na equipe titular. Depois Antony foi testado em seu lugar. Por fim Everton atuou na vaga de Toró. Cuca fez questão de testar todas as opções que tem.

 

Diante deste cenário, meu palpite seria o São Paulo em um 4-3-3 com Thiago Volpi, Juanfran (Igor Vinícius), Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo. Luan, Tchê Tchê e Dani Alves. Pablo, Everton e Antony.

 

Para mim, Toró correria por fora no ataque, entrando no segundo tempo para imprimir velocidade de jogo, se necessário, mas há chances de titularidade. Existe também a chance de Liziero entrar no lugar de Luan mas não acredito que o treinador faça essa alteração.

 

Na formação palpitada, Luan é o único titular pendurado, além do técnico Cuca. A vitória é fundamental para o São Paulo se aproximar dos líderes e amenizar a péssima retrospectiva em sua casa neste ano.

 

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São Paulo e Goiás terão desfalques importantes para o jogo de quarta

São Paulo e Goiás se enfrentarão nesta próxima quarta-feira às 21h30 no estádio do Morumbi. Ambos estão com desfalques importantes para a partida, válida pela vigésima primeira rodada do Brasileirão.

 

Pelos lados do Tricolor, Hernanes e Pato são desfalques certos. O primeiro levou o terceiro cartão amarelo e não poderá participar do confronto. Já o segundo ainda se recupera de um estiramento na coxa direita. Apesar do pai do jogador ‘acelerar’ a volta em seu Instagram, a tendência é que Pato só fique à disposição após o confronto contra o Flamengo, no Maracanã.

 

O Goiás também tem desfalques. O lateral Daniel Guedes e o volante Breno estão suspensos e não vem para a capital paulista. O primeiro, com direitos pertencentes ao Santos, recebeu o cartão amarelo e o segundo foi expulso, ambos diante do Fluminense.

 

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OPINIÃO Botafogo 1×2 São Paulo

Opinião da partida:

 

Foi uma vitória de uma equipe com grandes talentos individuais diante de outra sem estrelas mas melhor armada e jogando diante de sua torcida, que compareceu em bom número, assim como a do Tricolor. O primeiro tempo foi equilibrado, com poucas chances agudas e dois belos gols. Já a segunda etapa foi de maior domínio do Tricolor que, mesmo não organizado como deveria, achou o gol salvador quase nos acréscimos. Cuca elogiou o desempenho dos jogadores, já eu elogio mais o resultado pois ainda há muito o que fazer para tornar estes limões uma boa limonada. Gostei da mudança de sistema de jogo para o 3-5-2 no início da partida e também das alterações realizadas. Pode ser um passo importante para a melhor organização. No geral, não faltou luta e dedicação dos atletas e isso é fundamental a aqueles que pretendem se impor aos seus adversários mas sem dúvida ainda falta ao São Paulo um ‘brilho’ condizente ao seu investimento fora de campo.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Não teve grandes sustos diante do fraco poder ofensivo do Botafogo e também não teve nenhuma culpa no gol tomado. Algumas boas intervenções e segurança para o torcedor. Nota: 7,0

Juanfran – Jogador de característica defensiva, iniciou como zagueiro no 3-5-2 promovido por Cuca, foi um dos que falharam na marcação coletiva no gol do Botafogo e apareceu pouco para o auxílio no ataque. Nota: 6,0

Bruno Alves – Dá mais segurança na defesa que Anderson Martins mas também foi um dos envolvidos no bonito gol alvinegro, no fim do primeiro tempo. Nota: 6,0

Arboleda – No chão não foi muito bem, errou muitos passes, mas no alto foi o “Senhor dos Anéis” da partida. Tirou tudo e por isso foi um dos destaques do jogo. Nota: 7,5

Reinaldo – Manteve a sua recente boa média. No começo do jogo chegou a aparecer no lado direito do campo mas na segunda etapa melhorou o posicionamento e ofereceu alternativa ofensiva. Nota: 6,5

Luan – Discreto, fez o arroz feijão que a sua posição lhe oferece. Sua função é proteger os zagueiros e isso ele cumpriu. Nota: 6,0

Tchê Tchê – O polivalente começou o jogo na ala direita e quase fez um gol no início do jogo, aparecendo na pequena área após cruzamento de Reinaldo, mas no geral não foi bem. Muito passe errado e confusão tática. Nota: 5,5

Hernanes – Vinha sendo um coadjuvante até acertar a bela jogada que resultou em um gol difícil de ser feito mas que, com seu talento e perna esquerda, foi concretizado. Jogador que, inteiro, será importante neste returno. Ainda não está 100%. Nota: 8,0

Dani Alves – Sinto dizer mas o maior desafio para Cuca neste momento é encaixá-lo no time. Além de não estar alinhado com o time e a formação, sofreu com a marcação alvinegra. Marcação esta que será constante no Brasileirão. Bom chute de fora da área. Nota: 6,0

Pablo – Ainda está muito longe dos companheiros mas mesmo assim foi autor de uma cabeçada na trave e do gol salvador, chorado e sangrado. É outro que, inteiro, será fundamental para o restante da temporada. Precisa ser mais acionado. Nota: 8,5

Toró – O maior exemplo da confusão tática que é este São Paulo. Tímido, discreto e aparentemente sem vontade, foi uma peça nula no ataque Tricolor. Nota; 5,0

 

Antony – Entrou no segundo tempo, teve três grandes chances para matar o jogo e não tomou as melhores decisões. Coisa da idade, exceto o visível xingamento ao companheiro que reclamou da bola perdida. Espero que isso fique em campo. Tem talento e potencial mas o jogo de ontem mostrou que precisa ser mais solidário com a bola para evoluir como atleta. Nota: 5,5

Everton – Não lhe falta vontade. Falta ao time mais senso tático. Entrou para forçar o ataque e, sob este prisma, deu resultado. Nota: 6,0

Igor Gomes – Sem nota.

 

Cuca – Para mim, é o que deve ser mais cobrado neste momento. Os passes errados são, em sua maioria, fruto da confusão tática que hoje é o São Paulo. Apesar da boa iniciativa em mudar o esquema para esta partida, não há desenvoltura, tabelas, jogadas de linha de fundo e ‘um contra um’. O time às vezes se comporta como uma enceradeira, sem verticalidade. Como disse acima, precisa encontrar o lugar de Dani Alves em campo, promover a integração e fazer destes limões, uma limonada. Bom material ele tem. Nota: 5,5

 

PS: Alterei um pouco a opinião do jogo, privilegiando mais as atuações individuais e oferecendo um resumo mais compacto da atuação coletiva. Espero que gostem do formato. Está aberto a discussão.

 

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