A ‘invisível’ e necessária melhoria na gestão futebol do São Paulo

Uma das evoluções do São Paulo em relação a outros anos foi o modo como o clube trabalhou para adquirir os direitos econômicos de seu elenco. Segundo matéria do Marcelo Hazan, do Globoesporte.com, atualmente o clube possui 100% dos direitos sobre dezenove atletas. Mais da metade do seu elenco.

 

Pode parecer pouco mas a ação, “invisível” para muito torcedor, mostra que de uns anos para cá o futebol do clube vem de fato se organizando. Hoje há proteção de patrimônio, como há tempos não acontecia. Um trabalho que começou com o ex-diretor de futebol Gustavo Vieira de Oliveira em 2016 (gestão Aidar) e se aprimora até os dias de hoje, com Raí e Gustavo Pássaro na gestão do setor. As mudanças passaram pela aproximação de Cotia com a Barra Funda, forma de captação de atletas e até mudança de remuneração da base. Vale conferir uma matéria da época das implementações.

 

Me lembro quando eu, entre outros gestores de portais de torcida, fomos convidados ao CT para um bate papo com o Gustavo Vieira de Oliveira, na época da contratação do argentino Bauza para comandar o Tricolor. Entre outros assuntos, o sobrinho do Raí revelou essa iniciativa a todos os presentes. Hoje vejo que o trabalho não saiu do prumo e os frutos começam a dar resultado: apesar da crise financeira e salvo a saída de Antony, o clube consegue segurar o seu elenco e até reforçar-se de 2019 para cá.

 

Claro, este post não é e não pode ser um ‘ode’ a gestão atual do São Paulo. Até porque para nós, torcedores, o que vale é título e desde 2012 nenhum caneco chegou ao elenco profissional. Porém, do mesmo modo que entendo que para conseguir glórias dentro de campo é preciso uma equipe com DNA com posse de bola e objetivo, fora do gramado penso que é preciso ter uma linha de trabalho que, salvo erros de contratação (ainda não consideráveis), esteja alinhado com Cotia, preserve um elenco forte, estável e difícil de ser negociado a preço de banana por agentes, empresários e até pelos próprio dirigentes.

 

Talvez seja essa a melhoria comentada por Lugano em entrevista ao Portal UOL, comentada aqui no blog neste texto. Uma melhoria ‘invisível” aos olhos de muitos torcedores, porém eficiente se aplicada com procedimentos e perseverança.

 

Em 2021 mudaremos de presidente. O próximo precisa chegar com energia e novas ideias para o clube, mas é necessário ele entender que essa filosofia de gestão do futebol, independente das pessoas que lá estão atualmente, deve ser mantida e melhorada.

 

Com bons e incessantes processos fora e dentro de campo, os frutos virão.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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