O São Paulo teve muitos jogos inesquecíveis, mas as viradas, sim aquelas viradas emocionantes, são um caso a parte na história do Tricolor. Segue nestas próximas linhas as partidas que mais me marcaram ao longo da minha trajetória como torcedor. Concorde, discorde, entre na discussão:
5
São Paulo 4×3 Santos (Campeonato Brasileiro 2010)
Um dos jogos mais emocionantes dos últimos anos aconteceu em uma das datas mais frias daquele ano de 2010. O San-São teve de tudo: expulsões, bola na trave, grandes defesas de Ceni e Rafael e, claro… sete gols. O tento da dramática e histórica vitória do São Paulo de Carpegiani foi anotado pelo volante Jean aos quarenta e oito minutos e acabou com o incômodo jejum de vitórias sobre o rival.
4
São Paulo 2×1 Rosario Central (Libertadores 2004)
Doze de Maio de 2004. Nunca esquecerei esta data. Primeiro porque é dia e mês do meu aniversário, segundo porque foi nesta data que Rogério Ceni passou de goleiro para um mito. O Tricolor precisava reverter uma derrota no jogo de ida na Argentina, mas iniciou no Morumbi sofrendo um gol e perdendo um pênalti. Cuca não levou os jogadores para o vestiário e a preleção foi aos gritos da torcida, que lotou o estádio. Grafite foi o nome da virada e Rogério Ceni, o grande herói da classificação nos pênaltis. O goleiro evitou a desclassificação pegando o último pênalti do goleiro adversário, convertendo o seu pênalti e, enfim, defendendo nas cobranças alternadas. Virou mito naquele dia.
3
São Paulo 3×2 Botafogo (Campeonato Brasileiro 81)
O primeiro jogo que me lembro no Morumbi, assistido nos ombros do meu pai. A partida era válida pelas semifinais do Brasileirão daquele ano e teve uma virada épica do Tricolor, após sair perdendo por 0x2. O meia-atacante Éverton entrou no segundo tempo para mudar o placar, levando o São Paulo para a final do torneio. Um jogo que os mais velhos não esquecem.
2
São Paulo 2×1 Barcelona (Mundial de Clubes 92)
O São Paulo de Telê já havia goleado os catalães em torneio (Tereza Herrera) considerado uma ‘preliminar’ da final que aconteceria em Tóquio. O jogo no sol nascente começou com um gol relâmpago do Barcelona, só terminado após a virada histórica com dois gols de Raí, o maior camisa dez da história do clube. O segundo tento, de falta, foi feito após insistentes treinamentos do capitão junto ao seu mestre. O São Paulo mudou de patamar após a sua primeira conquista.
1
São Paulo 3×3 Guarani (Campeonato Brasileiro 86)
A virada mais espetacular e, talvez, a maior emoção da minha vida no futebol. Duas equipes fantásticas, uma prorrogação tensa, muitos gols e um empate no último segundo do segundo tempo que levou o torneio a ser definido nos pênaltis. Curiosamente Careca, o herói do empate, perdeu sua cobrança, mas o Tricolor se sagrou pela segunda vez campeão brasileiro após Vágner Basílio, o vilão Tricolor do jogo, converter a última cobrança. A bola manhosamente morreu no canto esquerdo do estádio que, até o empate nos últimos segundos da prorrogação, tocava o hino do Bugre. Deus me permitiu estar em Campinas neste dia.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(2) Comentários
Rafael Kilmister
29 de março de 2020Boa noite Perrone Ótimos jogos! Mas eu acho que trocaria a vitória contra as sereias pela vitória do Tricolor no Engenhão contra o Botafogo no Brasileiro de 2017. Aquilo sim foi emocionante!......rs..... Mas claro, é apenas minha opinião. Gosto muito do seu trabalho aqui no blog. Forte abraço.
Daniel Perrone
30 de março de 2020Cogitei ela também, vale como menção honrosa. abs