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A mais direta, emocionante e contundente coletiva de Vini Júnior

O atacante Vinicius Júnior concedeu a entrevista mais importante dos últimos anos da seleção brasileira nesta segunda-feira (25) no CT do Real Madrid. O Brasil pegará a Espanha nesta próxima terça-feira (26) no Santiago Bernabeu.

 

Em lágrimas, Vini foi ovacionado por todos os jornalistas que cobriram a coletiva ao comentar abertamente as repetidas ofensas racistas que ouve a cada partida na Espanha. Até mesmo as que não está dentro de campo.

 

“Eu tenho lutado bastante por tudo o que vem acontecendo comigo. É desgastante, porque você está meio sozinho em tudo. Eu já fiz tantas denúncias, e ninguém é punido. Nenhum clube é punido. Eu luto por todas as pessoas que estão por vir, porque se fosse só por mim e minha família, eu teria desistido. Eu fui escolhido para lutar por uma causa tão importante, eu venho estudando para que no futuro, meu irmão de cinco anos não passe por isso.” – disse Vini Junior em uma de suas primeiras respostas na coletiva.

 

Vini Júnior discordou da afirmação de um jornalista sobre a Espanha ser um país racista mas admitiu que há muitos racistas e outros desinformados do que é racismo.

 

“Estou certo de que a Espanha não é um país racista, mas há muitos racistas aqui. Talvez as pessoas aqui não sabem o que é racismo. Eu tenho que ensinar a muitos espanhóis o que é racismo. Todas as palavras que dizem sobre a cor da minha pele podem afetar meu desempenho.” – respondeu o atacante do Real Madrid.

 

Por fim, Vini Júnior deu o seu segredo para a diminuição do racismo: a punição.

 

“Se a gente começar a punir todas as pessoas que cometem crime e aqui não consideram crime, vamos começar a evoluir. Tudo vai ficar melhor para todo. Eu faço tantas denúncias, tantas vezes seguem cartas para eu assinar e fazer mais denúncias. Acontece o que aconteceu com meu amigo em Barcelona: eles arquivam os processos, e ninguém sabe de nada. Se a gente puder punir, não que eles vão mudar o pensamento, mas vão ficar com medo de falar. E aí, sim, a gente vai diminuir isso e colocar medo nessas pessoas. E que eles possam educar os filhos. Tem muita criança me xingando, e eu não culpo a criança. Eles ainda não entendem ainda.” — disse Vini.

 

Emocionante e contundente o desabafo. É constrangedor ver o que alguns muitos torcedores fazem com um dos melhores jogadores do Real Madrid. Amparado por jogadores e boa parte da imprensa, Vini Júnior tem personalidade e vem resistindo as ofensivas racistas. Infelizmente não se sabe até quando.

 

 

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Carpini comenta os insultos recebidos: “é só o início do trabalho”

O São Paulo está eliminado do Campeonato Paulista 2024 e pela primeira vez viu o técnico Thiago Carpini ser veemente chamado de “burro” por torcedores nas arquibancadas do Morumbis.

 

Em entrevista coletiva após a partida, o treinador disse entender a insatisfação mas, excluindo o jogo deste domingo, não vê saldo negativo na curta trajetória no Tricolor até então:

 

“Entendemos a frustração do torcedor, que é a mesma que a nossa e de todos no vestiário. É só o começo do trabalho. Tivemos dois meses com altos e baixos já. A eliminação é dura, o torcedor fez sua parte, mas não conseguimos o objetivo, que era o de todos nós. As decisões importantes estão apenas começando. Tirando o que ocorreu hoje, não acho que tenhamos um saldo negativo.” – disse Thiago Carpini após a eliminação.

 

O técnico falou sobre as contusões que assolam a equipe Tricolor mas não usou as ausências como desculpas para a eliminação diante do Novorizontino em casa.

 

“Hoje não tivemos Calleri, perdemos o Ferreira. Isso tem sido rotina, mas entendo as críticas. É a profissão que eu escolhi, preciso lidar com isso. Não era a maneira que eu gostaria de me despedir do Estadual, mas é só o início do trabalho. Há muitos ajustes a serem feitos e vamos seguir.” – finalizou ele.

 

O treinador não tem o seu cargo a perigo, pelo menos até então. Lucas Moura é um dos jogadores do São Paulo que defenderam a permanência do técnico no Tricolor.

 

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Thiago Carpini é direto em relação a titularidade de James Rodríguez

James Rodriguez esteve em campo pelo São Paulo pela segunda vez no ano. O meia entrou no segundo tempo do clássico entre São Paulo e Palmeiras no Morumbis e mais uma vez empolgou o torcedor com ímpeto, lançamentos, bons passes.

 

As apresentações mostram um jogador diferente do ano passado, bem mais focado no clube e progredindo fisicamente. Diante dos fatos, tudo que o torcedor quer ver é o colombiano titular da equipe de Carpini, ao lado de Lucas Moura, a outra estrela do elenco Tricolor.

 

Questionado sobre o meia, o técnico Thiago Carpini pregou cautela com James, evitando dar um prazo para uma possível titularidade.

 

“O próprio atleta tem que falar o quanto ele suporta. Se pudesse ter o James 90 minutos, claro que queria. O que vocês vêem, eu vejo também, todos os dias. Queremos ele mais em campo, mas precisamos respeitar o processo do atleta. Vamos ter uma semana livre, talvez melhore um pouco mais. Vai chegar um ponto que só vai melhorar jogando, mas para chegar nisso sem risco de perder o atleta, temos que ir com um pouquinho de calma.” – disse Carpini no pós-jogo.

 

No futebol profissional, os clubes brasileiros hoje em dia dependem menos das decisões de apenas um profissional (no caso, Carpini) e sim de um “colegiado” que envolve a comissão técnica, preparadores físicos e o time de fisiologistas do CT da Barra Funda.

 

O cuidado é justamente para evitar a perda de jogadores por um longo tempo durante a temporada. As decisões são compartilhadas entre todos os setores através da análise dos dados fisiológicos e físicos de cada jogador. Wellington Rato, por exemplo, não participou de parte dos treinamentos por desgaste de esforço e também foi ausência sentida no clássico.

 

Pelo que Carpini deu a entender, James ainda não está no ponto para iniciar como titular, aguentando a intensidade e principalmente a maratona de jogos e o trabalho do CT é cada vez mais aprimorá-lo fisicamente para, aí sim, o técnico quebre a cabeça para colocá-lo ao lado de Lucas na equipe titular.

 

Opinião do Blog:

O são-paulino não verá um James inteiro fisicamente na temporada e sim um James dosado para atuar com técnica no tempo que aguentar nos jogos em que atuar. Convenhamos: um James 100% fisicamente estaria na América do Sul pelo inegável talento técnico. Mas isso não é uma má notícia. A meia hora intensa de um James focado em jogar futebol numa Libertadores ou Copa do Brasil faz diferença.

 

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Barraram Abel de dar coletiva? São Paulo explica: “lei da reciprocidade!”

Não foi só dentro de campo e na sala de VAR que a polêmica rolou solta no choque entre São Paulo e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbis.

 

O técnico Abel Ferreira saiu do estádio reclamando que fora barrado de fazer a entrevista pós-jogo na sala de imprensa Tricolor. “Não me deixaram falar” disse ele saindo pela zona mista do Morumbis.

 

O São Paulo explicou o caso em uma nota lançada nas redes sociais. O Tricolor disse que deu o tratamento recíproco que recebe no Allianz Parque quando joga no estádio do Palmeiras. O rival por duas vezes já cedeu uma sala anexa à zona mista do seu estádio com problemas no sistema de som e com dificuldade do São Paulo pendurar seu backpdrop.

 

O Tricolor resolveu devolver o tipo de tratamento dado. Veja a nota:

 

“O São Paulo Futebol Clube esclarece que, por reciprocidade, disponibilizou a zona mista do MorumBIS para a realização das entrevistas da Sociedade Esportiva Palmeiras. A utilização ou não do espaço fica a cargo do clube visitante.

 

Vale ressaltar que, na última partida disputada no Allianz Parque, o São Paulo precisou realizar a entrevista coletiva em um pequeno espaço anexo à zona mista do estádio, local de passagem de muitas pessoas, que dava acesso ao vestiário dos gandulas, sem direito a fixar adequadamente o backdrop com os patrocinadores.

 

Os jornalistas, inclusive, ficaram sentados no chão e sem o sistema de som ideal para a realização do trabalho de todos os envolvidos.”

 

O curioso é que Casares e Leila Pereira estavam tão próximos no mesmo período, no ano passado. O Palmeiras jogou no Morumbis e o São Paulo no Allianz… parece que a relação estremeceu após a eliminação alviverde na Copa do Brasil e os 5×0 impostos ao São Paulo no Brasileirão.

 

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Ainda sob a mira do torcedor, Carpini explica o que foi decisivo na vitória

O técnico Thiago Carpini foi personagem do São Paulo no pós-jogo da vitória sobre a Internacional de Limeira no estádio Mané Garrincha, na noite desta última quarta-feira (28), em Brasília.

 

O técnico atribuiu o ótimo resultado e a volta das pazes com a vitória sobretudo ao desempenho coletivo de seus jogadores. Ferreirinha desencantou, James acordou e Luciano brilhou mas o coletivo Tricolor de fato deu o suporte para os brilhos individuais daqueles que ora iniciaram o jogo, ora entraram na segunda etapa.

 

Na minha opinião do jogo, dei nota dez ao desempenho do técnico na partida, tanto na montagem da equipe como nas substituições e timing da entrada dos jogadores. Veja a opinião e notas aqui.

 

O técnico ainda elogiou a presença e o apoio do torcedor no Centro Oeste, dizendo que ele e o clube se sentiram em casa no estádio Mané Garrincha. Veja mais aqui.

 

Apesar do ótimo desempenho, Carpini ainda está sob a mira de muitos torcedores do São Paulo e o motivo é claro. Além da pouca experiência na função de técnico, ele começa a implementar a sua ideia de jogo, nem sempre bem sucedida, ao longo do estadual.

 

É fato que muitos jogadores importantes se lesionaram mas algumas experiências do técnico renderam até críticas indiretas do coordenador Muricy Ramalho, em entrevista ao canal Arnaldo e Tironi. Mas o técnico vem trabalhando firme com suas convicções para aprontar sua equipe ao seu modo para o restante da temporada.

 

De qualquer forma o resultado e o desempenho de Carpini da noite desta quarta foi exemplar. Mas, como o futebol é dinâmico, domingo teremos outro Choque-Rei no ano e desta vez Carpini não terá Calleri no comando de ataque.

 

É como diz Muricy: “isso aqui é um Boeing!”

 

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