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Diretores explicam saída de Gabriel Novaes e recusa de proposta por Antony

Diretores explicam saída de Gabriel Novaes e recusa de proposta por Antony

Raí e Alexandre Passaro, respectivamente diretor e gerente de futebol, falaram sobre assuntos relativos a pasta após a coletiva de chegada do atacante Raniel, no CT de Cotia. Ambos enfatizaram a nova postura do clube em relação a contratações e saídas.

 

Sobre Antony, os diretores disseram que o clube recusou uma proposta na casa dos 20 mil euros (cerca de R$ 85 milhões de reais) por acreditar que o jogador tem potencial para valer mais, além do desempenho esportivo para o elenco. “O São Paulo não quer que ele fique aqui por castigo. Antes, o jogador queria sair do São Paulo, hoje ele quer ficar. Primeiro é ter um desempenho esportivo, e daqui dois anos eles vão sair mais fortalecidos. É bom para ele também.” – comentou Raí.

 

Sobre Gabriel Novaes, Alexandre Pássaro explicou a transação com o Barcelona. “O empréstimo dele foi um pedágio para renovar o contrato dele (não iria renovar). Ele só tinha mais oito meses. Ele foi para o Barcelona B jogar e retorna depois de um ano e meio com um contrato de cinco anos” – disse o gerente na coletiva.

 

Por fim, os dois ressaltaram melhoria no setor e uma trilha mais segura para os próximos anos. “Para esse ano seguimos o mesmo caminho (sem desmanche). Claro que precisamos cumprir a meta. Estamos pensando em formas de cumprir a meta, mas sem perda da nossa equipe. E nas próximas gerações e janelas aquele menino que está na base e seus agentes saibam que ele não vai aparecer no profissional e ser vendido. Não é uma regra, mas é isso que estamos fazendo com o respaldo do Leco. Ele está de acordo com nossa estratégia e temos esse interesse. O São Paulo passa por problemas financeiros que seriam facilmente resolvidos se a gente abrisse as portas para a venda de jogadores. Não que jogadores emprestados não possam voltar e ser negociados. Nosso planejamento não é para os meninos que chegaram aqui seja negociado.” – disse Alexandre Pássaro.

 

Veja também os melhores momentos da entrevista de Raniel.

Veja também a opinião sobre o provável time que enfrentará o Palmeiras.

 

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Raniel, currículo vencedor, discurso humilde e espera por uma sequência

Raniel, currículo vencedor, discurso humilde e espera por uma sequência

Raniel, atacante de 23 anos e sete títulos na carreira (duas Copas do Brasil, uma Copa do Nordeste e quatro estaduais) currículo maior que os últimos dez anos do clube que vestirá a camisa, foi apresentado nesta terça-feira na sala de imprensa do CT de Cotia.

 

A iniciar a sua coletiva, o jogador relembrou a infância pobre, os problemas do início da carreira (quando chegou até a ser pego no doping – no Santa Cruz) e disse estar pronto para ajudar o São Paulo se dedicando muito nos treinamentos para conquistar a sequência que não teve no Cruzeiro. Raniel confirmou que é atacante de área.

 

Raniel disse estar bem fisicamente  e que treinava normalmente no Cruzeiro, mesmo durante as negociações e espera estar à disposição da comissão técnica o mais rápido possível. O atacante se emocionou a lembrar que pôde tirar a foto tão aguardada com Hernanes. Lembrando que quando criança e tiete, ele não conseguiu tirar essa foto com o ídolo quando Hernanes esteve em Recife.

 

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Entenda melhor o que seria um clube/empresa e suas vantagens ao torcedor

Entenda melhor o que seria um clube/empresa e suas vantagens ao torcedor

O estudo Clube/Empresa, criado no ano passado para mostrar o projeto que separa o futebol do clube social, está nas mãos do Conselho de Administração do São Paulo deste o início de 2019 e o momento atual é propício para a volta do assunto.

 

Caso seja aprovada, a PL 5082/2016 dará aos clubes brasileiros a escolha e o direito de se transformarem em empresas, ou seja, de abrirem mão da extensão F.C ou E.C (entre outras) para atribuírem SAF, Sociedade Anônima de Futebol, em suas instituições. Desta maneira, os clubes estariam aptos a receberem uma grande injeção de investimento privado e terem cotas abertas no mercado financeiro.

 

Mas será que esta medida é boa para os clubes? Há prós e contras. Para você, que ainda não conhece o que seriam essas atribuições, vale a explicação retirada de alguns profissionais que estudaram o assunto. A primeira delas é se uma S/A assumiria toda a gestão de um clube, por exemplo.

 

“A empresa que assume a gestão do futebol não está assumindo o clube, mas apenas o futebol. Não está nascendo um novo clube. O passivo contraído está no nome de quem tem a obrigação de saná-lo, o clube. A empresa que assume a gestão, em tese, não pode ser responsabilizada por uma dívida que ela não contraiu. Funciona da seguinte forma, um clube associação desportiva sem fins lucrativos, em tese, não pode ser comprado. Uma empresa assume a gestão do futebol profissional e fica responsável pelos lucros e gastos ao longo de sua gestão”, explicou o advogado especialista em Direito Esportivo Igor Serrano ao Blog Lei em Campo, do UOL Esporte.

 

Porém, é obvio que o modelo a ser adotado pelos clubes interessados em virar uma empresa seja protegido juridicamente de gestões temerárias. A intenção é que, com capital aberto e gestão 100% profissional, acabem de vez as administrações baseadas em cargos políticos que, na maioria das vezes, delegam compromissos a pessoas sem capacidade ou competência para tal.

 

Um ponto essencial na mudança será o papel do torcedor, escanteado na grande maioria dos clubes. No caso de uma S/A, com ações na bolsa de valores, os torcedores podem se tornar acionistas, com real aquisição de patrimônio futebol e poder de exigência sobre as gestões. Atualmente no São Paulo, o destino do futebol é traçado pelo Conselho Administrativo (sete pessoas), Conselho Deliberativo (cerca de 240 pessoas) e pelos sócios (cerca de sete mil), em números aproximados.

 

Com uma S/A, os investimentos no futebol, coração de um clube, podem crescer substancialmente. Diferente do modelo atual, atrelado a TV, patrocínios e marketing. Um empresário poderá comprar uma ação de qualquer clube na bolsa, e aumentar o poder dos clubes que estão neste modelo.

 

Algo precisa ser mudado, não só no São Paulo como no futebol brasileiro como um todo. Para mim, o segredo será o Tricolor entender bem até onde se pode chegar e realizar a mudança com competência e segurança, sem vícios ou amarrações políticas. Difícil, mas possível. De acordo com o Torcedores.com, na Lei do Profut aprovada em 2015, já constava a permissão para os clubes se tornarem empresas. No entanto, a presidente Dilma Rousseff fez alguns vetos e, entre eles, estava o novo modelo de gestão.

 

Parece que neste novo governo, as coisas parecem ganhar nos rumos e a PL 5082/2016 poderá vingar.

 

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Reunião no Conselho do São Paulo: mais do mesmo. Até quando aguentar?

Reunião no Conselho do São Paulo: mais do mesmo. Até quando aguentar?

O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou na noite desta última terça-feira os empréstimos com diferentes instituições financeiras já realizadas pela atual gestão do clube e previamente aprovadas pelo Conselho de Administração.

 

A reunião foi mais um triste “mais do mesmo Tricolor”, perdido no tempo há uma década. Segundo o depoimento de um conselheiro presente, foi deprimente presenciar o Salão Nobre se esvaziar em menos de cinco minutos com o alarde para o jogo da seleção brasileira, explicitando o pouco caso sobre os assuntos relativos clube, suas dívidas e seu futuro. No final, apesar do alarde de alguns conselheiros de oposição (já que a oposição do São Paulo inexiste há anos), e protesto de alguns torcedores que chegaram a se aglomerar no portão do Salão Nobre, as medidas tomadas foram aprovadas por 87 conselheiros, diante de 35 votos contra, 20 abstenções e um total de 142 presentes.

 

A reunião no Conselho dá ainda mais a certeza de que hoje são raras as pessoas com capacidade de gerir e de aconselhar um clube com receita de meio bilhão/ano no futebol como o São Paulo. As razões dessa estagnação ultrapassam as pessoas que estavam ontem no Salão Nobre do clube. O bairro do Morumbi já nobre, assim como o clube social, que atraía notáveis. Hoje, a região é um dos grandes problemas da cidade, contribuindo diretamente para que o social do São Paulo Futebol Clube não atraia mais gente que faça real diferença. Existem, mas são raras as pessoas dentro do clube com capacidade produtiva que atenda a demanda moderna. Não estamos falando de índole. Estamos falando de capacitação.

 

Hoje, há política e interesses individuais demais e competência e vontade coletiva de menos. A situação é grave como na maioria dos clubes do Brasil, tratados como gado por empresários e negligenciados pela sua associação maior: a CBF. Ou se faz uma mudança pioneira e radical no sistema do clube ou nada mudará. Mudança séria, tocada por pessoas sérias e afim de destruir a raíz.

 

É tarefa das mais difíceis, que não se faz de um dia para o outro. Apesar da dificuldade, temos história e torcida, sem sombra de dúvidas os maiores patrimônio da instituição. Mas até quando história e torcida suportarão esse jogo de cartas marcadas que é o São Paulo Futebol Clube?

 

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ídolos confiam na estrutura e pedem mais responsabilidade aos jogadores

ídolos confiam na estrutura e pedem mais responsabilidade aos jogadores

Dois grandes ídolos do São Paulo se manifestaram recentemente em relação a atual situação do clube. Antônio de Oliveira Filho (Careca) e Márcio Amoroso dos Santos (Amoroso) entendem a delicada situação financeira e eventual saída de medalhões, mas pedem mais comprometimento do elenco.

 

Careca, que ao lado de Romário foi um dos maiores centroavantes que vi jogar, minimizou a eventual saída de Nene e aposta na base Tricolor como um dos trunfos para o futuro. “O Nene tem muitas qualidades? Sim, mas não é mais jogador de 90 minutos”, disse. “O futebol de hoje é muito competitivo” – disse ele a Gazeta Esportiva.

 

Careca ainda aposta na estrutura das categorias de base do Tricolor como referência histórica para melhores dias e lamenta a situação atual do clube, mas cita a responsabilidade do elenco. “São os jogadores que precisam reverter esta situação. Espero que o clube possa voltar a se reestruturar o mais rápido possível e possam vir as conquistas” – disse a Gazeta Esportiva.

 

Já Amoroso, ídolo mais recente do clube, foi mais enfático na cobrança ao elenco. “Quando se tem uma pressão dentro do clube por títulos, os jogadores já chegam pressionados. Eles precisam saber o tamanho da história do São Paulo, vestir a camisa para ganhar títulos e entrar na história, mas, infelizmente, no momento está sendo complicado”, disse ele para a Fox.

 

O ex-atacante e campeão mundial em 2005 entende que o atual futebol é bem diferente da sua época e finaliza a entrevista confiando na direção de futebol, composta por ídolos do clube. “Tudo tem que ser resolvido internamente quando se tem uma administração competente, decente, que é o caso do São Paulo, com o Raí, Lugano e recentemente o Ricardo Rocha. Acho que eles são capazes de escolher bem quem pode vestir a camisa do São Paulo”, completou para a FOX.

 

Concordo com cada palavra dita pelos ídolos incontestes da nossa história. Apesar das muitas dificuldades políticas e de gestão extra-campo (que não podem ser esquecidos), é dentro dos gramados que boa parte dos problemas se resolvem. Mesmo ferrados, muitos clubes consegue blindar o elenco, conquistando títulos e assim resolvendo boa parte dos problemas junto a torcida. Com o elenco que tem e a estrutura oferecida, o São Paulo não pode se contentar em ser mero coadjuvante, como vem acontecendo nestes últimos anos. Por isso Careca e Amoroso, especialistas no campo, com toda razão deram uma cutucada no atual elenco.

 

É hora de dar mais a instituição São Paulo FC.

 

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