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Saída de Nene finaliza ciclo de altos e baixos e abre espaço para a base

Enfim, Nene deverá ser jogador do Fluminense. O clube das Laranjeiras, que desejou o meia atacante desde o início do ano, está a detalhes de anunciar o novo reforço. O jogador deve diminuir os salários e ir em definitivo para o Rio de Janeiro. Ir não, voltar, já que Nene veio do Vasco da Gama para o São Paulo.

 

A saída de Nene finaliza um ciclo de altos e baixos do atleta com a camisa do São Paulo. Anunciado no início de 2018 junto com o colombiano Tréllez (outro que não está mais no clube), ele virou peça importante da surpreendente equipe de Diego Aguirre no Campeonato Brasileiro, levando a equipe ao primeiro lugar na competição no primeiro turno. Ganhou a camisa dez, a confiança da torcida e até anunciou jogador na TV do clube.

 

Porém, com pouco material humano no elenco, o elenco Tricolor acabou não se segurando as pontas no torneio de regularidade e deixou a liderança em meio a atuações ruins e lesões de atletas importantes como Everton, outro que teve início fantástico vestindo o manto sagrado. Os veteranos acabaram se sobrecarregando e não conquistaram o título, vislumbrado por muitos após o surpreendente primeiro turno. Aguirre acabou demitido e vários pilares daquele elenco saíram ou estão de saída do clube. São eles Diego Souza, Bruno Peres, Jucilei e o próprio Nene.

 

Para a alegria de alguns e a tristeza de outros, Nene encerrou a sua jornada no São Paulo, clube da sua infância. O momento é outro, com Cuca e e jovens meias como Gabriel Sara, Lucas Fernandes, Helinho e Igor Vinícius, capitaneados pelo veterano, porém ídolo incontestável Hernanes, em busca de nova afirmação no Brasil. Algum deles renderá o que o torcedor espera? Vale conferir.

 

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Elenco para o segundo semestre é competitivo, mas precisa sair do papel

O técnico Cuca praticamente definiu o time do São Paulo para o clássico diante do Palmeiras a ser realizado neste próximo sábado, no Morumbi. A formação, baseada no 4-3-3, é a seguinte:

 

Thiago Volpi, Hudson, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo. Luan, Tchê Tchê e Hernanes, Pablo, Pato e Antony.

 

No gol, Thiago Volpi vem mostrando a segurança necessária para a posição. Na zaga, o equatoriano Arboleda volta a ser titular ao lado de Bruno Alves, mas ainda pode ser negociado. Hudson e Reinaldo fecham o setor defensivo. No meio, a juventude de Luan, a experiência de Hernanes e o ‘presente para Cuca’ Tchê Tchê, responsável pela maior troca de passes no meio de campo. Finalmente no ataque, Pablo retorna de longa recuperação para compor o trio ofensivo, ao lado de Alexandre Pato e Antony.

 

Na minha opinião, é uma equipe bem competitiva, se bem treinada e com o físico na ponta dos cascos. O ponto fraco são as laterais. Hudson é voluntarioso e pode quebrar um bom galho na direita mas seria importante o clube melhorar a posição. Na esquerda, Reinaldo está dentro da média do que vemos no país mas é bastante limitado. Precisa mostrar bem mais serviço na temporada.

 

Já nas outras posições, não vejo disparidade em relação as equipes da parte de cima da tabela. Temos uma boa zaga, um bom goleiro, jovens promissores e, se Pablo, Pato e Hernanes renderem o que é esperado deles, a equipe brigará por melhores posições na tabela.

 

Em se tratando de elenco, a princípio vejo as mudanças de Cuca com bons olhos. O treinador conta com a juventude de Walce, Morato, Diego, Lucas Fernandes, Sara e Toró para eventuais substituições com intensidade mas a minha aposta são os ‘segundo jogadores’ Liziero, Raniel e futuramente Joao Rojas. Em um campeonato tão nivelado como o Brasileirão, eles poderão ser peças-chave para mudança de estratégia no decorrer das partidas. Além disso, os três tem boas boas chances de brigarem por vagas na equipe titular.

 

Enfim, o elenco é bom mas precisa sair do papel, adquirir um DNA de jogo e chamar o torcedor de volta ao seu lado. Cabe a infra-estrutura do Tricolor condicionar e treinar bem o plantel. O torcedor tem razão de ficar ressabiado com as lambanças do primeiro semestre mas a meu ver existe esperança de ver uma equipe melhor para os próximos meses.

 

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Entenda melhor o que seria um clube/empresa e suas vantagens ao torcedor

O estudo Clube/Empresa, criado no ano passado para mostrar o projeto que separa o futebol do clube social, está nas mãos do Conselho de Administração do São Paulo deste o início de 2019 e o momento atual é propício para a volta do assunto.

 

Caso seja aprovada, a PL 5082/2016 dará aos clubes brasileiros a escolha e o direito de se transformarem em empresas, ou seja, de abrirem mão da extensão F.C ou E.C (entre outras) para atribuírem SAF, Sociedade Anônima de Futebol, em suas instituições. Desta maneira, os clubes estariam aptos a receberem uma grande injeção de investimento privado e terem cotas abertas no mercado financeiro.

 

Mas será que esta medida é boa para os clubes? Há prós e contras. Para você, que ainda não conhece o que seriam essas atribuições, vale a explicação retirada de alguns profissionais que estudaram o assunto. A primeira delas é se uma S/A assumiria toda a gestão de um clube, por exemplo.

 

“A empresa que assume a gestão do futebol não está assumindo o clube, mas apenas o futebol. Não está nascendo um novo clube. O passivo contraído está no nome de quem tem a obrigação de saná-lo, o clube. A empresa que assume a gestão, em tese, não pode ser responsabilizada por uma dívida que ela não contraiu. Funciona da seguinte forma, um clube associação desportiva sem fins lucrativos, em tese, não pode ser comprado. Uma empresa assume a gestão do futebol profissional e fica responsável pelos lucros e gastos ao longo de sua gestão”, explicou o advogado especialista em Direito Esportivo Igor Serrano ao Blog Lei em Campo, do UOL Esporte.

 

Porém, é obvio que o modelo a ser adotado pelos clubes interessados em virar uma empresa seja protegido juridicamente de gestões temerárias. A intenção é que, com capital aberto e gestão 100% profissional, acabem de vez as administrações baseadas em cargos políticos que, na maioria das vezes, delegam compromissos a pessoas sem capacidade ou competência para tal.

 

Um ponto essencial na mudança será o papel do torcedor, escanteado na grande maioria dos clubes. No caso de uma S/A, com ações na bolsa de valores, os torcedores podem se tornar acionistas, com real aquisição de patrimônio futebol e poder de exigência sobre as gestões. Atualmente no São Paulo, o destino do futebol é traçado pelo Conselho Administrativo (sete pessoas), Conselho Deliberativo (cerca de 240 pessoas) e pelos sócios (cerca de sete mil), em números aproximados.

 

Com uma S/A, os investimentos no futebol, coração de um clube, podem crescer substancialmente. Diferente do modelo atual, atrelado a TV, patrocínios e marketing. Um empresário poderá comprar uma ação de qualquer clube na bolsa, e aumentar o poder dos clubes que estão neste modelo.

 

Algo precisa ser mudado, não só no São Paulo como no futebol brasileiro como um todo. Para mim, o segredo será o Tricolor entender bem até onde se pode chegar e realizar a mudança com competência e segurança, sem vícios ou amarrações políticas. Difícil, mas possível. De acordo com o Torcedores.com, na Lei do Profut aprovada em 2015, já constava a permissão para os clubes se tornarem empresas. No entanto, a presidente Dilma Rousseff fez alguns vetos e, entre eles, estava o novo modelo de gestão.

 

Parece que neste novo governo, as coisas parecem ganhar nos rumos e a PL 5082/2016 poderá vingar.

 

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Carta ao técnico Cuca: “jogar bem e bonito para futuras conquistas”

Prezado técnico Cuca;

 

Aqui quem vos escreve é o torcedor Daniel e não o blogueiro que teve a oportunidade de conversar com você algumas poucas e boas vezes sobre futebol, por telefone ou mesmo no CT da Barra Funda.

 

Creio que sou um torcedor com perfil diferente da maioria dos são-paulinos, principalmente daqueles mais jovens, que não tiveram idade para reverenciar os grandes títulos dos anos noventa ou até mesmo o período de 2005, quando o Tricolor alcançou pela terceira vez o topo mundial. Antes de exigir títulos, sou do tipo de torcedor que essencialmente gosta do jogo bem jogado, bonito, como fazíamos nas gloriosas épocas de Cilinho e Telê Santana. Não me entenda mal: vibro, e muito, com conquistas de campeonatos e sei que um clube grande como o São Paulo vive delas. Porém, minha maior alegria no futebol é comparecer toda semana no Morumbi e sair de lá com uma partida bem jogada do São Paulo na memória. Para mim, o bom jogo é fundamental e os títulos virão como consequência natural da boa execução desta filosofia. Essa é a essência do futebol brasileiro. É assim que aprendi a ver o futebol.

 

Por este motivo, peço a você que faça o São Paulo voltar a jogar bem e bonito, para que os títulos tenham grande chance de chegar ao Morumbi. Crie um time com a essência do futebol-arte e, por que não, uma pitada de “raça celeste” e “aqui é trabalho”. Cuca, você tem experiência e costas largas para criar uma identidade de jogo que faça o São Paulo voltar a ser São Paulo dentro de campo, já que fora dele nem você nem eu temos condições de mudar nada. Você tem currículo para mudar o campo.

 

Prezado técnico Cuca; está em suas mãos a excelente oportunidade de montar um elenco que jogue bem e bonito neste segundo semestre. Pode ter certeza que jogando desta maneira no São Paulo, os títulos voltarão às prateleiras do Memorial do Morumbi. Toda força a você e sua comissão técnica. Na esperança de um futebol bonito e bem jogado, estarei no Morumbi apoiando o Tricolor.

 

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Produtividade: entenda a atual conduta de negociação do São Paulo

O São Paulo Futebol Clube mudou a postura em relação a negociação de contratos com atletas que negociam com a instituição. O clube procura formular compromissos estreitamente ligados ao desempenho esportivo individual e metas coletivas dos jogadores junto a seus empresários.

 

Com a atual conduta, o Tricolor busca minimizar possíveis prejuízos decorrentes de um insucesso de determinado atleta, como foi o que ocorreu com Bruno Peres, por exemplo. Vindo da Roma com muita expectativa e um salário topo de linha, o lateral frequentou a reserva com os quatro treinadores que trabalhou: Dorival Junior, André Jardine, Vágner Mancini e Cuca.

 

Tal medida, por exemplo, fez com que o lateral Adriano não desembarcasse no clube. Não houve acordo entre o que os agentes do jogador queriam com o que o Tricolor apresentou, certamente nessa linha de contrato.

 

Defendo o uso dos contratos de produtividade não só para o São Paulo como para todos ou quase todos os clubes brasileiros. O mercado mudou muito da década passada para cá e muitos jogadores que fazem carreira na Europa voltam com mais cartaz que energia ou a capacidade do início das carreiras. Não é possível mais arriscar milhões de investimento e ficar pagando meses e meses de possível fracasso, seja com um medalhão na reserva ou uma pomposa rescisão.

 

Produtividade is the new black. Ou deveria ser.

 

Finalmente, para deixar claro: tal medida criada não deveria ser encarada como mérito de uma gestão ou de um diretor e sim uma norma a ser usada no processo de contratação de todos os futuros jogadores do clube, com poucas e comprovadas exceções. Produtividade, desempenho e busca de resultados, com bônus para os sucessos, são normas de qualquer gestão empresarial.

 

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