Adeus, título. O São Paulo experimentou uma amarga e justa derrota no Beira-Rio. Com o resultado, a equipe perde mais um confronto direto e se despede da corrida pelo título do Campeonato Brasileiro.
Com o gol relâmpago, São Paulo e Inter amplificaram a postura em campo: o Inter precisando tomar conta do jogo para alcançar o empate e o Tricolor lutando para tentar um ou outro tiro mortal no contragolpe. Foi assim que, de tanto dominar e explorar os lados do campo, principalmente após a entrada de Damião, que o Inter chegou ao empate, aos quarenta e cinco minutos. Foi um duríssimo golpe, que determinou o rumo do jogo, mas o São Paulo mereceu: abusou em esperar os donos da casa em sua área.
No segundo tempo, o Inter voltou forte e fez seu segundo tento. Só aos vinte o São Paulo experimentou um atabalhoado domínio e mediu forças com o seu adversário com as entradas dos trombadores Tréllez e Carneiro, mas a tarde acabou totalmente colorada. Com os 3×1 o Inter continua na briga pelo título, junto com Palmeiras e Flamengo. Lutar, o Tricolor lutará, mas ficou muito, muito difícil.
Faltam duas vitórias para a Libertadores e, sinceramente, acho muito difícil não irmos para a competição continental em 2019, mesmo com o time rateando em um dos piores segundo turnos dos vinte participantes. Até lá apoiaremos como nunca, mas após o término da competição a ordem não é só uma ‘auto-análise’: é preciso reforçar esse elenco com opções que realmente façam a diferença. Por exemplo: hoje Damião e D’Alessandro (normalmente reserva) fizeram a diferença para o Colorado. Precisamos ter esse diferencial também, para que voltemos a comemorar títulos.
Nota dos personagens da partida:
Jean – No geral foi mais seguro que Sidão em suas partidas. Nota: 5,5
Bruno Peres – Partida fraca na lateral, mas ele que tem que jogar. Nota: 4,5
Anderson Martins – Partida horrível, com direito a pênalti. Nota: 3,0
Bruno Alves – Que fase a nossa até então intransponível zaga. Nota: 4,5
Reinaldo – Esforçado, e só. Nota: 4,5
Jucilei -Partida horrorosa, medonha. Nota: 3,0
Hudson – Nossos volantes não chegam, fica difícil. Nota: 4,5
Liziero – Gol e um trabalho razoável no primeiro tempo. Nota: 5,0
Nene – Alguma coisa acontece. Queda vertiginosa de produção. Nota: 4,0
Rojas – O menos pior do time. Ao menos tentou algo no seu setor. Nota: 5,5
Diego Souza – Pouco para um jogador do seu nome. Nota: 4,0
Carneiro e Tréllez – Estratégia ‘bumba meu boi’ não adiantou. Nota: 4,5
Diego Aguirre – Escalação melhor que no clássico do último sábado. Time recuado demais no primeiro tempo e sem a chance de dar um tiro mortal quando estava ganhando. As entradas de Tréllez e Carneiro mais parecem uma tentativa desesperada de jogar na área que uma estratégia de jogo. Nota: 4,5
PS: Mesmo com a derrota, ir ao Beira-Rio é sempre bacana pela boa recepção e educação da torcida colorada. Mesmo com a derrota, os anfitriões mantiveram o respeito com os torcedores são-paulinos na saída do estádio.
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O técnico Diego Aguirre deverá promover duas modificações ‘substanciais’ na equipe que pegará o Internacional neste domingo às 16 horas, em Porto Alegre. O jogo reúne duas equipes postulantes ao título do Campeonato Brasileiro.
Segundo algumas informações que obtive nesta última sexta-feira, a equipe deverá entrar em campo com Jean, Bruno Peres, Bruno Alves, Anderson Martins e Reinaldo. Jucilei, Hudson, Liziero e Nene. Joao Rojas e Diego Souza.
Caso se confirme, Aguirre volta atrás na improvisação da lateral direita e recua Bruno Peres para o setor. A escalação de Jean, ainda não confirmada, é forte indício da mudança após o revezamento dos goleiros nos treinamentos da semana. Liziero também vem para dar sustentação a Nene no meio. O veterano é visto como sobrecarregado sem a presença de Everton em campo.
As entradas de Jean e Liziero, além da manutenção de Peres na lateral, são alterações acertadas na tentativa do clube voltar a vencer na competição e não se desgarrar do pelotão de frente. O São Paulo está a quatro pontos do líder na mesma rodada e condição de 2008 portanto, apesar da grande dificuldade e do mau momento, a fé por vitórias permanece inabalável.
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A Adidas ainda vive período de dura adaptação no São Paulo Futebol Clube e sua enorme e exigente torcida. Celebrada como a ‘grande contratação do ano’ e um ótimo passo do marketing Tricolor, a marca alemã neste momento convive com atrasos de fornecimento das camisas #1 e #2 e só prevê novos lançamentos para 2019.
Conversei com algumas fontes relacionadas as lojas físicas São Paulo Mania, aquelas que ficam dentro do estádio do Morumbi e em alguns shoppings e pontos da cidade. Segundo essas fontes, a programação de entrega de mais camisas de jogo furou e que a marca não tinha previsão de entrega para as próprias franquias do clube. Neste momento somente a loja do estádio possui as camisas #1 e #2 por estar dentro do Morumbi. As outras lojas praticamente não tem Adidas para oferecer. Para elas também não chegaram em nenhum momento camisas de treino, agasalho e goleiro.
Ainda segundo as pessoas que conversei, só foi conseguido colocar um pedido para as lojas licenciadas do clube, no momento do lançamento das camisas. Em uma reunião entre Adidas e licenciadas, houve a promessa de colocar uma programação de abastecimento de produtos para o final do ano. Também teve um comprometimento em adiantar a entrega em caso de disponibilidade mas, segundo as fontes, por enquanto não existe nada em estoque para ser entregue.
Deste modo, é praticamente zero a chance do torcedor contar com uma terceira camisa de jogo para este ano. Aos lojistas da rede física São Paulo Mania, a Adidas comentou que venderam um número muito alto de produtos em um curto espaço de tempo, sem condições de repor os estoques e o prazo de início de operações foi muito curto para uma coleção completa. Para evitar caos, segundo os lojistas da São Paulo Mania, a Adidas prioriza a sua própria rede de lojas e os grandes players Netshoes e Centauro.
Em contrapartida, a linha de treino e viagem 2019 deverá entrar com força no mercado brasileiro no início do ano que vem. O torcedor poderá se preparar: será um material bem diferente dos pretos, vermelhos e dourados lançados às pressas pela marca no meio do ano. A linha treino/viagem será ampliada com malas, jaquetas e, segundo o que tive acesso, um padronização bem a moda “Adidas” mesmo. Também estão aprovadas as camisas #1 e #2 de 2019 que devem ser lançadas no segundo semestre e o início da construção da megaloja própria no estádio.
O torcedor do São paulo ora pela normalização do trabalho da Adidas para que recebe material de qualidade, opções e contingente nas lojas. O clube também, pois recebe porcentagem em cima de vendas. Quando mais opções e disponibilidade, mais dinheiro para o caixa Tricolor.
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O São Paulo recebeu uma péssima notícia nesta quarta-feira. O atacante Everton, que não joga regularmente desde o fim de agosto, sentiu um novo estiramento na mesma perna lesionada e ficará fora por mais três a quatro semanas.
Sem Everton, o aproveitamento do ataque Tricolor caiu pela metade no segundo turno. O técnico Diego Aguirre, mais uma vez promoverá alterações na equipe que pegará o Internacional neste domingo em Porto Alegre. O blog São Paulo Sempre sugere algo novo, diferente da dupla Reinaldo/Edimar para este duelo. Seguem as opções do blogueiro:
1) Inovação com a base Tricolor
Na minha opinião, Aguirre deveria inovar e lançar um garoto para jogar solto e tentar os dribles em velocidade que o time tanto necessita diante do Colorado. A principal característica de Brenner é a infiltração em velocidade. Antony, que já ficou no banco no clássico do último sábado, tem como característica o drible. Helinho mostrou rapidez e habilidade acima da média na base. Que tal uma carta nova num baralho já tão mexido?
2) Mais uma chance a Everton Felipe
O atacante contratado junto ao Sport foi preterido no clássico contra o Palmeiras talvez pelo primeiro tempo ruim diante do América MG, no Morumbi. Porém, é uma peça de velocidade e potencial, que precisa ser mais testada para entendermos o que de fato contratamos e sua condição.
3) Tréllez e Carneiro
Para mim seriam opções para o segundo tempo. Tanto Tréllez como Carneiro dão uma energia a mais. O colombiano foi preterido pelo uruguaio nos últimos jogos mas, para uma partida importante como a do Beira-Rio, pode ser útil no abafa da segunda etapa.
A escolha está com Aguirre. Que ele faça bom proveito do que tem à disposição.
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Inícios sob suspeita, bons primeiros meses e finais infelizes, que culminaram em duas demissões. Esse é o histórico do técnico Diego Aguirre em território brasileiro antes de chegar ao São Paulo Futebol Clube.
O técnico chegou até a semifinal da Libertadores pelo Internacional entre janeiro e agosto de 2015, mas foi demitido pelo clube mesmo com um campeonato gaúcho no período. No Galo, em 2016, também durou pouco: sempre questionado, perdeu o estadual e foi eliminado pelo São Paulo nas quartas de final em BH. A razão das duas demissões foi a mesma: o pragmatismo dado as equipes nos meses treinados.
Aguirre também veio como aposta e desconfiança ao São Paulo. Conquistou o torcedor dando cara a uma equipe irregular emocionalmente. Perdeu a Copa do Brasil e a Sul-Americana mas mantém a equipe entre os primeiros colocados no Campeonato Brasileiro. O momento atual é ruim, com contusões, queda de rendimento dos veteranos (apostas do técnico e dos diretores) e falta de repertório para escapar dos olhos dos demais concorrentes.
Apesar da alta média de idade do time (segundo o UOL, nunca o clube conquistou um título com uma equipe titular tão envelhecida), o problema é mais a falta de ideias que a falta de pernas ou a famosa “raça”, entoada nas arquibancadas a cada momento ruim. Para permanecer entre os primeiros, Aguirre precisará de Everton, Nene, Diego Souza e Jucilei, porém é preciso também oferecer mais possibilidades táticas. A insistência em uma só ideia de jogo e a falta de oportunidades (em troca de improvisos) poderão atrapalhar muito o técnico e o clube nesta reta final.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]