Nação do Maior do Mundo;
Seguem os dez maiores públicos dos times de série A em 2016 até o momento:
Diante dos números não há contra-argumentos: o Tricolor está presente em sete dos dez melhores públicos neste ano no Brasil. Claro que o clube foi ‘beneficiado’ com a chegada até as semifinais da Libertadores e com os ingressos mais baratos na reta final do Brasileirão, mas casa cheia é casa cheia e eu não fico torcendo para quem tem o ingresso mais caro ou para quem tem o estádio mais moderno. Minha vontade é e sempre será ver o torcedor do são-paulo lotando o Morumbi. E com ingresso a um preço acessível o povo comparece, independente da fase ou da qualidade do time.
Que nossa diretoria tome isso como norte para definir a política de preços no ano que vem. Não tenho dúvida que, com casa cheia, a cada dez jogos no Morumbi pelo menos sete a gente vence, mesmo com um time mais ou menos. Minha sugestão de preços é R$ 10,00 (arquibancadas atrás do gol), R$ 20,00 (arquibancadas azul e vermelha), e R$ 40,00 cadeiras. Para ST a metade disso. No resto dos locais pode ter preço para todos os gostos, até para os camarotes open bar, para quem gosta de jogo balada. Sem preconceito.
O Ponto é: o clube precisa rentabilizar com casa cheia, e não com o Morumbi meia bomba. E rentabilizar não é só com os ingressos e sim com o consumo interno e uma atmosfera quente, vibrante e que favoreça vitórias. Destes sete ótimos públicos no Morumbi, o Tricolor venceu cinco.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Nação do Maior do Mundo;
O troco de 2015 foi dado. Com uma atuação coletiva intensa e show a parte do peruano Cueva, o São Paulo ameniza o péssimo ano e dá uma grande alegria para os mais de cinquenta mil torcedores no infernal e efervescente Morumbi.
O São Paulo foi do primeiro ao último minuto do jogo o único protagonista. Com muita intensidade e uma marcação forte desde a primeira linha, a equipe envolveu totalmente o adversário e em nenhum momento teve a vitória ameaçada. Ricardo Gomes acertou na escalação e cumpriu a promessa de jogo intenso, conforme indicou Pintado durante a semana. A equipe entendeu e fez a melhor partida coletiva do Brasileirão e uma das melhores do ano. Foi para lavar a alma.
Vou explorar três pontos diferentes do usual. O primeiro ponto é que o time jogou muito bem, mas só ganhou desse jeito porque a torcida compareceu em peso e apoiou os jogadores o tempo todo, independente da fase. Qualquer equipe que joga contra o São Paulo com casa cheia no Morumbi sente, não tem como. Isso é mais uma prova do que sempre falo com os diretores: os nosso ingressos deveriam ser SEMPRE populares. Não precisa ser todo jogo a R$ 10,00 mas não dá para fazer o espetáculo que o torcedor fez usando o padrão de ter ingresso caro. Temos estádio próprio e todas as condições de ganhar renda com outras coisas que não sejam a bilheteria.
Outro ponto: que partida fez o peruano Cueva. Um gol (cavadinha) e três assistências. Isso porque o mito do Cartola dessa rodada disse que estava cansado neste período do ano. Imagina se tivesse descansado… Um achado esse cara e creio que pode fazer história no clube. Num paralelo com PH Ganso, Cueva é menos ‘genial’ com a bola nos pés, só que eu nunca vi o ex-camisa dez são-paulino (atualmente no Sevilla) fazer o que o peruano fez em um jogo só, durante toda sua passagem pelo Tricolor. Isso não é uma crítica ao Ganso; é um super elogio ao Cueva e Majestoso é com ele. Atenção, diretoria: dê muito descanso ao menino nessas férias!
Por último, mas não menos importante: vamos respeitar e apoiar o Chavez. Sim, perdeu um gol feito, mas lutou muito (como vem lutando) mesmo não jogando na sua posição mais confortável, que é o lado direito, onde fez o terceiro gol. Se eu tivesse o poder da caneta no Tricolor Chavez ficaria mais no clube, até mesmo no lugar do Centurión, por que não? É jogador de grupo e tem uma disposição que poucos brazucas tem por aqui. Ótimo para o elenco em 2017.
Enfim, o torcedor tinha o direito de passar um fim de ano menos tenso e tem que comemorar muito neste domingo. Que o time continue jogo a jogo com esse espírito coletivo e fecharemos a temporada com esperanças para o ano que vem. Mas é preciso se reforçar, se quiser títulos. Esse é o foco!
Nota dos principais personagens da partida:
Denis Pouco exigido. Tranquilo no jogo. Nota: 7,0
Buffarini No geral foi bem. Precisa acertar mais a marcação. Nota: 7,0
Maicon Paredão. Só precisa maneirar nos lançamentos. Nota: 7,0
Rodrigo Caio Partida excelente. Colocou o ataque rival no bolso. Nota: 7,5
Mena Não é um primor, mas a raça contagia. Bom papel. Nota: 6,5
João Schmidt Amarelado no início do jogo, não comprometeu. Boa partida. Nota: 7,5
Thiago Mendes Bom jogo no meio, saindo com mais qualidade. Nota: 7,0
Cueva Uma das melhores atuações individuais dos últimos 5 anos. Nota: DEZ!
Kelvin Incisivo e rápido. Sofreu o pênalti. Saiu lesionado. Nota: 7,5
David Neres Ótima atuação e estrela no primeiro gol num clássico. Nota: 9,5
Chavez Lutou e foi premiado com um golaço. Ótimo jogador para elenco. Nota: 9,5
Luiz Araújo Premiado com o último gol. Nota: 8,0
Wesley e Pedro Sem nota.
Ricardo Gomes Acertou na escalação. Ótimo jogo! Nota: 9,0
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Majestoso com casa cheia e clima de decisão no Morumbi. Neste sábado às 19h30 São Paulo e Corinthians medem forças em mais um jogo do Campeonato Brasileiro. E o torcedor do tricolor ainda não sabe a escalação do jogo.
Ricardo Gomes como de costume não revelou a equipe que entrará em campo. A única ‘novidade’ é Gilberto relacionado após ausência por lesão e opção técnica. Segundo o auxiliar técnico Pintado, o São Paulo fez durante a semana um trabalho de recuperação física para preservar os atletas e garantir intensidade nos noventa minutos de jogo. Na minha opinião o Tricolor não pode abdicar de Buffarini. A experiência do argentino em um jogo desse naipe pode ser uma arma a mais para o time. O clube precisa da vitória para se distanciar de vez da chance de degola.
Deste modo e sem segredos, meu time em campo seria Denis, Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Mena. João Schmidt, Thiago Mendes e Cueva; Kelvin, David Neres e Chavez. Vou dar mais um voto de confiança para Kelvin, Chavez e João Schmidt, que nos últimos jogos estão devendo bola.
Qual é o seu time? Veja os relacionados e dê a sua escalação nos comentários do blog.
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A derrota doída para o ex-lanterna da competição na última segunda-feira pelo menos traz algo de bom para o São Paulo Futebol Clube e seus torcedores: trás de volta para o chão todos (ou quase todos) aqueles que achavam que o G6 estava próximo e a base, como num passe de mágica, seria a solução de todos os problemas estruturais do elenco. O típico e soberbo pensamento “o campeão voltou” dos últimos anos.
A derrota de ontem, mas foi reflexo de um São Paulo que teve problemas demais no futebol neste ano e precisa de muitas mudanças para 2017. O clube montou um time no início do ano com poucos recursos e chegou longe na Libertadores, principal competição do ano, mas vendeu seus principais jogadores e, se não vencer um dos próximos dois jogos em casa, sofrerá até o último jogo para se garantir na série A.
Não tenho nada contra a pessoa de Ricardo Gomes. Deve ser uma pessoa muito legal e certamente é íntegro na sua profissão. Mas não o vejo no banco de reservas de um clube com tanta pressão atual como o Tricolor. Inclusive, o jornalista Jorge Nicola afirma que caso a equipe não conquiste a Libertadores de 2017, Gomes sairá do cargo e provavelmente continuará trabalhando no clube, como cargo de diretor de futebol ou algo assim. Seria o ideal.
No plantel titular, sem rodeios: a equipe precisa de cinco a seis jogadores titulares para ontem. Um atacante de área, um pelos lados, um bom volante, um meia armador, um lateral esquerdo e um… goleiro. O ataque preocupa, é o terceiro pior entre 20 equipes. O clube se desfez de Kardec, Kieza e emprestou Rogério, além de encerrar com Calleri. Neres deve ser mantido para ganhar confiança mas Kelvin não ficará em 2017. É preciso pensar em alternativas alem de Robson, que terá meio ano para tentar provar capacidade. O mesmo com Jean Carlos, que encerrará contrato no meio do ano que vem. O nome para o meio é Lucas Fernandes, mas estamos falando de uma temporada inteira. Eu iria atrás de um meia experiente para conduzir o time ao lado do jovem que voltará de grave lesão.
Mena teve bom desempenho nesses três últimos jogos, mas não deve ficar. O setor precisará de um reforço que poderá ser o Rene, do Sport. Para o meio-campo, eu estudaria a contratação de alguém com mobilidade para brigar posição com João Schmidt e Thiago Mendes. Richelly, outro do Sport, é nome de preferência de Leco.
Por fim, o gol. Denis não é um mau goleiro, mas deveria ser mais constante. Penso que a contratação de um goleiro de primeira linha do futebol brasileiro poderia acirrar uma posição que não pode ser ocupada apenas por um goleiro ‘bom’. Me lembro que o São Paulo do fim dos anos oitenta era até bem servido com Gilmar, mas o clube contratou Zetti, acirrou a posição, Gilmar saiu e deu no que deu. Zetti é um dos maiores nomes da posição na história do clube.
Enfim, que este ano seja parâmetro para grandes mudanças no São Paulo, a começar com a volta do filosofia de vanguarda que tanto marcou esse clube, onde todos pensavam num bem comum e não em interesses próprios. Falamos neste texto apenas o âmbito do futebol, mas em abril teremos eleições no clube e o andamento de um estatuto que não será a “Pedra de Roseta”, mas com a ajuda de emendas pontuais poderá melhorar gestões e procedimentos que até então não são compatíveis com o futebol atual.
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A noite das Bruxas foi completa no Estádio Independência. Incompetente em todos os seus setores, o São Paulo sucumbiu diante do América MG e viu o adversário vencer o duelo pela primeira vez na história.
A escalação de Ricardo Gomes foi o que eu esperava e a equipe até se comportou bem em campo, com bom domínio e chances perdidas até o gol tomado, fruto de três falhas inconcebíveis: Wesley perdendo uma bola fácil na frente, Maicon tomando um balão e Denis levando mais uma bola defensável. Depois do gol mineiro o que se viu em campo foi uma equipe desorganizada, tentando empatar na base do abafa na área e no levantamento para quem estiver na área. Um festival de gols perdidos em todos os momentos do jogo, e de todos os naipes: na frente do goleiro, na bola aérea, na base do Bumba meu Boi… Ricardo Gomes contribuiu com a lambança Tricolor, mexendo mal na equipe.
Se não foi o resultado que o torcedor esperava, pelo menos a derrota serviu para baixar a bola de muita gente que se ilude com extrema facilidade. Continuamos batalhando pelos 45 pontos, que é o que a equipe pode e merece, e ponto. Nada de devaneios de G6, G7, campeão voltou… O time é limitado e os jovens não são a salvação da lavoura, muito menos o supra sumo do futebol praticado no Brasil. Muita calma.
O fato é que o São Paulo em nenhum momento conseguiu engatar no campeonato e não seria agora que daria uma arrancada avassaladora. Os jovens são promissores, vão amadurecer e em breve saberemos quem aguenta o tranco e quem é opção de elenco, mais especificamente no Paulista. Creio em Neres e Lucas Fernandes nessa equipe titular, mas é cedo para cravar. Vamos atrás desses pontos que faltam no Morumbi que dá perfeitamente para terminar o ano com um mínimo de dignidade.
Notas dos personagens da partida:
Denis Falha gritante na única bola que foi nele. Nota: 3,0
Wesley Falha no início da jogada do gol do América. Discreto no apoio. Nota: 4,5
Maicon Falha gritante no quique da bola do gol do América. Nota: 4,0
Rodrigo Caio Bem na defesa, perdeu gols de cabeça na área do América. Nota: 5,5
Mena Começou muito bem, mas depois do gol sumiu. Nota: 5,0
João Schmidt Dificilmente erra passe mas esteve pouco inspirado. Nota: 4,5
Thiago Mendes Correu, lutou mas não fez grande diferença. Nota: 5,5
Cueva O melhor da equipe. Tentou de tudo, às vezes jogando sozinho. Nota: 6,5
David Neres Perdeu gols feitos mas não cansou de lutar. Nota: 4,5
Kelvin Pouca produtividade nessa reta final de São Paulo. Nota: 4,0
Chavez Outro que não desiste, mas tá numa má fase desgraçada. Nota: 4,5
Pedro Entrou e embolou. Nota: 4,0
Luiz Araújo No desespero, pouco rendeu. Sem nota.
Ricardo Gomes Escalou bem, mexeu mal. Nota: 4,5
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]