Depois de mais um resultado negativo na Libertadores 2020, resultado este que deixa o São Paulo virtualmente eliminado ainda na fase de grupos da competição, a discussão do dia não poderia ser outra que não fosse o trabalho de Fernando Diniz. Afinal, ele merece permanecer neste momento como treinador do São Paulo ou ser demitido?
É fato que o trabalho é bastante insatisfatório no quesito principal do futebol: os resultados. Apesar de figurar bem na tabela do Brasileirão deste ano, o Tricolor foi eliminado vexatoriamente no Paulista e deverá cair precocemente na Libertadores, aumentando a temperatura das críticas ao técnico. Por outro lado, uma ruptura com Fernando Diniz no meio da temporada, procura, escolha, contratação e entendimento de jogo de um novo técnico pelo elenco em um calendário absolutamente sem tempo de treinamentos, poria em altíssimo risco a situação do clube.
Repetindo: não há tempo para treinar. Só jogar, recuperar e viajar.
Outro fator que não dá para desconsiderar são as eleições no clube. O técnico que porventura se sujeitar a treinar o São Paulo ainda neste ano teria que apresentar resultado em três meses sob pena de ser demitido em dezembro após a posse do novo presidente do clube e sua nova diretoria de futebol. Tem gente boa sujeita a isso no mercado ou só tapa buraco?
Serei franco: eu não demitiria Fernando Diniz neste momento. Apesar de considerar o São Paulo virtualmente eliminado da Libertadores e sem perspectivas de resultados na Copa do Brasil e possível Sul Americana, não vejo alto risco de rebaixamento no Brasileiro, pelo menos neste momento. E mais: concentrando esforços na competição nacional, dá para rodar os atletas menos experientes sem fazer feio na tabela, alternando vitórias, empates e derrotas na competição.
É a mesma linha de raciocínio de Muricy Ramalho, ídolo são-paulino e cotado para a direção de futebol da gestão Casares, caso o candidato se eleja. “Trocar o treinador já no fim da Libertadores e ainda com o Brasileiro em andamento, acho que não é legal. Ele tem chances no Brasileiro, está em terceiro lugar. Claro que o São Paulo tem de melhorar muito.” – disse ele ao GE.com.
Que fique claro: não demitir Fernando Diniz não quer dizer exatamente prestigiar o trabalho do treinador, afinal como disse Muricy, o trabalho precisa evoluir. Porém, penso que a decisão de permanência ou não do técnico deveria ficar nas mãos da próxima gestão. O futuro presidente e seu diretor de futebol devem avaliar o atual trabalho e, caso optem pela ruptura com Diniz, planejar com convicção a vinda de um substituto, e não um paliativo.
Hoje, os três técnicos que eu mais gostaria de ver no clube estão empregados: Rogério Ceni, Renato Portaluppi e Miguel Àngel Ramires. Ainda mais pela falta de boa opção no mercado não concordo em demitir por demitir sem um planejamento. E para não piorar as coisas, essa decisão deveria ser estudada pelo sucessor de Leco.
Afinal, será ele que terá três duros anos para colocar o clube nos eixos.
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“Daniel Alves quer sair do São Paulo.” – A afirmação é do jornalista Bruno Andrade, do site Goal. Segundo o jornalista, a diretoria tricolor já tomou conhecimento de boa parte da situação e do desejo do jogador.
Segundo a matéria publicada na Goal, Dani Alves, pivô de uma desnecessária crise com a torcida ao publicar trechos batucando um tantã em uma festa quando se recupera de contusão no braço, espera a chegada de ofertas para, enfim, solicitar uma rescisão amigável com o São Paulo, já que não quer sair pela porta dos fundos do time do coração.
O contrato dentre atleta e clube vai até o final de 2022 mas, ao que tudo indica, deverá ser abreviado. Os motivos, segundo o Goal, são os conturbados bastidores com intrigas políticas e cobranças de setores que não fazem parte do dia a dia do futebol do clube.
Vejo sentido na informação dada pela Goal, embora não ache que as razões acima não sejam o motivo principal do desejo de saída de Dani Alves. A minha impressão (e tomara que seja só impressão) é que o jogador já percebeu ser muito difícil receber o que está acordado em contrato. Pode ser louco mas não é bobo.
Se isso de fato acontecer será mais uma tremenda decepção. Como disse num post anterior, o papel de Dani Alves como estrela e líder de elenco era estar em Quito dando suporte as companheiros ou dando o exemplo na quarentena, cuidando da lesão e preservando a boa e justa imagem que tem.
Tomara que a notícia não corresponda com a verdade, apesar de todos os indícios dados pelo jogador nas últimas horas, e que as duas partes cheguem a um equilíbrio. Já não basta o São Paulo ter de enfrentar a LDU em um clima completamente desfavorável na Libertadores?
Lembrando que a bagunça só acontece porque o próprio clube deixa acontecer.
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O São Paulo encerrou a preparação visando o clássico diante do Santos, neste sábado na Vila Belmiro. Diferente de algumas ocasiões, o técnico Fernando Diniz não definiu a equipe que jogará diante dos alvinegros.
Tudo porque após o clássico, a equipe terá um jogo decisivo pela Libertadores, enfrentando o River Plate, adversário direto pela vaga, na próxima quinta-feira, no Morumbi. Apesar do mistério, sabemos que Luciano garante presença na partida porque está suspenso na Libertadores após se envolver em uma briga ainda pela fase de grupos, quando defendia o Grêmio. Outro que muito provavelmente estará em campo é Tiago Volpi, para manter o ritmo de jogo, como ocorreu no Paulistão diante do Guarani, quando o Tricolor atuou com quase toda a equipe reserva. O resto da escalação só saberemos horas antes do confronto.
Outra decisão da comissão técnica foi dormir em Santos nesta sexta-feira. Geralmente o Tricolor vai para o litoral no mesmo dia da viagem. A atitude partiu de Fernando Diniz, para minimizar qualquer cansaço nos dias que antecedem o jogo chave para o São Paulo na Libertadores.
Com o empate diante do BragaBull, o São Paulo está com 17 pontos, ocupando a terceira colocação do Campeonato Brasileiro. Um empate ao menos na Vila seria o ideal para que a equipe continue somando pontos no certame. Porém, com a promessa de futebol ofensivo dos dois times, uma vitória seria espetacular para impor moral após o empate ruim, no Morumbi.
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Uma declaração do pai do jogador Calleri agitou a torcida do Sao Paulo nas redes sociais neste início de semana. Em uma conversa entre amigos, Guille Calleri disse que em breve o jogador voltaria a vestir a camisa do Tricolor.
É claro que a declaração agitou o torcedor, ainda mais com a contusão de Pablo e uma suposta atitude de muitos atletas do elenco são-paulino em seguir o jogador em seu Instagram, ação não confirmada como real. É preciso enfatizar que não há nenhuma negociação em andamento entre o atleta e o São Paulo neste momento. O clube sabe do alto valor do atleta, comprado por um grupo de empresários por cerca de 11 milhões de euros. Além disso, a corrida eleitoral prevê dispositivos que impedem uma contratação deste porte no espaço entre a saída de um presidente e chegada de outro.
Deste modo, não há dúvidas que Calleri voltará a vestir a camisa do São Paulo, ainda mais depois das várias declarações do jogador e seu pai. Mas é fato que isso ainda não acontecerá neste ano.
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O lateral Júnior Tavares pode não ter chances de atual pelo São Paulo mas ainda é bem cotado em Portugal. Segundo o jornal português A BOLA, o Portimonense, último clube do jogador, desejaria o seu retorno para a próxima temporada.
Júnior possui contrato até dezembro de 2021 com o São Paulo e esteve a temporada passada em Portimão, agradando o técnico Paulo Sérgio, que o utilizou como meio-campista. Aliás, é por essa polivalência que Júnior é valorizado pelo seu último clube.
Atualmente o lateral esquerdo está de volta ao São Paulo mas com o futuro incerto. Segundo o A BOLA, a negociação entre os clubes acontece mas pode se arrastar por mais tempo. Eu acho bem difícil Fernando Diniz contar com o jogador e o Tricolor também deve estar pensando em outras alternativas além do parceiro europeu.
Júnior Tavares tem um histórico conturbado no São Paulo, passando sem sucesso pelo Sampdoria (ITA), Rennes (FRA) e tendo frustrada uma tentativa de transferência para o Corinthians.
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