James Rodriguez mais uma vez foi ausência em uma partida do São Paulo. Com dores, o meia ficou em São Paulo e mais uma vez frustrou a expectativa do torcedor que tanto quer vê-lo brilhar com a camisa Tricolor.
Em entrevista a TNT Sports, o coordenador Muricy Ramalho explicou a dificuldade do colombiano em se encaixar no futebol brasileiro. Segundo ele, James sofre muito com o jogo físico praticado aqui.
“Ele é um craque, não há dúvida. No treino, você vê ele fazer coisa que quase ninguém faz hoje: toca para o lado olhando para o outro, encontra espaços… é tipo o Ganso. Acontece é que o futebol está muito intenso. Os jogos estão truncados, táticos, de muita intensidade… no vestiário, os jogadores ficam arrebentados. O jogo é muito físico, e isso não favorece ele. Ele sente muito isso, e todos os técnicos exigem isso. O futebol é físico, sabemos disto.”. – disse Muricy a TNT.
Contratado em agosto, James participou de vinte e dois jogos vestindo a camisa Tricolor, com dois gols anotados. Atualmente, o meia perde em gols para o volante Luiz Gustavo, contratação do início do ano que também sofre fisicamente. Com sete jogos na equipe, Luiz Gustavo anotou seu terceiro tento na quinta passada, diante do Águia de Marabá.
O São Paulo coloca toda a sua infra-estrutura a serviço do colombiano mas, pelo comentário de Muricy, dá para acreditar que a trajetória de James Rodríguez no clube seja abreviada exatamente pela dificuldade em estar apto fisicamente para jogar por aqui.
Com contrato até meados de 2025, é possível que o Tricolor aceite uma eventual proposta de mercados como o dos Estados Unidos, com menos intensidade que o brasileiro.
Enquanto isso, James treina no CT da Barra Funda e se condiciona para retornar aos gramados, seja pelo São Paulo, seja pela sua seleção na Copa América.
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O meia James Rodríguez não deverá enfrentar o Flamengo na noite desta quarta-feira, no Maracanã.
O jogador sentiu um incômodo muscular no reino desta segunda-feira e passará por um exame de imagem para saber a gravidade da situação.
Caso seja constatada uma lesão, o colombiano será mais um desfalque na extensa lista de jogadores fora de combate do são Paulo em abril. Uma situação crônica, que incomoda diretor, jogador, comissão técnica e a torcida.
O São Paulo tem Galoppo como reserva imediato no centro de criação da equipe. O argentino jogou como titular no primeiro tempo da estreia do Brasileirão e teve atuação discreta.
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Informação de Paulo Vinícius Coelho, no De Primeira (UOL): o técnico Thiago Carpini e Rafinha e Lucas, principais líderes do elenco do São Paulo, “enquadraram” James Rodríguez no sentido de cobrar dele o comprometimento necessário para a Libertadores, principal competição do Tricolor na temporada.
Segundo o PVC, a conversa foi “forte, firme e séria” e os três falaram abertamente sobre diversos assuntos, entre eles o fato do jogador não ter cobrado o pênalti contra o Novorizontino, além da dedicação nos treinos.
“O São Paulo queria ganhar o Paulista? Claro que queria, mas a prioridade do São Paulo é ganhar a Libertadores. E o James, se quer jogar na seleção da Colômbia, a Libertadores tem que ser o cartão de visitas do James no futebol sul-americano nesta temporada. Isso foi cobrado dele e ele vai jogar como titular contra o Talleres em Córdoba.” – afirmou o jornalista PVC.
Essa é a hora da verdade e a conversa revelada pelo jornalista foi, para mim, excelente para que os torcedores entendam por que o jogador não rendeu até agora no clube. Espero que James seja daqueles que funciona na base da pressão e mostre o verdadeiro comprometimento que todo jogador que veste a camisa do São Paulo precisa ter com a instituição.
Resumindo, todo mundo quer ver o jogador brilhar no Tricolor mas para isso acontecer é preciso foco e comprometimento. O futebol em qualquer lugar do mundo hoje em dia é, suor, dedicação e coletivo.
O São Paulo estreia na Conmebol Libertadores nesta quinta-feira (4) contra o Talleres, às 21h (horário de Brasília). O jogo será no estádio Mario Kempes, em Córdoba.
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O perfil oficial da Conmebol Libertadores no Instagram divulgou o meia James Rodrigues com a camisa do São Paulo como uma das grandes estrelas da competição deste ano.
“James Rodríguez vuelve a la CONMEBOL Libertadores” – anunciou o perfil da Conmebol, com uma série de imagens do jogador com a camisa do Tricolor, aparentemente produzidas para a competição.
O (ótimo) anúncio de James na Libertadores desencadeará uma nova situação para o São Paulo, que considero positiva: o clube, que já se esforça por James, terá que se dedicar ainda mais para colocar o jogador em forma para o torneio mais importante do ano, pelo menos até agora.
Quando digo clube entenda-se todos os envolvidos na Comissão Técnica e Preparação Física e Fisiologia. Não sou daqueles que acredita que a responsabilidade é apenas atribuída a Thiago Carpini. No São Paulo, pelo menos até onde entendo, a maioria das decisões são compartilhadas por um colegiado formado pelos setores do CT da Barra Funda. Se jogador A ou B não atua é por conta de decisão coletiva e não individual.
Detalhe: a pressão é com anuência do São Paulo, portanto James também não poderá sair pela tangente da responsabilidade. O jogador precisa entender que precisa se dedicar junto ao elenco para fazer valer o status dado pela Conmebol e a expectativa dos torcedores. Além disso, tomar a responsabilidade para si, ao lado dos líderes técnicos do grupo.
James passou da hora de ser tratado como um caso a parte.
Gostei da exposição do colombiano na Conmebol, que pinça os melhores e mais conhecidos atletas de cada clube, para valorizar mais a competição e espero que esse seja o torneio de James no Tricolor.
Que o meia da Colômbia jogue em altíssimo nível e em forma no São Paulo.
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James Rodriguez terminou sua epopéia com a seleção colombiana nesta data Fifa. Diante da Espanha e da Roménia, o camisa dez colombiano jogou mais minutos que em dois meses e meio com a camisa do Tricolor.
Foram 49 minutos diante dos espanhóis e 73 contra os Romenos, atuando com boa qualidade. James distribuiu passes, lançamentos e em muitos momentos combateu seus oponentes. Veja os números:
73 minutos jogados
91% no acerto do passe [68/75]
3 chances criadas
80% no acerto dos lançamentos [8/10]
Das duas, uma. Ou o técnico não o quer mais tempo em campo por algum motivo (seja ele diretivo, diretivo superior ou até mesmo técnico) ou o jogador se esconde de seu compromisso com o clube, o famoso “migué”.
Seja o que for, é obrigação do São Paulo dar uma explicação para o seu torcedor.
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