Antony está encaminhado ao Manchester United. Segundo o jornal The Sun, o clube inglês possui um acordo com o Ajax e está próximo de anunciar oficialmente a contratação do atacante ex-São Paulo e também o técnico holandês Erik ten Hag, ambos do clube holandês.
Ainda segundo o jornal The Sun, Antony seria contratado pelos Red Devils por € 60 milhões. (aproximadamente R$ 300 milhões), com o São Paulo ganhando por ser clube formador e também 20% de “mais valia”, ou seja, o que exceder 16 milhões de euros de uma possível venda futura de Antony pelo Ajax vai para os cofres Tricolores.
Explicando melhor: o Tricolor vendeu Antony por 16 milhões de euros (cerca de R$ 74 milhões na época) ao Ajax. Como o atacante deixou o clube brasileiro ao completar 20 anos, pelo mecanismo de solidariedade da FIFA, o formador tem direito a receber 3,5% pelo mecanismo. Além disso, no contrato, o clube ficou com 20% de mais valia.
Calculando a porcentagem de formador e o mais valia em cima do valor especulado pelo The Sun, o São Paulo teria direito a € 8,8 milhões pelo mais valia e € 2,1 milhões pelo mecanismo de solidariedade de Clube Formados. Isso é, € 10,9 milhões em valores aproximados. Isso sem contar os € 6 milhões (cerca de R$ 28 milhões) a serem pagos em caso de metas cumpridas pelo jogador no Ajax, que deve incluir títulos no clube holandês e chegada a seleção principal.
Repito: são valores aproximados. Será difícil alguém dizer com precisão quanto será o lucro total do São Paulo pela possível venda de Antony por conta das variáveis só conhecidas por quem tem conhecimento pleno do contrato. De qualquer forma, uma coisa é certa: serão valores expressivos e bastante providenciais ao Tricolor.
Torço pela venda, pelo sucesso de Antony no Manchester United e pelo São Paulo fazer bom uso deste montante, aplicando em reforços e principalmente amortizando a considerável dívida que possui neste momento.
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Uma das poucas coisas que me deixaram satisfeito na derrota diante do Flamengo no último domingo pelo Campeonato Brasileiro foi a estreia do meia-atacante André Anderson.
O atleta entrou no segundo tempo no lugar de Alisson e nas poucas vezes que tocou na bola procurou verticalizar o jogo. Em um dos poucos lances que teve participação direta, André Anderson sofreu uma falta perigosa na intermediária rubro-negra, após uma veloz transição para a entrada da grande área. Foi uma das raras (senão a única) quebras de linha do Tricolor durante a partida, obrigando o adversário a parar a jogada com infração.
A rápida estreia desde a contratação demonstra na prática a preferência de Ceni por jogadores dinâmicos e intensos. Além disso, é também um recado velado (indireto) a alguns jogadores do elenco que não estão na plenitude física. São os casos de Patrick, Gabriel Neves, Luan, Andrés Colorado e Luciano, entre outros.
Está evidente que, para jogar no São Paulo “A” do treinador na longa temporada, será preciso estar 100% ou bem próximo disso.
A predileção pela parte física fica ainda mais clara nas falas do próprio Ceni, na chegada de André Anderson no CT da Barra Funda: “Ele tem biotipo que combina com nosso estilo de jogo. É mais um jogador para ocupar uma dessas três posições de meio e até um segundo atacante. É dinâmico, de boa qualidade técnica. Acho que ele vai ajudar bastante nessa caminhada longa, a gente tem mais opção de força, é um jogador muito parecido com Sara, Igor Gomes, Nestor… Uma junção de cada um. Boa técnica, força física” – disse Ceni na época.
Pela questão de sistema de jogo, é importante que jogadores como Luciano e Luan, teoricamente no mesmo nível técnico ou maior que os titulares, corram para voltar a forma ideal. Está claro que com Ceni, jogará mais quem estiver na ponta dos cascos.
A estreia fulminante do elogiado reforço é apenas mais uma prova disso.
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Partida em que o Flamengo foi dominante. Calleri até tentou no fim da primeira etapa, mas no segundo tempo, o clube carioca transformou o desempenho em resultado.
Logo no começo do primeiro tempo, Pablo Maia errou dois passes e deu ótimas oportunidades para o Flamengo, mas Jandrei segurou com duas lindas defesas.
Flamengo continuava a martelar, até que o erro dessa vez, veio dos pés de Rodrigo Nestor, mas Gabigol não desperdiçou e jogou entre as pernas de Jandrei. Flamengo ia conseguindo o resultado já no primeiro tempo, até que aos 40 minutos, em um ótimo cruzamento de Rafinha, Calleri igualou.
Flamengo e São Paulo voltaram com as mesmas equipes e o time carioca continuava a construir. Com uma ótima finalização, Isla, lateral chileno, que acabava de entrar, faz o segundo do Fla no Maracanã. São Paulo desestabilizou e aos 26 Arrascaeta fez o terceiro e fechou o placar.
Rafinha, Diego e Calleri foram os únicos destaques do Tricolor. André Anderson, fez sua estreia, deu algumas arrancadas, mas ainda é cedo. Pareceu ser interessante.
Notas dos personagens do jogo:
Jandrei: Levou 3 gols, mas nenhuma falha. Nota: 4,5
Rafinha: ótima assistência e brigou. Nota: 6,0
Léo: construiu e não falhou. Nota: 5,0
Diego: Superior na defesa e ajudou a construir. Nota: 6,5
Welington: Acertou pouco, mas não comprometeu. Nota: 4,5
Pablo: uma das piores partidas dele. Nota: 4,0
Nestor: Errou no primeiro gol. Nota: 4,0
Igor Gomes: Fez pouco. Nota: 4,5
Éder: correu de um lado para o outro e nada. Nota: 4,5
Alisson: Se esforçou, mas pouco criou. Nota: 5,0
Calleri: Fez o gol e brigou com a defesa. Nota: 7,0
Sara, Nikão, Reinaldo, André Anderson e Igor Vinicius não tiveram muitas oportunidades. André até entrou bem.
Rogério Ceni fez o que pôde. Flamengo foi superior. Nota: 4,5
Escrito por Grécio Duarte/ BASTIDOR TRICOLOR
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Foto por Rubens Chiri/SPFC.
Neste domingo, São Paulo e Flamengo se enfrentam pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, às 16h, no Maracanã.
O Tricolor do Morumbi vem de vitória em casa por 4 a 0 sobre o Athletico-PR. Já o Fla, ficou no empate em 1 a 1 jogando fora de seus domínios, contra o Atlético-GO.
Uma boa notícia para o torcedor são-paulino é a ausência de Bruno Henrique, por contusão. Além do camisa 27, Matheuzinho também não estará no clássico, o que considero mais um ponto positivo para o São Paulo, já que o lateral-direito vai muito bem na parte ofensiva.
O São Paulo ainda não sabe se contará com o novo reforço André Anderson. Ele foi desfalque no treino desse sábado por se sentir indisposto.
Espero um jogo aberto e pegado como temos visto nos últimos confrontos contra os rubro-negros. O retrospecto do ano passado não é favorável ao Tricolor. Um 5 a 1 no primeiro turno e um 4 a 0 no segundo, deixaram o elenco com o Flamengo entalado na garganta. Acredito que Rogério possa usar as derrotas como motivação na preleção.
Olhando o copo meio cheio, o São Paulo não perde para o Fla no Maracanã, com torcida, desde 2015, quando o então time de Osório foi derrotado por 2 a 1. Deveremos ver o estádio lotado. Mais de 41 mil ingressos já foram vendidos.
Um empate no Rio não será o pior dos resultados, mas confio no time que vem se formando ao longo da temporada e acredito em uma vitória são-paulina!
Prováveis escalações, segundo o ge.globo:
Flamengo: Santos; Willian Arão, David Luiz e Filipe Luís; Rodinei, João Gomes, Andreas Pereira e Lázaro; Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol. Téc: Paulo Sousa.
São Paulo: Jandrei; Rafinha, Diego Costa, Léo e Welington; Pablo Maia, Nestor, Igor Gomes e Alisson; Éder e Calleri. Téc: Rogério Ceni.
Vamos, São Paulo!
Escrito por Giovanni Gdikian Abbatepaolo.
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Fotos por Maurício Rummens.
Dizer que mais uma coletiva pós-jogo do Rogério foi boa é chover no molhado. Nas redes sociais, a maior parte da torcida são-paulina sempre exalta a clareza e conexão com o clube que o treinador mostra nas entrevistas.
Não foi diferente na última quinta-feira. Rogério e Arboleda (o equatoriano por ter sido eleito o melhor jogador da partida) concederam respostas às perguntas dos repórteres após a vitória do São Paulo por 2 a 0.
Um ponto de destaque em uma das falas do técnico foi a forma como retrucou um jornalista ao ouvir o termo “reserva”, quando o repórter se referia ao status de Arboleda no elenco.
“Ele não é reserva. Ele é titular, é um grande jogador que pode jogar todos os jogos ou quando estiver cansado pode ficar de fora em algum jogo. Não use a palavra ‘reserva’ porque eu também nunca usei essa palavra, nem pra ele (Arboleda), nem pra ninguém. Ele foi titular hoje, pode ter certeza do que eu estou te falando.” – cortou Rogério.
Achei que Rogério foi bem em dizer que não existem onze titulares fixos. Ele deixa claro que o revezamento dos atletas continuará e tem ligação direta com o desgaste físico apresentado, devido a grande sequência de jogos, sem espaço de tempo para recuperação.
É importante que os jogadores que fiquem de fora em determinados jogos, entendam que o descanso e a não participação em todas as partidas é fundamental para a manutenção da regularidade no restante da temporada.
Como exemplo, Gabriel Neves, que na minha opinião pode ser útil para o desenrolar do ano, sequer foi relacionado contra o Everton-CHI, mas o jogador deve reconhecer que apesar de não estar presente, pertence ao grupo da mesma maneira que o badalado Calleri.
“Pode ter certeza que trocas acontecerão em cada jogo, não sei se em um número tão grande ou em um número menor, mas para suportar esses jogos nós vamos ter que, em algumas posições onde se desgasta muito, fazer trocas e por isso que eu repito, não existe titular ou reserva, existe um grupo de jogadores. Cada vez que você entra pra jogar, está entre os onze, vai ser o titular e é assim que eles têm que se sentir. Se o Arboleda quiser jogar todos os jogos a cada três dias, quando chegar no último jogo, sem dúvidas ele vai cair na parte física. É normal, natural pela exigência que hoje o futebol oferece.” – explicou.
A união entre comissão técnica e elenco é primordial para a colheita de bons frutos ao longo das competições. Na minha visão, esse é o ponto que o Rogério mais tenta implementar em seus comandados.
Por isso, coloco no título do texto que ele é o “cara certo” para recolocar o São Paulo entre os times de ponta do futebol brasileiro. Seu desenvolvimento cada vez melhor como treinador, aliado à sua identificação incomparável com o clube podem deixar o Tricolor mais forte.
Escrito por Giovanni Gdikian Abbatepaolo.
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Foto do texto por Maurício Rummens.
O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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