Após o empate com gosto amargo na Arena MRV, que resultou na eliminação do São Paulo da Copa do Brasil, o técnico Luis Zubeldía comentou o desempenho do time na coletiva de imprensa:
“Foram 180 minutos disputados, com um gol de bola parada. Estivemos bem nos dois jogos, são equipes parelhas e lamentavelmente não tivemos essa fineza para poder conectar. A diferença foi o gol da partida de ida.”
Apesar do resultado que eliminou o São Paulo da Copa do Brasil 2024, o técnico tricolor ressaltou não ter o que reclamar da equipe. “Fizemos tudo e, pela ação pontual do gol na partida de ida, foi uma série que lamentavelmente termina deixando a vitória para o Atlético Mineiro“.
Questionado sobre a escalação de Liziero, que teve boa performance em campo e deu o passe para um gol perdido por Lucas, o técnico fez questão de defender sua escolha, ao invés de, por exemplo, escalar Marcos Antônio, que foi elogiado pelo treinador em sua estreia contra o Atlético – GO.
“Marcos Antônio não tem chegada a gol, é bom volante de posse. Liziero joga em construção e recuperação e está melhor colocado que Marco Antônio, que transita; mas não vai a gol e nem dá assistências.”
Mas o que faltou para o Tricolor? Ajuste fino, que será buscado para as próximas partidas do Tricolor, no Brasileirão e na Libertadores. “Tiramos a posse de bola (do Atlético) e tivemos energia para gastar os jogadores deles que sofrem com a pressão. Dominamos e deveríamos ter conectado mais. A equipe que fez um gol em duas partidas parelhas foi a que levou.“
Mesmo com o balde de água fria, que foi doído pela ausência de gols e as possibilidades desperdiçadas, Zubeldía foi enfático em dizer que não deixará o time esmorecer, pois, logicamente, há o título da Libertadores a disputar – e um melhor posicionamento na tabela do Brasileirão.
“Estamos em boa posição e queremos terminar o mais acima possível. Não posso ser injusto e dizer que os jogadores não estiveram bem e a equipe não esteve bem. Estivemos bem. Temos de saber perder, virar a página, com a dor que isso implica, e pensar no que vem.”
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Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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Campeão em 2023, o São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil deste ano ao empatar sem gols com o Atlético-MG no jogo de volta das quartas de final, na Arena MRV, em Belo Horizonte.
A partida foi equilibrada e com poucas chances de gol, exatamente como aconteceu no Morumbis e foi no estádio Tricolor que o São Paulo foi eliminado, com o gol tomado aos 47 minutos do segundo tempo em uma falha imperdoável de marcação em uma despretenciosa bola parada. Lance esse que definiu a classificação do Galo.
O time não jogou mal e, na minha visão, caiu de pé nos dois confrontos, diante de um rival que investiu pelo menos cinco vezes mais neste ano (Scarpa, Bernard e cia) e acabou com chances de pelo menos levar a decisão por pênaltis até o último lance do jogo. Lance esse que Éverson pôde, enfim, comemorar com a sua torcida.
Porém, houve algumas decisões táticas e de escalação/substituição, que poderiam ter sido melhor resolvidas. A entrada de Lizero foi uma exceção: o volante não comprometeu e foi bem até onde aguentou. O problema de Liziero nunca foi técnico e sim físico. Voltando a partida de ontem (e do Morumbis) faltou ao São Paulo ousadia para abafar o Galo. Zubeldía demorou para tentar colocar velocidade nas pontas. Fez com Erick porém muito tarde e somente quando o caldo estava engrossando de vez partou para o tudo ou nada.
O técnico mostrou um excessivo conservadorismo que a torcida ainda não conhecia. As mudanças táticas foram tardias na Arena MRV e no Morumbis, quando foi comandado pelo seu auxiliar, quase não ocorreram. não temos um time dos sonhos mas haviam alternativas para acelerar o jogo, principalmente do lado de Guilherme Arana.
Repito: não vi a equipe jogando mal mas falou ousadia nas decisões. Diante do Botafogo precisaremos demais dessas decisões certas pois a equipe do Rio está em uma fase muito melhor que o Galo. Fora o investimento surreal que teve nesta temporada.
É isso. Caímos de pé mas precisamos ficar atentos com o restante do ano. Somar pontos no Mineirão é importante mas não podemos nos descuidar dos jogos decisivos da Libertadores. Ser eliminado pelo Atlético-MG não é demérito para o São Paulo mas manter essa formação ou buscar poucas e tardias opções podem decretar o fim da temporada.
Nota dos jogadores em campo e técnico Zubeldía:
Rafael: 9,0
Rafinha: 6,0
Arboleda: 6,0
Alan Franco: 9,5 (o melhor em campo)
Wellington: 4,5
Luiz Gustavo: 6,0
Liziero: 6,0
Lucas: 4,5
Wellington Rato: 4,0
Luciano: 4,5
Calleri: 4,5
Os reservas tentaram dar força e velocidade ao time mas não conseguiram mudar o panorama do jogo, diante de uma casa lotada e a qualidade do adversário.
Luis Zubeldía: o técnico mostrou um conservadorismo para este jogo, principalmente em relação ao tempo das substituições. Apostou num gol até o final e não foi feliz. Nota: 4,0.
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Senhoras e senhores, é noite de decisão de vaga na Copa do Brasil. Atlético-MG e São Paulo se enfrentam às 21h45 desta quinta-feira (12) na Arena MRV, em Belo Horizonte.
A TV Globo (canal aberto), SporTV (canal fechado), Prime Vídeo e Premiere (streaming) transmitirão ao vivo o confronto que decide vaga para a semifinal do torneio vencido pelo Tricolor no ano passado.
O São Paulo já está em Belo Horizonte e terá as presenças de Lucas, Ferraresi e Bobadilla, que voltam das suas respectivas seleções prontos para defender o Tricolor.
Ainda sem poder contar com Ferreirinha, a minha expectativa é que o São Paulo entre em campo com pelo menos um velocista para dar força ao ataque. Por isso creio que Zubeldía ouse com William Gomes no lugar de Luciano, que pode virar arma para a segunda etapa, bem como Erick.
Outro detalhe: Alan Franco volta de suspensão mas Sabino também viajou. o jogador foi julgado e pegou cinco jogos de suspensão mas somente cumprirá no Brasileirão. Por este motivo, Rodrigo Nestor também está com a delegação.
São duas prováveis escalações; uma mais conservadora e outra mais ousada:
Conservadora: Rafael, Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Wellington. Luiz Gustavo, Bobadilla, Lucas, Luciano e Wellington Rato. Calleri.
Ousada: Rafael, Rafinha, Arboleda, Alan Franco (Sabino) e Wellington. Luiz Gustavo, Bobadilla (ou Marcos Antônio), William Gomes, Lucas e Wellington Rato. Calleri.
A Galo tem grande vantagem por decidir em casa e principalmente por ter vencido a primeira partida no Morumbi com um gol aos 47 minutos do segundo tempo. Estará amparado pela sua torcida e em seu estádio. Tem Hulk como nome principal, que não perdeu nenhum jogo diante do São Paulo desde que chegou ao clube mineiro.
Porém, até os mineiros sabem que “São Paulo é São Paulo”. A mística da camisa importa como vemos nesta verdadeira “aula de história” publicada por mim contando a epopéia do primeiro título brasileiro do Tricolor em plena Belo Horizonte. Não éramos favoritos, o Galo terminou o torneio invicto e nós com o título, após show de Waldir Peres nas cobranças de pênalti.
Além da mística, na bola vimos nos combates deste ano que não há supremacia entre os times. O Galo só venceu no Brasileiro com um gol mal assinalado, em que a bola esbarra no braço de Paulinho antes dele completar ao gol, e que na vitória da Copa do Brasil, era uma partida em que os mineiros abdicaram do jogo, esperando a única bola que chegou aos 47 da segunda etapa. Não acredito que diante de sua torcida o Galo abdique novamente.
Para mim, chance de 70% aos Mineiros e 30% ao São Paulo antes do apito final. Com a bola rolando certamente teremos uma grande partida, na minha opinião com gols. Pelo menos mais de dois entre as equipes. Minha intuição previe vitória apertada do São Paulo e Rafael brilhando na disputa de pênaltis diante de seu ex-clube.
Palpite de placar: Atlético-MG 1×2 São Paulo
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Embora ainda esteja apontado como Morumbis no site oficial da CBF, o Majestoso entre São Paulo e Corinthians, previsto para dia 29 de setembro, fatalmente será na Arena BRB (Mané Garrincha), em Brasilia.
Os shows de Bruno Mars, marcados para os dias 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro no estádio Tricolor foram os principais obstáculos para a partida na capital paulista. Havia a possibilidade de manutenção da partida num Morumbis parcial por conta dos dias entre o jogo e os espetáculos mas, segundo o que eu apurei, o martelo foi praticamente batido nesta quarta (11) pela difícil logística em conciliar o jogo com a montagem do palco e estruturas de acesso do estádio aos fãs de Bruno Mars.
Há tempos o São Paulo monitora a implementação do novo gramado do Mané Garrincha. A Arena inclusive, anunciou o novo tapete seis dias atrás em seu site oficial.
“Após a retirada completa do gramado, nivelamento a laser, replantio minucioso e cuidados regulares durante todo o processo, o novo gramado da Arena BRB está plantado e em fase final de preparação.” – anunciou a Arena BRB.
O replantio não ocorria há mais de dez anos.
Com a iminente decisão de levar ao Mané Garrincha, o São Paulo precisa evitar de todas as formas que os ingressos destinados ao jogo caiam nas mãos de cambistas. É fundamental que o palco tenha 100% de torcedores são-paulinos, preservando a austeridade de “torcida única” do estado de São Paulo. Vale lembrar que no primeiro turno, Itaquera contou somente a presença de corinthianos. A torcida quer manter essa reciprocidade em Brasilia.
Outra dúvida fica a respeito da venda de ingressos. Certamente haverá um grande contingente de público não Sócio Torcedor. Para que tais ingressos não caiam em mãos erradas será preciso fazer uma excelente gestão de vendas e principalmente não encarregar a Arena BRB disso.
Repito: não pode haver corinthianos uniformizados na partida.
Se todos estes cuidados forem rigorosamente tomados, não teremos confusões antes, durante e depois do jogo. O São Paulo não pode vender ingressos a cambistas e os torcedores são-paulinos precisam entender que não poderão convidar amigos alvinegros com o direito de comprar os seus ingressos.
É isso. Se não pode ser no Morumbis, que o Mané Garrincha seja absolutamente Tricolor.
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Tem torcedor que já jogou a toalha na Copa do Brasil. Para os derrotistas de plantão e também para quem pensa o contrário, contarei uma breve mas gigantesca história acontecida em Belo Horizonte em 1977: o primeiro campeonato Brasileiro do São Paulo.
A edição do Campeonato Brasileiro daquele ano contou com 62 equipes na disputa, dividida em três “intermináveis” fases classificatórias até os semifinalistas serem conhecidos. A competição começou apenas em outubro e o campeão foi conhecido no mês de março de 78. Era comum os torneios virarem o ano tamanho eram o número de participantes.
O São Paulo classificou em segundo lugar tanto na primeira como na segunda fase. Já na terceira e última fase classificatória acabou como o líder do grupo U, garantindo, assim, um lugar entre as quatro melhores equipes. Detalhe: apesar de não ser o favorito, o Tricolor venceu de forma imponente o então bicampeão Internacional por 4 a 1, em pleno Beira-Rio. Outro detalhe: o Colorado havia sido bicampeão com Rubens Minelli, contratado pelo Tricolor em 77.
Após passar pelo Operário-MS, surpresa do torneio, o São Paulo teria pela frente o Atlético Mineiro, campeão brasileiro de 1971 e extremamente favorito ao título. Na semifinal, o Galo derrotou o Londrina, outra surpresa daquele campeonato.
Os dois times não teriam seus artilheiros. Julgado no fim de fevereiro após o duelo de ida contra o Operário, nas semifinais, Serginho Chulapa fora suspenso por 14 meses. Condenação agravada por ter agredido um bandeirinha num jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, ainda na terceira fase.
Já o artilheiro Reinaldo, do Galo, fora expulso em confronto diante do Fast Clube, pela terceira fase daquele Brasileirão. O centroavante também foi julgado entre as partidas semifinais e suspenso da partida de volta e também na decisão de 1977.
Mesmo sabendo que não contaria com Serginho, o São Paulo adotou uma estratégia insólita para desviar a atenção do adversário. De helicóptero, Serginho chegou ao Mineirão e entrou no estádio com a delegação são-paulina. A imprensa especulou por horas se o São Paulo teria conseguido um efeito suspensivo junto ao STJD para colocar Serginho em campo. Serginho não apareceu nos gramados mas a pulga ficou na orelha dos donos da casa até praticamente o apito inicial.
Com um coletivo forte, muita raça e por uma atuação irretocável de um endiabrado Waldir Peres, o Tricolor superou o Atlético Mineiro na disputa de pênaltis diante de um público predominantemente só de atleticanos. Incrédulos atleticanos.
O Galo terminou o torneio invicto. O São Paulo ficou com o título.
O Brasileiro de 1977 era impossível, diziam alguns. Portanto, meus amigos e inimigos, jamais duvidem de uma instituição que leva a alcunha de Clube da Fé. Missão difícil na Arena MRV, mas não impossível. Só quem não viu o Tricolor em 1977, 1986 e nos mundiais de 92, 93 e 2005 (entre outros exemplos) pode ter o direito de desistir.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]