O São Paulo formalizou um protesto contra a arbitragem do seu último jogo no Campeonato Paulista. Por e-mail, a diretoria alegou que o VAR deveria ter acionado a árbitra Edina Alves Batista para rever no monitor o lance do pênalti ‘claro e evidente’ que poderia consolidar o empate Tricolor na partida.
O email foi direcionado ao presidente da entidade, Sr. Reinaldo Carneiro Bastos. A FPF, que reconheceu o erro em nota oficial, prometeu “forte treinamento” aos seus profissionais, afim de evitar possíveis falhas como essa. No lance, o árbitro de VAR sequer deu chance para Edina, profissional em ascensão, rever sua posição no lance do choque entre Luciano e o goleiro do Novorizontino. Com ‘meia olhada’ no monitor, certamente ela iria anotar o evidente pênalti.
O placar não será mudado e para mim o São Paulo jogou muito pouco para conquistar a vitória ou quem sabe até levar um ponto de Novo Horizonte. A questão é que pela primeira vez estamos com VAR na fase de grupos do Paulistão e logo no início do torneio vem um erro grotesco como esse da arbitragem de vídeo, que pode afetar não somente o São Paulo (como afetou) mas também outros clubes. O que adianta contar com a arbitragem eletrônica se ela foi usada de forma tão displicente por quem a pilota?
O VAR, que validou o primeiro gol do Novorizontino no “detalhe do detalhe” (na cabine, os profissionais decretaram que Bruno Alves tocou na bola, descaracterizando impedimento) não poderia seguir o jogo de forma tão natural como aconteceu no lance crucial da partida. É muito grotesco!
A tecnologia do VAR veio para melhorar o jogo em lances pontuais, como impedimentos, ‘bola entrou ou não’, agressões e lances capitais como esse em Novo Horizonte. Mas infelizmente ela é manipulada pelos mesmos profissionais despreparados de sempre. Espero que o tal “forte treinamento” dê resultado mas não acredito que a arbitragem brasileira melhore da noite para o dia com ofícios e promessas. É preciso profissionalizar a classe e padronizar de vez os procedimentos em campo.
Repito mais uma vez para que fique claro: do jeito que jogou e na fadiga que imagino que estava, o São Paulo dificilmente ganharia o jogo. Mas ficou muito manchado o modo como a arbitragem conduziu um lance simples e claro como o de sábado.
Merecemos uma arbitragem bem melhor e mais preparada para o nosso futebol!
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O São Paulo experimentou a sua primeira derrota na temporada em Novo Horizonte. Desfalcado, cansado e prejudicado num lance capital, a equipe de Crespo reclamou bastante do VAR e da árbitra Edina Alves Batista.
O primeiro tempo foi fraco, com o Tricolor perdendo chances e insistindo em só criar oportunidades pelo lado direito, principalmente com Igor Vinícius. Reinaldo praticamente não participou dos primeiros quarenta e cinco minutos. No fim, gol do Novorizontino, só confirmado pelo VAR após detectar um suposto passe vindo de Bruno Alves.
Para ficar em cima do adversário, Crespo mudou a formação, com Rojas no lugar do zagueiro Rodrigo e, com mais amplitude de campo, pressionou os donos da casa desde o início da segunda etapa. O empate saiu aos dez minutos, vindo de Igor Vinícius. O lateral cruzou para Rojas, livre na grande área, desviar de cabeça. O gol empolgou o São Paulo mas claramente deu para ver que a equipe estava bastante cansada pelo número de jogos e o calor do interior. O rendimento caiu absurdamente, mesmo com o time tentando a vitória. O Novo Horizontino aproveitou a vantagem do físico e marcou o segundo gol, aproveitando um recuo bizarro de Reinaldo, um dos piores do jogo.
No finzinho, um pênalti que deveria ter sido marcado em cima de Luciano não foi marcado pelo VAR, gerando grande reclamação do Tricolor. A árbitra Edina, tão badalada nos últimos dias, também fez vistas grossas diante do escandaloso lance. Curiosamente o São Paulo é prejudicado diante do mesmo Novorizontino. No ano passado, a mesma coisa aconteceu no Morumbi, com uma arbitragem claramente tendenciosa.
Porém, o erro bizarro e sincronizado da arbitragem não livra o São Paulo da partida ruim que realizou no interior. Mesmo cansado e afetado pelo calor, a equipe poderia ter aproveitado melhor a fragilidade do aguerrido adversário.
Agora é aproveitar esses dias de parada para regenerar o time titular e recuperar os ausentes. Crespo rodou bastante o plantel nesses quatro primeiros jogos. Dos vinte jogadores, dezoito entraram em campo, dando mais percepção do argentino do elenco que tem.
A equipe ainda continua em posição privilegiada em seu grupo.
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Líder do grupo B com sete pontos, o São Paulo já está em Novo Horizonte para seu próximo compromisso. A partida, a ser disputada neste próximo sábado às 16h30 no estádio Jorge Ismael de Biasi, contará com um Tricolor bastante desfalcado.
De cara, o Tricolor não terá Wellington, Léo e Diego Costa, com COVID19. Igor Gomes segue em recuperação no CT da Barra Funda e Arboleda está na Colômbia gozando de mini férias. Por fim, Galeano não viajou por precaução. O paraguaio é colega de quarto de Diego Costa e, apesar de não ter detectado a COVID19 no organismo, permaneceu no CT sob observação. Por conta dos desfalques, três garotos da base viajaram: o lateral-esquerdo Gabriel Rodrigues, o meio-campista Talles Costa e o atacante Vitinho.
Mesmo diante de tantos desfalques, Crespo não abriu mão dos treinamentos com três defensores. O argentino alternou Nestor e Tchê Tchê no meio-campo e, sem boa parte da sua defesa, promoveu Luan a zagueiro e Rodrigo Freitas, outro jovem vindo de Cotia, para jogar ao lado de Bruno Alves.
O provável time do Tricolor é Tiago Volpi; Bruno Alves, Luan e Rodrigo Freitas; Igor Vinicius, Rodrigo Nestor (Tchê Tchê), Daniel Alves, Gabriel Sara e Reinaldo; Luciano e Pablo.
Gosto da manutenção do sistema e, convenhamos, se há um momento para testar jogadores novos na temporada, essa hora é agora, no Campeonato Paulista. Além disso, com a parada (?) imposta pelo Governo do Estado, ainda dá prazo para recuperar os infectados. O Tricolor está com o elenco praticamente fechado para este semestre, faltando apenas a definição do Nacional pelo volante Gabriel Neves e a busca de mais um centroavante.
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Um dos assuntos que ainda estavam pendentes após a divulgação do retorno de Milton Cruz ao São Paulo era a função que o profissional exerceria no clube.
Muita gente questionou nas redes sociais se Milton voltaria a ser auxiliar ao lado de Crespo na Barra Funda ou se estaria ao lado de Muricy para buscar jogadores como Miranda, Aloísio e André Dias, como fez na década passada. A questão foi esclarecida nesta sexta, com um texto publicado no blog do Paulo Vinícius Coelho.
Segundo o PVC, Milton Cruz será o coordenador de Cotia e fará a ponte entre os atletas mais prontos que lá estão para o profissional, via Muricy, coordenador da Barra Funda.
Neste ponto, o jornalista destaca a relação de confiança e intimidade entre Milton e Muricy como trunfo para o sucesso do trabalho. Nas palavras de PVC, com a chegada de Milton Cruz, a gestão nova do São Paulo entende que a base pode revelar jogadores para posições carentes do profissional sob os olhos apurados de Milton e fazer a transição para o CT da Barra Funda com a confiança de Muricy.
Repito o que escrevi dias atrás, no post da chegada de Milton Cruz ao Tricolor: me apego muito ao profissionalismo e no caráter de Muricy Ramalho que, como ele mesmo disse na live Arnaldo&Tironi, é um dos representantes da torcida nessa nova gestão. Muricy é a cabeça estratégica do futebol e, pelo que entendi, Milton Cruz ficará com a responsabilidade de entregar jovens prontos e nas posições adequadas para a Barra Funda, de acordo com as necessidades de Crespo.
Neste sentido, acredito que isso ele tem história, bagagem e capacidade para executar. Acompanhei o trabalho de Milton junto a atletas de base e suas respectivas famílias no projeto O SEGREDO DOS JOGADORES e achei bastante interessante para pais de jovens jogadores. Segundo o site, o projeto atualmente conta com 1.032 familiares de atletas participantes.
Vou torcer para dar resultado!
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Vasco já anunciou ao São Paulo o que deseja para liberar imediatamente o meia Benítez: o clube carioca deseja o empréstimo sem custos do atacante Paulinho Boia e uma compensação financeira por ter pago pelo meia argentino até o meio do ano junto ao Independiente.
Por ter pago 250 mil dólares (cerca de R$ 1,4 milhão) para ter Benítez até o meio deste ano e por já estarmos em março, o Cruzmaltino deve ter pedido cerca de metade deste valor, isso é, algo em torno de R$ 700 mil reais.
O São Paulo não se opõe a saída do jogador por empréstimo até o final do ano. Deste modo, a decisão fica por conta do próprio Paulinho Boia e seu staff, além do acerto salarial com o Vasco.
Paulinho Boia é bom jogador mas não conseguiu ainda explodir no São Paulo como muitos pensavam. Me lembro do ex-diretor Luiz Cunha apontando o jogador como ‘sucessor’ de Lucas em termos de qualidade técnica. Para mim, será mais fácil ele jogar a série B este ano pelo clube do Rio que tentar encontrar espaço com Rojas e Bruno Rodrigues no Tricolor.
O assunto deve ser resolvido nas próximas horas ou em poucos dias.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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