O Corinthians foi denunciado pelos gritos homofóbicos no último Majestoso diante do São Paulo, realizado no Itaquerão, e será julgado pelo STJD, com risco de perder pontos e multa.
O alvinegro foi intimado a enviar um representante para o julgamento, que será realizado no próximo dia 14 de junho. O rival foi enquadrado no artigo 243 que fala sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou com deficiência.”
A pena pode variar: suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural, além de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil reais.
Detalhe do próprio artigo 243, que fala sobre reincidência: “Caso a infração prevista neste artigo seja praticada simultaneamente por considerável número de pessoas vinculadas a uma mesma entidade de prática desportiva, esta também será punida com a perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente; caso não haja atribuição de pontos pelo regulamento da competição, a entidade de prática desportiva será excluída da competição, torneio ou equivalente”
O ato dos torcedores foi registrado na súmula pelo árbitro Bruno Arleu, que também comunicou ao delegado da partida e ao chefe de policiamento no momento do episódio. Vale lembrar que avisos sonoros e visuais foram emitidos no estádio, lembrando a proibição a este tipo de atitude, considerada criminosa.
O processo que o Corinthians sofrerá vale como alerta a torcida do São Paulo, que também entoa gritos e cânticos preconceituosos a torcida do Corinthians no Morumbi. O futebol não é terra de ninguém: é preciso fazer valer a lei para todos.
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Haja coração! O São Paulo conheceu na tarde desta terça-feira o seu próximo adversário na Copa do Brasil. Em sorteio realizado na sede da CBF, o Tricolor pegará o Palmeiras nas quartas de finais da competição e jogará a primeira partida no Morumbi.
É clássico, é jogo grande e o Palmeiras seria o adversário mais duro possível. Em primeiro lugar, vale dizer que qualquer clube nesta altura da competição seria difícil para o Tricolor que sofreu diante do Sport no Morumbi. Por castigo dos das o destino colocou palmeirenses e são-paulinos mais uma vez num mata-mata do torneio.
Dá para vencer? Mais uma vez não somos favoritos mas também não éramos nas oitavas do ano passado. Desta vez temos que jogar no limite e contar com nosso torcedor no Morumbi. O elenco comandado por Dorival Júnior melhorou em relação ao início da temporada mas ainda possui limitação técnica em algumas posições, como por exemplo o meio-campo e as laterais.
Os confrontos acontecerão em julho e até lá o São Paulo tem condições de recuperar seus machucados e melhorar seu elenco nas posições que Dorival Júnior indicar. Porém, o clube tende a perder um ou dois titulares. Espero que apenas um, mas a chance de Beraldo e Pablo Maia sairem é grande. E isso pode fazer muita diferença.
Outro detalhe: nesta competição e, diante do favoritismo do adversário, é melhor iniciar a decisão em casa, diante de um Morumbi lotado e um placar zerado.
Repito: o Palmeiras é favorito as semifinais como seria contra qualquer outro clube da competição, mas como é clássico e como o São Paulo já conseguiu passar de fase diante deles, independente das eternas reclamações palmeirenses, certamente haverá disputa nos dois confrontos.
São Paulo e Palmeiras em mata-matas na história:
Total: 20 disputas
15 vitórias do São Paulo
5 vitórias do Palmeiras
Últimos cinco confrontos:
3 vitórias do São Paulo
2 vitórias do Palmeiras
Última disputa:
Vitória do São Paulo (Copa do Brasil 2022)
Se é ruim para nós, também é ruim para eles.
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Lucas Moura, agora totalmente desvinculado do Tottenham, mudou levemente o discurso em relação ao retorno ao Brasil. Em entrevista ao Globo Esporte, o meia-atacante não descartou uma volta ao São Paulo ainda neste meio de ano, apesar de não priorizar o Brasil.
“Estou livre de contrato agora, então estou aberto para qualquer possibilidade, até de voltar para o São Paulo. Confesso que não está no plano da minha família voltar para o Brasil agora, mas a gente nunca pode descartar nada. Vamos ver o que vai acontecer, o mercado ainda vai abrir, então tem muitas possibilidades. Aí vou decidir com a minha família” – disse Lucas.
A fala animou o torcedor do São Paulo. Ainda acho difícil o retorno neste momento mas tenho a informação de que o clube tentou o persuadir para voltar ao futebol brasileiro no clube que o projetou para o mundo há alguns meses. Quem sabe essa nova situação seja uma brecha para uma nova investida dentro da realidade da instituição…
Para a carreira de Lucas, seria melhor voltar ao São Paulo que ‘desaparecer’ numa equipe de segundo ou terceiro escalão da Europa. O jogador retomaria uma liderança técnica no meio campo que há tempos não existe no Tricolor e teria respaldo total da torcida.
Seria uma questão financeira x futebolística. Um contrato gordo e uma vida tranquila para a família na Europa versus uma volta triunfal ao futebol brasileiro nos braços do clube que lhe deu asas para a seleção e o futebol mundial. Torço para que Lucas opte pela segunda opção.
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São Paulo e Fortaleza despontam como possíveis destinos do atacante Savarino. O venezuelano de 26 anos que joga no Salt Lake City quer voltar ao Brasil e já foi contatado pelos dois clubes.
Segundo o Portal Goal, os cearenses enviaram uma proposta com um salário melhor melhor ao atacante, que toparia jogar em qualquer um dos dois destinos. Ao clube da MLS, São Paulo e Fortaleza teriam que desembolsar cerca de R$ 12 milhões. O Atlético MG teria direito a 20% dessa quantia por possuir 20% dos direitos econômicos do jogador.
Ponta rápido que joga pela direita, Savarino me causou uma boa impressão em sua passagem pelo Galo mas também teve problemas por ficar na reserva do clube mineiro, chegando até a se recusar a não viajar por não ser escalado. Entre 2020 e 2022, o atacante atuou em 99 partidas, marcou 21 gols e participou das conquistas de seis títulos no Brasil. No Salt Lake City foram até então 14 partidas com cinco gols e duas assistências.
Acho uma aquisição interessante para o elenco. Não temos jogador deste perfil.
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A boa fase do São Paulo na temporada passa entre outros aspectos pelo aproveitamento positivo de dois reforços vindos do Fluminense. Tratados como refugos pela torcida, o lateral Caio e o meia Michel Araújo vem correspondendo e hoje são titulares da equipe de Dorival Júnior.
O termo “refugo” neste caso é bem aplicado. Na entrevista coletiva de Fernando Diniz após a eliminação do Fluminense pelo Flamengo no Maracanã, o treinador comentou as saídas dos dois jogadores do plantel carioca.
“OCaio Paulista era um cara hostilizado por todo mundo,Michel Araújo e Calegari do mesmo jeito… O ambiente do Fluminense propiciou isso. Eles não foram embora por causa disso. O time tem Alexsander, Marcelo e fomos atrás do Jorge para a função, que infelizmente machucou. Gostava de todos esses jogadores, o Caio fez ótimas partidas na lateral. (…) O ambiente faz parte disso, a gente não podia jogar mal que era tudo culpa do Caio em determinado momento, independente de jogar bem ou não.”– disse Diniz.
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De fato, a chegada de Caio foi bastante criticada e o jogador iniciou seu ciclo no São Paulo com algumas falhas de posicionamento, mas não se abateu e hoje é importante num elenco onde Wellington ainda se recupera de uma operação e Patryck inicia no profissional.
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Já Michel Araújo, também indicado por Ceni, mostra bastante qualidade na chegada a área e tem marcado gols importantes com a camisa do seu novo clube. O uruguaio cresceu com o ajuste preciso de Dorival no meio-campo e hoje é essencial no meio.
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É claro que os dois não são craques e irão oscilar em alguns jogos, assim como todo o ‘operário’ time do São Paulo irá oscilar na Temporada. Mas o desempenho dos dois é prova de como um ambiente pode afetar o desempenho de um jogador.
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