Nação do Maior do Mundo;
Não foi a estréia que o torcedor do São Paulo imaginava. Descompactada e repleta de erros defensivos, a equipe de Rogério Ceni sucumbiu diante do melhor conjunto do Audax e saiu da esvaziada Arena Barueri com uma significativa derrota.
Apesar do placar elástico, não vi domínio do Audax em cima do São Paulo. A equipe de Osasco fez a diferença nos lances capitais, contrastando com as bobeadas defensivas e a falta de compactação do Tricolor. A dupla de zaga Douglas/Maicon não se entendeu e Rodrigo Caio, que foi bem como zagueiro no ano passado, jogou boa parte da partida como primeiro volante. Creio que isso será corrigido com a iminente chegada de Jucilei. Foram quatro gols de tudo quanto é jeito: bobeada com a bola rolando, bobeada com a bola parada, pênalti infantil e “até” gol fruto de ótima jogada do adversário. Deu para ver claramente que o time arriou do meio do segundo tempo em diante. Nos poucos minutos que a equipe foi compacta, ela correspondeu.
Foi doído e nunca será normal perder assim de um time pequeno, mas quem entende de futebol já sabia a dureza que seria a partida. Nem céu nem inferno: não podemos endeusar nem crucificar ninguém no primeiro jogo da temporada regular. Ganhar o Paulista é muito difícil mas eu acredito que esse time ainda vai evoluir nos próximos jogos. Mas é preciso reforçar o elenco com mais um ou dois nomes de qualidade.
Nota dos personagens da partida:
Sidão Estrear com quatro gols não é bom para nenhuma goleiro. Nota: 4,5
Bruno Era para ele estar marcando de cabeça na bola parada? Nota: 4,5
Maicon Assim como todo o sistema defensivo, foi mal. Nota: 4,5
Douglas Desentrosado e sem ritmo de jogo. Falhou muito. Nota: 3,5
Buffarini O pior em campo. Uma atuação para esquecer. Nota: 3,0
Rodrigo Caio Melhorou quando voltou a ser zagueiro. Nota: 5,5
Thiago Mendes Tímida partida de alguém que será o motor do time. Nota: 5,0
Cueva Discreto no apoio. Boa cobrança no travessão. Nota: 5,5
Wellington Nem Saiu logo no início do jogo. Sem nota.
Luiz Araujo Muito pouco em campo. De novo, escolhas erradas. Nota: 4,5
Chavez Dois gols, algumas chances desperdiçadas e muita luta. Nota: 7,5
Cícero Entrou no lugar de Nem e virou até homem de área no fim do jogo. Nota: 5,0
João Schimdt Outro que foi apenas mais um no meio. Nota: 5,0
Gilberto Entrou no desespero, para bolas aéreas. Nota: 4,5
Rogério Ceni “É bom para cairmos na realidade” – disse Rogério na coletiva. Estréia ruim no início de sua trajetória. Mesmo com o ‘perigo’ da estréia, o time não poderia perder por um placar tão elástico. O time não foi compactado como deveria e não pressionou a saída de bola como deveria e deixou o adversário jogar a vontade. Como disse: não é o céu e nem é o inferno. Nota: 4,5
Saudações Tricolores!
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“Alô, Rogério? Aqui é Rogério Ceni e contamos com você aqui de volta no Tricolor” – Não foram exatamente essas as palavras, mas o sentido é igual. O técnico gostaria de compensar a saída de David Neres antecipando a volta do seu xará, emprestado ao Sport até 31 de abril.
A negociação do “Neymar do Nordeste” se deveu ao fato dele constantemente não ter sido aproveitado em sua posição original no tempo em que Edgardo Bauza esteve no Tricolor. Não tinha jeito: o argentino insistia em colocar Rogério na armação das jogadas, matando a explosão das suas jogadas. De tanto jogar na tentativa de armar o meio-campo, o atacante perdeu a paciência, inventou uma desculpa qualquer e se mandou para Pernambuco.
Para mim, um grave erro de avaliação de Bauza naquela época. Rogério foi decisivo atuando pelos lados em vários jogos de 2015, inclusive marcando o gol que deu a classificação a Libertadores contra o Goiás, em Goiânia. O Sport está na dele e quer uma compensação para liberar o atleta. Wellington? Ceni não gostaria de perder o volante. Dinheiro? Duvido que o São Paulo tire o escorpião do bolso. Em caso de permanência de Rogério até maio, o jovem Caíque está de sobreaviso.
Cenas dos próximos capítulos…
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Rogério Ceni praticamente definiu a equipe titular que pegará o Audax na Arena Barueri, neste domingo. O Tricolor irá a campo com Sidão, Bruno, Maicon, Douglas e Buffarini; Rodrigo Caio, Thiago Mendes e Cueva. Wellington Nem, Luiz Araújo e Chavez.
Para mim duas surpresas: Douglas venceu a concorrência com Breno e Luiz Araujo saiu na frente na disputa com Neílton. Douglas não fez nenhuma partida oficial em 2016 e a torcida tem mais lembrança de Breno que ele. No ataque, Neílton, mesmo com uma boa temporada, foi preterido por Luiz Araujo, reserva no ano passado. Sidão não creio que tenha sido surpresa para ninguém, já que o camisa 12 foi o grande destaque na Florida Cup, responsável pelos pênaltis defendidos que deram ao clube o título em cima do Corinthians de Drogba.
É um time bem leve, com a mobilidade de Rodrigo Caio (ora primeiro volante, ora zagueiro) e que, espero, tenha bem menos problemas de finalização que nos dois jogos oficiais em Orlando. Que não seja ‘leão de treino’ como vimos como contra as equipes americanas que enfrentamos. Veja análise tática da equipe de Ceni aqui.
Como a ideia é não comparecer em Barueri e ir somente no ‘verdadeiro encontro’ de Ceni com a torcida na semana seguinte, a grande sugestão para o torcedor é reservar mesa no Pub & Poker (dentro do estádio) e assistir o jogo por lá. Leia a resenha do pub aqui.
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Finalmente o São Paulo se posicionou oficialmente sobre o primeiro jogo ‘de verdade’ de Rogério Ceni diante da sua torcida. Segundo o Tricolor, o encontro de fato será dia 12 de fevereiro no Cícero Pompeu de Toledo. E para isso, o clube baixou o preço dos ingressos das arquibancadas. Elas custarão de R$ 20 e 30 reais .
O clube só se posicionou agora devido a dois motivos. O primeiro é que, segundo uma fonte da diretoria, foi uma ‘luta’ para viabilizar os preços justos anunciados no próprio site oficial. Definição de valores para jogos em casa sempre foi uma discussão forte entre os diretores do clube e para variar, houve controvérsias. O outro motivo foi a oficialização do Morumbi como palco do jogo diante da Ponte Preta. Como está em reformas, o estádio precisava de um aval para que funcionasse sem alguns setores como a sala de imprensa, por exemplo.
O presidente do Audax, que está fazendo propaganda enganosa nas imediações de Osasco (veja outdoor), arrecadou pouco mais de 1.200 ingressos para a estréia do clube diante do São Paulo, na Arena Barueri. Estes ingressos misturam os torcedores do Audax e a vizinhança do estádio em que serra feita a partida. O pequeno número mostra o repúdio do torcedor são-paulino a arrogância do dirigente, agora fortificado com a ação do clube para o palco do verdadeiro encontro.
Torcedor do São Paulo: não vá ao jogo neste fim de semana. Ao invés de gastar R$ 100,00 que serão entregues diretamente ao adversário, faça outra coisa: compre uma camisa oficial (muitas estão a venda por este mesmo preço no site oficial), junte os amigos, pague o PPV e faça um churrasco em casa ou economize para ir com a família no Sacrossanto.
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A foto acima foi tirada pelo leitor Fabio Castro entre os quilômetros 19 e 18 da Rodovia Castello Branco, no sentido São Paulo, na região de Osasco. O outdoor flagrado promove o primeiro jogo do Audax, diante do São Paulo na Arena Barueri.
Há uma informação falsa no conteúdo da propaganda. O outdoor diz que o jogo em Barueri será o primeiro oficial de Rogério Ceni como treinador, o que não é verdade. Rogério já estreou como técnico do São Paulo na Florida Cup, evento oficial que já consta nos registros históricos do clube.
Minha opinião permanece a mesma: o torcedor não deve comparecer a este jogo por causa das declarações infelizes do presidente do Grêmio Audax. Ao invés de justificar o alto preço dos ingressos alegando poucos recursos do clube de Osasco, o tal presidente preferiu afirmar que prefere ganhar dinheiro em cima do são-paulino.
A clara provocação no programa em que participa na rádio Jovem Pan deveria ser respondida pelo torcedor do São Paulo com ausência no estádio. Casa cheia mesmo será contra a Ponte, a ser definida no Morumbi ou Pacaembu. O estádio Tricolor está em fase final de reformas nos vestiários e sala de imprensa.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]