Empate em jogo morno e equilibrado na Vila Capanema, em Curitiba. Após estar vencendo, o São Paulo cedeu a igualdade ao dono da casa e manteve a liderança do Campeonato Brasileiro, no início do segundo turno.
A opinião saiu tarde portanto será mais uma consideração que uma opinião do jogo em si. O São Paulo não repetiu as atuações que o levaram a liderança da competição após a copa, contra adversários ainda mais qualificados, mas ganhou um ponto que em um torneio de regularidade pode fazer a diferença lá na frente. Atenção, torcedor menos familiarizado com os pontos corridos: assim como os outros dezenove clubes, o São Paulo não é imbatível e sim o time a ser batido neste momento. É importante somar pontos e ficar na briga pela ponta. Estamos ainda em agosto e o torneio termina somente em dezembro. Eu disse dezembro.
É muito bacana ver que, apesar de alguns que não entendem de campeonato de regularidade, a torcida está abraçando a ideia do Brasileirão com comparecimento maciço no Morumbi. Daqui em diante prevejo muita dificuldade para quem não for sócio torcedor em adquirir ingresso. Não por maldade da Total Acesso ou do Tricolor mas por conta da alta procura decorrente da boa fase mesmo. Ser sócio nesses momentos compensa outros momentos em que não precisa ter preferência para adquirir o ingresso com tranquilidade.
Falei do ponto conquistado no Paraná, mas ele só será ponto conquistado se os próximos dois jogos em casa forem vencidos pelo Tricolor. Além da manutenção da ponta por duas semanas (no mínimo), podemos contar com tropeços dos rivais. É como eu vivo dizendo: o campeonato não se resume a apenas disputa por dois clubes. Pensar assim é não entender o jogo.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Boa partida, com defesas e boas intervenções. Nota: 7,0
Bruno Peres – Sabe jogar mas continua fora de forma. Nota: 5,5
Arboleda – Sustentou a defesa, sem grandes sustos. Nota: 7,0
Anderson Martins – Partida tranquila. Nota: 7,5
Reinaldo – Boa parceria com Everton na esquerda. Nota: 6,5
Jucilei – Mais uma partida sem sustos. Nota: 6,0
Hudson – Falta de sorte no gol do Paraná. Nota: 5,5
Nene – Boa participação e gol importante no início do jogo. Nota: 8,0
Joao Rojas – Menos brilho que em outras ocasiões. Nota: 6,0
Everton – Regular e com bons cruzamentos. Nota: 7,0
Diego Souza – Assistência a gol e quase um golaço. Nota: 7,5
Liziero – Lutou mas tomou o seu terceiro amarelo. Nota: 5,5
Tréllez – Sem nota.
Shaylon – Sem nota.
Diego Aguirre – O time iniciou fulminante mas não teve sustentação para ganhar. Achei que as alterações de Tréllez (principalmente ele) e Shaylon foram tardias, logo nos minutos finais do jogo. Tréllez poderia entrar antes para o abafa. Nota: 5,5
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Enfim, uma vitória Tricolor sobre a Chapecoense no Morumbi. O resultado mantém o time na ponta da tabela do Campeonato Brasileiro, que fecha o turno como um dos candidatos ao título do torneio.
Diego Aguirre poupou alguns titulares, entre eles Anderson Martins, Nenê, Reinaldo, Hudson e Rojas. Todos ficaram no banco e a chance de criação das jogadas ficou por conta de Shaylon e o estreante Everton Felipe. O jogo foi mediano, sem empolgar mas também sem ser digno de esquecimento. O gol relâmpago obrigou a Chapecoense a fazer aquilo que o São Paulo mais gosta: ficar com a bola. O Tricolor tentou explorar os erros do adversário mas também falhou muitas vezes nas tentativas de contra-golpe. O 4-4-2 estava bem plantado mas o time não encaixou nenhum bom ataque.
O jogo andou um bom tempo sem qualidade e emoção até o técnico colocar os titulares Rojas, Nene e Hudson em campo, no segundo tempo. Mesmo com menos posse de bola em todo o jogo o São Paulo melhorou a eficiência e fechou o placar com um belo gol de Hudson após assistência precisa de Rojas pela direita.
No fim a estratégia de poupar deu certo e a vitória foi celebrada por todos os mais de quarenta mil presentes. Mas é preciso continuar com os pés no chão e encarar os próximos dezenove jogos como finais de campeonato. Eles são o que nos resta para fecharmos o ano com chave de ouro ou não. É jogo a jogo.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Partida tranquila, com uma defesa de nível médio. Nota: 6,5
Bruno Peres – Ainda discreto, se adaptando a função. Nota: 6,0
Arboleda – O melhor em campo. Desarmes precisos. Nota: 9,0
Bruno Alves – Mais uma vez uma partida bem segura. Nota: 8,5
Edimar – Boa atuação com assistência a gol. Nota: 7,5
Jucilei – Tomou conta da entrada da zaga. Nota: 7,5
Liziero – Partida mediana no meio campo. Nota: 6,5
Shaylon – Gol importante, mas parece que não sente o jogo. Nota: 7,5
Everton Felipe – Desde o início do jogo mas ainda sem entrosamento. Nota: 6,5
Everton – Não brilhou mas manteve um bom nível de atuação. Nota: 7,0
Diego Souza – Pouca eficiência na frente. Nota: 6,0
Hudson – Mais força no meio e golaço. Nota: 8,5
Nene – Mais dentro do jogo. Nota: 7,0
Rojas – Ótima participação, com assistência. Nota: 8,0
Diego Aguirre – Estratégia deu certo com o gol relâmpago, mas o time em muitos momentos do primeiro tempo se mostrou improdutivo no contra-golpe, errando muitos passes e desperdiçando oportunidades. A atuação melhorou com as substituições. Nota: 6,5
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Jogo emocionante em Santa Fé, com classificação justa do Colón. O mistão do São Paulo buscou o placar adverso do Morumbi na Argentina mas na decisão dos pênaltis teve menor sorte e acabou eliminado da Sul-Americana 2018 em plena segunda fase.
Tivemos um Tricolor bem morno na primeira etapa da partida. A equipe teve posse de bola e se impôs sobre o adversário mas não criou praticamente nenhuma chance real de gol. Tirando a chapada na trave na falta de Nene, o time não fez nada para balançar as redes do Colón. Já na segunda etapa, com Everton no lugar de Lucas Fernandes e Bruno Peres no lugar do amarelado Araruna, o Tricolor foi mais incisivo. Nada impressionante como vem acontecendo em algumas partidas do Brasileirão mas pelo menos forçou jogo na área dos donos da casa. Tréllez veio para o abafa mas foi o golaço de Liziero que deu os números finais na partida.
Na decisão dos pênaltis, valeu a precisão dos argentinos. Todas as cobranças foram impecáveis. Bruno Alves perdeu o seu tento e assim o Tricolor se despediu de mais uma competição. Menos doloroso pela atual condição do clube no Brasileirão, com chances reais de conquista de, pelo menos, uma vaga na Libertadores. O bom ambiente e a dedicação dos jogadores no ano nos faz acreditar nisso. O São Paulo tem um time de personalidade e faz um bom ano. Pelos dois jogos contra o Colón, deu para sentir que a prioridade é mesmo o Brasileirão. Então que façam um bom papel até o fim.
Nota dos personagens da partida:
Jean – Praticamente não sujou o uniforme. Sem culpa nos penais. Nota: 6,5
Araruna – Afobado, nervoso e impreciso. Nota: 4,0
Bruno Alves – Boa partida. Infelizmente perdeu o pênalti. Nota: 7,0
Anderson Martins – Seguro e mais uma vez amarelado. Nota: 6,5
Reinaldo – Melhor no segundo tempo, ao lado de Everton. Nota: 7,0
Hudson – Fez o seu trabalho de forma correta. Nota: 6,5
Liziero – O golaço coroou a sua participação no jogo. Nota: DEZ!
Nene – Boa partida e uma falta no travessão. Nota: 7,0
Rojas – Travado, não repetiu as atuações de outros jogos. Nota: 5,5
Lucas Fernandes – Disperso. Não entendeu o que é jogar no São Paulo. Nota: 3,0
Carneiro – Bom desarmador mas no ataque não foi bem. Nota: 5,0
Everton – Entrou no intervalo e deu gás no lado esquerdo. Nota: 7,0
Bruno Peres – Ainda não está em plena sintonia. Nota: 5,5
Tréllez – No abafa, perdeu uma cabeçada que poderia ser decisiva. Nota: 5,5
Diego Aguirre – O São Paulo não jogou mal. Apertou o Colón e teve 60% de posse de bola mas não soube criar oportunidades em cima do fechado e bem montado Colón, nem no Morumbi nem em Santa Fé. Agora, com as atenções voltadas no Brasileirão, a obrigação é, ao menos, conquistar uma vaga direta para a Libertadores pois irá passar praticamente o semestre todo só em uma competição. Nota: 6,0
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O São Paulo tem compromisso decisivo nesta quinta-feira, na Copa Sul-Americana. Ganhador da edição de 2012, o Tricolor precisará vencer o Colón em seus domínios para avançar na competição.
Mais que vencer, o clube terá que contrariar as estatísticas de jogos realizados em solo argentino. Desde 1972, quando disputou sua primeira Copa Libertadores, o Tricolor conquistou apenas dois resultados positivos no país vizinho em trinta jogos disputados.
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Estaremos diante de um desafio interessante, diante de um pequeno clube argentino. Cientes que este é o ‘jogo da vida’ do Colón, os comandados de Aguirre entendem que, ao mesmo tempo que jogar mais bola que o adversário será fundamental para o avanço de fase, os nervos no lugar diante da provável catimba e malandragem argentina também farão diferença no apagar dos holofotes. Mesmo com a vantagem, o Colón dificilmente sairá para o jogo, portanto a expectativa é que o clube de Santa Fé cozinhe o jogo e gaste o tempo, enervando o time que precisa da vitória.
Ainda que com o extra-campo complicado, o São Paulo tem camisa, histórico, tamanho e futebol para passar de fase. Enfrentará uma torcida animada, um estádio acanhado e um clima adverso. Em resumo: nenhuma novidade na grandeza de sua história.
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O São Paulo irá com força ‘quase máxima’ para SantaFé, onde enfrentará o Colón pela Sul-Americana. O único jogador do time titular que não viajará para a Argentina é o atacante Diego Souza.
A decisão de deixar Diego no Brasil vai além de preservar fisicamente o jogador do desgaste do jogo e da viagem. O Tricolor também evitará retaliações em campo em cima do camisa nove Tricolor por parte dos jogadores do Colón. Diego Souza deu um chute no zagueiro Ortiz, revidando uma agressão sofrida na grande área do clube argentino, em um dos escanteios do São Paulo na primeira partida, No Morumbi.
Decisão acertada ao meu ver. Qualquer motivo para clima hostil é desfavorável ao Tricolor nesta partida. Deste modo, Diego se recondiciona fisicamente para a partida contra a Chapecoense, no próximo domingo no Morumbi.
Outro desfalque é Everton Felipe. O novo reforço não foi inscrito nesta fase da Copa Sul-Americana e só ficará à disposição a partir do próximo estágio do torneio, caso o clube conquiste a vaga. O São Paulo precisará vencer o jogo por dois gols de diferença para se classificar, ou com um gol de diferença, caso faça mais de um gol no Colón.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]