O coordenador de futebol Ricardo Rocha usou a sua conta no Twitter para se defender da “polêmica” sobre o convite recebido (e aceito) para ser comentarista da Copa do Mundo. O período da parada dos clubes para o maior evento do planeta é considerado fértil para os profissionais do futebol procurarem negócios envolvendo jogadores. Veja na íntegra abaixo:
“Sempre que sinto que minha índole e meu caráter estão sendo postos à prova, ou questionados, sinto a necessidade de me reapresentar. Quem me conhece sabe que eu jamais faria nada para lesar ninguém ou nenhuma instituição, nesse caso senti a necessidade de reafirmar que eu jamais jamais faria algo para prejudicar o torcedor (maior patrimônio do São Paulo) e muito menos o clube. Fui convidado pela emissora FOX para comentar alguns jogos da Copa do Mundo. Aceitei o convite porque não atingiria em nada meu compromisso com o São Paulo, porque nada é mais importante para mim, eu sei o que eu posso fazer, sei até onde posso ir e sempre agi de forma honesta em em tudo o que fiz na vida. Eu NÃO viajarei para a Rússia, eu estarei aqui o tempo todo, nenhum compromisso com o clube será afetado, absolutamente nenhum. Seguirei minha agenda profissional no São Paulo, da mesma forma dedicada, focada e LEAL, que fiz e faço desde que aceitei o convite de Raí. Tanto Raí, quanto Leco e todos da comissão, me apoiaram em aceitar o convite, porque além de conhecerem minha índole, eles entenderam que comentar e analisar esses jogos acrescentariam bastante na minha profissão. Ver jogadores e esquemas táticos na maior competição de futebol do mundo, só pode ser muito enriquecedor, e conhecimento nunca pode ser desperdiçado. Torcedores, meu compromisso com o São Paulo e com vocês fica mais forte a cada dia, eu espero sinceramente que vocês saibam disso e nunca duvidem. Obrigado!”
O coordenador, então funcionário do São Paulo, é alvo de críticas nas redes sociais pela decisão. Na minha opinião a grande maioria das críticas foi prematura, já que praticamente ninguém sabia (ou se preocupou) em saber se ele iria a Rússia, qual seria a jornada do trabalho e se sua rotina no clube seria afetada. A rádio Globo, Ricardo Rocha disse que perderia um ou dois dias no máximo do dia a dia no CT da Barra Funda e analisar esquemas táticos também faz parte da função de um coordenador de futebol, portanto, o ‘bico na FOX’ está dentro das atribuições do profissional.
Em tempo: duvido que 10% dos que atacaram (sem conhecimento de causa) Ricardo Rocha o viram defendendo a camisa do São Paulo dentro de campo. Que falta faz um título: sendo campeão de algo, ele poderia estar até na Lua que nada iria acontecer.
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Amparado pela regra aprovada pelo Conselho de Administração do clube, a diretoria de futebol poderá investir 50% do que arrecadar com eventuais vendas em aquisição de novos jogadores. Deste modo, é certo que Diego Aguirre terá caixa para investir em setores pontuais do seu elenco.
Em entrevista após o jogo diante do Internacional, o técnico confirmou a busca por reforços durante a pausa para a Copa do Mundo. Segundo o que o Globoesporte.com apurou, as necessidades são de um atacante de lado, um meia e um lateral direito. Vamos ao perfil de cada posição:
Atacante – O Tricolor sentiu muito a ausência de Marcos Guilherme, que trabalhava para desafogar outros atletas do meio e ataque do time. Aguirre prepara Paulinho e deverá subir Toró após acerto com o Primavera, clube que ainda detém direitos do jogador mas a escolha por Tréllez no lado diante do Internacional indica que o técnico irá pedir um jogador com mais rodagem que os garotos, tidos por alguns como “verdes” para assumir a vaga. Um dos atletas especulados no início do ano foi Carlos Eduardo, do Goiás. O perfil é esse.
Meia – O São Paulo sabe que não pode depender de Nene como dependia de Cueva no ano passado e, deste modo, clube deverá procurar um meio-campista mais experiente para o restante do ano. Bucha para Shaylon e Lucas Fernandes, que precisam mostrar mais eficiência quando tem a chance no time titular. O clube talvez possa recorrer ao mercado exterior para esta posição.
Lateral direito – O São Paulo ainda não resolveu o caso de Militão. Se o garoto ficar até o final de 2018 a chance de procura de um lateral direito não será urgente. Caso ele saia já nesta metade de ano, a posição será prioridade na procura, já que seu reserva (Régis) misteriosamente não vem sendo relacionado, como de costume.
Na minha opinião, a lateral é a posição mais prioritária, caso Militão saia. No meio, para alguém ser contratado, Lucas Fernandes (ou Shaylon) deve ser emprestado. Para o ataque, a base possui nomes promissores, como Paulinho, Caíque, Helinho e Toró (se for comprado), sem contar Valdívia e Morato. É difícil saber a condição dos jovens sem colocar em campo. Às vezes, nas adversidades, é que cresce uma nova estrela. É a posição que eu investiria na base.
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O Morumbi presenciou um jogo horroroso entre duas das camisas mais pesadas do Brasil. As poucas chances de gol, o equilíbrio e falta de identidade do Tricolor marcaram o empate sem gols. O resultado não beneficiou nenhum dos dois clubes na tabela.
Somente um torcedor recém saído de hibernação de dez anos atrás pensaria que a partida seria fácil para o São Paulo. Sem Bruno Alves (esse não fez tanta falta) e principalmente sem Jucilei, Marcos Guilherme e Nene (fundamentais no time titular) a equipe perdeu equilíbrio e identidade. Quem entrou infelizmente não deu conta do recado. Aguirre, que tem boa parcela de culpa na mediocridade vista nos noventa e poucos minutos por colocar Tréllez na função que era de Marcos Guilherme, até tentou mudar na segunda etapa. Saiu do 4-3-3 e foi para o 3-5-2 na tentativa de desafogar os lados, mas com Reinaldo (em péssima fase) e Araruna como alas, ficou bem difícil. Não dá para erguer um bolo sem fermento.
O Inter, acuado em quase toda a primeira etapa, viu que podia ganhar e foi para cima no segundo tempo. Não ganhou porque também é um time bem limitado e não mereceu balançar as redes, mesmo mais intenso no ataque. E o jogo terminou assim, com o visitante comemorando não ter perdido, o mandante lamentando o empate em casa e nenhum dos dois saindo do lugar no ‘jogo de seis pontos’. Atuações medíocres!
Em termos de tabela, o empate em casa é amargo. Pelas circunstâncias ocasionadas pelos desfalques, nem tanto. Se fosse o ano passado esse jogo seria contabilizado derrota na certa. O São Paulo jogou bem os trinta minutos iniciais e depois sucumbiu a sua própria falta de qualidade, ou melhor, falta de identidade, mas também não entregou o jogo ao Inter. Nessa gélida terça-feira o solitário ponto foi o que deu para conquistar.
PS – Não costumo escrever sobre arbitragem nos meus posts de jogos mas o árbitro dessa partida não pode passar batido. Descaradamente tendencioso, apitando faltinhas só para um lado que contribuíram para minar o São Paulo e a torcida. Não determinou o resultado, mas ajudou a deixar as coisas ainda mais difíceis.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Inseguro e atrapalhado nas poucas bolas que vieram. Nota: 5,5
Militão – Não teve trabalho no seu lado. Nota: 5,5
Arboleda – Boa partida. Defesa não teve problemas. Nota: 6,0
Anderson Martins – Jogou com segurança. Nota: 6,0
Reinaldo – Partida muito fraca no apoio. Nota: 4,5
Petros – Bem na destruição. Precisa melhorar o passe. Nota: 5,0
Liziero – Fez uma boa partida no meio. Nota: 6,0
Lucas Fernandes – Não conseguiu preencher a vaga de Nene. Nota: 5,0
Tréllez – Totalmente deslocado na direita. Partida nula. Nota: 4,5
Éverton – Discreto no apoio e nas assistências. Nota: 5,0
Diego Souza – Sem ser acionado, sumiu no jogo. Nota: 5,0
Shaylon – No lugar de Lucas Fernandes, seis por meia dúzia. Nota: 4,5
Araruna – É desperdício colocar o garoto como ala direito. Nota: 4,5
Paulinho – Pela característica, deveria ter entrado desde o início. Nota: 5,5
Diego Aguirre – Sem importantes titulares (Jucilei foi vetado pelo depto. de fisiologia), resolveu complicar ao invés de fazer o simples. A ideia de Tréllez na ponta era arriscada e não deu certo. A tentativa de um 3-5-2 com Araruna e Shaylon também não. O time sentiu a saída de Jucilei, Nene e Marcos Guilherme, que era uma válvula de escape na direita. Nota: 4,0
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O atacante Paulinho (ex-Paulinho Bóia), pode ser uma das surpresas na escalação do São Paulo para a partida de “seis pontos” diante do Internacional, às 21h30 no Morumbi.
O camisa 26, que segundo o UOL vem sendo preparado pelo técnico Diego Aguirre para a função no lado direito do campo, entrou em uma “gelada” (com o time perdendo para o Palmeiras, no Allianz Parque) e mostrou bom serviço, arriscando dribles e chutes na meta palestrina. Valdívia, concorrente na posição, não poderá atuar nesta terça.
Paulo Henrique Pereira da Silva, o Paulinho, estreou no profissional no dia 24 de fevereiro e não atuava desde o dia 28 de fevereiro, em partida diante do CRB, válida pela Copa do Brasil. O jogador é uma das grandes apostas de Luiz Cunha, ex-diretor de futebol do São Paulo. O ex-dirigente aposta no potencial de Paulinho desde a época em que comandava as categorias de base, em Cotia.
Vale a aposta no jogador. Paulinho é rápido e de drible fácil. A juventude também é um bom contraponto a experiência de Diego Souza e Éverton. Tanto ele como Morato podem ser testados no setor.
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A Conmebol sorteou os confrontos da Sul-Americana na noite desta segunda-feira, no Paraguai. O São Paulo pegará o argentino Cólon na próxima fase da competição. O primeiro jogo acontecerá no dia 18 de julho no Morumbi e a segunda partida acontecerá dia 01 de agosto na província de Santa Fé.
O estádio que espera o Tricolor no jogo de volta desta fase é o Estádio Brigardier General Estanislao Lopéz (foto), que comporta 36.500 espectadores. Pela capacidade, não se trata de um estádio acanhado.
Caso passe pelos argentinos, o Tricolor terá Lanús (ARG) ou Junior Barranquilla (COL) como adversário, pelas oitavas de finais da competição internacional.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]