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Ceni explica vitória, aplaude gol e elogia incansáveis na Vila Belmiro

Ceni explica vitória, aplaude gol e elogia incansáveis na Vila Belmiro

Rogério Ceni concedeu mais uma boa entrevista pós-jogo logo após a grande vitória do São Paulo diante do Santos, na Vila Belmiro. O técnico justificou o resultado e o desempenho em campo valorizando o trabalho pretendido e a execução no dia a dia.

 

“O Santos tem a obrigação de sair do jogo, não fica defendendo com 10 na linha da grande área. (…) Hoje foi um time que te oferece mais espaços, é um time que bate de frente com você.” – disse ele sobre o cenário encontrado pelo São Paulo no clássico.

 

Ceni negou “maior foco” no clássico, usando o estilo dos adversários como exemplo para justificar a boa performance na noite deste domingo: “Sinto sempre o time focado. Jogos como esse tem uma obrigatoriedade dividida pela vitória. Ainda mais fora de casa, com o Santos precisando de resultado, tem uma divisão de responsabilidade. Tem um time que te agride, você tem mais espaço para mostrar o teu trabalho do dia a dia. Não falta foco, falta espaço no campo. Mesmo não tendo tantas finalizações ou posse, conseguimos fazer um jogo mais vistoso.” – comentou o treinador.

 

Ceni falou em especial de dois jogadores: Pablo e Alisson. Sobre o jovem volante, o técnico revelou ter um papo sobre ajuste de posicionamento após a partida e comentou as características do jogador durante o jogo: “ele jogou um trabalho constante, liso, simples, trabalhando dois passes, girando, para mim foi um dos melhores jogadores.” – disse.

 

Detalhe: Pablo acertou 56 dos 58 passes do jogo e concluiu todos os quatro lançamentos que deu, além de recuperar nove bolas no campo de defesa. O volante ainda tentou um chute a gol na entrada da área.

 

Já sobre Alisson, Ceni elogiou a versatilidade nos quadrados do campo e a entrega constante nos 90 minutos. “Taticamente o Alisson é especial, faz fechamento, como o Sara, entrega muita coisa na parte defensiva. Ele não tem o 1 para 1, o drible, mas faz a bola rolar. Uso Alisson sempre em uma das duas pontas, pois é um jogador que temos um carinho especial, porque se entrega muito nos jogos.” – concluiu.

 

Detalhe: quem lê o blog sabe que Alisson chegou ao São Paulo com um mapa de calor que indica presença constante em todos os lados do campo de ataque. O técnico elogiou muito o seu trabalho.

 

O São Paulo agora se prepara para a estreia na Copa do Brasil, diante do Campinense, em Campina Grande, Paraíba. A equipe treinará no CT e viajará para a partida única nesta fase, que lhe dará a classificação com um empate.

 

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OPINIÃO Santos 0x3 São Paulo

OPINIÃO Santos 0x3 São Paulo

Se esse era o primeiro teste de verdade para a torcida do São Paulo, dá para dizer que o time foi aprovado. Alias, o elenco foi aprovado. O São Paulo passeou na Vila Belmiro, voltou a vencer no estádio santista e melhora ainda mais a sua situação na tabela.

 

Mais uma vez poupando jogadores no seu rodízio, Rogério Ceni colocou em campo uma equipe diferente da imaginada pelo torcedor. O primeiro tempo foi dividido em “antes do gol e depois do gol” de Éder, com a equipe tendo dificuldade de sair da marcação alta do adversário. Já na segunda etapa, os erros foram corrigidos, a defesa não deu chances ao Santos e o melhor, o time construíu uma grande vitória aproveitando os espaços deixados pelo seu adversário em contra-ataques precisos. Em resumo: o time venceu e convenceu com e sem a bola no pé.

 

O time todo foi muito bem. Gostei bastante do trabalho do Éder, que fez o primeiro gol, lutou e suou até onde o corpo permitiu. Também gostei do trabalho de Diego Costa na defesa, algumas vezes jogando por ele e pelo Miranda e gostei do trabalho de Alisson, Sara e Nikão, principalmente na segunda etapa. Mas o melhor em campo para mim foi o jovem Pablo Maia. Preciso nos passes, corajoso ao enfrentar o ataque santista e cuidadoso, mesmo com o amarelo tomado no primeiro tempo. Foi o primeiro clássico do ex-capitão do Sub20. O São Paulo encontrou um ótimo jogador no setor.

 

Substituições assertivas e vitória importantíssima, não só pelo tamanho do adversário e pelo local mas também para ver parâmetros. O time ainda precisa evoluir em alguns fundamentos mas mostra que, com espaço e diante de times que jogam, pode ser bastante competitivo.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Jandrei – Não fez nenhuma grande defesa mas mostra personalidade e podemos dizer que é o atual titular da equipe de Rogério Ceni. Nota: 7,0

Igor Vinícius – Fazia uma partida razoável, com combate na defesa, até se lesionar. Nota: 5,5

Miranda – Início ruim no primeiro tempo. Se recuperou na segunda etapa. Nota: 6,5

Diego Costa – Partida praticamente impecável, algumas vezes jogando por ele e pelo Miranda. Nota: 9,0

Reinaldo – Ótimo trabalho defensivo. Saiu na segunda etapa porque, sim, estava levando um sufoco no lado esquerdo mas não comprometeu antes de ser substituído. Não cometeu o pênalti polêmico da primeira etapa. Nota: 7,0

Pablo Maia – Para mim, o melhor em campo. Que estréia em clássicos! Nota: 9,5

Igor Gomes – Partida ruim, muitas vezes desencontrado em campo. Nota: 5,0

Gabriel Sara – Belíssimo jogo, sobretudo no segundo tempo. Nota: 8,0

Alisson – Bem trabalhador, um jogador invisível. Melhor no primeiro tempo. Nota: 7,0

Nikão – Primeira grande partida do camisa dez. Com espaço, deu assistência, chutes a gol e presença firme no meio. Nota: 8,0

Éder – Boa partida, gol bonito de centroavante e muita luta. Nota: 8,0

 

Rafinha, Calleri, Nestor, Léo, Marquinhos – Rafinha tirou uma bola de dentro do gol. Nestor fez um golaço e entrou bem, o mesmo com Léo que defensivamente repetiu o desempenho do Reinaldo. Marquinhos teve poucos minutos e Calleri não teve grande destaque.

 

Rogério Ceni – Bela vitória e ótimo jogo coletivo, principalmente na segunda etapa onde, enfim, o time aproveitou os espaços e foi eficiente ao extremo. Substituições deram certo e o Tricolor engoliu o peixe na segunda etapa. Nota: 8,5

 

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Ceni tenta propor o jogo do Manchester City com as peças do Burnley

Ceni tenta propor o jogo do Manchester City com as peças do Burnley

Uma noite de verdadeira sofrência no Morumbi. Aliás, mais uma neste ano. Mesmo no campo do adversário, o São Paulo novamente teve muita dificuldade para encontrar o gol e fica no zero a zero com a Internacional de Limeira, em seu estádio.

 

Já foi assim com Ituano e Santo André. Não é possível assistir uma equipe com tão pouca inspiração como essa deste início de temporada. Em números foram 73% de posse de bola, 31 chances criadas, 50 cruzamentos na área, 20 escanteios, 2 bolas nas traves e nada da vitória.

 

O jornalista Paulo Vinícius Coelho comparou o São Paulo com o City em sua última coluna, no GE.com. Nela, o jornalista vê semelhança na proposta de jogo do Tricolor com o de Guardiola, evidenciando a veia ofensiva pretendida por Ceni. Porém, para mim o técnico tenta fazer o que beira o impossível: a proposta de jogo do líder inglês com as peças do Burnley, lanterna do Inglesão.

 

É claro e evidente que faltam peças que decidem jogos no elenco. A intenção ofensiva de Ceni é louvável mas na prática esse elenco não consegue (ou não está conseguindo, o que ainda dá uma ponta de esperança) executar a proposta de jogo pretendida diante de adversários que entregam a bola e se fecham com um mínimo de competência, principalmente no Morumbi. Hoje em dia, quem entregar a bola ao São Paulo sai com pelo menos um ponto no Cícero Pompeu de Toledo.

 

No seu texto, PVC acentua um time que tenta nascer mas ainda não foi concebido e a questão é: quando nascerá um São Paulo que propõe jogo, não passa sufoco com contra-golpes e ainda vence partidas? A resposta deve vir nos próximos compromissos, a começar pelo clássico na Vila Belmiro, diante de um também pressionado Santos mas que será obrigado a jogar. Além do San-São, teremos o Majestoso, o Choque-Rei e o difícil o confronto diante do Mirassol, fora de casa. Diferente de Ituano, Santo André e Inter de Limeira, são equipes que na teoria não se fecharão diante do Tricolor. A observação será aí.

 

Ficamos no aguardo do nascimento do Tricolor de Rogério Ceni. As ausências de Luciano, Luan, a má fase de Rigoni e a nhaca de Nikão fazem falta mas a equipe precisa encontrar saídas para transformar proposta em resultado.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Jandrei – Uma ou outra defesa dentro de um jogo tranquilo para ele. Nota: 6,0

Rafinha – Nas descidas, alguns bons cruzamentos e boas tabelas com Marquinhos na primeira etapa. Nota: 6,0

Arboleda – Muita segurança na zaga. Jogador muito técnico. Nota: 6,5

Diego Costa – Duas bolas erradas. No segundo tempo atuou um pouco como primeiro volante numa tentativa de Ceni em avançar ainda mais o time para cima da Inter. Nota: 5,5

Léo – O jogo se concentrou mais na direita, principalmente na primeira etapa. Jogou alguns momentos como zagueiro mas como lateral não se destacou. Nota: 5,0

Rodrigo Nestor – Segunda partida fraca no meio-campo, sem dinâmica e com falhas na marcação. Nota: 4,0

Pablo Maia – Boa partida, com combate no meio e algumas finalizações. Nota: 6,0

Gabriel Sara – Sumiu na principal tarefa, a de criar jogadas pelo meio e aparecer para o ataque. Preocupa essa oscilação porque é uma das poucas esperanças de criação do time. Nota: 4,0

Nikão – Atuando entre a direita e o meio, ainda uma verdadeira nhaca. Nota: 3,5

Marquinhos – Ceni tentou colocá-lo desde o começo na direita. De fato o jogo foi por lá mas o ferrolho caipira dificultou muito as suas jogadas. Nota: 4,5

Calleri – Pouquíssima bola boa, pouquíssima participação. Nota: 4,5

 

Éder, Rigoni, Alisson, Juan e Reinaldo – Éder e Alison merecem destaque pela dedicação mas com as trocas, o time no geral piorou o desempenho no segundo tempo. Rigoni continua procurando sua alma em campo e Reinaldo executou alguns bons cruzamentos.

 

Rogério Ceni – Pelo que se vê, Rogério Ceni tenta fazer o elenco do Burnley jogar como o Manchester City. Requer tempo e não é garantia de sucesso. Nota: 5,0

 

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Exigência de Ceni dificulta a busca do São Paulo por volante no mercado

Exigência de Ceni dificulta a busca do São Paulo por volante no mercado

O São Paulo está atrás de um primeiro volante desde o final do ano passado. A posição, identificada pela diretoria e pela comissão técnica como deficiente no elenco Tricolor, é uma das prioridades do clube para reforçar o elenco ainda neste semestre.

 

Já não bastasse a dificuldade do clube em negociar valores e condições por uma peça satisfatória, um pedido em especial de Rogério Ceni complicam ainda mais as buscas: o técnico Tricolor pede um atleta alto e que saiba sair jogando da primeira linha.

 

O pedido é praticamente uma exigência, visto que nenhum dos atuais volantes do elenco ultrapassa 1,80m. de altura. Luan e Nestor possuem 1,75m, Gabriel Neves é o mais baixo, com 1,71m) e o jovem Pablo Maia é o mais alto, com 1m78.

 

Aliás, Pablo foi testado no segundo tempo da vitória sobre a Ponte Preta em Campinas e deu esperança para melhoria na saída de bola. Em quarenta e cinco minutos jogados, o ex-capitão do sub20 trocou bons passes e chegou a área da Macaca, com um arremate quase certeiro no gol.

 

O São Paulo tentou a vinda de Rodrigo Dourado, do Internacional, mas as conversas não haviam avançado. O jogador ideal (porém impossível) seria o volante Souza, atualmente no Besiktas, da Turquia. Ele teve uma boa passagem pelo Tricolor entre 2014 e 2015.

 

Enquanto o titular Luan ainda está fora de combate por uma contusão que eu antecipei em outubro do ano passado ser difícil de cicatrizar, o revezamento continua. Nestor, Gabriel e Pablo continuarão na tentativa de dar estabilidade no setor, de fato um dos mais carentes do elenco.

 

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Recuperação do São Paulo na tabela está ligada ao retorno de Marquinhos

Recuperação do São Paulo na tabela está ligada ao retorno de Marquinhos

As duas últimas vitórias não só deram alívio na tabela do Campeonato Paulista como também mostraram o retorno de uma peça ‘escanteada‘ nos últimos meses, mas que pode fazer a diferença neste ano: o atacante Marquinhos.

 

O jovem participou diretamente dos três gols contra o Santo André e a Ponte Preta. Foi de Marquinhos o autor do gol no último minuto diante da equipe do ABC, foi ele o autor do cruzamento para Sara no gol de empate com a Ponte e era Marquinhos o atacante que estava atormentando a defesa da Macaca até o erro que resultou no gol de Calleri.

 

Marquinhos iniciou no profissional em 2021, em uma grande fogueira: sem Luciano, o atacante, recém saído de Cotia, foi titular ao lado de Rigoni nas partidas decisivas das oitavas de final da Libertadores diante do Racing e correspondeu. Dono de assistências e gols no mata-mata, Marquinhos caiu nas graças da torcida até sofrer um estiramento na coxa, em agosto do ano passado, com apenas três jogos como titular no profissional.

 

A recuperação foi lenta. Marquinhos não conseguiu repetir o feito meteórico da Libertadores e voltou a frequentar o banco de reservas. Conversei diretamente com ele em dezembro do ano passado, perguntando sobre as expectativas para 2022 e Marquinhos me disse que estava trabalhando muito para começar a temporada bem fisicamente pois o seu jogo depende do físico.

 

Para a alegria da torcida, o atacante vem correspondendo no seu retorno, com participação direta em seis dos sete pontos do clube no Paulistão. Marquinhos sabe que precisará dar ainda mais de si para ser titular mas mostra que pode ser uma boa opção vinda do banco numa posição carente no clube e até no país.

 

Rigoni e Éder que se cuidem!

 

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