Opinião, postura e credibilidade

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OPINIÃO Guarani 1×1 São Paulo

OPINIÃO Guarani 1×1 São Paulo

Em mais uma apresentação irregular, o São Paulo foi a Campinas e empatou com o Guarani no lendário Brinco de Ouro da Princesa, palco do segundo Campeonato Brasileiro do clube, o de 1986.

 

Apesar do ponto fora de casa ter retomado o clube a zona de classificação do Paulistão, o que se viu nos aproximadamente noventa minutos de jogo em Campinas foi algo que se assemelhou muito ao São Paulo de Fernando Diniz e Rogério Ceni. Isso é, uma equipe com enorme dificuldade de concluir em gol as chances criadas.

 

Ao todo (contadas por mim) foram vinte e cinco oportunidades que tornariam o jogo mais tranquilo, seguidamente desperdiçadas pelos atacantes Erick, Calleri e principalmente Ferreirinha. De todas as oportunidades criadas, um único e mísero pênalti convertido pelo camisa nove. Se tivesse anotado as duas chances claríssimas antes da penalidade máxima, o sentimento de todos certamente seria outro. O Guarani, uma das piores equipes do estadual, foi mais eficiente nas poucas chances que teve e por pouco, muito pouco não sai com a vitória nos últimos minutos. Rafael impediu a alegria bugrina.

 

Para resumir: jogando de forma irregular, o São Paulo complicou mais uma vez um jogo que deveria vencer para administrar melhor sua classificação, ainda em risco em um grupo bem equilibrado.

 

Thiago Carpini ainda não contra com força máxima, já que a defesa era quase toda reserva (apenas Wellington de titular) e jogadores como Lucas e Wellington Rato vem de lesão e jogaram poucos minutos, mas esperava-se um rendimento bem melhor depois de uma semana cheia de trabalho e diante de um fraco adversário que mesmo jogando em casa não conseguia tomar a rédea do jogo.

 

Ao final da partida, Calleri resumiu o sentimento geral: “agora é calar a boca e trabalhar” – disse ele em um tom condizente com a frustração presente no vestiário e em todas as casas são-paulinas. Trabalhar muito para vencer a partida de Brasilia e não depender tanto do Choque-Rei do domingo.

 

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Guarani x São Paulo: escalação, onde assistir e horário da partida

Guarani x São Paulo: escalação, onde assistir e horário da partida

O São Paulo enfrenta o Guarani neste domingo, 25/02, pelo Campeonato Paulista, 10ª rodada. Os times vão a campo no gramado do Brinco de Ouro a partir de 18:00h com transmissão da Record TV.

 

O Guarani chega para essa partida com 1 empate e 4 derrotas nos últimos cinco jogos. Do outro lado, o Tricolor vem de uma série de 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.

 

A equipe do São Paulo passa por problemas em praticamente todos os setores do campo. A começar pela dupla Arboleda e Diego Costa, suspensos e só podem voltar na partida contra a Inter de Limeira, na próxima semana.

 

Para a partida deste domingo, Carpini ainda tem a dúvida do zagueiro Alan Franco, fora das atividades após relatar dores na coxa direita. Caso vetado, o técnico terá contar com o jovem Matheus Belém, que não jogou até agora na temporada para fazer dupla com Ferraresi.

 

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A boa notícia são os três jogadores que estavam afastados em recuperação de lesões e que poderão voltar à lista de relacionados: Igor Vinicius, Wellington Rato e Lucas. Em condições, devem ser titulares.

 

Desta maneira, um provável São Paulo para enfrentar o Guarani tem: Rafael, Igor Vinícius, Ferraresi, Belém e Welington; Pablo Maia, Alisson e Luciano; Wellington Rato, Calleri e Lucas.

 

Apesar de estar na terceira colocação do Grupo D do Campeonato Paulista, o São Paulo ainda depende só de si para avançar às quartas de final do torneio. Isso porque o time tem quatro jogos a fazer, enquanto Novorizontino e São Bernardo, rivais pelas vagas, jogam mais três vezes.

 

Portanto, um bom resultado neste domingo pode “encaminhar” uma classificação ao Tricolor.

 

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Muricy atualiza situação de Wellington: “veste a camisa”

Muricy atualiza situação de Wellington: “veste a camisa”

O São Paulo vive impasse em relação ao futuro da lateral esquerda do time. Perder Caio Paulista para o Palmeiras fez com que a direção recalculasse a rota em relação a Welington, que tem contrato só até o fim deste ano de 2024.

 

O lateral inclusive já foi procurado pelo Internacional, podendo assinar um pré-contrato já no meio deste ano.

 

Neste vai e vem, o coordenador técnico Muricy Ramalho reconheceu a complexidade da negociação ao Canal  “Arnaldo e Tironi”.

 

” -Está um pouco difícil. O São Paulo já fez várias propostas, eles estão conversando, não é fácil.

Ele vai para dentro do campo e dá a vida. Luta, briga o tempo todo. Esse moleque veste a camisa.

Deixa o resto com os empresários. Claro que queríamos que assinasse um novo contrato já.”

 

Muricy também deu dicas para Carpini em relação a posição, caso Welington deixe mesmo o clube.

 

“O Michel Araújo, se tiver três zagueiros em campo, principalmente com um zagueiro canhoto, você pode aproveitá-lo como ala”, comentou Muricy Ramalho.

 

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Independente de ter ou não uma renovação com Wellington, acredito que seja de bom tom o São Paulo começar a olhar com mais afinco para a posição, visto que em breve as competições começarão a se intensificar e haverão semanas onde o time será exigido em três frentes, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.

 

Ter apenas Wellington e Patrick Lanza como opções pode ser arriscado, recentemente sofremos com a lateral direita, onde Rafinha, Igor Vinícius e Moreira estavam lesionados, sobrou para Bobadilha a “fogueira” de fazer a posição. Se nem com três opções estivemos seguros, imagina neste caso que só temos “um e meio”.

 

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OPINIÃO São Paulo 2×2 Bragantino

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Um jogo de muitos gols, expulsões, e nervos a flor da pele. Com 45 mil pessoas no Morumbis, o São Paulo empatou com os reservas do Bragantino e amargou seu terceiro jogo sem vencer no Campeonato Paulista.

 

Com muitos desfalques importantes, o São Paulo voltou ao esquema 4-2-3-1, usualmente adotado em 2023 e sofreu boa parte do jogo com o placar adverso e sem a qualidade suficiente para tomar conta de um jogo em tese mais fácil pelo contexto do Bragantino, que precisava poupar seus titulares para a decisiva partida da pré-Libertadores, na Colômbia.

 

Luciano mais uma vez teve atuação abaixo do esperado, Nikão e Ferreirinha não funcionaram nas pontas do campo, e Calleri mais uma vez disputava bolas longas na intermediária ao invés de jogar dentro da área. O Tricolor tentava mas parava na eficiente defesa do Massa Bruta.

 

Vale pontuar a estranhíssima expulsão de Arboleda. Lance brusco mas dos dois jogadores.

 

Já no fim, com Erick em noite inspirada, o São Paulo conseguiu virar a partida mas tomou um gol logo em seguida, minutos antes do apito final, frustrando a incrível torcida que compareceu no Cícero Pompeu de Toledo. No final, um misto de emoções e um resultado bem amargo.

 

Deu para sentir o desgaste da equipe de fora do campo. O Tricolor sente muita a falta de Wellington Rato, Lucas e um lateral de ofício, já que Bombadilla mais uma vez foi deslocado para fazer o setor.

 

Carpini explicou a entrada “tardia” de Erick (nem seria relacionado devido a fortes dores no joelho) e celebrou a semana sem jogo que terá até o próximo domingo, diante do Guarani, em Campinas.

 

É hora de descansar, treinar e principalmente, recuperar os atletas em campo e fora dele.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: 7,0 – Trabalhou bem para evitar o pior.

Bobadilla: 5,0 – Presa fácil para os atacantes do Bragantino.

Arboleda: 4,5 – Não vi expulsão mas falhou no primeiro gol.

Diego Costa: 5,0 – Achei a defesa muito exposta.

Wellington: 4,5 – Noite de futebol fraco no ataque e defesa.

Pablo Maia: 5,0 – Teve muita dificuldade em marcar no seu setor.

(Alan Franco): sem nota.

Alisson: 5,5 – Sobrecarregado mas deu dinâmica no meio.

Nikão: 3,0 – Muito mal, substituído e vaiado.

(Erick): 8,5 – Nome do São paulo com gol e assistência.

Luciano: 4,0 – Quando ele não joga, o time não rende.

(Michel Araújo): 6,0 – Entrou com raça e vontade.

Ferreirinha: 4,0 – Começou bem mas terminou muito mal.

(Luiz Gustavo): sem nota.

Calleri: 7,5 – Participou pouco mas quando teve chance, foi decisivo.

 

Carpini: 5,0 – A nota foi maior que a imaginada antes depois que o técnicoexplicou que Erick, o nome da partida, não tinha condições de começar jogando devido a um inchaço no joelho, fruto de uma pancada no San-São. Precisa dessa parada para revigorar o time, visivelmente desgastado pelos jogos seguidos e decisões antecipadas.

 

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OPINIÃO São Paulo 0x1 Santos

OPINIÃO São Paulo 0x1 Santos

Um clássico “feio”, decidido no detalhe, como eu imaginava. Pena que o detalhe foi um pênalti ao meu ver contestável a favor do Santos. O São Paulo conhece sua segunda derrota na temporada e deixa de ser líder geral na tabela mas mantém a liderança no grupo D.

 

Apesar de toda a polêmica envolvendo a fraca árbitra Edina Alves Batista, o Santos não deixou de merecer a vitória pois cumpriu aquilo que seu técnico mais sabe fazer: amarrar o jogo e lutar por um ou outro lance capital. Já o São Paulo, com uma defesa sólida mas muito prejudicado com as ausências de Lucas, Rato e um lateral direito qualquer para atuar no setor, já que os três que temos estavam indisponíveis para o jogo, contou com experiências táticas mal sucedidas do meio para frente em boa parte da partida. O resultado foi inoperância criativa e poucas chances claras diante de João Paulo, principalmente antes do gol tomado.

 

Há também um componente psicológico de superação. O adversário, sem Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana e com uma amarga série B pela frente, trata o Paulistão como uma Champions League. É a chance do Peixe, melhor montado que no ano passado, ganhar dignidade para o restante da temporada.

 

Sobre as polêmicas de arbitragem, Luciano fez um bonito gol mas estava impedido, o pênalti do Wellington eu vi e revi o replay e até agora fiquei na dúvida se houve toque em Otero e o lance do Erick eu validaria o gol mas entendo que na regra nova, é marcada a infração em qualquer mão que favoreça o atacante, mesmo com o braço colado ao corpo. Porém, o que me irritou mais que as decisões do VAR, foi a insegurança da árbitra ao marcar faltas e picotar o jogo, favorecendo quem queria amarar a partida, além da chance de ouro perdida por Juan e a insistência de Calleri em sair da área, obviamente.

 

Em poucas palavras, foi um jogo fraco tecnicamente, com um Santos mais arrumado e decidido do que tinha que fazer diante de um São Paulo bastante deformado de suas principais armas criativas e uma arbitragem insegura para colocar mais gasolina no fogo de um clássico.

 

E se Juan fizesse aquele gol “feito” aos 51 minutos? A opinião seria diferente? Não. Continuaria achando que o Santos seria mais bem sucedido com a sua proposta num empate.

 

Culpar Carpini? Há uma parcela de responsabilidade na derrota sim, mas longe de ser o maior culpado. O técnico citou os lesionados na coletiva e comentou a tentativa em criar um outro sistema de jogo com o que tinha, se equilibrando fisicamente e tecnicamente com o adversário, que em muitos momentos não funcionou. Não pecou na omissão.

 

A próxima partida também será no Morumbis, diante do Bragantino que venceu a Ponte Preta em Bragança. Mais uma possível casa cheia e mais uma vez o time no limite, sem Lucas, Rato e possivelmente sem lateral direito.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Rafael: 5,5 – Atuação tranquila.
Bobadilla: 6,0 – Foi bem, improvisado na LD.
Arboleda: 8,0 – O melhor do São Paulo.
Diego Costa: 7,5 – Partida segura.
Wellington: 4,5 – Afobado no lance capital.
Pablo Maia: 6,0 – Partida dentro do seu padrão.
Alisson: 5,5 – Não brilhou mas não comprometeu.
Galoppo: 4,0 – Partida ruim do argentino.
(Erick): 6,0 – Mexeu com o ataque e fez um gol, anulado.
Luciano: 4,0 – Mais uma partida fraca na armação.
(Ferreirinha): 5,5 – Criou boas jogadas mas chuta muito mal.
Calleri: 5,0 – Saiu muito da área, mais atrapalhando que ajudando.
Juan: 4,0 – O gol que perdeu atacante não perde em hipótese alguma.

 

Thiago Carpini –  Sem “meio time”, tentou algo novo, o que obviamente não deu certo. Obviamente se tivéssemos Lucas de um lado e Wellington rato de outro, além de um lateral direito, a coisa seria diferente, por isso não responsabilizo somente o técnico pela fraca atuação. Mas acho que poderia ter colocado Erick e Ferreirinha antes. Nota: 4,5

 

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