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OPINIÃO Guarani 2×1 São Paulo

O São Paulo começou a temporada com o pé esquerdo. A derrota para o Guarani marcou o primeiro jogo oficial do time no ano, que contou com estreias e alguns velhos problemas herdados de 2021.

 

O jogo já começou estranho com a presença do uniforme listrado em campo. Nosso uniforme branco contrastaria muito bem com o tradicional verde do Bugre, relembrando a decisão de 86, no próprio Brinco de Ouro. Tirando a cornetada da escolha de uniforme, vimos uma equipe ainda em formação e físico ruim, com um primeiro tempo ruim e uma segunda etapa até aceitável, após estar perdendo com dois tentos.

 

Rogério entrou com uma equipe mexida, com a zaga reserva, Gabriel Neves na cabeça de área e Alisson ao lado de Nikão, Rigoni, Sara e Calleri. Não dá para cornetar a escalação agora, mas dá para comentar: o meio não ofereceu perigo ao Guarani no primeiro tempo e isso é um vício ruim do ano passado. Não houve conexão entre Nikão aberto na direita, Alisson pelo meio, Sara mais a esquerda e a dupla Rigoni e Calleri.

 

Na segunda etapa, a equipe resolveu jogar mais após o segundo (e lindo) gol tomado de falta. A melhoria veio com a entrada de Patrick (o melhor do São Paulo em campo) porém muito mais na base da vontade e força que em organização. O gol de Calleri, típico de centroavante, veio do bom cruzamento do ex-Colorado e no final a equipe pressionou, mas não empatou a partida.

 

O pseudo domínio e poucas chances perigosas de gol da estreia foi algo que nos “ferrou” no ano passado, para não dizer um termo mais pesado. Repito: essa fase do campeonato é para testes e análises. Arrisco a dizer que o grande desafio deste São Paulo será conciliar organização, mobilidade e velocidade. Mistura que compreensivelmente não aconteceu na estreia em Campinas.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Podem me criticar: as duas bolas foram espetacularmente colocadas no gol. Muito mais mérito dos marcadores que do goleiro. não defendo o Volpi mas sou justo. No primeiro gol, culpa do Alisson que perdeu a bola no campo Tricolor. Goleiro não pode ficar plantado embaixo da trave. O segundo, uma belíssima falta. Mas uma coisa é fato: Volpi não é milagroso como outros goleiros brasileiros. Nota: 5,5

Rafinha – Estreia (por enquanto) compreensivelmente discreta. Nota: 4,0

Diego Costa – Reserva, e nada mais que isso. Nota: 4,0

Léo – Também reserva e olhe lá. Nota: 4,5

Reinaldo – Foi bem abaixo, compreensível. Nota: 4,0

Gabriel Neves – Teve uma boa chance de jogo e foi bem mal. Mas bem mal mesmo. Também compreensível mas serve de aviso para a torcida mais jovem que gosta de fazer nevar a internet até colocar o bigode para o jogo. Nota: 3,5

Gabriel Sara – Abaixo, mas pelo menos arriscou chutes. Nota: 5,0

Alisson – Deve ser reserva mas mostrou que pode ser útil ao elenco pela versatilidade em várias posições na frente e a vontade. Só estranhei a atuação na área central do campo. Nota: 5,0

Nikão – Estreia discreta no lado direito. repito: compreensível. Nota: 4,5

Rigoni – É o primeiro jogo do ano mas foi muito mal. Parece que o Crespo aprisionou o espírito do Rigoni em uma gaiola mágica após a saída do São Paulo. Alerta para o argentino. É preciso mais mobilidade e dinamismo no jogo. Nota: 3,5

Calleri – Poucos toques na bola mas um gol de centroavante. Nota: 5,5

 

Wellington, Nestor, Marquinhos , Eder e Patrick – Patrick disparado foi o melhor do São Paulo. Apesar da pouca minutagem, entrou com disposição e, mais adiantado, deu mais dinamismo ao jogo. Contribuiu diretamente para a diminuição do placar. Sem destaque para o restante.

 

Rogério Ceni – É cedo para avaliar mas terá que mostrar mobilidade e competitividade para este time. Primeiro tempo feio e segunda etapa aceitável. Conjunto ruim nesta noite. Nota: 4,0

 

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Caio: ousadia, risco e merecimento!

O técnico Rogério Ceni concedeu uma entrevista nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda. Entre vários assuntos abordados, o treinador confirmou a permanência do garoto Caio com o elenco profissional nestes primeiros meses de temporada.

 

“O Caio é uma opção, deve ficar, apesar dos 17 anos. Um jogador de velocidade pela esquerda, não conseguimos contratar.” – disse Ceni aos jornalistas, admitindo a necessidade de um atacante de beirada que não chegou neste início de ano.

 

Não vejo a ascensão de Caio acontecer apenas por falta de opção. Um dos destaques do São Paulo na Copinha, o atacante merece essa oportunidade pois, de todos que eu vi em ação na competição, ele foi o mais diferente. Atrevido com a bola nos pés, cara de moleque, personalidade de homem feito e um enorme potencial para se destacar em um ambiente de maior competitividade.

 

É claro que o menino que tem os ombros do França e do Müller ainda não está pronto para o calendário profissional (e nem deve ser cobrado por isso), mas o clube precisa arriscar e na minha visão não há melhor momento que o Campeonato Paulista. Vamos apoiar e dar rodagem ao Caio, ao Juan, Marquinhos e outros meninos da nossa base. Eu incluo até o Toró nessa leva!

 

Voa, menino Caio. E continua metendo seus gols com a cara do Lêla!

 

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Vitória do “NÃO” é dos sócios e da torcida, mas tem muita estrada até a gestão ideal!

O veto dos sócios do clube as mudanças propostas por 82 conselheiros do São Paulo foi uma grande vitória para o torcedor, o elemento mais marginalizado das decisões do clube. A esmagadora vitória democrática do NÃO, que de certa forma surpreendeu muitos, deve ser bastante celebrada mas o Tricolor ainda continua com caminhos bem tortuosos.

 

Porém, há coisas que não podemos nos esquecer. A primeira delas é a grave afirmação atribuída ao diretor do social “Dedé” que, ao justificar o voto pelo SIM a um dos sócios do clube via mensagem, citou furtos e assédio dentro do complexo social do Tricolor. Grande alicerce da situação, o diretor teve áudios espalhados chamando sócios para comparecer ao clube. Segundo ele, os “militantes”, termo dado a extremistas políticos que eu particularmente abomino. Como maior responsável, ele precisa explicar o que acontece no clube aos sócios pois a notícia é muito grave.

 

Outra coisa para não esquecer é que, apesar da grande vitória e manutenção do direito de voto a cada três anos em presidentes e conselheiros, ainda há muito o que fazer ou se preocupar. O clube continua um feudo, ‘militarizado’ para caminhos e diretrizes modernas que o futebol, que hoje em dia é muito mais que um negócio, propõe.

 

É preciso mudar o mindset geral e buscar uma alternativa realmente profissional e eficiente de administração, sem o infame “beija mão”, a militância cega e outros artifícios que engessam gestões de futebol, com seriedade e minimizando riscos. No programa SEMANA TRICOLOR, Amir Somoggi apontou um caminho muito interessante: o sistema de gestão do Bayern de Munique. Em resumo, o clube alemão disponibilizou o seu futebol em gordas cotas, oferecidas a empresas sólidas e competentes para preencher cadeiras de seu Conselho de Administração. Adidas e Audi possuem cotas do Bayern, por exemplo. Aportam dinheiro e gerem o clube junto com os dirigentes bavários.

 

Veja o programa SEMANA TRICOLOR com Amir Somoggi.

 

O caminho será tortuoso para separar de vez social e futebol e criar tais cotas para apresentação a grupos como o Itau BBA, Bradesco, Adidas (por que não) e outras empresas interessadas. Mas, acima do SIM e do NÃO, essa é a minha linha de luta e a linha de conduta do blog.

 

Uma grande batalha foi vencida. A guerra está longe de terminar.

 

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Invasão com direito a faca em Barueri não mancham boa Copinha do Tricolor

Em um jogo marcado por muita disputa, uma injustificada invasão e até uma faca dentro do campo, o São Paulo deu adeus a Copinha 2022, perdendo a semifinal para o Palmeiras por 1×0, em Barueri.

 

O time pecou muito no primeiro tempo. Nervoso, não conseguiu entrar no jogo e permitiu, além do gol, chances agudas desperdiçadas pelo seu adversário. Na segunda etapa, a equipe mostrou mais ímpeto mas não conseguiu o gol de empate, mesmo com muita pressão e uma bola na trave no final da partida. No fim, o Palmeiras, aguentou o tranco, foi merecedor da vitória e vai com justiça a final.

 

A eliminação não tira os méritos dos jogadores e do técnico Alex. Em oito jogos na Copinha, o time conquistou sete vitórias e perdeu apenas na semi, somando 21 gols marcados e cinco sofridos. Longe de ser o melhor São Paulo sub20 dos últimos anos, a equipe comandada por Alex cumpre o principal papel da base e prepara bons jogadores para o profissional. Nenhum para ‘sair jogando’ mas algumas boas jóias a serem lapidadas, como Nathan, Beraldo, Pablo, Vitinho, Maioli e Caio, entre outros. Esse é o trabalho.

 

A se lamentar mais uma vez um absurdo, cada vez mais normalizado no nosso futebol: invasões de campo e, pasmem, uma faca em posse de um torcedor, que segundo um jogador do Palmeiras a FPF, usava uma camisa vermelha. A arma branca,  aparentemente vinda das arquibancadas, não foi motivo para suspensão ou término da partida, como se fosse algo cotidiano no mundo da bola tupiniquim.

 

O Brasil precisa tomar as mesmas decisões que países como a Inglaterra e Itália tomaram: punir severamente os violentos. Punir de verdade, sem direito a fiança, saidinha ou Habeas Corpus. Ou se toma medidas drásticas ou veremos e veremos mais cenas como essas em Barueri.

 

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Rogério: na prateleira de Pelé, Zico, Dinamite, Garrincha e Ademir da Guia

Neste dia 22 de janeiro, Rogério Ceni completa mais um ano de vida. O atual técnico do São Paulo faz quarenta e nove anos dirigindo o clube que aprendeu a amar e lhe deu fama, projeção e títulos de todas as grandezas.

 

O Rogério técnico está em início de carreira, apesar de ter revolucionado o Fortaleza e ganho títulos de expressão com o Flamengo. Mas o Rogério atleta é um MITO, um fenômeno de idolatria que, tal qual Pelé foi para o Santos e para o Brasil, Zico para o Flamengo, Roberto Dinamite para o Vasco, Garrincha para o Botafogo, Rivellino para o Corinthians e Ademir da Guia para o Palmeiras, merece ser venerado pelo são-paulino.

 

O post não quer comparar idolatrias entre ídolos dos diversos cubes brasileiros com Ceni, tampouco comparar Ceni com Telê, Raí ou outros grandes nomes da história do Tricolor. Mas eu acho descabido qualquer torcedor, seja ele são-paulino ou não, desmerecer os grandiosos feitos de um ídolo completo como Rogério.

 

O cara simplesmente viveu o clube. É o São Paulo em carne e osso.

 

Por isso, em dia de Copinha em um estádio que ficou conhecido como o “templo do centésimo gol”, todos os elogios e venerações ao MITO são válidos. É preciso reconhecer e admirar para sempre os feitos deste que é um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. Quem o desmerece é invejoso ou amargurado. Pode escolher entre um ou outro adjetivo.

 

Parabéns, Rogério Ceni. MITO para sempre!

 

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