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Diego Aguirre: perfil, sistema de jogo e perspectiva de trabalho para 2018

O São Paulo confirmou na tarde deste domingo a contratação do técnico Diego Aguirre. O uruguaio substituirá Dorival Junior, que trabalhou por oito meses no Tricolor e se desgastou após a ineficiência ofensiva do time e as derrotas nos clássicos da primeira fase do Paulistão.

 

Com 52 anos, Aguirre é de perfil jovem e, apesar de estrangeiro, tem parte da sua história atrelada ao futebol brasileiro, isso é, não vem sem saber como funciona o calendário do país. Jogou no São Paulo na década de 90 e trabalhou no Internacional e Atlético Mineiro. Seu último clube foi o San Lorenzo, um gigante argentino. Aguirre está seis meses sem trabalhar e sua chegada foi consenso entre os diretores de futebol. Leco não se opôs a Raí, Ricardo Rocha e Lugano. Os dois primeiros jogaram com Aguirre no São Paulo e o terceiro foi treinado por ele no Plaza Colonia, do Uruguai, em 2002. O trio está convencido que o Aguirre poderá dar certo.

 

Sobre o sistema tático de jogo, o torcedor não pode esperar grandes alterações em relação a estrutura usada por Dorival Junior. Diego Aguirre costuma armar os seus times no mesmo 4-2-3-1 usado pelo antecessor, ou num 4-3-3 em alguns casos. A diferença que espera ser notada é a variação ao longo das partidas. Aguirre tem mais mobilidade tática e pode alterar o sistema durante os jogos, coisa que Dorival dificilmente fazia. O uruguaio prioriza ajustes defensivos (assim como Tite e Muricy, com ele um time começa pela defesa), contragolpes rápidos e fluidez pelos lados. Aguirre é conhecido por submeter seus elencos a treinos intensos, é bom de ambiente mas não negocia com os jogadores temas como entrega em campo e disciplina tática. Costuma revezar muitos jogadores e, segundo colorados e atleticanos, em alguns momentos seus times cansam na segunda etapa dos jogos.

 

Não seria a minha escolha, tampouco a escolha da maioria dos torcedores (Aguirre foi o sétimo numa votação no Globoesporte.com) mas pelo que há de disponível no mercado, creio que foi uma escolha dentro das possibilidades do clube e alinhada entre todos que confio no futebol, fator primordial para dar tranquilidade ao trabalho. Em números, Aguirre tem em seu currículo uma final (2011) e duas semifinais de Libertadores, além de três campeonatos uruguaios, um campeonato gaúcho e experiências na seleção sub-20 uruguaia e no mundo árabe (Catar). Foi sensata a escolha do tempo de contrato, até o final deste ano.

 

Agora, será preciso dar paciência e apoio ao novo treinador, tanto do torcedor, como da imprensa e dos conselheiros do clube. Apesar das dificuldades, vejo uma vontade enorme de estruturar o futebol e apoiarei as decisões de Raí e sua equipe. Boa sorte, Aguirre!

 

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São Paulo: máquina de moer técnicos!

Confirmado o que todos já imaginavam: Dorival Junior não é mais técnico do São Paulo. A saída se deu na manhã desta sexta-feira, após a derrota diante do Palmeiras. André Jardine comandará interinamente o elenco e vai dirigir a equipe no próximo domingo.

 

Dorival e seu staff não são os únicos responsáveis pelo time sem força que atualmente o clube apresenta. O problema estrutural, que derrubou Ricardo Gomes, Osorio, Bauza, Doriva e Rogério Ceni (entre tantos outros) é resultado de uma série de anos de uma instituição que não soube se atualizar de acordo com o tempo. Gestões marcadas por corrupção, fortes brigas políticas, erros de sucessão e a execução tardia e ainda malfeita de um novo estatuto são causas do cenário catastrófico que o clube passa. A situação do clube, na figura maior de Leco, se mostra incompetente para gerir as mudanças necessárias enquanto que a oposição, até o presente momento, não reuniu condições sequer elementares de governabilidade. Enquanto os cachorros grandes brigam pela disputa do poder, os grandes louros ficaram para trás e, assim como todo grande clube, o ciclo de estiagem é maior e mais duro de sair.

 

Quem será o próximo candidato a entrar, errar e ser demitido do banco de reservas mais vencedor do país? Luxemburgo? Leonardo? Dunga? Aguirre? Quem terá o poder de quebrar a maior máquina de moer técnicos da atualidade? Enquanto o São Paulo não se reinventar com o tempo, o verdadeiro torcedor, aquele que não liga para a disputa do poder, sofrerá com a sua grande paixão.

 

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Uma classificação por aparelhos!

Pasmem: mesmo com a derrota vexatória para o Palmeiras, mesmo sem ganhar nenhum clássico no ano e com míseros quatorze pontos, o São Paulo está classificado para as quartas de final do Paulista 2018.

 

Somando a pontuação de todos os 16 clubes participantes, o Tricolor tem somente a 8ª melhor campanha. São quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas, com nove gols a favor e dez contra. A classificação só foi conquistada devido a facilidade que foi o grupo B, composto pelo Tricolor, o São Caetano (rival das quartas), a Ponte Preta e o Santo André. Em qualquer outro grupo, com essa pontuação o São Paulo estaria praticamente eliminado do estadual.

 

A verdade é que o clube só está na fase decisiva do Paulista devido aos erros dos adversários de seu grupo, e não por méritos próprios. Está respirando no campeonato por aparelhos e deveria agradecer de joelhos o mentor do cerebral regulamento, que o premiou. O time não se encontra em campo, mesmo com contratações milionárias, profissionais de futebol que entendem de São Paulo (Raí, Ricardo Rocha e Lugano) e uma torcida que comparece quando é preciso.

 

Como disse um amigo: somos o Clube da Fé e atualmente é só a fé que nos resta.

 

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OPINIÃO Palmeiras 2×0 São Paulo

Mais uma atuação desastrosa do São Paulo em clássicos. Com os 2×0 tomados diante do Palmeiras no estádio rival, o clube completa zero vitórias contra os grandes paulistas e mostra que está longe, muito longe de encarar os rivais no estadual. Uma vergonha.

 

O placar poderia ter sido muito pior, não fosse a quase total tirada de pé verde na segunda etapa. O Tricolor praticamente assistiu o adversário se impor e teve pouquíssimos momentos de brilho ao longo de toda a partida. Foi um verdadeiro massacre, uma sodomia, um assassinato em série dentro das quatro linhas. A equipe de Dorival Junior perdeu na técnica, na tática e principalmente na vontade dos jogadores, zonzos de tanto correr errado e assistir o jogo adversário. Um absurdo a disparidade de jogo! A linha adiantada dos donos da casa funcionou desde o primeiro minuto e, com os dois gols feitos nos primeiros 45 minutos, ouso dizer que a equipe palmeirense se acomodou e perdeu uma grande chance de aplicar uma goleada histórica na sua nova Arena.

 

Nos dois primeiros clássicos, o Tricolor perdeu jogando com competitividade. Desta vez não dá para se conformar com tamanha diferença entre as equipes em campo. Parecia que o Palmeiras estava jogando uma final de Libertadores, e o São Paulo disputou o primeiro amistoso do ano. A intensidade de um para o outro foi visível até para crianças de 5 anos de idade. O tal “algo a mais” que pedi para a equipe ficou no papel. Papel de trouxa que nós, torcedores, fizemos ao acreditar em, ao menos, mais um clássico disputado. Não houve disputa. Houve apenas um time em campo: a Sociedade Esportiva Palmeiras.

 

Triste, pobre e vergonhoso São Paulo.

 

Nota dos personagens da partida:

Jean – Partida sofrível, com muitos erros. Nota: 4,0
Militão – Um dos piores do São Paulo. Nota: 3,5
Arboleda – Mostrou insegurança diante do ataque. Nota: 4,5
Rodrigo Caio – Inseguro, levou a pior contra Borja. Nota: 4,0
Edimar – manteve o ‘nível Edimar” de jogo fraco. Nota: 4,0
Petros – Jogo feio, mas pelo menos mostrou brio. Nota: 4,5
Hudson – Péssimo em campo. Talvez o pior. Nota: 3,5
Cueva – Não entrou ligado como deveria entrar. Nota: 4,0
Marcos Guilherme – não fez nada em campo. Nota: 3,5
Valdívia – Mostrou um pouquinho mais que os demais. Nota: 5,0
Brenner – Nulo em campo. Nota: 3,5

Tréllez
– Entrou como centroavante e levou algum perigo. Nota: 5,5
Nene – Pelo menos mostrou vontade. Nota: 5,5
Shaylon – Também mostrou vontade. Nota: 5,5

Dorival Junior – Quando o técnico do Tricolor disse que não mudaria a estratégia minutos antes do apito inicial, já prenunciei a tragédia. O Palmeiras foi dono do jogo e não correu quase nenhum risco. Já o São Paulo foi mais uma vez um time sem repertório, desta vez totalmente envolvido por uma equipe muito melhor treinada e encontrada no ano. Nem mesmo as substituições ousadas (três no intervalo) que fizeram o time andar um pouco mais que na primeira etapa aliviam a análise sobre o treinador. Também é um dos responsáveis pelo cenário atual dentro de campo. Eu disse: dentro de campo. Nota: 4,0.

 

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São Paulo tem três trunfos para superar tabu da arena palmeirense:

Hoje é dia de Choque-Rei. Muito mais que um bom resultado que garanta o time nas fases finais do Campeonato Paulista, o São Paulo precisa acabar com o Tabu de nunca ter sequer empatado na nova casa do rival Palmeiras. Foram cinco derrotas em cinco jogos no Allianz Parque.

 

Para acabar com o tabu, o Tricolor contará novamente com um trio de ataque leve: Marcos Guilherme, Brenner e Valdívia deverão ser os responsáveis pela árdua tarefa de superar o líder do estadual, se contarmos os pontos conquistados em todos os grupos da competição.

 

Marcos Guilherme vem de uma sequência recorde de 35 partidas consecutivas (31 como titular) e sem descanso desde o início da temporada. Atualmente ele é um dos dez recordistas de jogos consecutivos na história do clube. No último confronto na arena palmeirense, o atacante fez um gol e acertou uma bola na trave.

 

Valdívia, outro com grandes chances de começar a partida, fará seu primeiro clássico em tempo integral com a camisa do Tricolor e tem bom histórico contra rivais paulistas. O atacante já balançou as redes contra Palmeiras, Corinthians e Santos, vestindo a camisa do Internacional de Porto Alegre.

 

Já o jovem Brenner, que acaba de completar a maioridade, fará seu primeiro Choque-Rei atuando na posição que mais deu alegrias nas divisões de base. Ele acumula 14 partidas no profissional, com três gols na carreira. É considerado o mais promissor da recente safra vinda de Cotia.

 

É claro que o trabalho coletivo é fundamental para uma boa atuação mas os três são as esperanças de um bom resultado num local que não era um terror para os são-paulinos, mas que hoje em dia tem sido um grande tormento. Com Marcos Guilherme, Valdívia e Brenner, o São Paulo tentará a primeira vitória sobre o rival nesta década no Campeonato Paulista.

 

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