O empate diante do Mirassol, no oeste do estado, teve algumas boas notícias ao São Paulo. Apesar de dois pontos deixados para trás, o clube mostrou novamente ímpeto coletivo e boa competitividade para o início do ano. Mais que isso, a partida trouxe o retorno de Giuliano Galoppo atuando desde o primeiro minuto de jogo.
No lugar de Luciano, o argentino teve um primeiro tempo apagado até o pênalti convertido mais uma vez com qualidade. Após o intervalo, energizado pelo gol, Galoppo anotou um golaço, na minha opinião mal anulado pela “conferência VAR/arbitragem” presente no Maião, e liderou bem o meio-campo, ajudando na pressão que por pouco não resultou na vitória.
Vale dizer que Galoppo também entrou mostrando bom futebol no Morumbis, na partida de estreia diante do Santo André.
O início é promissor após um longo período em inatividade depois de uma séria lesão no joelho em partida ainda do estadual, diante do Água Santa. Galoppo ficou dez meses sem atuar e não aproveitou a temporada 2023 como ele, o clube e o torcedor desejava.
Uma coisa me chamou a atenção após a partida desta última terça-feira. Ao receber o prêmio de melhor jogador da partida, Galoppo lembrou que o São Paulo não é apenas um ou outro jogador e sim um grupo. “Não sou eu, o James ou o Luciano, é o São Paulo”. Inteligente e a disposição do coletivo, Galoppo sabe que se todos os jogadores entenderem que serão importantes no ano, o clube ficará mais forte.
Num começo de temporada marcado pelos retornos de Ferraresi, Igor Vinícius, Moreira, Nikão, Moreira e o próprio Galoppo, o argentino mostra que tem tudo para ser o melhor “reforço caseiro” que o torcedor receberá em 2024.
Brigará por vaga e isso é ótimo para a instituição.
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A anulação do segundo gol do São Paulo no início da segunda etapa revoltou boa parte dos são-paulinos presentes no Maião, na noite desta terça-feira. Logo no primeiro lance após o intervalo da partida, Ferreirinha deu um lindo passe para Galoppo, que marcou um golaço no ângulo, mas o árbitro, após análise do VAR, anulou o gol alegando que Calleri havia atrapalhado a visão de Muralha.
A marcação chamou tanto a atenção que até Julio Casares, presidente do São Paulo, se manifestou em seu Instagram pessoal. “O Paulistão é, sem dúvida, um dos campeonatos mais importantes do Brasil.Responsável por excelente receita para os clubes, bem organizado, tradicional… Uma pena que hoje um erro injustificável nos tirou os três pontos. Seguimos agora para a próxima rodada, contra a Portuguesa, no Morumbis. Seguimos juntos pelo São Paulo.” – disse Casares.
Já Galoppo, autor do gol de empate e do tenta anulado, também demonstrou indignação, ainda na saída do gramado: “Sabor amargo, foi um belo gol, o goleiro não chegaria, estamos com raiva. Não acreditamos nesse gol impedido, mas temos que fazer autocrítica, precisamos de mais ritmo, temos uma final em poucos dias.” – disse ele, lembrando da iminente final da Supercopa do Brasil.
O São Paulo voltará a campo neste sábado às 18h no Morumbi para enfrentar a Portuguesa.
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Quem foi ao Estádio Municipal José Maria de Campos Maia, o popular “Maião”, viu um ótimo jogo de futebol. Mirassol e São Paulo protagonizaram um bom duelo e ficaram no empate, mas saíram sob aplausos de seus torcedores.
Sem Lucas e com Luciano iniciando a partida na reserva, além de Diego Costa como um falso lateral direito, o São Paulo não teve a mesma qualidade de jogo da estreia diante do Santo André, mas novamente mostrou um nível muito bom de competitividade na maior parte dos noventa minutos e criou chances de sair vitorioso, sobretudo na segunda etapa.
Se houvesse um vencedor na partida desta terça-feira, seria o Tricolor. Aliás, o clube fez um gol que poderia ter lhe dado os três pontos mas uma decisão polêmica do árbitro de campo, acompanhada pelo VAR anulou aquele que poderia ser o tento da vitória num chute lindo de Galoppo. Eu não vi nada de irregular na movimentação de Calleri. Mesmo se o argentino tivesse pulando na frente de Muralha, o goleiro do Mirassol não iria nunca conseguiu pegar aquela bola milimetricamente colocada na gaveta de sua meta.
Ainda é cedo para definir um São Paulo para 2024 mas por enquanto dá para perceber que esse elenco do meio para frente tem mais força que no ano passado. Em compensação, a defesa sem Beraldo e Arboleda nem de longe passa a mesma confiança. Carpini vai precisar achar esse equilíbrio entre um ataque incisivo e uma defesa ainda sob ajustes, ainda mais se o equatoriano sair do clube para o Oriente Médio.
Enfim, foi um bom jogo e dois pontos jogados fora, não por culpa do São Paulo e sim pelo erro da arbitragem. Seguimos que sábado tem mais Tricolor, desta vez diante da Portuguesa, no Morumbis.
Será hora de colocar mais de 50 mil no Cícero Pompeu de Toledo.
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O meia James Rodriguez pediu para o São paulo trocar o número de sua camisa para a temporada 2024. O colombiano, que usou o número 19 desde que chegou ao clube, passará a usar a camisa 55 neste ano.
A mudança tem dois motivos. O primeiro é que, com Luciano dono da camisa dez, James encontrou um modo alternativo de também usar o número que simbolizou os grandes meias da história mundial e sem o 1+9 da camisa anterior: a soma dos algarismos, já que 5+5 = 10.
Particularmente achei positiva a atitude do jogador. Se não quisesse nada com nada e estivesse levando o São Paulo no piloto automático, James nem pensaria nessa mudança de numeração.
O outro (e mais importante) motivo para a mudança, já que 1+9 também é 10, seria o novo momento pretendido pelo jogador para esta temporada no São Paulo. Contratação bombástica mas sem ter o protagonismo imaginado no ano passado, James trabalhará a pré-temporada para entrar no time ideal de Thiago Carpini neste ano. O próprio técnico, em sua apresentação, disse querer contar com o talento de James com a bola no pé.
Sem atuar na estreia, o meia não viajou para Mirassol por conta de um leve desconforto no início dos treinamentos. Aparentemente nada grave mas para não agravar a situação para momentos mais importantes, James permaneceu no CT para treinos menos intensos e mais específicos que o restante do grupo. O mesmo acontece com Rafinha e Arboleda, por exemplo. Em outras palavras, o consagrado “controle de carga”.
A previsão é que James seja relacionado na terceira rodada do Paulistão, no confronto entre São Paulo e Portuguesa, marcado para este sábado (27) às 18 horas, no Morumbis.
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O ex-lateral Cicinho esteve no Arena SBT da última segunda-feira (22) e provocou os torcedores palmeirenses com uma previsão incomum pelo que vem acontecendo com o rival nesses últimos anos.
Após a primeira rodada do Campeonato Paulista, o ex-São Paulo, Real Madrid e seleção brasileira afirmou que o alviverde da capital não ganhará nenhum título neste ano. “Já vi que esse ano do Palmeiras vai ser osso. Não vai ganhar nem par ou ímpar. Aguardem” – disse Cicinho no Arena SBT.
Cicinho teve como base o empate do rival com o Novorizontino, quando o adversário palmeirense teve mais volume de jogo e até chances para sair vencedor da partida. O Palmeiras foi o único grande da capital que não venceu na rodada de estreia do Paulistão.
A provocação de Cicinho aos palmeirenses também teve um foco claro e direto: a final da Supercopa do Brasil entre São Paulo e Palmeiras, marcada para dia 04 de Fevereiro no Mineirão. A previsão passa diretamente pelo título do Tricolor em cima de seu rival direto na capital paulista.
Logo no início do ano passado o ex-atleta previu um total insucesso do Flamengo na temporada e teve confirmada a sua expectativa. O rubro-negro carioca não venceu nenhuma competição que participou em 2023.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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