Chegou a semana mais esperada dos últimos meses para o torcedor são-paulino. Vem aí, na próxima quinta-feira, o jogo de ida das oitavas de final da Libertadores contra o Nacional do Uruguai, no ferrolho do Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, e a gente do blog “São Paulo Sempre” lista para você, torcedor, os motivos que farão deste jogo uma verdadeira guerra.
É evidente que no torneio mais apaixonante e sanguíneo da América do Sul, a partir desta fase que se iniciam os jogos de mata-mata, o calor, a emoção e o espírito de luta inflamam todos os participantes e torcedores envolvidos, e com o São Paulo não será diferente. Com tradição histórica, o Tricolor vai com tudo em busca do seu quarto título na Liberta.
Existem alguns fatores importantes que farão deste jogo uma batalha mais difícil do que ela realmente seria em outras ocasiões. Vamos a eles:
1- A velha catimba uruguaia: já faz parte da história da Libertadores, a dificuldade emocional que o brasileiro tem para enfrentar as provocações, ceras e “manhas” dos times argentinos e uruguaios. Ainda bem que o São Paulo hoje é um time recheado de gringos, o que pode fazer com que as coisas neste sentido se equilibrem.
2- A arbitragem sempre caseira para times de língua espanhola: outro ponto importante para nos atentarmos são os árbitros, que podem cair na pressão da torcida inflamada do adversário. Este é um ponto de bastidor que cabe à diretoria se precaver e se posicionar, pois na dúvida os times brasileiros são sempre os prejudicados.
3- A capacidade e características do Estádio Gran Parque Central: tradicional desde a Copa do Mundo de 1930, o campo do Nacional tem hoje a capacidade de abrigar 34.500 torcedores e notóriamente, apesar de 3 reformas históricas, é relativamente pequeno, com a torcida gritando no cangote dos jogadores. Não ficaria surpreso se voarem pilhas, garrafas e objetos aleatórios nos jogadores são-paulinos.
4- A tradição do Nacional: apesar de não brilhar nas copas sulamericanas há algum tempo, não se pode desprezar a tradição do time uruguaio.
5- Os míseros 3 pontos que o Nacional precisa para estar no Super Mundial de Clubes da Fifa de 2025: É isso mesmo! Se o Nacional ganhar mais 3 pontos na Libertadores, alcança uma pontuação no ranking da Fifa que o coloca no Super Mundial de Clubes de 2025 direto. Entendendo que esta fase de oitavas de final é um mata-mata e o time uruguaio pode ser eliminado, fica claro que a maior chance de lutar por mais 3 pontos seria este jogo na sua própria casa, pois se o Nacional empatar este jogo, seria obrigado a vencer o próximo no Morumbis para alcançar a pontuação. De todos os fatores listados acima, este é o que torna este jogo de ida uma guerra e o mais difícil nos 180 minutos totais para o São Paulo. Os jogadores do Nacional, imprensa uruguaia, direção e toda sua torcida sabem disso.
Diante de tudo isso, a preparação física e psicológica dos jogadores e comissão técnica do São Paulo tem que ser grande. Firmeza, imposição, frieza, raça e inteligência emocional são os predicados que devem estar inseridos na preparação psicológica dos jogadores do Tricolor.
Então, torcedor? Divida com a gente aqui, como está a sua expectativa para esta guerra da Libertadores.
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São Paulo joga com time reserva, ganha os 3 pontos, sobe para 5º no Brasileirão e foca todas as suas energias no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, contra o Nacional no Uruguai, na próxima quinta-feira.
Se havia um jogo para poupar jogadores do time titular era este, contra o lanterna do Brasileirão e com uma partida importantíssima de Libertadores pela frente. Sendo assim, Zubeldia optou por escalar um time totalmente reserva e entrou com a seguinte escalação: Jandrei; Moreira, Ferraresi, Sabino e Patryck; Liziero, Marcos Antônio e Nestor; Wellington Rato, Michel Araujo e André Silva.
Diferentemente do que se imaginava, o Atlético-GO entrou com suas linhas avançadas e não se limitou a ficar no campo de defesa, com isso havia espaços para o São Paulo trabalhar. Com um time desentrosado, obviamente não houve muito brilho e voluptuosidade no futebol do Tricolor, que chegou no único gol da partida no primeiro tempo, em bela jogada de Moreira, com cruzamento na medida de Rato para André Silva, que converteu o gol com uma bela cabeçada no ângulo. Importante ressaltar que após uma série de gols perdidos em partidas anteriores, já estava na hora do reserva imediato de Calleri desencantar. Torcemos para que continue assim.
Após o gol e até a metade do segundo tempo, o futebol apresentado pelo São Paulo teve muita posse de bola, sem brilho ofensivo e até uma certa morosidade, com alguns destaques e outras decepções individuais. O jogo só veio a melhorar após algumas mexidas de Zubeldia no time, que colocou Arboleda no lugar de Moreira, deslocando Ferraresi para a lateral direita; Ferreirinha no lugar de Marcos Antônio, que fez uma boa partida, mas ainda está sem ritmo e entrosamento; Bobadilla, que entrou muito bem, no lugar de Liziero; Luciano, no lugar de Michel Araújo e Erick, no lugar de Wellington Rato.
As alterações melhoraram o time deixando o jogo mais dinâmico e exigindo algumas ótimas defesas do goleiro adversário, mas ficou claro que após o gol, o São Paulo administrou a vantagem e tirou um pouco a velocidade e ímpeto da partida, utilizando-se da maior posse de bola.
No todo o São Paulo cumpriu o seu papel, subiu na tabela e conseguiu descansar seus principais jogadores para a batalha que teremos pela frente em Montevidéu.
A nota triste foi o injusto cartão amarelo para o técnico Luis Zubeldia, que o tira da próxima partida diante do Palmeiras, pelo Brasileirão, no Allianz. Este cartão foi veementemente criticado pela diretoria, através de Carlos Belmonte, na zona mista após o jogo, defendendo que Zuba tomou seu cartão por sair da área técnica por apenas 15cm, o que também concordo por aqui. Neste momento o técnico Tricolor, que às vezes passa do limite, está marcado e sofre uma pseudo-perseguição da arbitragem brasileira. A diretoria deve sim se posicionar e abrir o olho.
Nota dos personagens da partida:
Jandrei: seguro, tranquilo, com ótima defesa no final. Nota: 6,5
Moreira: iniciou a jogada do gol, mas ainda precisa amadurecer. Nota: 6,5
Ferraresi: bom jogo. Nota: 6,5
Sabino: boa estréia começando um jogo. Nota: 6,5
Patryck: em constante evolução, melhorando aos poucos sua confiança. Nota: 6,0
Liziero: jogou basicamente direitinho. Nota: 6,0
Marcos Antônio: ótima estréia com boa movimentação e visão de jogo. Nota: 7,0
Nestor: jogo abaixo do que pode render. Nota: 5,0
Wellington Rato: o melhor em campo e o cruzamento na medida pro gol. Nota: 7,5
Michel Araújo: basicamente foi bem. Nota: 6,5
André Silva: o homem do gol. Nota: 7,0
Reservas que entraram no jogo:
Arboleda: sempre seguro. Nota: 6,5
Bobadilla: entrou muito bem, formiguinha e ótimos passes. Nota: 7,0
Ercik: pouco tempo de jogo, mas foi pra cima da defesa adversária. Nota: 6,0
Luciano: hoje não entrou tão bem. Nota: 5,5
Ferreirinha: entrou bem e deu dinamismo ao jogo. Nota: 6,5
Zubeldía: conseguiu administrar um jogo com um time totalmente reserva e vem seguindo com vitórias importantes. Hoje, injustiçado pela arbitragem. Nota: 7,0
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O zero a zero que marcou a classificação do São Paulo na Copa do Brasil foi marcado pelo controle do jogo pelo São Paulo em 99% da partida. Porém, o 1% marcado pela confusão no final do jogo teve mais uma vez o técnico Zubeldía novamente expulso.
O cartão vermelho tomado pelo treinador, que o tirará da primeira partida das quartas de finais, nem foi algo grave. Zubeldía invadiu o gramado no final da partida pela paz, segundo Carlos Gruezo, seu auxiliar. Porém, ao meu ver, o técnico já está marcado pela arbitragem brasileira, independentemente se estiver certo ou errado nas situações de jogo.
Vale lembrar que o argentino já está pendurado no Brasileirão e se tomar mais um amarelo no próximo jogo, diante do Atlético-GO, ficará de fora do clássico diante do Palmeiras, no Allianz Parque.
Zubeldía é um profissional visceral, que sente a partida como um jogador dentro do gramado ou um torcedor na arquibancada. Não vai mudar o seu jeito de ser mas é preciso moderar as ações de risco na beira do banco de reservas. Seu time é cascudo e confiante, mas precisa entender como funciona o apito aqui.
Não tem jeito.
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São Paulo administra vantagem com tranquilidade, avança na Copa do Brasil, mas peca na imaturidade no final do jogo.
Na noite desta quinta-feira, no Serrinha, em Goiânia, o São Paulo enfrentou o Goiás no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil 2024, para defender a vantagem de 2X0 que adquiriu na semana passada no Morumbis.
Zubeldia optou por escalar o time com força máxima, apesar da vantagem, comprovando que por enquanto não há prioridade para nenhuma das 3 competições que estamos participando. Até então, o São Paulo vem seguindo praticamente com o mesmo time, quase sem poupar ninguém, desde à mudança após a derrota para o Vasco, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro.
O jogo desta noite começou com o time do Goiás em cima, numa forte pressão com as linhas altas durante os primeiros 15 minutos. O São Paulo segurou com tranquilidade o ímpeto do adversário, administrou a vantagem do placar e a gestão de tempo do jogo, e saiu tranquilamente no primeiro tempo com o 0X0 que o classificava.
No segundo tempo o jogo ficou mais aberto, afinal o Goiás para se classificar precisaria fazer gols. Tivemos uma chance de gol para cada time e mais nada. O Tricolor se posicionou com as linhas médias, atrás do meio de campo, aguardando a chance de contra ataques, e praticamente conduziu e dominou a segunda etapa toda. Com a vantagem dos 180 minutos a favor do São Paulo, Zubeldia trocou durante o segundo tempo, Luciano, Lucas, Ferreirinha e Calleri, por Michel Araújo, Nestor, Wellington Rato e André Silva.
Tudo andava bem, até que após os 50 minutos do segundo tempo, já nos acréscimos, Alan Franco que vinha sendo um dos melhores da partida, senão o melhor, se envolve infantilmente em uma confusão com Thiago Gallardo do Goiás e é expulso. Zubeldia reclama e é expulso também. O jogo acaba e o São Paulo, classificado, ganha estes dois desfalques importantíssimos para o primeio jogo da próxima fase (quartas de final) da Copa do Brasil.
Na opinião deste que vos escreve, analisando que estamos em 3 competições, entendo que o time jogou estrategicamente bem durante todo o jogo, porém não pode entrar na pilha em situações como esta do final. O jogo já estava resolvido. Deixa a confusão pra lá! Perdemos duas grandes figuras para um primeiro jogo de quartas da Copa do Brasil que pode ter um adversário complicado, dependendo do sorteio que deve acontecer na próxima semana. Seguimos!
Atenção, equipe técnica e jogadores! No meio da semana que vem, o jogo contra o Nacional precisará de muito mais maturidade para enfrentar a catimba e a pressão uruguaia. É Libertadores e lá! Vai ser uma guerra. Tem que saber se impor, suportar e manter uma boa dose de inteligência emocional. Vamos, São Paulo!
Nota dos personagens da partida:
Rafael: não comprometeu. Seguro. Nota: 6,5
Rafinha: experiência na direita. Quase foi expulso também. Nota: 6,0
Arboleda: sempre seguro. Nota: 7,0
Alan Franco: o melhor da partida, até o lance infantil. Nota: 5,0
Wellington: bom jogo, regular e profissional. Nota: 7,0
Luiz Gustavo: cadência, maturidade e segurança. Nota: 7,0
Bobadilla: ainda um pouco abaixo do que sua posição no campo exige. Nota: 6,0
Lucas: sempre importante, mas com pouco brilho no ataque hoje. Nota: 6,0
Luciano: um leão na briga pela bola, mas hoje com pouco acerto ofensivo. Nota: 6,0
Ferreirinha: a fim de jogo, mas com menos brilho hoje. Nota: 6.0
Calleri: sempre com raça em todo o campo, mas pouco acionado ofensivamente hoje. Nota: 7,0
Wellington Rato, Michel Araújo, André Silva e Nestor complementaram o elenco entrando na segunda etapa. Não comprometeram e foram regulares, mas Michel Araújo fez a melhor jogada ofensiva do São Paulo no jogo, então 7,0 pro Michel e 6.0 para os outros três.
Zubeldía: precisa melhorar a disciplina que o cargo exige. Chega de ser suspenso. Precisamos da energia dele na beira do campo. Nota: 5,0
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Com as lesões de Pablo Maia e Alisson, dificuldade de contratar para a posição e poucos reservas para Luiz Gustavo e Bobadilla, seria interessante testar Alan Franco como volante?
Desde a chegada de Zubeldia temos notado regularidade e crescimento no futebol de Alan Franco. O zagueiro que não teve chances com Carpini tem sido um dos principais jogadores desta temporada no São Paulo e muitos acreditam que ele poderia ser usado como volante.
Eleito por alguns comentaristas como melhor em campo em alguns dos últimos jogos desta temporada, Alan Franco vem mostrando ao torcedor uma evolução gradativa em seu futebol. Hoje, muitas das jogadas de ataque saem rapidamente construídas do campo de defesa pelo jogador e o entrosamento com o nosso consagrado Arboleda na zaga está cada vez melhor.
Com as lesões de Pablo Maia e Alisson, que só voltam em 2025, temos como titulares Luiz Gustavo, que encaixou bem e tem ditado a cadência do meio campo do time, e o ainda não tão maduro Bobadilla, que vem mostrando evolução, mas nem sempre tanta firmeza e regularidade.
Se o calendário e a sequência de muitos minutos estourarem um destes dois titulares, ou até os dois, como resolveríamos a situação da volância, tão importante e enxuta no 4-2-4 utilizado pelo nosso técnico?
Temos o Liziero que voltou de empréstimo, vem impressionando e jogando bem, mas já mostrou irregularidade e sonolência em outros tempos de tricolor. Precisa confirmar. Será?
O jovem senegalês Iba Ly, que subiu para treinar com os profissionais com o Carpini, acaba de ser emprestado para a Inter de Limeira. Já, Negrucci, que veio das categorias de base e chegou a ser utilizado por Dorival, não caiu nas graças do atual técnico.
Entendendo que, para mim, Galoppo não é volante (talvez seja negociado) e Jhegson Mendez não engatou ainda com ninguém, a diretoria não deveria contratar? Sim. Chegou Marcos Antônio, da Lazio da Itália, com características de segundo volante. Ainda assim, faltaria mais um volante com qualidades defensivas no plantel.
Os rumores e especulações dos jornalistas, em geral, indicam que o São Paulo tentou Pol Fernandez do Boca Juniors, mas o time xeneize não quis liberar antes do fim do ano, afinal ainda está lutando pelo título da Sulamericana. E a novela Thiago Mendes, que nunca acaba, não garante o volante no Tricolor antes do fim da data para as inscrições nas Copas. Para estes dois casos tudo pode mudar, mas temos que contar com o que temos hoje.
Com todo este cenário desenhado, se perdermos Luiz Gustavo ou Bobadilla por contusão ou suspensão e não chegar ninguém para a posição de primeiro volante, eu insistiria mais no Liziero, para ver se agora vai, ou ainda tentaria novamente o Jhegson Mendez. Talvez não sejam nossas melhores opções, mas eu procuraria nunca desmontar a nossa zaga com Alan Franco e Arboleda.
E você, torcedor? Usaria Alan Franco como volante nesta situação?
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]