O meia-atacante Lucas Moura foi o primeiro jogador que explicitamente comentou para a imprensa os primeiros dias de Thiago Carpini no comando do São Paulo.
O camisa sete Tricolor elogiou de forma bastante contundente o novo técnico do clube, apontando algumas de suas virtudes iniciais sob o comando do elenco neste início de trabalho.
“Ele tem o mesmo perfil, de ser transparente, de conversar, de deixar os jogadores à vontade para conversas. Ele tem grandes ideias, estamos empolgados.” – disse Lucas, referindo-se ao antigo técnico, Dorival Júnior.
Em seguida, Lucas projetou a temporada Tricolor, sob o comando do novo técnico. O astro do elenco fez questão de credenciar Carpini e se mostrou bem otimista com o ano esportivo que ainda está por vir.
“Os trabalhos feitos nas outras equipes o credenciaram para estar aqui. É um treinador capacitado, temos tudo para fazer um grande ano”. – disse Lucas ao ge.Globo.com
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A New Balance apresentará seus primeiros produtos são-paulinos nesta quinta-feira em um evento fechado na zona Sul da Capital mas a empresa norte-americana já iniciou a campanha de ativação para sua estreia no uniforme do clube.
A empresa e o Tricolor colocaram o novo manto à disposição na Internet para que a imagem possa ser baixada pelos seus torcedores. Porém há o detalhe que torna a ação criativa e completamente contextual: a foto tem um tamanho muito maior do que a capacidade de download por celulares e computadores comuns. O famosa “camisa pesada” que trava a internet de todo mundo e não aparece por inteira.
Os torcedores tem acesso a um “spoiler” do aguardado novo manto do Tricolor, e podem baixar algumas partes da camisa, tornando a busca pela imagem definitiva uma tarefa interessante e muito original.
A ação foi criada pela Le Pub, filial brasileira da Publicis Worldwide, localizada no Itaim Bibi (SP), agência que trabalhou/a contas como a Heineken, Netflix, Powerade, Barilla e Diesel. Na minha opinião, a ideia de mostrar que o arquivo é tão pesado quanto a história e a camisa do clube é muito bacana e mostra originalidade aliada com o gigantismo Tricolor.
Enfim, uma campanha com três pontas de peso: São Paulo, New Balance e Le Pub.
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O São Paulo foi eliminado nas oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior nesta última terça-feira. Com uma atuação apática, sobretudo no segundo tempo, a equipe de Menta foi derrotada pelo Novorizontino e dá adeus a competição sem nenhuma saudade por parte de seus torcedores.
Vamos lá. Em primeiro lugar eu sou daqueles que acredita que a principal função da base seja servir para revelar jogadores. Mas há uma importante ressalva. A Copinha é o torneio de maior visibilidade no Brasil, aquele que todo torcedor de clube acompanha por falta de jogos no profissional no período, portanto neste torneio o nome da instituição importa tão ou mais que o propósito de tão e somente revelar.
É também na Copinha que a maioria dos torcedores tem a primeira e quase definitiva impressão dos valores individuais que estarão no profissional. Por este e pelo motivo institucional eu acredito que o torneio deve ser colocado acima do propósito.
O São Paulo não ficou precocemente no caminho por culpa somente de A ou B. Um contexto deve ser analisado para que as peças se encaixem, portanto vou dar a minha versão da eliminação, que foi justa e era até prevista, pelo pouco que se viu na fase de grupos. Segue o fio…
O que se falava em Cotia é que a geração Sub20 é comum e a geração Sub17 é bem mais talentosa. Então, a estratégia foi mesclar os melhores Sub17 no time Sub20, compondo assim o que havia de melhor em Cotia para a Copinha. Na teoria a ideia é boa mas requer treino e me parece que não houve tempo suficiente para a execução. Os espaços deixados no sistema defensivo mostraram uma equipe sem entrosamento suficiente para o jogo sem a bola. Outro fator, este um pouco menos importante mas que também contribuiu para a derrocada, foi o físico. Há diferença entre um jogador de dezessete para outro de vinte, explicadas pelo próprio Negrucci no fim da partida da eliminação, ao repórter Gabriel Sá. Ao meu ver, o zagueiro Kauê foi uma das “vítimas” dessa defasagem.
Apesar da diferença no profissional ser grande, na base os clubes do interior do estado de São Paulo a cada ano se equivalem aos da capital graças ao bom trabalho de algumas agremiações. Novorizontino, Ferroviária (que deu um suor no Tricolor na fase de grupos e no mata-mata), Ituano são bons exemplos da excelência conquistada. O maior exemplo deles talvez seja o Mirasssol: a equipe do oeste paulista usou muito bem o dinheiro ganho com a venda de Luiz Araújo para criar a estrutura, tanto para o profissional como para a base. O XV de Piracicaba promete fazer algo semelhante com o que ganhará com a venda de Beraldo.
O São Paulo nesta Copinha, na minha visão, foi muito superestimado pelos seus torcedores. Tem bons valores individuais mas não é nenhuma máquina como muitos especialistas em Base Tricolor pregam. Li de um amigo uma coisa interessante que irei reproduzir aqui: “Perfis de redes sociais e alguns “experts” em base tratam moleques de 16/17 anos como craques. As vezes, até mais novos. Cria-se uma puta expectativa, uma puta pressão. Aí 95% dos atletas somem… E os “experts” inventam outros.” Talvez sejam palavras um pouco duras demais mas esse fenômeno nas redes sociais acontece, sim.
O São Paulo pareceu um time mal treinado do primeiro ao último jogo. Tem muito da estratégia de mesclar jogadores Sub17 com Sub20 sem o tempo para que eles se “conheçam” em campo mas também tem o trabalho feito pelo Menta a beira do gramado. Algumas decisões equivocadas e muitos, muitos espaços convidativos para o ataque dos adversários. A impressão que teve é que toda partida o ataque tinha que compensar o frágil sistema defensivo.
Sim, o propósito de revelar jogadores segue e eu acho que há bons nomes a serem melhor desenvolvidos na base para que cheguem ao profissional mais preparados, mas não dá para eximir ou pra esvaziar os garotos da responsabilidade de serem eliminados numas oitavas de final com a camisa de um dos maiores clubes do Brasil e de formação de atletas. Não é obrigação ganhar o título mas sim, ser competitivo. Não vimos isso neste ano. Se eu acho vexatório o profissional ficar no caminho em qualquer oitava de final que participa, seja Libertadores, Copa do Brasil, Sula ou estadual, tenho que usar o mesmo critério para a base.
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A procura por um suplente para Calleri pode ter chegado ao fim. Pelo menos é isso que indica o jornalista André Hernan sobre quem poderia exercer a função quando o argentino estiver ausente dos gramados.
Em participação no programa “De Primeira”, do UOL, o jornalista disse que o São Paulo pensa em adaptar Juan como opção ao seu centroavante titular. Caso ele desempenhe, o Tricolor não deverá ir ao mercado para reforçar o ataque.
Não é difícil recordar que Juan já tentou comandar o ataque na ausência de Calleri nos últimos jogos do Brasileirão e não foi bem. O estilo do jogador é completamente diferente do titular e demanda uma adaptação brusca de jogo na eventual saída do argentino. Para substituir Calleri num segundo tempo e atuar no contra-ataque, ok, mas num esquema mais posicionado com posse de bola num 4-2-3-1 do ano passado a coisa complicou bastante para o garoto.
Juan será útil para o elenco e jogará bastante na temporada, porém acredito no jovem em outra função, atuando num esquema reativo em direção ao gol, não esperando a bola ou dando o corpo em combate, como faz Calleri.
No popular, a “centrovância” não é a dele.
O São Paulo hoje tem peças para essa mudança de jogo, com Ferreirinha e Erick. Que Thiago Carpini extraia o melhor de Juan mas o São Paulo precisa se manter atento ao mercado na busca de alguém com característica semelhante do Calleri ou até mesmo com um “plus a mais”.
Minha sugestão? Que o clube busque no Brasil ou na América do Sul um jogador com virtudes no jogo aéreo. Na Libertadores poderemos precisar desta característica.
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“Você pediu, o ST ouviu”. É com esse mote que o São Paulo anunciou mudanças e ajustes programa de fidelidade com sua torcida, o pioneiro programa Sócio Torcedor.
A atitude do clube visa corrigir alguns graves problemas causados no ano passado, com a alta demanda e as oportunidades de superlotação, como o avanço para o título da Copa do Brasil. Visando mais equidade entre os sócios do ST, o clube estabeleceu algumas novas regras a partir de janeiro de 2024.
Inclusão do sistema de “Rating”. Prioridade de compra para sócios mais frequentes no Morumbis, através de cruzamento de dados do BD do programa. Como esse modelo reconhece tanto a frequência nos jogos, quanto a longevidade no Sócio Torcedor, o clube acredita que o sócio que mora fora de São Paulo não é prejudicado. Veja como funciona aqui.
Reserva de cota de ingressos para os Sócios Torcedores em jogos de altíssima demanda, como por exemplo partidas decisivas de mata-mata no MorumBIS, em competições que o clube estiver presente, com abertura simultânea de todos os planos, aumentando as chances de compra por todos. Vale notar que não haverá 100% de desconto nos ingressos para nenhum plano nas partidas consideradas de altíssima demanda O clube definiu as tais partidas: Final do Paulista, semifinal e final da Copa do Brasil e quartas de final e semifinal de competições internacionais. Mais detalhes aqui.
Revisão do benefício de convidados dos planos do Sócio Torcedor, priorizando os já associados do programa e evitando o “cambismo” por parte de oportunistas. Segundo o clube, o direito de comprar ingressos extras com 50% de desconto agora é um benefício à parte para os sócios dos planos Preto (um convidado), Tricolor (um convidado) e Diamante (dois convidados) e o valor por convidado será de R$ 30 adicionais na mensalidade do Sócio Torcedor. Mais detalhes aqui.
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Vejo como essencial e altamente positivo o clube ter se mexido para atender as falhas do programa. O sistema de Rating já é usado com sucesso por concorrentes e ajustes para grandes demandas são bem-vindos, apesar de todos sabermos que a oferta nunca atenderá a procura em partidas decisivas, não importa o tamanho dos estádios.
Porém, só veremos mesmo se as novas funcionalidades de fato corrigirão as falhas apresentadas na prática, com o andamento dos jogos grandes e principalmente a sincronia com a Total Acesso, que historicamente teve falhas em atendimentos de grande e imediata demanda. A princípio, as alterações foram bem satisfatórias.
No lado comercial da instituição, com um ST mais estável o São Paulo terá mais previsibilidade de receitas em uma fonte muito importante para qualquer clube no mundo. Atualmente com 56 mil sócios ativos (segundo a página do programa), um plano bem executado trará crescimento linear e menos oscilação de adeptos, mesmo com a incerteza da chegada do elenco em fases decisivas.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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