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Cético, Ceni sô vê dois caminhos para um futuro melhor do São Paulo

O técnico Rogério Ceni concedeu mais uma entrevista coletiva após a vitória sobre o Sport, no Morumbi. Além dos assuntos em campo, o técnico sugeriu dois caminhos para que o clube volte a pensar em conquistar títulos de expressão no futuro.

 

“Reduzir a folha de pagamento e fazer um time mais simples ou conseguir investidores que banquem um time e a gente possa fazer trocas para criar um time competitivo. A dívida é grande, folha de pagamento altíssima, então as coisas não se encaixam.” – disse ele ao ser questionado sobre o futuro da equipe.

 

Rogério não é o melhor técnico em atividade no Brasil e ainda passa por uma maturação natural na profissão, mas sem dúvida é um dos únicos profissionais que podem escancarar a realidade do São Paulo e sugerir soluções sem que seja visto como um “intruso” querendo mexer no queijo alheio.

 

Reduzir a folha e contar com um time simples seria uma medida drástica e de grande sofrimento esportivo mas, se conduzida com austeridade e competência, poderá melhorar a saúde financeira do São Paulo. Porém, há um problema nessa medida: time simples atrai pouca receita e potencializa o risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, com concorrência cada vez acirrada nos últimos anos.

 

Deste modo, buscar investidores seria a alternativa mais adequada a longo prazo mas para isso é necessário que o clube esteja estruturado ética e profissionalmente para receber capital, com regras transparentes de gestão e participação dos principais acionistas no Conselho de Administração. Não é do dia para noite mas o processo precisa ser iniciado.

 

É assim que funciona o Bayern, de Munique. Detentor da maior parte das ações, o clube alemão tem parceiros como a Deutsche Telekom, Audi, Adidas, Coca-Cola e Lufthansa, que participam ativamente das decisões estratégicas do clube e injetam dinheiro para manter o time sempre competitivo e assim valorizar suas ações.

 

Para atrair patrocinadores de peso, o São Paulo precisa se abrir ao profissionalismo do futebol S/A ao invés de tentar se tornar cada vez mais um clube comandado por cada vez menos pessoas.

 

Assine o abaixo-assinado pela transparência e transmissão via Youtube que avaliará as polêmicas sugestões de mudanças no estatuto do São Paulo. 

 

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OPINIÃO São Paulo 2×0 Sport

Alívio coletivo no Morumbi. Com gols de Calleri e Gabriel Sara no segundo tempo, o São Paulo finalmente volta a vencer em sua casa, dá um salto na tabela e praticamente carimba a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

 

Esperava-se uma partida mais tranquila que diante dos flamenguistas, palmeirenses e athleticanos, mas não foi exatamente o que se viu em mais um inflamado Morumbi. Depois de um bom início, quando achatou o adversário no campo de defesa, o São Paulo foi aos poucos permitindo o avanço do Sport e por pouco não foi mais uma vez surpreendido em seus domínios. Tiago Volpi foi decisivo em dois lances capitais.

 

Era preciso coragem e mudanças. Ceni voltou a campo com Benítez no lugar do inócuo Vitor Bueno e foi nos pés do bom argentino que veio o primeiro gol. Em uma bola parada, fruto de uma falta sofrida no próprio camisa oito, Benítez cruzou para Calleri abrir o placar com muita raça e vibração. Após o tento, o São Paulo se soltou mais em campo e controlou melhor a partida, chegando ao seu segundo gol após cruzamento de Marquinhos a Gabriel Sara.

 

Finalmente o banco de reservas fez diferença para o São Paulo.

 

Com quarenta e cinco pontos, somente uma tragédia enorme coloca o São Paulo de novo na briga da degola. Mas isso não pode ser motivo de comemoração para o torcedor são-paulino. Enquanto brigamos mais uma vez para não cair, nossos rivais conquistam títulos de grande expressão em território nacional. Será que é preciso adversários como o Palmeiras nos superarem em taças para que nossos conselheiros se toquem que é preciso uma drástica mudança em nosso rumo? Será que eles se importam com o que está acontecendo?

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Decisivo em campo. Evitou dois gols do Sport. Nota: DEZ!

Igor Vinícius – Mais uma vez irritou os torcedores com timidez ofensiva e exagerados toques para trás. Nota: 4,5

Miranda – Boa participação no sistema defensivo. Nota: 7,0

Arboleda – Um monstro. Com muita raça e técnica, dominou o setor e evitou muitas chances do Sport. Paguem o Arboleda! Nota: DEZ!

Reinaldo – Sofreu no primeiro tempo com a fraca marcação de Vítor Bueno. Cresceu na segunda etapa. Nota: 6,0

Rodrigo Nestor – Boa distribuição de bolas no meio-campo. Nota: 6,5

Igor Gomes – Mais uma vez com muita dificuldade em acelerar a partida. Nota: 5,5

Gabriel Sara – Excelente partida, com muita movimentação e um gol decisivo. Nota: DEZ!

Vitor Bueno – Escalado para dar mais força e cobertura na esquerda, fez uma partida fraquíssima e foi substituído no primeiro tempo. Nota: 3,5

Rigoni – Apesar do esforço, mais uma vez passou em branco no Morumbi. Nota: 5,5

Calleri – O pé certo na hora certa. Gol que abriu o jogo para o Tricolor. Nota: DEZ!

 

Benítez, Marquinhos , Gabriel, Juan e Bruno Alves – O banco foi decisivo desta vez. Benítez mais uma vez entrou distribuindo bem as bolas. Foi dele e de Marquinhos os cruzamentos para os dois gols do São Paulo. Grandes destaques.

 

Rogério Ceni – Primeiro tempo de grandes sustos. Mexeu no time e desta vez foi agraciado com o bom resultado. Vitória essencial no Morumbi. Nota: 7,0

 

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Pré-Jogo: Benítez ou Marquinhos, estratégia de jogo e palpite de placar

São Paulo e Sport se enfrentam neste sábado, às 21h30, no Morumbi, em jogo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ambas as equipes estão seriamente ameaçadas pelo rebaixamento e somente a vitória interessa para tricolores e rubro-negros.

 

Não deveria, mas com a péssima campanha, sobretudo no Morumbi, o São Paulo conseguiu tornar essa partida como um “jogo da morte” para as suas pretensões de permanência na série A. Após o indigesto empate diante do Athletico-PR, a equipe ficou apenas a dois pontos do Juventude, primeiro clube na zona de rebaixamento. Por outro lado, uma vitória sepultará o adversário e cria ânimo para a próxima dura partida diante do Grêmio, em Porto Alegre.

 

Ceni poderá optar pelo mesmo time que iniciou a partida diante dos paranaenses ou já colocar Benítez no meio-campo, alterando o esquema para três zagueiros. Com Benítez, a tendência é Marquinhos voltar a reserva. Creio que Rogério repetirá o que fez na última quarta pois o Sport deve vir com Ewerton Tierre, Sabino e Sander, três defensores na primeira linha.

 

Portanto, o provável time para enfrentar os pernambucanos seria Tiago Volpi, Igor Vinícius, Arboleda, Miranda, Reinaldo; Rodrigo Nestor, Gabriel Sara, Igor Gomes e Marquinhos (Benítez); Rigoni e Calleri.

 

Pelo lado do adversário, o são-paulino que for ao Morumbi verá pela primeira vez Hernanes vestir a camisa do Sport no estádio Tricolor. O meia deve ser titular ao lado de outro ex-São Paulo: Everton Felipe.

 

Palpites da partida

Não tem nem como não apostar numa vitória do Tricolor. Acredito que, se o time produzir o que produziu diante do Athletico-PR, vencerá o jogo pela qualidade inferior do adversário perante dos paranaenses. Mas não pode bobear, principalmente na frente da meta de Mailson. Calleri, Rigoni e os meias precisam ser precisos nos arremates e terem mais coragem de chutar no gol em tiros de longa distância. Reinaldo e Igor Vinícius precisam abrir o jogo e criar situações perigosas em cruzamentos.

 

A Sportsbet.io, patrocinadora oficial do São Paulo, tem odd de 1.43 para quem apostar na vitória do Tricolor, no Morumbi. A casa deve estar cheia para empurrar o time e não será tolerado nenhum resultado que não sejam os três pontos.

 

Meu palpite? Vamos de 2×0 para o São Paulo. E o seu?

 

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Rogério deixou claro porque Benítez não se firmou no seu time titular

Benítez vive dias de expectativa no Morumbi. Com o vínculo de empréstimo a se encerrar no final da temporada, o argentino aguarda um novo empréstimo entre São Paulo e Independiente, clube detentor de seus direitos, para definir seu futuro.

 

O jogador e seu staff sabem que o valor estipulado pelo clube argentino dificulta a permanência no clube. Além da dificuldade financeira vivida pelo São Paulo, Benítez não conseguiu se firmar como titular na equipe. Em sua última coletiva de imprensa, o técnico Rogério Ceni explicou porque Benítez não é tão utilizado na equipe titular do São Paulo como se imaginava. E a resposta tem a ver com o sistema de jogo usado no time.

 

“Jogamos no 4-4-2, com duas linhas de quatro com dois homens de frente. Não posso botar Benítez de volante, tenho dois caras de intensidade por dentro. Na frente, Rigoni e Calleri, ou Rigoni e Luciano. Não posso ter o Benítez do lado, eu vou matar ele de correr, não vai produzir. Dentro de um sistema, tenho que aproveitar o que tenho de melhor.” – disse ele após o empate diante do Athletico-PR, no Morumbi.

 

Está claro que Rogério não abrirá mão de Gabriel Sara e Igor Gomes no meio-campo. Segundo ele, o trabalho intenso dos dois dão a dinâmica ao sistema de jogo empregado. Deste modo, Benítez e outros atletas como Vítor Bueno e Gabriel Neves só entram em campo de acordo com o desenrolar do jogo.

 

Não foi por falta de oportunidades que o meia argentino não encontrou espaço na equipe: o camisa oito foi titular nos dois primeiros jogos do atual treinador e depois foi para o banco de reservas. O mesmo aconteceu no período em que Crespo estava no comando técnico.

 

Minha percepção é que o jogador vive seus últimos dias no Tricolor.

 

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É preciso cobrar os responsáveis pelo amargo e sincero desabafo de Ceni

Rogério Ceni mais uma vez participou da coletiva de imprensa após o empate diante do Athletico-PR, no Morumbi. O técnico elogiou o empenho de seus jogadores porém o ponto alto de sua participação frente aos microfones foi expor a realidade que vive o São Paulo atualmente.

 

“É um momento difícil, de dificuldade. Acho que está na hora de todo mundo entender a realidade do clube. Vai ser um final de ano difícil, e serão, acredito eu, anos difíceis para o São Paulo, com qualquer profissional que esteja aqui, com qualquer diretoria que esteja aqui. As dificuldades existem e têm que ser explicadas ao torcedor. Ele tem que ajudar, tem que ser paciente, vai ter que ajudar muito o São Paulo nesse momento. É um momento crítico da história do clube. Acreditem no que estou falando para vocês.” – disse o atual treinador do clube.

 

O desabafo do técnico é legítimo e ainda mais preocupante pois trata-se de um profissional que viveu vinte e seis anos dentro da instituição. Foi no São Paulo que Ceni praticamente iniciou a carreira, chegou ao estrelato e se despediu dos gramados abraçado pelo torcedor. Foram 1.237 jogos, 18 títulos conquistados, 131 gols marcados e diversos recordes alcançados com o manto sagrado Tricolor.

 

Rogério Ceni, enquanto foi jogador, para mim sempre foi o São Paulo Futebol Clube em carne e osso. Sempre foi determinado, trabalhador, sanguíneo e com o talento natural aprimorado após anos e anos de treino. É tudo que imagino como DNA do clube. Somente Muricy Ramalho, hoje na condição de Coordenador Técnico, tem história parecida. Por este motivo, o desabafo do “senhor São Paulo” tem que ser altamente ouvido e considerado.

 

Sobre o pedido de apoio, não há o que Ceni se preocupar: sem dúvida o torcedor comparecerá nesta reta final, principalmente no Morumbi. Foi assim na derrota diante do Flamengo e no empate desta última quarta-feira. Virou tradição nos últimos anos a nossa torcida abraçar a equipe nos piores momentos. Porém, além do apoio em campo, é preciso cobrar os maiores responsáveis pelo amargo e real desabafo de um dos maiores ídolos da história: os conselheiros do São Paulo Futebol Clube.

 

Neste momento há uma tentativa de mudança forçada no estatuto do Tricolor, sem sequer sabermos a identidade dos autores das polêmicas emendas que visam perpetuar o modo de legislação do São Paulo. Tais alterações não podem ser enfiadas goela abaixo sem uma real discussão entre todas as camadas da instituição: conselheiros, sócios e torcedores, parte fundamental das receitas de meio bilhão, geradas atualmente.

 

Para retomar o prumo, o São Paulo precisa urgentemente retomar o diálogo interno, tão importante nas décadas de ouro do clube. Além disso é dever do clube iniciar uma nova parceria com as camadas responsáveis pela sua receita: seus torcedores.

 

É preciso discutir e lutar contra qualquer tentativa de retrocesso.

 

Vamos, São Paulo!

 

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