Nação do Maior do Mundo;
O site Virando o Jogo acompanhou as audiências de TV aberta do times de São Paulo e do Rio de Janeiro no Campeonato Brasileiro durante toda a temporada de 2016 e levantou dados importantes sobre os clubes e suas respectivas audiências.
Entre os paulistas (nosso foco neste post) o campeão Palmeiras liderou a média de audiência com 23 pontos, seguindo pelo vice Santos (22,5 pontos), o Corinthians (22 pontos) e o São Paulo (21 pontos). Vale ressaltar que cada ponto em São Paulo representa 69 mil domicílios sintonizados enquanto que um ponto no Rio de Janeiro representa 43 mil domicílios sintonizados.
Com relação a jogos transmitidos, o líder é o Corinthians com 17 partidas transmitidas em TV aberta, seguido de Palmeiras e São Paulo, empatados com 12 jogos e, na rabeira, o Santos com 2 jogos. Palmeiras e São Paulo tiveram três clássicos transmitidos; Corinthians e Santos tiveram dois. Mais detalhes estão no post do Virando o Jogo.
Não é difícil ver que os quatro clubes de São Paulo possuem médias de audiência muito próximas, o que não justifica um valor muito maior de cota de transmissão para um em detrimento de outros. Cai por terra a lenda que diz que o clube de maior torcida em São Paulo (no caso, o Corinthians) tenha que receber muito mais por uma suposta maior audiência.
É bom dizer que as atuais negociações da Globo para TV aberta caminham para valores mais justos entre os clubes brasileiros, considerando não só tamanho de torcida, mas também posição no final do torneio e um valor igual dividido por todos, mas ainda não é a realidade. Não só o São Paulo mas Palmeiras e Santos também precisam lutar por melhores condições de repasse de verba de transmissão de TV Aberta. Lutarem juntos seria até melhor. O mesmo vale (em uma menor escala) para Botafogo, Vasco e Fluminense, com relação ao Flamengo. E os demais clubes também.
Valores mais adequados resultarão em mais competição num campeonato tão equilibrado como é o Brasileirão, dando a devida emoção ao torcedor e também valorizando o modelo de torneio junto aos patrocinadores.
Fonte: Virando o jogo.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Neste post darei detalhes sobre a pré-temporada que o São Paulo fará nos Estados Unidos e também tentarei esclarecer no texto algumas dúvidas que surgiram após algumas matérias colocadas na mídia, especialmente uma que dá a entender que o clube “pagará” para jogar a Florida Cup.
Em primeiro lugar, vamos falar de como é o modelo de negócio da Florida Cup. Os organizadores do evento não darão dinheiro para nenhum clube. Eles oferecem passagens aéreas e estrutura de divulgação para que cada clube use as propriedades do evento junto aos seus próprios patrocinadores e assim obter eventuais lucros. Como o São Paulo possui patrocinadores globais, ele disponibilizará estas propriedades para eles (Under Armour, Ambev, Gatorade, Copa Airlines e um local – bem interessantes por sinal) e deste modo lucrar com a viagem.
Porém, apesar de obter lucro, o dinheiro não é o principal objetivo do Tricolor no início do ano. O clube irá para Orlando para fazer uma pré-temporada focada em desempenho e treinará no IMG Sports Academy, um dos centros de alta performance mais bem equipados do continente americano. É só entrar no site da IMG que a gente consegue entender o porquê da escolha.
Em resumo, a Florida Cup não é o modelo de negócio dos sonhos para nenhum clube. Ela dará as propriedades a serem exploradas e se beneficia com o mix de clubes. Participa quem faz dos “limões uma boa limonada”. O Tricolor usou a força de seus patrocinadores para viabilizar a viagem e treinar em um local de grande performance. Vai encarar o torneio como amistosos de luxo e, de quebra, alguns de seus Sócios Torcedores terão o privilégio de acompanhar a delegação, aumentando ainda mais o desejo do torcedor de ser um sócio ainda mais participante.
Lembrando que em janeiro o Tricolor abrigará em Cotia o Columbus Crew, clube americano de futebol, que fará a sua pré-temporada aqui. Com isso o São Paulo faturará cerca de R$ 500 mil reais com o aluguel de suas dependências.
Saudações Tricolores!
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Foi mais um ano em branco para o São paulo Futebol Clube.
A goleada de ontem não impediu o Tricolor de ficar em sua pior colocação no Campeonato Brasileiro desde que a competição passou a ser disputada em pontos corridos por vinte clubes. O Tricolor somou 52 pontos, dois a mais do que em 2013, mas ficou apenas em 10º, contra a 9ª colocação de três anos atrás. Com 44 gols, o ataque atual foi pior que o do rebaixado Santa Cruz.
Podemos enumerar em uma das mãos as poucas alegrias dadas ao torcedor: a chegada na semifinal da Libertadores, o épico jogo ‘strogonoff’ em La Paz (com Maicon no gol), a goleada em cima do Toluca, a classificação heróica diante do Galo no Independência e a surra no Corinthians no Brasileirão. De resto, nada a comemorar. O clube continua lutando (e perdendo feio) contra a desorganização de seus dirigentes e a ausência de uma oposição competente ao menos para fazer uma frente saudável no clube.
Sim, temos esperanças. A aprovação do nosso estatuto, a base vencedora (com contratos quase 100% do clube) e a chegada de Rogério Ceni, outro notório vencedor, são as três promissoras notícias para o ano que vem. Mas é preciso muito mais que esperança. É preciso competência e atitude.
O rebaixamento do Internacional é mais um sinal de alerta para clube e torcida. Time grande cai sim. Quem diz que não corríamos risco de estar na situação colorada ou é iludido ou quer iludir o próximo. Nossa bagunça só não não foi pior que a bagunça dos que estavam abaixo de nós. Essa décima colocação ‘meio de tabela’ é de mentirinha. E mesmo se fosse verdade, é uma vergonha. O São Paulo merece muito mais.
Para que no ano que vem a gente não continue passando vergonha é preciso mais que competência e boa gestão. É preciso muita união e trabalho visando o sucesso. Não adianta falar que vai profissionalizar se não fizer da maneira certa, assim como não adianta só contar com a base ou dar respaldo ao técnico sem montar um elenco condizente. É um mix de tudo.
Apesar do texto, estou esperançoso. Mas que 2016 sirva como um sinal de alerta.
Saudações Tricolores!
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Mesmo com um ano tão tumultuado, tivemos um bom apagar das luzes. O São Paulo goleou o Santa Cruz no Pacaembú e deu um pouco de sorriso ao seu amado torcedor neste fim de temporada. O time terminou o Brasileirão na 10a colocação e manteve a média de ficar ao menos na parte de cima da tabela. Não é o ideal, mas é um alento.
Os cinco gols mostraram um São Paulo que não vimos em quase toda a temporada: um time jogando para um ataque eficiente. Foi uma festa, que começou com o gol relâmpago de David Neres e os golaços de Gilberto, Chavez e Luiz Araújo. Foi tão tranquila a apresentação Tricolor em cima de um despedaçado Santinha que o lance de maior emoção foi o injusto vermelho dado a Cueva. De resto, mesmo com dez, o Torcedor jogava em ritmo de “amigos do Thiago Mendes X amigos do Léo Moura”. Camisas comemorativas, homenagens no início e a bola rolando sem queimar nos pés dos protagonistas. Foi cinco, poderia ter sido dez. Até o terceiro goleiro Léo, que está de partida, teve seus minutos de fama como capitão do time.
A vitória coroou um ano irregular. Mesmo com tanta decisão ruim dentro e fora de campo, o final do ano deu esperança para a entrada de um novo conceito, uma nova ideia vinda de uma pessoa que nunca foi técnico de futebol, mas que pode surpreender todos com muita competência e trabalho. Com Rogério foi sempre assim. E que assim seja em 2017!
Nota dos personagens do jogo:
Denis Partida tranquilaça. O Santa não ofereceu perigo. Nota: 7,0
Bruno Muito bem na direita. É bom jogador e merece 2017 no Tricolor. Nota: 7,5
Maicon Partida muito tranquila. Quase fez o seu de puxeta. Nota: 7,0
Rodrigo Caio Não teve trabalho com o adversário. Nota: 7,0
Buffarini Mais uma vez uma boa atuação na esquerda. Nota: 7,5
João Schmidt Bons lançamentos para os atacantes. Estilo clássico. Nota: 7,0
Tiago Mendes Velocidade e domínio no meio-campo. Tranquilo. Nota: 7,0
Cueva Expulso injustamente, prejudicando sua avaliação. Nota: 6,0
David Neres Gol relâmpago e muita velocidade na lateral do ataque. Nota DEZ!
Chavez Dois Golaços e muita vontade. Vibrou com a torcida no fim do jogo. Nota DEZ!
Gilberto Petardo e gol muito bonito. Nota DEZ!
Luiz Araújo Gol de personalidade. NotaDEZ!
Wellington Pouco tempo. Sem nota.
Léo Entrou mais como uma homenagem pela passagem no Tricolor. Nota DEZ!
Pintado Duas vitórias nos dois últimos jogos. Valeu, Pintadão da massa! Nota DEZ!
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Deu no portal Lance!: Jonathan Calleri, atualmente no West Ham, revelou que seus empresários foram procurados pelo Palmeiras, que teriam interesse em sua contratação para suprir a saída de Gabriel Jesus. No entanto, o argentino tratou de esfriar qualquer início de negociação com uma explicação no mínimo curiosa para qualquer torcedor brasileiro:
“Eles (os empresários de Calleri) sabem que sempre digo que no Brasil o único lugar que eu jogaria é no São Paulo. E sempre vou manter isso”
A resposta de Calleri é motivo de orgulho para o torcedor do São Paulo, mas é algo muito comum dos jogadores sul-americanos, sobretudo dos argentinos. Verón no Estudiantes, Tevez no Boca, Ortega no River… os craques hermanos tem identificação muito forte em seu DNA. Calleri foi completamente seduzido pela atmosfera e carinho da torcida do São Paulo e retribui com respeito e gratidão ao clube.
Não sei se isso é certo ou errado. Talvez no mundo do ‘futebol moderno’ (palavra nojenta criada pelos ditadores do futebol gourmet) seja um erro fechar as portas de outras agremiações, mas valorizo muito esse tipo de atitude. Até mesmo Rogério Ceni, em sua entrevista como novo treinador do Tricolor, foi sincero ao falar que não treinaria um clube rival. E foi bem na resposta: “Nem eles gostariam de me contar como técnico”.
Falta atitude, honra e palavra a muitos atletas aqui no Brasil que prometem e não cumprem, ora por má formação educacional, ora por má influência de maus empresários. Não é nem questão de ser mercenário… é mau direcionamento mesmo. Não citarei nomes mas tem um craque que está atualmente no Atlético Mineiro que fez juras eternas para um clube daqui do estado de São Paulo. Só para citar um exemplo. Temos vários…
Meu respeito a Calleri e toda a gratidão que ele tem ao São Paulo.
Nos veremos em breve.
Saudações Tricolores!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]