“La normalidad”. Tradução: “a normalidade”. O São Paulo venceu o seu compatriota Cruzeiro no Morumbis, avançou degraus na tabela do Brasileirão e fecha a época pré-Datas Fifa na quarta colocação do torneio de regularidade.
O placar não reflete o que foi a partida, sobretudo o primeiro tempo mas pera lá: a vitória Tricolor, mesmo com a pressão do Cruzeiro dos 20 aos 40 minutos do primeiro tempo, foi extremamente justa. Como diz Muricy, a bola pune quem não traduz pressão em bola na rede e o futebol é assim. Não adianta chorar.
Teve de tudo: bola na trave, no travessão, gols e uma expulsão sem nenhum tipo de discussão. Apesar do primeiro tempo com bastante dificuldade defensiva, o Tricolor controlou a partida no onze contra dez e fez valer o fator casa. Aliás, os quase quarenta e cinco mil pagantes no Morumbis foi a tônica da melhor e mais popular torcida da cidade.
De ponto em ponto, a equipe vai de imponto no Brasileirão e mata-matas. Está bonito de ver essa sintonia time/técnico/torcida/estádio. Vamos por mais: o ano está prometendo.
Nota dos personagens da partida:
Rafael: mais uma vez decisivo. Fará falta mas Jandrei tem apoio do torcedor. Nota: 8,5
Moreira: partida fraca e mais uma possível lesão. Torceremos para que não seja nada. Nota: 4,0
(Ferraresi) quebrou um galhão na lateral direita. Nota: 6,0
Arboleda: sofreu no primeiro tempo e saiu no intervalo. Também torceremos para que não seja nada. Nota: 5,0
(Diego Costa) Bom segundo tempo, sem comprometer. Nota: 6,0
Alan Franco: um dos melhores em campo. Senhor da zaga Tricolor. Nota: 8,5
Wellington: boa partida e assistência com açúcar para Calleri. Nota: 8,0
Bobadilla: partida apagada. Saiu no intervalo. Nota: 4,5
(Luiz Gustavo) Bom segundo tempo e perspectiva de titularidade. Nota: 6,5
Alisson: manteve a boa média. Muito regular. Nota: 7,5
Rodrigo Nestor: boa partida, sem brilho mas com competência. Nota: 7,0
Lucas: belo gol e empenho até quando aguentou. Nota: 7,5
(Michel Araújo) Manteve um bom nível na entrada de Lucas. Nota: 6,5
Juan: bola no travessão e luta tática na direita. Nota: 7,0
Calleri: discreto até tocarem nele. Nota: 8,5
(André Silva) Sem nota.
Zubeldía: o time não foi uma maravilha mas ao todo mereceu a vitória. Belo aproveitamento, boas substituições. Nota: 7,5
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São Paulo e Cruzeiro se enfrenta na noite desde domingo (02) às 18h30 no Morumbis. A partida é válida pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro e marca o retorno do Tricolor ao campeonato de regularidade. A transmissão exclusiva fica por conta do canal Premiere, no pay-per-view
A partida marca a volta do embate entre o Tricolor e a Raposa, após um tempo do clube mineiro na segunda divisão. Também marca a despedida dos selecionáveis Rafael, Bobadilla, Ferraresi e James Rodríguez, que irão defender suas respectivas seleções na Copa América.
Eu gosto muito deste clássico do futebol brasileiro. São Paulo e Cruzeiro sempre fazem ótimas partidas, com larga vantagem histórica ao Tricolor: no retrospecto geral entre as equipes são 88 jogos oficiais, com 42 vitórias do São Paulo, 23 vitórias do Cruzeiro e 23 empates. Embora a freguesia cruzeirense seja clara, o time de Minas protagonizou uma das piores derrotas do Tricolor, na decisão da Copa do Brasil de 2000. Para muitos que, como eu, estiveram no Mineirão, uma dor comparável a perda de título internacional.
O São Paulo vem embalado pela invencibilidade de Zubeldía e deve manter a base que venceu o Talleres na última quarta-feira, provavelmente com o retorno de Calleri no comando de ataque. Luciano e Igor Vinícius estão suspensos pelo terceiro cartão e darão lugar a Moreira e André Silva, com Galoppo correndo por fora. Michel Araújo e Juan também podem ficar com uma vaga.
Deste modo, a equipe que enfrentará o Cruzeiro deve contar com Rafael, Moreira, Arboleda, Alan Franco e Welington; Alisson, Bobadilla e Rodrigo Nestor; Lucas, André Silva e Calleri.
Há também uma vantagem de dias para este jogo: como dito, o Tricolor jogou pela Copa Libertadores na quarta, enquanto o Cruzeiro jogou pela Sul-Americana um dia depois. Isso é, quando o Tricolor descansou, a Raposa se concentrou e jogou uma dura partida.
Deste modo, jogando para mais de 40 mil pessoas em sua casa e com mais descanso, a chance de vitória do São Paulo é muito maior. Para o apostador, eu entraria com 0,5+gols no primeiro tempo, menos de 4,5 gols no total e… vitória do Tricolor. Para os pragmáticos eu só apostaria nos gols, do modo acima. Dá para fazer essa composição no Inventor de apostas da Sportsbet.io.
Palpite seco: mais um 2×0 para o São Paulo.
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A CBF anunciou o retorno da série A do Campeonato Brasileiro, após duas rodadas de paralisação. A entidade informou que as rodadas 7 e 8 (atrasadas) serão disputados nos dias 1º e 2 e 12 e 13 de junho.
Deste modo, o São Paulo voltará a campo no Brasileirão dia 2 de junho (domingo) às 16h, diante do Cruzeiro, no Morumbis. Em seguida, o Tricolor visitará o Internacional no dia 13 (quinta) às 20h, no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma.
O clube não confirmou no site oficial se os ingressos comprados para a data adiada da partida contra o Cruzeiro valerão para o domingo dia 02 mas a tendência é que os ingressos comprados sejam válidos.
A cidade de Criciúma receberá a partida entre Internacional e São Paulo. Os gaúchos optaram pela cidade pela proximidade com Porto Alegre.
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Ao que tudo indica, um grande imbróglio do esporte nacional será resolvido.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópole, nesta sexta feira (17) a Segunda Turma do Superior Tribunal Federal (STF) em sua maioria negou o pedido do Flamengo para que o clube fosse reconhecido como campeão brasileiro de 1987, e consequentemente, ser o que tem direito a ter a Taça das Bolinhas — dada ao primeiro time a ser campeão brasileiro cinco vezes.
Votaram contra o Flamengo o relator do caso, Dias Toffoli, e acompanharam o seu posicionamento os ministros André Mendonça e Edson Fachin. Ainda precisam dar seus votos, até as 23h59 desta sexta-feira (17/5), Gilmar Mendes e Nunes Marques.
Porém, independentemente de seus votos, a decisão não será revista.
A ideia do Flamengo era dividir o título com o Sport. Segundo Dias Toffoli em seu relatório, a Justiça do Rio de Janeiro e de Pernambuco já haviam negado o pedido. E o próprio STF já se manifestou alegando que o Sport é o campeão de 1987.
O imbróglio aconteceu porque naquele ano houve duas disputas. Em 1987, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que estava em crise financeira. Com isso, os principais times criaram a sua própria competição, a Copa União, organizada pelo Clube dos 13. Esse campeonato foi vencido pelo Flamengo. O Sport, por sua vez, conquistou a competição organizada pela CBF também em 1987.
A decisão da 2ª Turma ainda cabe recurso ao pleno. Consultado, o Flamengo não respondeu se irá recorrer. O São Paulo aguarda a decisão para expor, ou não, a complicada taça.
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O presidente Julio Casares tem uma opinião formada sobre a paralisação do Brasileirão por conta da tragédia envolvendo o Rio Grande do Sul, que afeta os clubes Grêmio, Internacional e Juventude.
Segundo o presidente do São Paulo, a paralisação do campeonato não necessariamente ajuda o Rio Grande do Sul, além de estancar uma importante economia do país, que é o futebol.
“O grande jogo que não deve parar é esse aqui, da solidariedade.” – afirmou Casares a ESPN durante a distribuição voluntariada dos torcedores do material arrecadado pela instituição no estádio para os caminhões dos Correios.
O presidente foi além e disse que o futebol deve continuar, garantindo a equiparação esportiva dos três clubes afetados pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul.
“A indústria do futebol é muito importante. Parar o Campeonato Brasileiro ajuda em que? Ou isso é um simbolismo? O futebol pode continuar, garantindo aos clubes do Rio Grande do Sul, toda a condição de equiparação esportiva” – afirmou Casares a ESPN.
Grêmio e Internacional foram convidados a se instalarem provisoriamente no interior do Estado de São Paulo, em cidades como Bragança Paulista e Itu. A cidade de Coritiba também se candidatou a receber os clubes para o prosseguimento do campeonato.
O presidente da CBF afirmou que as decisões sobre a paralização ou não dos Campeonatos serão tomadas pelo Conselho Técnico convocado para o dia 27 de maio.
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