O volante Hudson, emprestado ao Fluminense até 31 de dezembro, tem chances de estender sua permanência no clube carioca. O Flu é interessado na permanência do atleta de 32 anos e o São Paulo pode facilitar a negociação caso tenha contrapartidas que lhe interessem.
O volante não esconde a vontade de permanecer no Rio: “Por tudo que tem acontecido, como a torcida tem me tratado, como a diretoria tem trabalhado, a comissão técnica. Há o desejo de continuar e conquistar as coisas pelo Fluminense. Meu contrato é de empréstimo, acho que pode prorrogar. Existe a possibilidade de os campeonatos seguirem até 2021. A vontade é ficar, com certeza”, disse Hudson ao Esporte Interativo.
O contrato de Hudson com o São Paulo termina somente no final de 2021 e a extensão por mais um ano é uma possibilidade real, apesar do clube estar em compasso de disputa presidencial, situação que emperra muitos contratos. Há dentro do clube gente que aposta em dois jogadores do clube carioca que interessam ao Tricolor: o volante Dodi e o atacante Marcos Paulo.
A renovação de Dodi com o Flu está amarrada e, segundo o Portal UOL, há pessimismo entre os diretores do clube carioca. O volante seria indicação de Fernando Diniz. Outro jogador especulado é o atacante luso/brasileiro Marcos Paulo, que atua pela extrema esquerda. Marcos Paulo tem 19 anos quase foi parar no Torino mas os clubes não chegaram a um acordo.
Por enquanto o fato é que o Fluminense deseja a permanência de Hudson mas ainda não sabe como contornar a situação, já que o volante tem um alto salário, dividido entre os dois clubes até o fim do ano. O São Paulo poderia até facilitar a negociação mas só rescindiria com Hudson no fim do ano caso tenha alguma contrapartida. E ela poderia ser a facilitação ou chegada de algum jogador de seu interesse.
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O meia atacante Helinho está de saída do São Paulo. O Red Bull Bragantino, que há muito tempo está interessado no jogador, deve acertar com o Tricolor nos próximos dias e a tendência é que o jovem vá jogar em Bragança.
Helinho é um prodígio que ainda não desencantou no futebol profissional. Alçado muito jovem pelo talento, o jogador iniciou a carreira com um golaço diante do Flamengo mas depois disso não conseguiu se firmar na equipe titular. É um caso muito parecido com o de Brenner, que virou profissional com idade abaixo dos dezoito anos e agora está correspondendo.
A negociação é por empréstimo até o fim do ano que vem com opção de compra de parte dos direitos econômicos. O São Paulo receberia R$ 3 milhões pelo empréstimo de Helinho, com opção de compra fixada em R$ 25 milhões por 65% dos direitos econômicos.
Para mim, ótimo negócio. Dificilmente o jogador teria espaço na equipe titular e pode provar sua capacidade na jovem equipe do interior. Pode estourar e valer muito mais que os R$ 25 milhões? Pode e é assim o futebol. Hoje a garantia seria dessa quantia pela compra.
O Bragantino é clube parceiro da Red Bull, mundialmente conhecida por trabalhar com jovens atletas pelo mundo todo. Quem sabe em outra casa Helinho possa finalmente comprovar a grande expectativa que tinha desde a época de base.
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O São Paulo luta para recuperar o elenco durante a maratona de jogos decisivos deste período de outubro. Após a dramática classificação para as quartas de finais da Copa do Brasil, a equipe volta suas forças para a primeira partida da Sul Americana, sem deixar de pensar no confronto diante do Flamengo, no próximo domingo.
“O time está cansado, mas vai saber se recuperar. O calendário está apertado para muita gente, mas o pessoal da comissão técnica faz um trabalho para deixar jogadores da melhor forma possível. Saber jogar, descansar, treinar. Entre um jogo e outro, a gente tenta treinar o que dá. É apertado, mas temos que saber se virar. Temos que entregar resultado”, disse Fernando Diniz na coletiva após o jogo diante do Fortaleza.
O Reffis está trabalhando em tempo dobrado. Juanfran é o único desfalque certo e seu tempo de recuperação é previsto somente para novembro. Igor Vinícius ainda é dúvida e provavelmente não jogará na Argentina, mas não está descartada a volta. Mas há uma boa notícia: Hernanes está 100% recuperado de estiramento muscular e está a disposição.
A volta do Profeta pode dar um descanso para Dani Alves. A queda de rendimento do atleta, que costuma ser regular em todo clube que atuou, é também resultado do excesso de jogos em um curto espaço de tempo. Se Igor Vinícius se recuperar para quarta, a situação melhora para o curto elenco que não tem seus dois laterais de ofício e dois meias (Hernanes e Liziero) que rodariam o elenco nas três competições simultâneas.
Fernando Diniz não revela a escalação, aguardando novidades do Reffis. “Estamos sempre trocando informação para colocar o melhor em jogo, ainda não definimos se vamos manter a base, se vai trocar muita gente” – disse ele na coletiva pós jogo de domingo.
A probabilidade é de um time mais mexido no jogo de ida da Sula.
Ouça o podcast:
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Dani Alves vem experimentando o seu pior momento no São Paulo desde que foi contratado. Com atuações abaixo do seu padrão, o jogador é questionado pela torcida e deixou de ser protagonista técnico da equipe.
As constantes mudanças de Fernando Diniz no time do São Paulo contribuem para a forma de atuar do jogador, antes lateral e meia, agora atuando como segundo volante, mas o principal fator da má fase de Dani Alves é o acúmulo de jogos na temporada, principalmente após a fratura no braço. Desde que voltou da lesão, ele disputou nove partidas em um mês – média de praticamente um jogo a cada três dias. Para um atleta de 37 anos, mesmo em absoluta forma, o número de jogos é excessivo.
Por isso Dani Alves não deveria ter entrado em campo na partida diante do Binacional e a decisão pela sua participação foi um erro da comissão técnica Tricolor. O time agora entrou em uma sequência de jogos decisiva e fica difícil dar descanso ao camisa dez, ainda mais pela falta de opções momentâneas no elenco. Com os dois laterais e Hernanes lesionados, o time precisa se virar com Tchê Tchê na lateral e Dani ao lado de Luan para não colocar o pouco rodado Rodrigo Nestor em uma fogueira. Mas quando voltar Igor Vinícius ou Juanfran, dá para poupar Dani Alves com Tchê Tchê ao Lado de Luan e até promover Nestor em alguns jogos do Brasileirão.
O fato é que hoje Dani Alves não pode ficar na reserva, por pior que seja o momento. Sua experiência e condução são importantes para a equipe neste momento decisivo, pelo menos até que voltem os machucados.
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A notícia sobre Dani Alves, dada pelo repórter Eduardo de Meneses e publicada na ESPN, é preocupante. Ela diz que o jogador repensa sua posição no esquema do São Paulo por conta da não convocação para a seleção brasileira. Atualmente Dani atua no meio-campo e, após ficar de fora mais uma vez da lista de Tite, deseja retornar a atuar pela lateral direita, posição que lhe consagrou para o mundo.
O ponto da discussão não é se Dani Alves deva ser lateral ou meia e sim se o jogador é quem decide sua posição no time. Se manifestando desta maneira, como a matéria da ESPN mostrou, tudo leva a entender que o atleta pensa mais na sua situação que na do clube que veste a camisa.
O então capitão da seleção chegou ao Tricolor com o apoio de um Morumbi lotado que o recebeu de braços abertos, o peso de ex-atletas como o diretor Raí, Kaká e Luis Fabiano, a camisa dez e o pensamento de dirigir a equipe dentro e fora de campo. Dentro como o maestro, aquele que pensa o jogo desde a saída de bola. Fora dele com a experiência e liderança do maior levanta caneco do planeta. Mas por enquanto não retornou a expectativa gerada por todos.
Sem a menor sombra de dúvida, Dani Alves é um grande vencedor um dos maiores jogadores brasileiros da atualidade, status que lhe rende muito respeito de qualquer adversário. Mas não pode estar acima do clube que lhe paga os salários. Não pode escolher e posição e depois voltar atrás como se a decisão fosse exclusivamente dele. Antes da seleção brasileira está o São Paulo e é o Tricolor que ele deve mais satisfação. Muito mais que Tite e a CBF.
Não me oponho de maneira alguma a Dani Alves voltar a lateral, assim como não me opus a ideia de ser meio-campista, posição que na minha visão ele rende mais coletivamente ao Tricolor, participando mais do jogo. Mas essa decisão tem que ser de Fernando Diniz e sua comissão técnica. Nunca exclusivamente do jogador, seja quem for.
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