Amparado pela regra aprovada pelo Conselho de Administração do clube, a diretoria de futebol poderá investir 50% do que arrecadar com eventuais vendas em aquisição de novos jogadores. Deste modo, é certo que Diego Aguirre terá caixa para investir em setores pontuais do seu elenco.
Em entrevista após o jogo diante do Internacional, o técnico confirmou a busca por reforços durante a pausa para a Copa do Mundo. Segundo o que o Globoesporte.com apurou, as necessidades são de um atacante de lado, um meia e um lateral direito. Vamos ao perfil de cada posição:
Atacante – O Tricolor sentiu muito a ausência de Marcos Guilherme, que trabalhava para desafogar outros atletas do meio e ataque do time. Aguirre prepara Paulinho e deverá subir Toró após acerto com o Primavera, clube que ainda detém direitos do jogador mas a escolha por Tréllez no lado diante do Internacional indica que o técnico irá pedir um jogador com mais rodagem que os garotos, tidos por alguns como “verdes” para assumir a vaga. Um dos atletas especulados no início do ano foi Carlos Eduardo, do Goiás. O perfil é esse.
Meia – O São Paulo sabe que não pode depender de Nene como dependia de Cueva no ano passado e, deste modo, clube deverá procurar um meio-campista mais experiente para o restante do ano. Bucha para Shaylon e Lucas Fernandes, que precisam mostrar mais eficiência quando tem a chance no time titular. O clube talvez possa recorrer ao mercado exterior para esta posição.
Lateral direito – O São Paulo ainda não resolveu o caso de Militão. Se o garoto ficar até o final de 2018 a chance de procura de um lateral direito não será urgente. Caso ele saia já nesta metade de ano, a posição será prioridade na procura, já que seu reserva (Régis) misteriosamente não vem sendo relacionado, como de costume.
Na minha opinião, a lateral é a posição mais prioritária, caso Militão saia. No meio, para alguém ser contratado, Lucas Fernandes (ou Shaylon) deve ser emprestado. Para o ataque, a base possui nomes promissores, como Paulinho, Caíque, Helinho e Toró (se for comprado), sem contar Valdívia e Morato. É difícil saber a condição dos jovens sem colocar em campo. Às vezes, nas adversidades, é que cresce uma nova estrela. É a posição que eu investiria na base.
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O São Paulo confirmou neste domingo a saída do atacante Marcos Guilherme. O atleta, torcedor do clube na infância, chegou ao Tricolor no meio do ano passado, realizou 49 partidas e marcou dez gols.
Raí comentou a saída no site oficial: “Agradecemos pela dedicação e empenho do Marcos Guilherme enquanto jogador do São Paulo. É um grande profissional, e por isso fizemos todo o esforço para que permanecesse. Infelizmente, nesse momento não será possível, o Atlético tem outras caminhos para ele e não cedeu nas conversas. Desejamos sucesso a ele e as portas estarão sempre abertas”, disse ele.
Pelos noticiários, o Atlético PR queria 3 milhões de euros por 50% dos direitos de Marcos Guilherme. Uma quantia próxima do que o São Paulo pagou por 100% dos direitos de Éverton, maior contratação do clube.
O jogador era importante no esquema tático de Diego Aguirre. Sem ele, o treinador já começa a procurar alternativas para o lado direito. Aqui vai uma dica valiosa do blogueiro: o jovem Helinho, destaque do Tricolor, da seleção de base e campeão da Copa do Brasil neste último sábado atualmente joga naquela posição.
A solução pode estar dentro de casa, treinando Helinho na ‘dupla’ função de atacar e marcar durante a parada da Copa do Mundo. Outras opções são Valdívia, recuperado de lesão e atualmente no banco de reservas e o jovem Paulinho, que tem entrado no lado direito em alguns jogos.
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Não é de hoje que a meta do São Paulo sofre críticas por parte da sua torcida. Desde a aposentadoria de Rogério Ceni, o Tricolor ainda não encontrou um substituto à altura das tradições do clube.
Entretanto, a falha no primeiro gol no clássico no Allianz Park amplificou as críticas que o goleiro recebe do seu torcedor nas redes sociais. As críticas, encubadas diante a boa fase do clube no Campeonato Brasileiro, apareceram com força total após a primeira derrota do clube na competição.
Sidão não é considerado por muitos torcedores um goleiro a altura de um clube que teve Waldir Peres, Gilmar, Zetti e Ceni nas três últimas décadas. Seu reserva imediato, Jean, é criticado mesmo no banco de reservas pelo valor que foi adquirido. O único goleiro até então poupado é Lucas Perri, garoto que veio da base e não é conhecido pela maioria.
Também penso que Sidão tem futebol para ser um bom reserva no Tricolor. A titularidade é muito para ele. O fato é que o problema embaixo das traves do Tricolor existe e não será fácil de ser resolvido a curto prazo. Todos os três atuais goleiros tem os seus problemas e até onde eu sei a contratação de um ‘figurão’ não é pensada pela alta cúpula do futebol do clube. Por ser uma posição de confiança, o ‘troca um e põe o outro’ também não me parece ser uma ideia cogitada.
A parada da Copa do Mundo pode reverter isso. Basta saber se Raí e a diretoria de futebol continuará prestigiando o atual titular ou se tomará a decisão de contratar alguém que atualmente esteja disponível na janela e com tarimba para resolver a lacuna deixada pelo MITO das traves. Vale lembrar que a chegada de Sidão foi indicação do próprio Ceni, quando era treinador do clube.
Não será fácil.
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Um dos maiores trunfos do São Paulo no Brasileirão 2018 é o sistema defensivo, em especial a zaga. O Tricolor se planejou bem no setor e hoje possui Rodrigo Caio, Arboleda, Bruno Alves, Anderson Martins e até Éder Militão para compor o setor mais forte do seu plantel.
Entretanto, o clube poderá enfrentar grandes dificuldades para repatriar um dos atletas mais bem sucedidos da sua história recente: o zagueiro Miranda. Com grandes possibilidades de negociação de Militão e Rodrigo Caio no meio do ano, o Tricolor teria como meta o retorno do zagueiro da seleção. Miranda tem contrato até o final do ano com a Inter (ITA) mas estaria propenso a voltar ao Brasil, sete anos após sair do próprio São Paulo.
Tudo porque um rival abonado promete entrar forte na briga pelo zagueiro, caso ele resolva mesmo retornar ao país. O Palmeiras tem grande interesse em contar com os serviços de Miranda para o segundo semestre, reforçando o time na Libertadores e Copa do Brasil, além do Brasileirão. Outro clube especulado é o Flamengo, também com caixa para investir.
Fiz um post sobre a situação de Miranda no início de Fevereiro. O jogador, atualmente com a delegação brasileira em Londres, deu preferência ao Tricolor em uma possível volta ao Brasil. O jogador guarda com muito carinho a vitoriosa passagem pelo São Paulo mas não descartou negociar com outros clubes do país.
O Palmeiras, muito bem assessorado pela Crefisa, tem levado vantagem nas recentes disputas com o Tricolor: Dudu, Felipe Melo e Gustavo Scarpa são exemplos de atletas disputados e adquiridos pelo rival. Caso Miranda decida retornar ao Brasil, prevejo briga boa nos próximos dias. Tudo vai depender do cacife do São Paulo após as possíveis vendas de Militão e Rodrigo Caio, a oferta salarial do Palmeiras e se o peso do carinho de Miranda pelo clube que o projetou para a Europa.
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Saiu no blog “Ora bolas” do jornalista Bruno Andrade, especializado em futebol europeu: o Paris Saint Germain resolveu entrar com tudo na disputa por Éder Militão. A intenção do clube francês é ter o jogador ainda neste meio de ano para substituir o lesionado Daniel Alves.
Bruno explica que os dois clubes conversam sobre o jogador desde a semana passada e a negociação envolve o pagamento envolve 3 a 4 milhões de euros (de R$ 13 a 17 milhões) pela ida do jogador nesta janela de transferências.
No quesito financeiro, o suposto acordo seria bom para todas as partes. Vinculado ao São Paulo apenas até janeiro de 2019, Militão poderá assinar pré-contrato com qualquer time a partir de julho e, assim, sair sem recompensa ao seu clube formador. Por outro lado, os parisienses querem evitar a concorrência pelo atleta e estão dispostos a desembolsar uma quantia justa para garantir o reforço de imediato.
Éder Militão é peça importante no elenco Tricolor mas não assinou renovação de contrato até agora. Sem ele, o clube deverá se mexer para a reposição da peça ou alçar para o profissional um de seus atletas de base, tal qual fez com o próprio Militão no ano passado.
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