O jornalista Rodrigo Capelo, especialista em negócios do esporte, expôs uma situação preocupante no São Paulo FC. Mesmo com o aumento exponencial de receitas vindas de bilheteria e premiação, o São Paulo deve terminar o ano com um déficit de mais de R$ 100 milhões. Até setembro, segundo o jornalista, o déficit é de R$ 97 milhões.
Veja a matéria de Rodrigo Capelo
para a coluna Negócios do Esporte,
do Ge.globo.com
Antes de mais nada, é preciso dizer que a fonte do jornalista são os demonstrativos financeiros do Tricolor, obtidos pelo GE.globo.com. Portanto, a situação real em que o clube está.
A matéria explica de forma clara os números do clube no ano, tanto de receitas como também de despesas. Comparando o previsto com o realizado, o São Paulo teve um ganho significativo em transmissão (aí inclui-se premiação) e bilheteria; ambos consequência do título conquistado na Copa do Brasil.
Porém, algumas receitas não atingiram o esperado: patrocínios e transferências de atletas. A área de marketing ficou R$ 11 milhões aquém do que o projetado e as vendas de direitos de jogadores geraram R$ 45 milhões a menos do esperado. Somente essas duas linhas resultam até então um déficit de R$ 56 milhões.
Um ponto é curioso, pelo menos para mim: o título inédito também eleva os gastos além do previsto. Rodrigo Capelo explica que o aumento das premiações aos atletas significou um custo acima do planejado em 2022. À medida que o Tricolor avançava de fase, os atletas recebiam parte dos ganhos em premiação, inclusos na previsão de folha salarial. Isto fez com que o custo extrapolasse o que estava projetado no orçamento.
O aumento do número de jogos também aumentou os gastos com diversos serviços que as partidas acarretam como despesas com segurança, limpeza e manutenção.
Casares justificou o déficit com transferência de atletas. A gestão poderia cumprir o previsto vendendo atletas como Beraldo, Pablo Maia e Nestor no meio do ano mas, a pedido de Dorival Júnior e como estratégia comercial não o fez. Hoje, com a conquista da Copa do Brasil, os jogadores ficaram mais valorizados no mercado e, se valiam “X” no meio do ano, hoje valem “X+Y”. O presidente até usou uma proposta real de mais de R$ 100 milhões do Zenit, hoje recusada por ser considerada “baixa” em relação ao momento do jogador.
“Em agosto, a gente tinha oferta por três ou quatro jogadores. Naquele momento tivemos a tranquilidade de não os vender para tentar ganhar a Copa do Brasil, como ganhamos. Trouxemos o legado esportivo e valorizamos os atletas.” – disse Casares na última sexta-feira.
A justificativa no meu ponto de vista é correta, já que os jogadores jovens estão de fato mais valorizados e são patrimônio da instituição. Porém é fato que serão negociados no ano que vem para abater o déficit atual, que aumentará a dívida já elevada do Tricolor. Além disso, será preciso enxugar a folha salarial, que conta com estrelas do porte de Lucas Moura, James Rodriguez e Calleri e que agora conta com a chegada de Luiz Gustavo, jogador de nível internacional que deve ter um salário alto em relação a média do elenco.
Patrocínios, Atletas e Folha Salarial. Esses são os principais pontos a serem trabalhados, observando o quadro de receitas e despesas do clube. Desta maneira, eu não contaria com a vinda Pedro Raul como reserva de Calleri, muito menos especulações como Everton Ribeiro ou outros nomes estrelados. Nem Ferreirinha eu vejo como viável neste momento.
Minha solução seria, além de enxugar a folha com a saída de atletas em excesso, como Raí Ramos (este já foi) e Jhegson Méndez e, infelizmente, a saída de algum estrelado do elenco. Além disso, observar os garotos da Copinha e apostar mais uma vez na base. Quem sabe não surge mais um “Beraldo” no meio ou ataque?
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São Paulo e Palmeiras farão dois jogos eletrizantes nas quartas de finais da Libertadores 2021. De um lado, o atual campeão da competição, do outro o maior campeão brasileiro da competição. Quem é favorito?
Walter Casagrande, ex-jogador do São Paulo e atual comentarista da Rede Globo considera o alviverde favorito. Segundo ele, o atual campeão da Libertadores é uma equipe mais pronta, que joga com personalidade e estabilidade. Não é à toa que o Palmeiras também ostenta a liderança do Brasileirão.
Casagrande elogiou o São Paulo e a bela partida em Avellaneda mas ponderou sobre a estabilidade do time. Segundo ele, o Tricolor precisa parar de oscilar e quando joga bem, desbanca muito time brasileiro e sul-americano. O próprio Palmeiras que o diga, na final do Paulista 2021.
Entendo e respeito a opinião do comentarista mas quando se trata de um clássico regional “muro a muro”, há controvérsias ao apontarmos algum favorito para passar para as semifinais do torneio de clubes mais importante das Américas. Explico por que: o sistema de jogo de Crespo se encaixa bem quando joga contra o ótimo time de Abel Ferreira. Basta ver os três jogos realizados até então sob o comando do argentino. Foram duas vitórias e um empate em duas partidas na casa palestrina e um no Morumbi. Uma delas com o Palmeiras reserva, é verdade, mas duas com o Tricolor desfalcado de dois de seus titulares: Benítez e Dani Alves.
Isso fora o grande retrospecto Tricolor sobre o rival nas Libertadores jogadas e o fato do Palmeiras não vencer o Tricolor desde 2019, muito por conta do nosso sistema de jogo encaixar diante deles. Tabu e retrospecto eu não conto muito, mas há essa situação a nosso favor.
Nem o fato de jogar a segunda em casa é vantagem. Um zero a zero no Morumbi é ‘bom’ para o Tricolor, caso faça gols no Allianz Parque. De qualquer forma serão dois jogos de altíssimo nível, com Benítez de um lado e Scarpa de outro. Inteiro e contando com a volta de Dani Alves, o São Paulo mede forças com seu rival de CT e eu, eu disse eu, não arrisco um palpite. Apensa torço e tenho fé!
E para você? Tá certo o Casagrande ou há controvérsias?
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Na última sexta o jornalista Paulo Vinícius Coelho revelou a decisão do São Paulo de cortar parte dos salários do elenco, mesmo sem um acordo entre as partes. Tal decisão poderá levar graves consequências ao clube, como processos e até rescisões de contratos de atletas que não concordam com a medida.
Uma importante medida provisória foi publicada pelo Governo Federal do Brasil na última quarta-feira, por conta do COVID-19. Ela prevê a redução proporcional dos salários e da jornada de trabalho, além de também prever a suspensão temporária do contrato de trabalho. Porém, nos dois casos o texto prevê o acordo por escrito entre empregado e empregador. Por este motivo, advogados entendem que a lei não permitirá a as aplicações de redução salarial e redução de jornada de trabalho sem a concordância do atleta.
Conversei com o advogado Filipe Rino, da Rino Direito Desportivo. Ele alerta que a economia temporária poderá causar um rombo financeiro no futuro, com a perda de atletas (que poderiam ser negociados) e condenação ao pagamento da Cláusula Compensatória Desportiva.
“Em relação à redução dos salários em casos de força maior (como o presente momento), há os artigos 501 e 503 da CLT (Lei Trabalhista) que possibilitava a redução de até 25% dos salários, desde que comprovados prejuízo financeiros à empresa. E não é o caso dos clubes de futebol, que há anos se arrastam em crises financeiras e administrativas. No presente momento, não se tem notícias de redução da arrecadação dos clubes, pois as cotas de televisão continuam sendo pagas, patrocinadores continuam pagando, camisas continuam sendo vendidas, mantém arrecadação de sócios torcedores, etc. Ou seja, a crise não é decorrente do COVID-19, já ocorre há muito tempo.” – disse ele ao Blog São Paulo Sempre.
“A maioria dos clubes brasileiros sequer estão com os pagamentos dos salários e Direitos de Imagem em dia. Se de fato os clubes reduzirem de forma unilateral os pagamentos (salários e Direitos de Imagem), pode sofrer prejuízos ainda maiores.” – ressaltou do Blog.
O advogado Maurício Corrêa da Veiga, sócio da Corrêa da Veiga Associados, em entrevista ao Globoesporte.com, ponderou que cada jogador precisa se conscientizar das dificuldades atuais: “Não há outra saída, a conta não fecha. (sic) Não se trata de “corte” (salarial), mas sim de uma “moratória”, pois os 50% seriam devolvidos parceladamente depois do retorno das atividades. Se comparar com o que está sendo feito nos maiores clubes do mundo, pode-se dizer que a atitude dos atletas é mesquinha e individualista.”– disse ele ao portal.
Todos sabemos que o momento é extraordinário e, na minha opinião, o clube está sendo bem razoável na proposta ao jogadores, seguindo a linha mundial ou até sendo mais generoso. Também vale dizer que os grandes clubes do mundo caminham para acordos com redução de salários.
Há de se haver um consenso geral. O fato é que o São Paulo, por meio de sua diretoria e escritório de advocacia, ainda analisa o modelo de ajuste de despesas que será aplicado nesse período de isolamento. O clube sabe que terá que se readequar as despesas com as receitas do período sem jogos com o futuro.
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O meia Cueva não correspondeu a torcida peruana (e por tabela o torcedor do São Paulo) na estreia da sua seleção na Copa do Mundo FIFA Rússia 2018™. O jogador teve participação decisiva ao perder um pênalti ainda no primeiro tempo de jogo, quando o placar ainda não estava aberto.
A Dinamarca venceu a partida por um a zero e saiu na frente no grupo C.
O pênalti perdido foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante a duração do jogo. No caso do torcedor são-paulino, ficou evidente a preocupação com a desvalorização do jogador no futebol internacional após o tento desperdiçado. Muitos até ‘desvalorizaram’ o meia após a decisiva atuação. Vale lembrar que Cueva possui contrato até 2021, multa superior a 30 milhões de euros e chama muita atenção do mercado. A tendência é que o atleta seja negociado pelo valor integral da multa, sem descontos.
Pênaltis não são especialidade do jogador. Desde que chegou no São Paulo, Cueva bateu quinze penalidades e converteu dez, ou seja, um terço ele perdeu na marca do cal. O penal mais famoso foi contra o Corinthians, no Brasileirão de 2016. A famosa “Cuevadinha”.
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O Globoesporte.com mais uma vez avaliou os elencos dos vinte clubes da Série A para o Campeonato Brasileiro de 2018, que começará neste final de semana. Segundo a avaliação do portal, o São Paulo é o oitavo melhor entre os vinte participantes.
“O São Paulo não vive mais aqueles tempos de elencos equilibrados e talentosos. O clube entra no Brasileirão alicerçado em veteranos que já viveram dias melhores – casos de Diego Souza e Nenê – e apostando em novidades como Liziero e Valdívia.” – resumiu o site, que avalia os atletas como “é craque”, “joga muito, “agrega valor”, “compõe elenco” e “sujeito a vaias”.
Sidão e Jean estão na categoria “compõem elenco”, mostrando coerência com o que vimos até aqui. Reinaldo entrou na lista “agrega valor”, já Militão entrou na lista “compõe elenco”, creio que por ser improvisado na lateral. Régis não está na avaliação, o que é um erro. Creio que jogará bastante na temporada, principalmente num 3-5-2.
Na defesa, Rodrigo Caio, Arboleda e Anderson Martins estão no grupo “agrega valor” e Bruno Alves está na categoria “compõe elenco”. Individualmente as avaliações estão ok, mas no conjunto esse deverá ser o nosso melhor setor. No meio, as melhores avaliações individuais: Cueva, Jucilei, Diego Souza e Nene são avaliados como “joga muito”. Os dois últimos certamente pelo histórico e podem corresponder. Cueva joga muito quando quer e Jucilei, este sim, é o mais regular do setor. Liziero, por enquanto “agrega valor”, mas pode surpreender e virar “joga muito” durante a competição. Petros está avaliado como “compõe elenco” pela má fase mas pode subir para “agrega valor” durante o Brasileirão.
Por fim, o ataque: nenhum “joga muito” no setor. Tréllez, Marcos Guilherme, Valdívia, Brenner, Caíque e Morato são bons jogadores mas nenhum é acima da média. Aí que está o perigo pois, se não fizerem os gols necessários numa competição de regularidade, estaremos em apuros como no ano passado. De olho nesse ataque, diretores!
Sem delongas: concordo com a colocação do Tricolor dada pelo portal, bem como a grande maioria das avaliações individuais. Apesar de Raí ter dito no programa “Bola da Vez” que o São Paulo é um elenco forte e tem como objetivo a Libertadores, vejo o Tricolor mais uma vez como ‘meiúca de tabela”, com tendência para brigar lá em cima igual a de brigar novamente na zona da degola. Raí e Ricardo Rocha, que foram “é craque” no passado, precisam estar muito atentos a isso.
Não adianta dar murro em ponta de faca: não temos nenhum “é craque” no nosso elenco e dependemos neste momento de uma ótima organização tática, da camisa, da estrutura, do torcedor no Morumbi e do bom preparo destes atletas que estão no grupo.
Em tempo: Com justiça, Edimar, Bruno e Junior Tavares estão na categoria “sujeito a vaias”.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]