Aqui vai um “vale a pena ver de novo” que se tornou um clássico.
Morumbi, 22 de abril de 2015. São Paulo e Corinthians em jogo válido pela Libertadores daquele ano. Com uma simples vitória, o alvinegro eliminaria o Tricolor da competição. A vitória também significaria a segunda melhor campanha da Libertadores, e por isso, mesmo sem poder contar com o artilheiro Guerrero, o técnico Tite escalou força máxima para o jogo: Cássio, Fágner, Felipe, Gil e Uendel; Ralf; Jadson, Elias, Renato Augusto e Emerson Sheik; Vagner Love.
O público de 38.772 pessoas não foi grande para os padrões do São Paulo na competição, mas criou uma atmosfera de terror e engoliu o adversário desde a chegada dos ônibus até o apito final. A vitória Tricolor, que aconteceria naturalmente, foi facilitada pela expulsão de Emerson Sheik em um lance com Rafael Tolói ainda no primeiro tempo.
O Morumbi foi a loucura com a expulsão do ex-atleta de sua base (Sheik começou sua carreira em 1998 na base do São Paulo – fez onze jogos e marcou dois gols) e empurrou o Tricolor para uma imponente vitória e a classificação para a fase seguinte daquela competição.
Esse foi só um “Vale a Pena Ver de Novo” para mostrar que a torcida do São Paulo, hoje a mais popular presente nos estádios da capital paulista, é tudo menos morta e fria como bradada por aí pelo renegado atacante.
Também vale lembrar que, após o trauma da derrota sofrida no Cícero Pompeu de Toledo, o Corinthians enfrentou o Guarany e foi eliminado pelos paraguaios em sua “viva e vibrante” arena. Com Sheik e tudo.
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O São Paulo deu mais um passo importante na tentativa de conquistar um patrocínio máster para o seu estádio. O famoso “Naming Rights” para o Morumbi pode ser sim, possível.
Jose Molina, VP de de Marketing Global da Bitso, esteve nesta semana no Morumbi para visitar o São Paulo e estreitar ainda mais os laços com o clube. Junto com o presidente Júlio Casares, o profissional conversou com o marketing do Tricolor e, segundo o que apurei, gostou muito do que viu.
Isso é, a brincadeira “Morumbitso”, criada entre torcedores nas redes sociais do São Paulo, não morreu. Melhor que isso, pode estar mais próxima da realidade após a ilustre visita internacional.
Segundo a minha apuração, A Bitso, empresa internacional com uma plataforma de uso, compra e venda de criptomoedas, ficou muito empolgada com a repercussão da ideia nas redes sociais e poderá ser a grande viabilizadora dos Naming Rights do estádio mais clássico da cidade.
O que o São Paulo e seu torcedor ganhariam com isso? Mais estabilidade financeira, ativações e até uma possível cobertura no estádio. Claro, a ideia ainda é embrionária mas a visita do importante profissional nas dependências do Morumbi e a ótima impressão deixada devem contribuir muito para o avanço do projeto.
A ver!
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A Supercopa do Brasil 2022, encontro entre o campeão Brasileiro e o campeão da Copa do Brasil de 2021, poderá acontecer no Morumbi. Isso porque o Atlético Mineiro, vencedor dos dois títulos no ano passado, enfrentará o Flamengo (vice brasileiro) por regulamento e não quer jogar em regiões dominadas por rubro-negros.
O confronto, previsto para dia 20 de fevereiro, era para acontecer em Brasília mas as autoridades locais vetaram a presença de público. Uma solução, vetada pelo Galo, era a final acontecer no Nordeste pois o clube mineiro teria muito menos público. A solução “Morumbi” entretanto, é vista com bons olhos pelo clube que ganhou os dois títulos e não queria ser preterido pela torcida.
O local será definido em breve, com boas chances do estádio do São Paulo ser o palco da decisão. No meio de tudo isso fica o são-paulino que, além de ver o time amargando um péssimo início de temporada, “assistirá” um terceiro dando volta olímpica em sua casa.
Problema nenhum em alugar o estádio. A questão é esse ar de neutralidade que dão ao Morumbi, reflexo do São Paulo ser hoje em dia um “café com leite” na disputa de títulos e receitas.
Dureza!
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O São Paulo anunciou seu novo patrocinador, a empresa ABC da Construção, mais uma vez com a ajuda do seu elenco masculino e feminino. Em um divertido vídeo, jogadores como Tiago Volpi, Bruno Alves, Ya Ya, Igor Gomes e Thais revelaram o novo patrocinador nas redes sociais do clube. Até o Santo Paulo entrou na brincadeira.
Veja o video aqui.
Bem-vinda ao grupo, @abcdaconstrucao! 🇾🇪
Leia mais sobre a ABC da Construção, a maior especialista em acabamento e nova patrocinadora do Tricolor: https://t.co/9pm1PoWyx7#VamosSãoPaulo 🇾🇪 pic.twitter.com/bLfp9tj3ek
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) June 11, 2021
A rede varejista com mais de 150 lojas espalhadas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro pretente expandir suas lojas e para isso estampará a sua marca na parte de trás do calção do futebol masculino e nas mangas do futebol feminino até janeiro de 2023.
Os valores não foram revelados mas a info extra-oficial que recebi dá conta que trata-se de um acordo envolvendo permuta de serviço para instalações da instituição, como o estádio e os CTs. É ótimo contar com mais um patrocinador por mais alguns bons anos e também descobrir bons atores no elenco. Bruno Alves, Tiago Volpi e cia atuaram melhor que a dupla Muricy/Miranda, no vídeo do Sócio Torcedor. hahaha
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O atacante Eder vestiu pela primeira vez a camisa #1 do São Paulo. Antes da apresentação, o jogador repetiu o ritual de Crespo, Orejuela, Miranda e Bruno Rodrigues e fez uma tour pelo sagrado Morumbi acompanhado de um monstro do futebol: Müller.
O ex-camisa sete do Tricolor dos anos oitenta e noventa esteve no Cícero Pompeu de Toledo ao lado do presidente Julio Casares e reviveu momentos de glória, inclusive sendo presenteado com a nova camisa deste ano.
Sou suspeitíssimo para falar do Luís Antônio Corrêa da Costa. Cresci no cimento aparente da arquibancada do Morumbi assistindo Müller jogar, desde seu début em 84. No ano seguinte, ele explodiu com os “Menudos” de Cilinho, que de meninos mesmo só tinham ele, Silas e Sidney. Era um gênio com a bola nos pés.
A aparição de Müller no estádio Tricolor me fez lembrar dos jogos vazios de Campeonato Paulista, quando ainda criança ia com meu pai e antes da partida perguntava e ele se o São Paulo iria ganhar o jogo. Meu pai esperava Müller aparecer na escalação do telão monocromático do Morumbi e me falava, quase automaticamente: “Müller vai jogar, então o São Paulo vai ganhar”.
E o São Paulo ganhava. Com Müller em campo o clube faturou os Campeonatos Paulistas de 1985, 1987, 1991 e 1992; os Campeonatos Brasileiros de 1986 e 1991; as Copas Libertadores da América de 1992 e 1993; os Mundiais de 1992 e 1993 e, finalmente, a Supercopa da Libertadores da América de 1993.
Sei que há muitas críticas a ele depois que atuou pelos rivais, mágoa pelo grande jogo que fez na final da Copa do Brasil de 2000 e agora, como comunicador na Gazeta. Mas eu me atenho a tudo que ele entregou em campo pelo São Paulo.
Müller, para mim, foi um dos três maiores atletas que vi jogar pelo clube e digo mais: se Éder jogar um terço do que Müller jogou vestindo a camisa do maior clube do Brasil, certamente o São Paulo sairá da fila.
Bela lembrança, bela escolha para receber Éder!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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