O São Paulo foi um dos times mais ativos da janela de transferências de meio de ano. Lá em julho, vocês devem se lembrar, iniciando com Marcos Guilherme e seguindo com Galoppo, Felipe Alves e os Nahueis (Bustos e Ferraresi). Alguns chegaram “de graça”, outros por empréstimo. O grande “custo” para o São Paulo foi o meia Galoppo, que foi pago por um investidor e desbancou o ex-atacante Pablo como a contratação mais cara da história do Tricolor por aproximadamente 6 milhões de dólares (R$ 31 milhões).
Toda vez que eu vejo esse valor eu fico feliz, de verdade. Mostra que o poder de compra do São Paulo está aumentando, um atleta de ponta optou por vir jogar aqui mesmo sendo pago pelo investidor, também mostra que há empresários que acreditam ainda no poder do São Paulo, independente da fase. O que me deixa chateado e por vezes irritado é em QUEM o valor (alto) é investido.
O pior é pagar + de R$30 milhões em um jogador, que a essa altura ainda não se firmou como titular e quando entra em campo, não dá esperança de que vai ajudar muito… pic.twitter.com/I7HzBIqCw0
— O LEGADO 🇾🇪 (@legado_tricolor) October 23, 2022
Galoppo já atuou 20 vezes desde que chegou e não anotou nenhum gol e nem assistência, é verdade que a maioria das vezes o argentino entrou no final da partida. Há quem diga que isso é culpa do treinador Rogério Ceni, que não escala o atleta para jogar, não vejo desta maneira, se o argentino tivesse a qualidade necessária para atuar como titular, atuaria.
Neste valor, há outras opções no mercado. Arthur, atualmente no Red Bull Bragantino foi transferido do Palmeiras em 2020 pelo valor de R$ 27 milhões de reais (menos que Galoppo). Hoje desponta como um dos principais jogadores do Campeonato e estará sem dúvida na seleção do campeonato Brasileiro 2022. Sem contar no investimento que se tornou ao Red Bull, que estuda a venda do atleta por pelo menos 12 milhões de euros ou R$ 61 milhões para o Grupo City. Corinthians, Flamengo e Palmeiras também estudam contratar o jogador, os três times tem em comum o alto valor recebido em premiações por serem finalistas na Libertadores e Copa do Brasil.
Se o Galoppo vai chegar a mostrar um bom futebol algum dia no São Paulo eu não sei, mas como eu citei no twitte acima, não há esperança de mudança quando Ceni chama Galoppo para entrar no final do jogo, o atleta parece afobado, perdido, deslocado. O pior não é pagar 30 milhões em um jogador, o ruim é pagar o valor em um jogador que até aqui se mostra comum.
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O técnico Tite anunciou nesta segunda-feira os 26 jogadores que vão defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022. A cerimônia de convocação foi realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Da lista anunciada, apenas três jogadores atuam em solo nacional: o goleiro Weverton (Palmeiras), o meia Everton Ribeiro (Flamengo) e o atacante Pedro (Flamengo).
Como era de se esperar, a convocação não contou com nenhum são-paulino na lista, o que evidencia mais uma vez o nível de qualidade do elenco Tricolor em relação ao seu histórico de selecionáveis.
O São Paulo sempre prezou por ter atletas na seleção Brasileira. Era um índice de qualidade que muito torcedor sentia orgulho. Para não divagar muito, na Copa de 1982 (a que mais tenho carinho), o clube cedeu o goleiro Waldir Perez, o zagueiro Oscar , o meia Renato e o atacante Serginho. Tirando o “pé murcho” (apelido de Renato), todos os demais ocuparam o posto de titular daquele escrete mágico de Telê Santana.
Hoje em dia temos somente ex-Tricolores na lista, como Militão, Bremer, Casemiro, Antony e… surpresa! Daniel Alves. Bom para os jogadores, ruim para o Tricolor, que se vê num mar de dívidas, fruto de recentes má gestões.
Porém, uma coisa é certa: se a ausência de são-paulinos “locais” é ruim para o São Paulo, ela é péssima para a Seleção. Não é mística, são dados: toda vez que o Brasil foi campeão, havia algum são-paulino presente, em campo ou no banco. Foi assim em 58, 62, 70, 94 e 2002.
Aí vai uma brincadeira. Tite não poderia brincar com isso. No lugar de Bremer, ele poderia ter convocado Léo Pelé ou no lugar de Everton Ribeiro, poderia muito bem ir o Igor Gomes. Afinal, nenhum dos quatro irá jogar mesmo.
Zueira a parte, boa sorte para a nossa seleção na Copa.
Menos para o nosso ex-camisa dez.
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Fontes e jornalistas afirmam sobre um desentendimento ocorrido após a derrota do São Paulo para o Fluminense no Maracanã. Discussão essa que teria sido entre o atleta Patrick e o treinador Rogério Ceni, motivada pela substituição do meia para a entrada de Galoppo, no intervalo. Substituição essa já comum e que aconteceu na última e penúltima partida, contra Galo e Fluminense. Seria justamente esse o motivo de reclamação por parte de Patrick, que acredita que os empates sofridos tenham relação com a sua saída.
Teve bate-boca forte entre Patrick e Rogério Ceni após derrota do São Paulo.
Leila revela em qual condição topa liberar Abel sem multa.
VP fala de novo sobre futuro.
Pai fala sobre Gerson no Flamengo.
As finais da Série B pra Vasco e Bahia. https://t.co/Ujgfdz5kQC via @YouTube— Jorge Nicola (@jorgenicola) November 6, 2022
É fato que o jogador não vem sendo tão decisivo no Brasileirão quanto foi nas copas, quando chegou a decidir uma Semi-final para o São Paulo marcando duas vezes. Na partida contra o Fluminense, realmente o atleta não estava em seus melhores dias e por uma opção técnica, Ceni optou em efetuar a substituição. Azar ou não, o empate veio, junto com a virada e a humilhação. A cereja do bolo para “fechar o caixão” foi a discussão acalorada do entre atleta e treinador.
Para quem já viveu nesse mundo do futebol, sabe como são esses tipos de desentendimentos, principalmente depois de uma partida intensa como a que ocorreu no Maracanã. O São Paulo com a vantagem, podendo ampliar e depois perdendo do jeito que foi. É extremamente normal que o clima no vestiário fique um pouco mais “intenso”.
Diretoria e comissão técnica devem se preocupar apenas se essa situação se estender para o CT da Barra-funda. Há indícios de que um dos principais motivos para um treinador ser “Caível” são justamente essa perda de vestiário. No momento que o treinador não tem mais o seu elenco ao seu lado, qualquer resultado negativo que vier a seguir será motivo de especulações e demissão. Assim ocorreu com Hernan Crespo, a sombra do ídolo Rogério Ceni e o péssimo clima no vestiário, culminaram para a queda do Argentino.
Ao meu ver, não haverá novos desentendimentos acerca do ocorrido no último jogo, foi algo que acontece no calor do momento e não deverá custar o cargo de Ceni, que deve ter sua permanência confirmada no São Paulo para 2023 apesar da sondagem da CBF para que o Rogério substitua Tite na seleção.
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Derrota incontestável do São Paulo no Maracanã. Depois de um primeiro tempo equilibrado e muito bem jogado, a equipe mostrou suas principais deficiências da temporada e volta para a capital paulista com um desempenho vergonhoso na segunda etapa.
Um trecho me chamou a atenção no intervalo do jogo. Ao ser perguntado pela repórter sobre como ganhar do São Paulo na segunda etapa, o meia Paulo Henrique Ganso quebrou totalmente o protocolo das respostas chatas de jogadores e disse na lata: “Só precisa o Cano fazer os gols”.
Expert em antever jogadas, Ganso desta vez anteviu a vitória. Depois de um primeiro tempo muito bem jogado, com a vitória parcial do São Paulo mas que também poderia muito bem ter acabado com a vitória do outro lado, o Fluminense de Cano voltou a segunda etapa decidido a impor o seu jogo, contando com o esperado histórico de depressivas segundas etapas do Tricolor Paulista.
Dito e feito: em treze minutos de segunda etapa, o Fluminense de Diniz acabou com a partida, diante de um São Paulo mórbido, inerte e completamente entregue nos minutos seguintes.
É claro que o maior mérito da vitória foi da equipe carioca e do desempenho de seu bom técnico, mas não dá para aceitar com passividade mais uma segunda etapa de horror do São Paulo. O time entrou em parafuso com a entrada de Galoppo e dos outros reservas, não manteve o padrão dos primeiros 45 minutos e mais uma vez mostrou a limitação de elenco caracterizada no ano.
O técnico Rogério Ceni também teve sua responsabilidade. É muita substituição par pouca eficácia. Marcos Guilherme, Bustos, André Anderson do próprio Galoppo… nenhum segura o rojão. Talvez teria sido melhor ter mantido o time da primeira etapa, no plano que estava dando certo.
Enfim, de qualquer jeito esse era um jogo difícil de conquistar pontos devido a força do adversário em seus domínios. Depois da paulada, vamos para a semana final torcendo por tropeços dos outros em busca de um oitavo lugar, com direto a uma pré-Libertadores.
Muito pouco pela expectativa que foi criada.
Notas de Daniel Perrone:
Notas de Pedro Moura:
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Atualmente, não conheço torcedor São Paulino que consiga cravar quem será o goleiro que defenderá as nossas cores no ano que vem. No ínicio de 2022 parecia certo de que Tiago Volpi seria o titular por mais um ano apesar de não ter caído nas graças da torcida enquanto esteve aqui. Reviravoltas trouxeram Jandrei, que até foi bem aceito em sua chegada, entretanto bastou algumas falhas para ser colocado de canto por Rogério Ceni, que inclusive logo depois foi responsável pela contratação de Felipe Alves, velho conhecido dos tempos de Fortaleza. Outro nome a atuar no ano foi Thiago Couto, que claramente atuou pois faltou opção no plantel Tricolor.
Para a torcida que se acostumou a ter o mesmo goleiro por no mínimo 20 anos, agora está acostumada com o revezamento e muitas vezes o sofrimento na posição. Já se foram mais de 10 atletas após a aposentadoria de Ceni, nenhum que agradasse genuinamente o torcedor.
Agora, mais uma temporada vai chegar e está nas mãos da diretoria decidir o futuro da posição. A minha opinião é que Felipe Alves, a cada jogo, conquista a sua vaga como titular no ano de 2023 na meta Tricolor. Mas não podemos fechar os olhos para as especulações que ocorrem acerca disso.
John, já citado aqui no Blog na última semana, ficará livre na próxima janela. É uma opção, apesar do apelo por parte da torcida, não vejo como viável, o atleta sai do Santos justamente por não querer disputa acirrada na titularidade, vai encontrar grande resistência no São Paulo caso venha.
Rossi do Boca Juniors é outro citado. O caso do goleiro argentino é que ele está valorizado no mercado sul-americano. Segundo informações vindas de jornalistas, ele exige do Boca um contrato até fim de 2025, cerca de R$ 700 mil reais por mês e 10% livres em uma eventual transferência para o exterior. Ou seja, “muita areia para o nosso caminhãozinho”.
Uma opção mais pés no chão é o goleiro Walter do Cuiabá, e ex-Corinthians. Segundo apurado, há uma esperança por parte do São Paulo que o goleiro fique livre na próxima janela, dando carta branca para a investida do Tricolor. Isso porque há uma clausula no contrato que, em caso de rebaixamento, Walter ficará livre para assinar. Atualmente o time enfrenta fase difícil, é o primeiro time fora da zona de rebaixamento e tem pedreiras pela frente nas últimas três partidas do Brasileirão. Palmeiras, Atlético-mg e por fim Coritiba, em briga direta pela permanência. O goleiro tem 35 gols sofridos em 44 jogos pelo dourado, média boa para quem defende um time na situação que está, trágica.
Por fim, uma outra opção viável e levantada pelo LANCE!. É Gatito Fernández. Segundo o site, há intenção de se fazer proposta pelo goleiro do Botafogo. Visto que o contrato dele com a equipe carioca termina neste ano de 2022. O grande problema fica por parte do número de estrangeiros que podem ser escalados por Ceni, Gatito é Paraguaio. No elenco hoje nós temos: Bustos, Calleri, Ferraresi, Gallopo, Arboleda, Neves e Colorado.
O que se sabe é que o São Paulo não desistiu da contratação de um goleiro, Carlos Belmonte em entrevista recente revelou que irá contratar conforme a necessidade, o que deve ocorrer apenas em 2023, após a Copa do Mundo. Se Jandrei não ficar, é quase certa a contratação de um novo nome para o próximo ano. Há quem goste de Felipe Alves e defenda uma sequencia, há quem queira uma nova contratação! E você, está de que lado?
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Mais: Ferraresi agrada no empate diante do Galo
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Pedro Moura | São Paulo Sempre!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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