O último clássico entre São Paulo e Palmeiras no Morumbi mais uma vez contou com um “pivô” fora das quatro linhas do gramado: o técnico Abel Ferreira.
O português, venerado pela torcida alviverde pela intensidade que dirige o seu elenco nas partidas, “peitou” o atacante Calleri na lateral do campo, acusando o argentino de violento, provocando um princípio de confusão com os ânimos só acalmados após um cartão amarelo dado pelo árbitro.
Na entrevista pós-jogo, entre outras questões Abel mais uma vez citou um grande personagem da história Tricolor: o icônico técnico Telê Santana. Questionado se está para o torcedor do Palmeiras como Telê está para os são-paulinos, Abel Ferreira admitiu semelhança de postura com o “mestre” vencedor de dois títulos mundiais pelo Tricolor.
“Eu gosto muito dele e me vejo nele em alguns pontos, na forma de analisar o jogo, os gramados. O que ele pensava há 30 anos, eu penso exatamente igual”. – Disse Abel Ferreira na coletiva.
Não é a primeira vez que o português exalta Telê Santana. Fã de ícones esportivos brasileiros, Abel Ferreira já expôs um livro dedicado ao treinador em uma entrevista para o Sportv, em 2020.
De fato os dois treinadores tem em comum o temperamento explosivo na beira do campo, com exageros de postura, como aconteceu no último domingo. Lembro-me que por várias vezes Telê se envolveu em confusão com jogadores de outras equipes quando dirigia o São Paulo, sobretudo em clássicos quentes como os que protagonizam São Paulo e Palmeiras. Veja uma reportagem de 1994.
Muita gente questiona Abel pelo destempero, acusando-o de premeditadamente desestabilizar seus adversários. Exagero de temperamento ou estratégia calculada? É um tema a se discutir. O fato é que, assim como Telê o fazia, Abel defende com unhas e dentes o clube que trabalha. Assim como eu adorava a postura de Telê no São Paulo, entendo a idolatria do palmeirense por Abel.
Os dois são bem parecidos, cada um no seu tempo e no seu tamanho.
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Franco Armani, goleiro do River Plate e considerado um dos melhores (senão o melhor) goleiros da América do Sul, por pouco não vestiu a camisa do São Paulo. A notícia, publicada pelo blog em um “Tabelinha entre TRI Mundiais” do ano passado, foi confirmada nesta terça-feira pelo Portal UOL.
Na matéria, o portal confirma que o São Paulo, após a saída do técnico Rogério Ceni no meio de 2017, procurou um jogador para a posição. Walter (SCCP) foi oferecido na época mas a preferência de Vinícius Pinotti, diretor de futebol na época, era por Armani, até então goleiro do Atlético Nacional, da Colômbia.
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Multicampeão, o argentino procurava novos ares para a carreira e quase foi parar no Morumbi por R$ 13 milhões não fosse o excesso de atletas estrangeiros no elenco naquele período. Eram tantos gringos que o São Paulo de Dorival Junior teve que fazer um revezamento entre eles e dificilmente um goleiro entraria neste rodízio por ser uma posição em que há pouca troca. O São Paulo contava com Arboleda, Buffarini, Chávez, Cueva e Lugano. O excesso de estrangeiros era tão evidente que até o ídolo Diego Lugano muitas vezes não era relacionado para o banco de reservas.
O Tricolor desistiu da contratação e o então conturbado River Plate fechou com Armani por quase R$ 14 milhões. A adaptação foi imediata e coincidiu com a retomada de títulos do clube. Armani se adaptou facilmente, a equipe “millionária” engrenou, ganhou a Supercopa Argentina e o goleiro, agora ídolo do clube, se credenciou para a Copa do Mundo da Rússia em sua primeira convocação.
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O São Paulo terminou a quarta rodada do Campeonato Brasileiro com seis pontos conquistados. Três na vitória em cima do Paraná Clube, pela estréia do torneio, e outros três com três empates diante de Ceará (Castelão), Fluminense (Maracanã) e Atlético MG (Morumbi).
Em pontos, o desempenho é idêntico ao do Brasileirão de 2017. Nas quatro primeiras rodadas o Tricolor perdeu do Cruzeiro no Mineirão, ganhou do Avaí e Palmeiras no Morumbi e perdeu da Ponte Preta no Moisés Lucarelli, em Campinas.
A diferença está no desempenho. Enquanto que no ano passado a equipe então dirigida por Rogério Ceni oscilava com vitórias em casa e derrotas fora, a equipe de Aguirre está invicta na competição, apesar de estar marcada por erros do segundo tempo que custaram as vitórias em cima de Fluminense (gol de empate aos 43 minutos do segundo tempo) e Atlético MG (virada em pleno Morumbi, antes do empate que decretou números finais).
Em números frios, o São Paulo de 2017 está na frente do de 2018 pois duas vitórias contam mais que uma vitória e três empates, mas a invencibilidade deste início de Brasileirão ajuda a dar confiança no setor que foi bastante criticado no ano passado: o sistema defensivo. Apesar da mudança que ocasionou o erro tático diante do Galo, os defensores deverão ser o ponto forte da equipe neste ano. Resta melhorar o ataque com um melhor entrosamento de Éverton, confiança de Diego Souza e a contratação de mais um jogador de qualidade para o elenco, já que Marcos Guilherme parece estar de saída.
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Rogério Ceni concedeu uma boa entrevista para o Sportv, no último dia 01 de março. O atual treinador do Fortaleza disse, entre outras coisas, que lamentou muito a saída do Tricolor Paulista no ano passado. Segundo ele, o time de 2017 não cairia para a segunda divisão, nem com ele, nem com Dorival Junior e nem com nenhum outro técnico.
“Apesar de toda a dificuldade, aquele time não cairia com nenhum treinador: nem comigo, nem com o Dorival e nem com qualquer outro. Eu não esperava ser mandado embora e, quando o presidente veio falar comigo, eu senti muita tristeza, agradeci e fui embora” – disse ele ao “Seleção SporTV“.
Apesar da decepção com a demissão, o M1TO Tricolor não se arrependeu da iniciativa: “aceitar o convite para ser técnico do São Paulo foi a decisão mais correta que eu já tomei. Eu gostaria de ter ficado lá durante muito tempo, mas foram apenas seis meses na função e o projeto nem sempre dá certo.” – disse em entrevista para o programa.
Muricy Ramalho, ex-técnico, ídolo do Tricolor e atual comentarista da mesma emissora que entrevistou Ceni, acredita que Ceni deveria ter começado pela base Tricolor. “Eu acho que ele tinha que se preparar um pouco mais na base. Falo por mim. Fiquei muito tempo na base, fiquei com Telê e depois com Parreira. Demorei pra chegar, mas cheguei muito forte. De futebol, todos nós entendemos. Ele sabe muito. Ele é um cara estudioso, determinado e tem personalidade. Para ser treinador de time grande, tem que ter tudo isso.” – ponderou em matéria para a emissora.
É muito complicado afirmar se o Tricolor cairia ou não com ou sem Ceni. O fato é que as dificuldades do clube na época atrapalharam muito o treinador, que acabou sendo, como sempre, o lado mais fraco da corda. O caso serve de referência para a situação de Dorival Junior no clube, que não conseguiu o perfil de jogadores que pretendia para montar o sistema que acredita ser o melhor do clube. De todos, apenas Valdívia tem a característica pretendida pelo técnico.
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Anunciado pelo jornalista argentino César Luis Merlo e confirmado pelo Globoesporte.com, o atacante Tréllez será o novo reforço do São Paulo. De acordo com as fontes citadas, o jogador fica a um “exame médico” de ser anunciado pelo clube.
Com 28 anos, o colombiano nunca se destacou nas grandes equipes do deu país, como o Atlético Nacional e o Independiente Medellin. Passou rapidamente pela base do Flamengo, Vélez e atuou em países como o México, Paraguai e Argentina sem muito brilho até, finalmente, se destacar no Deportivo Pasto, no primeiro semestre de 2017. Na modesta equipe colombiana, ele marcou nove gols em dezessete jogos, média que chamou a atenção do Vitória. Na equipe baiana, Tréllez marcou onze gols em vinte e quatro jogos. Um gol a cada dois jogos em 2017: ótima média para os padrões daqui.
Centroavante tem que fazer gols e, na minha opinião, está claro que o Tricolor aposta nos números atuais de Tréllez e não pela sua trajetória. É um jogador de área e bom no jogo aéreo, mas o torcedor não poderá cobrar dele um jogador de técnica apurada. Isso ele definitivamente não é.
Para resumir, Tréllez pode ser considerado um típico camisa 9 que está na área para empurrar a bola para o gol, tal qual o Boi Bandido. É mais um atacante para o elenco Tricolor carente de gols e, se mantiver a média alcançada no ano passado (um gol a cada dois jogos, inclusive contra o São Paulo), será um dos artilheiros da temporada e valorizado pelo são-paulino.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]