O jornalista Joza Novalis, especializado em futebol sul-americano, não mediu palavras para criticar duramente o técnico Rogério Ceni em seu canal, no Youtube.
Com fortes declarações, sobretudo sobre o caráter do treinador do São Paulo, o jornalista acusou o treinador de mentiroso e até insinuou xenofobia em relação a não utilização do venezuelano Nahuel Ferraresi na equipe titular.
Joza analisou o momento da Comissão Técnica Tricolor e as declarações após a derrota diante do Botafogo, no Morumbi. O jornalista citou problemas em campo mas concentrou-se principalmente na entrevista coletiva do treinador, considerada por ele “mais pavorosa do que a atuação”.
“Quero falar sobre o ‘treineiro’ Rogério Ceni que, ou é um mentiroso, ou é um incompetente ou (sic) as duas ao mesmo tempo”. – Disse Joza Novalis no início de sua análise. O jornalista também classificou a gestão do São Paulo como vergonhosa e citou as goteiras na sala de imprensa durante a partida diante do alvinegro carioca mas deixou claro que o foco de sua análise era o treinador e sua incoerência.
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“Para ele (Ceni), o Ferraresi joga menos que qualquer zagueiro do São Paulo. Para ele, o Marcos Guilherme joga mais que o Galoppo, joga mais que o Bustos… para ele o Marcos Guilherme é o craque. O que ele tem feito com os jogadores estrangeiros que chegaram ou é na verdade xenofobia ou podem ser coisas muito piores” – disse Joza.
Em quase quinze minutos de análise, o jornalista não poupou o ex-jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube, com adjetivos bastante pesados como “cretinice e mau-caratismo”.
É claro que o trabalho da comissão técnica não trouxe resultados no ano e também é evidente a preferência, pelo menos neste momento, do técnico pelos jogadores com mais tempo de casa, porém mesmo assim não vejo este Rogério Ceni mau-caráter e prejudicial do vídeo. No último programa SEMANA TRICOLOR citamos que no mês de Setembro Bustos e Gallopo tiveram mais minutagem em campo que atletas mais utilizados no meio do ano, como Igor Gomes e Eder.
Considero Ceni um técnico em formação e acho que seu trabalho pode evoluir no decorrer dos anos. No caso do São Paulo, admito que o envolvimento histórico e visceral dele com o clube possa atrapalhar algumas decisões do trabalho mas creio ser um grande exagero dizer que o técnico prejudica deliberadamente o clube, tampouco ser xenófobo em suas escolhas.
No caso da xenofobia, vale citar a titularidade de Arboleda, Calleri e principalmente Gabriel Neves que, até se contundir gravemente, conquistou a posição com trabalho e principalmente entendimento do modo como o técnico quer que a equipe jogue.
Para formar a opinião, aconselho os leitores do blog a assistirem na íntegra o programa.
Assista o video de Joza Novalis na íntegra:
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O São Paulo se prepara para enfrentar o Palmeiras neste próximo domingo, às 16h pelo Campeonato Brasileiro. Devido ao remanejamento das datas do show da banda inglesa Coldplay, o jogo voltou ao Allianz Parque.
Com os amarelos levados diante do Botafogo, Rafinha e Léo estão suspensos e não poderão enfrentar o líder do campeonato. A lista aumenta com a ausência de Diego Costa dos treinos desta semana e a ainda impossibilidade de participação de Arboleda, em fim de transição e já treinando com o grupo.
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Porém, mesmo com todos os desfalques, Ceni não teria motivos para improvisar. O treinador poderá contar com Ferraresi para a zaga e Igor Vinícius para o lado direito da linha defensiva e deve trazer ao banco os jovens Beraldo e Luizão, apesar do último estar em fim de contrato e não ter renovado com o Tricolor. Deste modo, a zaga Tricolor deve contar com Igor Vinícius, Miranda, Ferraresi e Wellington. O último, para mim, tem mais capacidade de compactar a defesa que Reinaldo.
O Palmeiras é o adversário que o São Paulo mais enfrentou em 2022. Até agora foram seis jogos, com quatro vitórias do alviverde e duas do Tricolor. O rival venceu a partida mais importante entre todas as disputadas (final do Paulista no Allianz) mas teve uma baixa significativa ao ser eliminado pelo São Paulo nas Oitavas de Finais da Copa do Brasil. Abel Ferreira lamenta até hoje a saída do seu clube da competição.
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Em crise com sua torcida e derrotado em casa diante de um rival direto pela oitava vaga do Brasileirão, o São Paulo tenta buscar motivação após a grande frustração do vice-campeonato da Sul-Americana 2022.
Em seu Blog no GE.com, o jornalista Paulo Vinícius Coelho traçou um paralelo interessante entre os objetivos de cada um dos clubes que disputaram os três pontos neste último domingo.
“Parece haver uma diferença entre o São Paulo e o Botafogo, o gigante vencido e o vencedor na partida do Morumbi, de domingo. Luís Castro fala em objetivo cumprido e nova ambição, a de se classificar para competição internacional. Enquanto isso, o São Paulo fala em vaga na pré-Libertadores como prêmio de consolação, depois de perder a Sul-Americana. O sentimento de luto atrapalha.” – escreveu ele no Blog do PVC.
É claro que o São Paulo de Ceni e sua torcida não superaram ainda o fracasso da final da Sula. Nem mesmo as três fundamentais vitórias seguidas antes da derrota de domingo (Ceará, Avaí e América) impediram o torcedor de seu legítimo protesto. Os cerca de 24 mil guerreiros (eles sim!) torcedores viram uma equipe improdutiva no ataque e pouco criativa no meio.
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Mais uma vez o são-paulino terá que ajustar as expectativas para baixo no final de uma temporada. Foi assim com Diniz, foi assim com Crespo e é assim com Ceni, só para citar os três últimos técnicos. Como ando dizendo, a culpa não apenas dos profissionais que passam pelo São Paulo. O buraco é muito mais embaixo e envolve o modus operandi de como funciona o regime do clube.
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A coletiva Rogério Ceni explicou um pouco sobre seu futuro no clube.
O técnico Tricolor admitiu querer permanecer no São Paulo no ano que vem, disse não ter nada a reclamar dos atuais atletas mas ponderou que precisa reforçar o elenco para ter condições de dar resultado. Num ato de sinceridade aguda, disse querer ter dinheiro para comprar o futebol do clube e fazer as reformulações necessárias nas áreas de futebol do Tricolor.
“O clube quer que eu fique. Eu também quero ficar. Nós temos só que reunir melhores condições para que o clube possa trabalhar bem, e eu entregar bons resultados. Treinador que não entrega bons resultados, infelizmente, não serve.” – disse ele na coletiva.
Rogério merece criticas ao seu trabalho. O time oscila demais e fica difícil entender porque os reforços contratados não possuem mais minutos em campo. Mas o elenco é limitado e na maioria das vezes, se Luciano e Nestor não tem um bom desempenho, o time não vence. Não que sejam craques mas atualmente são eles os responsáveis pelo andamento da engrenagem do meio-campo. É muito pouco.
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Faço um paralelo do futebol que se joga hoje no mundo com a Formula 1. Hoje em dia os atletas se nivelam muito pelo condicionamento físico, fazendo com que as diferenças entre os clubes da Série A diminuísse bastante. Neste contexto, penso que o elenco de um clube é como um carro de Fórmula 1 e o técnico é o piloto.
Nos dias atuais, é raro um piloto vencer um campeonato com um carro limitado, mesmo o piloto sendo um fora de série. Ele pode ganhar uma ou outra prova, mas dificilmente levaria uma temporada a bordo de um carro mediano. No nosso caso, temos um piloto novato e um carro limitado. Para fazer uma comparação mais próxima junto aos que acompanham corrida, o São Paulo hoje é a Haas e o piloto é Mick Shumacher. Isso é; não tem time e piloto para vencer uma Red Bull, uma Ferrari ou uma Mercedes.
Para um clube que já foi uma Ferrari e teve o pai de Mick pilotando nas pistas do mundo afora, chega até a doer a comparação mas é essa a realidade que vejo hoje. Ceni pode sair ano que vem, alguns jogadores certamente serão dispensados e outros certamente serão contratados mas o problema é menos elenco e técnico e mais o regime amarrado e arcaico que o São Paulo se tornou e a organização nociva ao profissionalismo que se instalou no clube à partir deste regime.
O choque de instituição precisa acontecer. Conselheiros: vocês não sabem o mal que estão propagando ao continuarem esse mindset. Mudem já essa visão antiga de comandar um clube de futebol profissional.
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Derrota doída no Morumbi. O São Paulo mais uma vez oscilou, decepcionou o seu torcedor e sai derrotado no Campeonato Brasileiro, em um jogo onde a água das chuvas que caíram na cidade dificultou bastante o controle da bola.
Não tem muito o que discutir: o São Paulo mereceu a derrota em casa. Um time que em noventa minutos apenas faz cócegas no goleiro adversário não merecia sair vitorioso de campo. O São Paulo não chutou uma bola no gol de Gatito Fernandez no primeiro tempo e na segunda etapa teve apenas uma bola perigosa “em aspas”, o chute de fora da área de Pablo Maia. É a velha posse sem perigo de gol, característica deste elenco.
Não bastasse a frágil ofensividade, um pênalti infantil de Léo coroou o final da partida com a vitória magra porém importante do clube alvinegro carioca. Não tem dúvida alguma: o zagueiro puxou Tchê Tchê acintosamente dentro da pequena área e o VAR fez o seu papel com muita correção.
Quem é um pouco mais velho vai lembrar do slogan da Coca-Cola “é isso aí” e para mim o São Paulo 2022 é igual a CoCa cola da década de oitenta: é só isso aí mesmo. A equipe mais uma vez propôs o jogo, mais uma vez esteve mais no campo de ataque que no campo defensivo e novamente teve um desempenho pífio na parte ofensiva.
Dentro de campo a culpa é dos jogadores mas eles não se contratam sozinhos, então o foco não deveria ser somente neles. Todos são responsáveis por este momento. Se no ano que vem a diretoria de futebol não ajustar esse elenco, com saídas de atletas e chegada de outros melhores e em posições carentes, a toada será a mesma. O elenco tem falhas na sua construção e precisa de pelo menos um meia de ligação e um atacante de drible de forma emergencial.
A torcida tem direito, sim, de reclamar. É a quinta folha salarial do Brasil e um futebol que oscila entre o “time de guerreiros” e o “time medíocre”. Não há regularidade nenhuma. Para piorar, o próximo jogo é no Allianz Parque.
Que dureza!
Nota dos personagens da partida:
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]