Pior que bater na mãe. É assim que eu defino a partida entre São Paulo e Cuiaba neste fim de tarde no Morumbi. Para até ter uma ideia do quão ruim foi o jogo, o árbitro deu apenas três minutos de acréscimo, mesmo com todos os times fazendo todas as substituições possíveis.
As razões do insosso jogo Tricolor para mim foram três. A primeira dela foi a escalação de Dorival. O técnico preferiu não utilizar atacantes de ofício e colocou Luciano, Lucas, James sem referência no ataque. Foi um festival de trombadas e batidas de cabeça no meio e pouca infiltração na área.
Luciano, que já disse não jogar de costas para a área, atrapalhou Lucas e James. Sem a ajuda dos laterais, os três meias afunilaram muito as jogadas e mal se apresentaram para os arremates. Tudo isso sem uma referência apara as jogadas agudas.
Outra razão da má jornada foi o pouco futebol de alguns jogadores que poderiam render mais. Caio Paulista e Michel Araujo foram pouco eficientes no ataque. Nathan é fraquíssimo e o banco com Talles, Raí Ramos, David e Erison também não ajudaram. Mesmo assim era melhor os dois últimos terem entrado antes na partida.
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A terceira razão para o empate sem gols é psicológica. Os jogadores não tiveram postura para ganhar o penúltimo jogo em casa. Se não vai na técnica, tem que ir na vontade. Faltou ímpeto para superar o adversário que o bateu no primeiro turno, na Arena Pantanal. Pouca ambição na frente do seu torcedor.
É isso aí. Com clima de cumprimento de tabela, o São Paulo vai se despedindo da temporada, com título e de bem com a torcida, mas a verdade é uma só: faltou bola nesta tarde de domingo como vem faltando bola em vários outros jogos pós Copa do Brasil.
As últimas rodadas serão bem difíceis para o Tricolor: Bahia de Ceni fugindo do Z4 em Salvador, Atlético de Felipão que ainda briga pelo título e o Flamengo de Tite, também brigando pelo título. Tortura!
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Lembrando o que foi dito por Carlos Belmonte logo após a Copa do Brasil, caso não permaneça com Erison ou aposte unicamente em Talles Wander, o São Paulo irá ao mercado buscar um substituto para ser o reserva imediato de Calleri no elenco.
A priori, esse substituto deverá ser brasileiro ou ter cidadania brasileira pelo excesso de estrangeiros no elenco atual. Desta maneira, nomes como o do uruguaio Mastriani, envolvido em especulações ligadas ao Tricolor, perdem bastante força.
O mercado de centroavantes no Brasil anda em uma de suas piores fases da história. Não é à toa que Calleri, Luiz Suárez, Enner Valencia e Germán Cano dão as cartas por aqui no quesito gols. Atacantes com faro de gol como Pedro e Marcos Leonardo estão cada vez mais escassos no país e na seleção brasileira o que vemos são atletas comuns ou revelações ainda em início de carreira, como o ex-Cotia Endrick.
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Falando de mercado brasileiro e, principalmente entendendo que o nome será reserva de Calleri, descartamos atletas como Marcos Leonardo, que deve ir em breve para a Europa. Portanto restam atletas que atuam pelo mercado brasileiro ou brasileiros do velho continente que desejam regressar ao Brasil ou tentam recuperar espaço no futebol.
São os casos de Kaio Jorge e Brenner. O ex-Santos pertence a Juventus (ITA) e se recupera de uma grave lesão atuando pelo modesto Frosinone (ITA). O atleta pertence e Giuliano Bertolucci e teria um bom perfil para o Tricolor, mas deve querer a titularidade em algum clube, principalmente para recuperar o futebol. O mesmo acontece com o Made in Cotia Brenner, atualmente a Udinese (ITA) e que também se recupera de lesão. O atacante está na Barra Funda e também teria perfil para estar no elenco Tricolor. William José, veterano centroavante procurado pelo clube no meio do ano pelo Tricolor, revelou querer permanecer na Espanha.
Tirando estes três, e descartando medalhões que só inflariam a folha, sobra pouca coisa no mercado local. Listarei quatro nomes que poderiam ser reservas do nosso camisa nove, e eventualmente entrariam em campo por pelo menos umas quinze partidas na temporada 2024, se entendermos que Calleri não participará dos primeiros jogos do Paulista para se recuperar totalmente para a Supercopa do Brasil.
Vejam quatro nomes lembrados pelo Blog:
Léo Gamalho – veterano de 37 anos e que ajudou o Vitória a subir para a série A neste ano. É o jogador que possui mais artilharias da Copa do Brasil, empatado com Gabriel Barbosa e Gérson: três, sendo o único a ser artilheiro por três times diferentes.
Gustavo Coutinho – Artilheiro da série B pelo Atlético-GO, o centroavante de 24 anos está emprestado pelo Fortaleza até o final deste ano e tem treze gols até aqui na Segunda Divisão.
Zé Roberto – Velho conhecido do são-paulino quando foi o herói do Mirassol na eliminação do Tricolor de Fernando Diniz no Paulistão de 2020, o centroavante de atuais 30 anos apenas treinava com o grupo do interior para manter a forma quando foi chamado às pressas para a partida. Hoje é artilheiro da equipe do oeste paulista, que faz bom papel na série B e ainda tem chances de subir para a elite do Brasil.
Deyverson – O fanfarrão centroavante que já foi herói de uma Libertadores faz lá os seus golzinhos, tentos esses que ajudaram muito o Cuiabá a permanecer na elite do futebol brasileiro.
Um contrato de um ano com um destes quatro nomes acima seria uma boa possibilidade? Todos mostram faro de gol em suas atuais equipes e, principalmente, aceitariam o banco de reserva. Talles Vander deve subir para o profissional após a Copinha mas eu entendo que não se deve apostar todas as fichas no jovem, ainda mais em ano de Libertadores.
Mais uma vez saliento que o São Paulo dificilmente contratará algum medalhão para a posição. Diante das possibilidades listadas (ou de outras opções bem-vindas a discussão) que nome você traria para a reserva de Calleri?
Atualizado: nomes como Everaldo (BAH) e Allan Kardec (ATL) foram citados por seguidores no meu Instagram e Twitter. Não são descartados, tem o perfil que considero que o clube procura.
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Além de oficial, é verificado: Rogério Ceni, lendário goleiro multi-campeão pelo São Paulo e Campeão Mundial com a Seleção Brasileira tem conta no Instagram.
Muita gente sabe que o nosso ídolo não é muito chegado nas redes sociais mas agora ele de fato homologou um perfil que o representará. Gerida por um staff competente, o @rogerioceni contará com imagens e vídeos históricos, conteúdo inédito e depoimentos atuais do MITO Tricolor, hoje técnico do Bahia.
Como é um perfil muito novo, ainda há poucos seguidores e quase nenhum conteúdo postado mas no período das férias o perfil intensificará as postagens, com muita coisa boa para quem é fã.
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“Reencontro de gigantes”: foi assim que o São Paulo resumiu o evento que acontecerá dia 16/12 no Morumbi entre alguns ídolos da década de noventa do clube e do Milan, adversário do Tricolor na final do Mundial de 1993.
O evento celebrará os 30 anos do feito tricolor em Tóquio, cidade onde se realizavam os confrontos entre o campeão da Libertadores e o campeão da Copa dos Campeões.
Excepcionalmente naquele ano, o Olympique de Marselha, campeão da Champions League, não pôde participar do Mundial por suspeitas de fraude esportiva. O vice-campeão Milan representou a Europa no confronto, com uma equipe considerada muito superior a francesa.
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Em campo, jogadores incríveis como Zetti, Palhinha, Cerezo, Leonardo, Müller e Ronaldão enfrentavam atletas do quilate de Baresi, Maldini, Donadoni e Papin.
Segundo o jornalista Jorge Nicola, o Tricolor dará um anel especial de campeão a todos os jogadores que venceram o Mundial de Clubes de 1993.
O clube informou que as vendas serão abertas no dia 27 de novembro.
Siga o perfil do evento no Instagram para mais informações.
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Calleri surpreendeu muitos torcedores ao revelar em seu Instagram uma nova tatuagem: a taça da Copa do Brasilo, conquistada pelo São Paulo em setembro de 2023.
A recente aquisição fica um pouco acima do tornozelo esquerdo do jogador, próxima a dedicada ao amigo Sebastian Vladisauskas. Nela, há bandeiras tricolores nas “orelhas” da emblemática taça.
Um detalhe: o camisa nove tricolor nunca havia ganho um título de expressão em sua trajetória no futebol e ansiava por uma conquista no clube que aprendeu a amar e ser amado. Calleri passou por diversos times sem a expressão de Boca e São Paulo e voltou ao Brasil sedento por uma taça que o eternizasse no futebol.
Para isso, o jogador inclusive não se submeteu a uma cirurgia para corrigir fortes dores no tornozelo e se manteve em campo na busca de um tão sonhado título. Pouco tempo após a conquista, Calleri revelou a necessidade do procedimento cirúrgico e agora se recupera para uma nova temporada com o Tricolor.
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Para muitos, ídolo é aquele que ganha títulos expressivos mas para mim é muito mais que isso. Ídolo é aquele com atitudes e jornadas expressivas, como essa vivida por Calleri. A tatuagem é apenas uma marca, um símbolo de toda a luta pela Copa. A persistência em ir atrás da glória máxima no Tricolor, mesmo com o alerta de uma gravidade ainda maior no tornozelo, é que mudou o patamar do argentino.
Isso é ser ídolo.
Se para muitos Calleri ainda ainda não tinha atingido esse status, agora ele atingiu. E para outros que já o idolatravam, ele subiu muito mais na prateleira dos jogadores inesquecíveis do São Paulo.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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