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Vaya con Dios, Juanfran!

Juanfran não joga mais pelo São Paulo. O lateral, que seria opção a Igor Vinícius nesta quinta-feira, pediu dispensa da partida e viajará neste sábado para a Espanha, onde definirá seu futuro.

 

Juanfran, jogador ex-seleção espanhola que chegou juntamente com Dani Alves e disse só sair com um título, até ajudou o clube na questão crônica do setor mas não deixará nenhuma saudade. Ganhou muito para o que produz e pela idade não renderá mais que o que se viu nestes anos de Brasil. Com 36 anos, Juanfran disputou 56 jogos e não marcou nenhum gol pelo Tricolor.

 

O custo benefício não foi bom, apesar da simpatia nos memes.

 

Sem o espanhol, que deve se despedir protocolarmente pelas redes sociais, o São Paulo aliviará um bocado a sua folha salarial mas precisará de uma reposição para Igor Vinícius. O clube pode recorrer ao mercado se não ver na base nenhum nome preparado para o profissional.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Carta aberta aos jogadores do São Paulo Futebol Clube

O São Paulo Futebol Clube nasceu em 1930, como realização de um sonho de pessoas que acreditavam num futuro de realizações e grandezas. No ano seguinte conquistávamos o nosso primeiro campeonato e tivemos o primeiro ídolo, Artur Friedenreich, El Tigre, reconhecido como um dos maiores jogadores do futebol brasileiro. Em 1942, Leônidas da Silva, o Diamante Negro, que popularizou a “bicicleta”, na sua estreia pelo SPFC levou mais de 74 mil pessoas ao Pacaembu, o maior público daquele estádio até os dias atuais. A partir dos anos 1970 nossas glórias e conquistas aumentaram e, consequentemente, nossa torcida.

 

O nosso primeiro título brasileiro, de 1977, é marcado por uma conquista muito mais na raça do que na técnica. Quem não se lembra dos menudos do Morumbi, que encantaram o futebol brasileiro nos anos 1980? Foi nessa década que conquistamos o segundo título brasileiro, o de 1986. Em 1991, conquistamos o tricampeonato brasileiro e nos dois anos seguintes seríamos bicampeões da Libertadores e do Mundial, até alcançarmos o tricampeonato da Libertadores e do Mundial em 2005, consolidando o crescimento da torcida tricolor. O tricampeonato brasileiro inédito de 2006, 2007 e 2008, marcou as nossas últimas grandes conquistas, finalizada com a Copa Sul-Americana, em 2012.

 

O São Paulo Futebol Clube teve a primeira torcida organizada do Brasil, o Grêmio Tricolor, em 1939. A torcida tricolor tem atualmente cerca de 20 milhões de aficionados, sendo a terceira maior torcida do Brasil, sempre incentivou e acreditou nos seus jogadores e reverenciou os seus ídolos, que honraram o nosso glorioso manto.

 

A temporada 2020/21 ficará marcada por derrotas vexatórias em jogos contra times do porte de Mirassol, Lanus, Binacional (Peru), Santos (time reserva) e Botafogo (rebaixado para série B), além de goleadas históricas em jogos decisivos como Bragantino e Internacional.

 

Tudo o que o torcedor são paulino deseja é ser representado dentro de campo e quando faltar qualidade técnica, não poderá faltar coração. Queremos a raça que ídolos históricos como Forlán, Pintado e Lugano, dentre outros, sempre tiveram.

 

É isso que esperamos de todos que vestem a nossa camisa: honrem a camisa tricolor com raça. Queremos jogadores que se tornem ídolos que fiquem marcados na nossa história para todo o sempre, ganhando títulos. Não aceitamos mais jogadores mimados e que não dignifiquem nossa camisa, jogadores que não colocam o São Paulo em primeiro plano, jogadores submissos aos seus empresários. Os interesses do São Paulo devem estar sempre acima de tudo!

 

A linda história tricolor não se apaga! Ganhamos muito e, também, tivemos derrotas. As derrotas fazem parte, mas que nossos jogadores lutem, corram, dividam todas as bolas e busquem as vitórias até o último minuto. Honrem a camisa Tricolor!

 

“Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes, és o primeiro”
Porphyrio da Paz

 

Torcida Dragões da Real
Uma vida de amor ao São Paulo Futebol Clube

 

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Descaso e derrota no Rio pode ter impacto pesado na Libertadores 2021

A falta de competitividade, descaso e indolência do elenco na derrota para o lanterna Botafogo no Engenhão poderão ter um impacto pesado no planejamento da Libertadores 2021 do São Paulo.

 

Caso fique na quinta colocação do Brasileirão, o Tricolor terá que torcer para o arqui-rival Palmeiras levar o terceiro título da temporada, ganhando a Copa do Brasil diante do Grêmio, para ficar com a quinta vaga de forma direta a competição internacional.

 

Não bastasse a humilhante “torcida” para o rival, existe um agravante: o São Paulo só saberia de fato se jogaria a fase pré-Libertadores menos de três dias antes da primeira partida do mata-mata, com risco de comprometer todo o planejamento do ano em caso de eliminação.

 

Explico pelo calendário atual: o Tricolor jogará o clássico diante do Santos pelo Paulista 2021 dia 06/03. No dia seguinte, Palmeiras e Grêmio decidem a Copa do Brasil e o São Paulo saberá se irá para a pré-Libertadores ou não. Caso tenha que disputar a pré, o primeiro jogo está marcado para terça-feira seguinte, dia 09/03 diante do Ayacucho, no Morumbi. Isso é, o São Paulo só saberá domingo (07) se enfrentará a equipe peruana, prevista para terça (09) no seu estádio. A volta, claro, seria na cidade de Ayacucho, “Meca dos Andes”, localizada a mais de 2.700 metros acima do nível do mar.

 

A tabela provavelmente mudará, mas por enquanto as condições são essas.

 

O descaso e indolência que culminaram na derrota no Rio de Janeiro fazem com que o São Paulo tenha obrigatoriamente que ganhar do favoritaço Flamengo para evitar o risco da pré-Libertadores e consequentemente o risco de mais uma ira da torcida para cima de seus profissionais.

 

Aposto que nenhum jogador sabia dessa situação. Que bela saia justa!

 

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Vizolli tem rara chance de colocar um meio-campo 100% Made in Cotia

São Paulo e Botafogo medem forças nesta segunda-feira às 20h no Engenhão, Rio de Janeiro. Enquanto os já rebaixados cariocas fazem da partida um “laboratório” para jovens atletas, o São Paulo luta por uma vaga no G4, que lhe dará acesso direto para a vaga de grupos da Libertadores.

 

Se vencer o alvinegro em seu estádio, o Tricolor garante a vaga direta e passa o Atlético MG, ficando em terceiro lugar na competição. A manutenção da colocação ao final da quinta-feira também garantiria o clube como cabeça de chave de um dos grupos da Libertadores 2021.

 

Além da importância do confronto, a partida é uma rara chance do São Paulo contar com um meio-campo 100% oriundo de sua base. Isso porque o suspenso Dani Alves não viajou para o Rio de Janeiro e é praticamente certo o retorno de Gabriel Sara, recuperado de estiramento.

 

Deste modo, o meio-campo deve contar com Luan, Tchê Tchê, Sara e Igor Gomes mas se Vizolli promover a entrada de Rodrigo Nestor no decorrer do jogo, será a primeira vez na história que o futebol profissional do São Paulo contará com um quarteto no meio-campo 100% Made em Cotia. Antes disso, somente um trio formado por Luan, Liziero e Igor Gomes com o então interino Mancini.

 

Eu gostaria de ver os quatro em campo.

 

Outra atração da noite é Luciano. O jogador tem chance de se isolar na artilharia do Brasileirão e, convenhamos, ele merece muito. É praticamente o único que a torcida poupa de críticas na temporada.

 

O torcedor não verá o zagueiro Kanu, alvo do São Paulo para o setor defensivo, em campo. O jogador levou cartão vermelho na última rodada e fará Lúcio Flávio, técnico interino, voltar ao esquema com dois zagueiros.

 

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Vizolli: mantenha Carneiro no ataque!

O São Paulo enfrenta o Palmeiras no Morumbi na note desta sexta-feira. Além do jogo, importante por si próprio, será a primeira oportunidade de Hernán Crespo e seu staff acompanhar os atletas de perto.

 

O staff estará no Morumbi muito provavelmente estará instalado na tribuna de honra ao lado do presidente Júlio Casares e iniciará a avaliação do elenco in loco, isso é, no estádio mais clássico da capital paulista.

 

A princípio, Crespo terá urgência na avaliação de jogadores em fim de contrato, como são os casos de Juanfran, Joao Rojas e Gonzalo Carneiro. Pelo que a gente vê no dia a dia, Juanfran tem grande chance de sair do clube após a temporada porque seus vencimentos são altos para uma gestão que pretende baixar bem a folha salarial. Já o contrato do equatoriano Rojas poderá ser estendido até o final do Campeonato Paulista. A avaliação é que o atacante tem respondido bem aos treinamentos e merece ser melhor avaliado em situações de jogo.

 

Gonzalo Carneiro é uma incógnita para mim. O jogador, com características “únicas” nas palavras de Vizolli, praticamente não teve oportunidades desde que regressou da punição por consumo de cocaína e estava a caminho da não renovação, mas o bom jogo em Porto Alegre pode ter mudado seu destino. A vitória, com participação do comandante de ataque uruguaio, fez com que o clube voltasse a considerar Carneiro como opção no elenco.

 

Claro, as decisões dependerão do justo aval de Crespo. Por isso eu recomendaria a Vizolli que mantivesse o uruguaio titular diante do Palmeiras. Primeiro porque ele foi bem na primeira vitória do clube em 2021. Segundo porque Pablo não vem aproveitando as inúmeras chances que teve ao longo da temporada. Terceiro para apurar a avaliação do novo técnico e seu staff.

 

Carneiro está longe de ter um futebol “único” no sentido de ser craque e nem acho que deva ser titular do São Paulo em 2021, mas quando entra em campo causa uma certa fumaceira. Corre, se dedica e pode ser um bom elemento para segurar a zaga palestrina. Só precisa de um pouco de calma para não tomar cartões bobos.

 

O “único” que Vizolli se refere é em relação as características do uruguaio: alto, rápido para a sua estatura e voluntarioso. Se tiver a cabeça no lugar, Gonzalo Carneiro pode ser útil ao elenco Tricolor.

 

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