O São Paulo terá dois desfalques certos para a partida deste sábado diante do Fortaleza, às 19h no Castelão pela segunda rodada do returno do Campeonato Brasileiro de 2020.
Tratam-se de Luan e Toró. O primeiro, titular do time de Fernando Diniz, cumprirá suspensão automática por ter levado o terceiro amarelo na vitória sobre o Goiás, sábado passado no Morumbi. Já o reserva Toró sentiu o joelho nos treinamentos pós partida diante do Flamengo, em treinamento realizado no Rio de Janeiro e está vetado pelo departamento médico.
Fernando Diniz faz mistério sobre a escalação. Ainda sem Arboleda (seleção equatoriana), Tchê Tchê (em recuperação de Covid) e Paulinho Boia (estiramento), o técnico Tricolor poderá adiantar Diego Costa para a posição de Luan e promover Léo ou Rodrigo para a zaga. Outro jogador que pode entrar é Rodrigo Nestor e Hernanes também podem entrar no meio-campo ao lado de Dani Alves mas não tem perfil de primeiro volante. Diego Costa é o que mais se assemelha com o perfil de Luan.
Com treino fechado a imprensa, é praticamente impossível prever um time para este sábado. Diniz pode ir com força quase máxima ou mexer bastante na equipe diante do Fortaleza. Veja duas opções com ‘força quase máxima’ e um alternativo:
Tiago Volpi; Juanfran, Bruno Alves, Leo e Reinaldo; Diego Costa, Daniel Alves, Igor Gomes e Gabriel Sara. Brenner e Luciano.
Tiago Volpi; Igor Vinícius, Bruno Alves, Rodrigo Freitas e Léo; Diego Costa, Hernanes, Daniel Alves e Vitor Bueno; Pablo e Tréllez.
A decisão deverá ser em conjunto com o fisioterapeuta e o DM Tricolor.
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O zagueiro Miranda sagrou-se campeão Chinês na manhã de hoje, no horário de Brasília. Seu clube, o Jiangsu Suning, venceu o Guangzhou Evergrande por 2 a 1 fora de casa e levantou o caneco pela primeira vez na história.
Miranda é zagueiro craque. Mesmo com 36 anos penso que o zagueiro teria muito espaço nesse elenco Tricolor. Experiência e qualidade ele tem de sobra para ajudar o clube que já atuou por mais de 150 vezes. Claro que teria que se adequar a realidade brasileira (e a do São paulo que não será fácil nos três próximos anos) mas seria uma baita aquisição para o ano que vem caso fosse possível.
Miranda tem vínculo até julho de 2021 com o Jiangsu Suning e pode assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe a partir de fevereiro. Vale lembrar que o zagueiro disse dar prioridade ao São Paulo em uma eventual retorno, caso o clube estivesse disposto a contar com seus serviços. Miranda é um dos símbolos do tricampeonato brasileiro da década passada.
Volta Miranda: ainda há muito espaço para você fazer história no Tricolor!
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A segunda vitória no ano em cima do Flamengo (ambas no Maracanã) são mais que emblemáticas. Eles mostram um São Paulo que não tem medo de jogar bola e um elenco cada dia mais experiente na arte de passar por adversidades em campo.
Fernando Diniz tem boa parcela de responsabilidade neste processo. Foi ele quem promoveu (e insistiu) em jovens como Gabriel Sara e Brenner, foi ele que indicou (e bancou) Luciano e é ele que treina esse time em busca do gol. O torcedor deve admitir os méritos do treinador são-paulino.
Mas, nem tudo são louros. A vitória desta quarta não pode acobertar a falta de variação de jogadas na saída de bola. O São Paulo passou boa parte do jogo em apuros com a marcação alta do Flamengo. Não é fato isolado: o Tricolor de Diniz joga no limite dos seus defensores. Uma falha próxima da área e o castelo de sonhos vira uma cada do terror. Tivemos sorte na casa rubro-negra.
Diniz: você tem méritos no trabalho junto ao elenco Tricolor em pouco mais de um ano, mas precisa mostrar repertório para anular o antídoto dos seus adversários na saída de bola. Todo mundo já sabe que a marcação alta dificulta muito o trabalho são-paulino. Não temos um elenco no padrão dos grandes europeus; os jogadores estão muito mais sujeitos a comprometer um jogo aqui do que lá.
É preciso variar a saída de bola, seja com passes longos ou até mesmo quebrando a bola, como diz o jargão popular do futebol. Não é vergonha, não é demérito. É do jogo de futebol e faz parte de momentos decisivos.
Vale reproduzir uma de suas falas no pós jogo desta quarta: “A vitória é um prêmio pelo momento que vivemos. O time está criando casca protetiva, mas pode melhorar ainda mais. Sabemos que a equipe cometeu erros, mas vamos corrigir para os próximos jogos”.
Concordo demais com sua frase. Mas precisamos de fato corrigir essa limitação. Melhorando esse repertório, você dará ainda mais um passo na sua promissora carreira de treinador. Faltam outros atributos, como o trabalho de preparação para adversários específicos, mas isso fica para um outro momento e talvez um elenco mais diversificado.
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Essa quarta feira é mais um dia de “tudo ou nada” para o São Paulo na temporada.
É mais um dia que, se tudo der certo, a torcida apoiará ainda mais o elenco nas competições que participa mas… se der errado será mais um divórcio litigioso entre o torcedor e o clube.
O São Paulo precisa provar mais que um bom jogo ou uma boa vitória como a do último domingo contra o Flamengo no Maracanã. Tem que provar regularidade. Mostrar que é capaz de repetir feitos como o do último fim de semana ou nos clássicos do ano. Tem que provar que é capaz de não oscilar.
Temos mais um fantasma pela frente: uma equipe argentina. Não podemos perder essa classificação para o Lanús no Morumbi. Ser eliminado quer dizer recuar dez casas na confiança do torcedor. Só a vitória interessa.
Agora é dentro de campo. Fernando Diniz e os jogadores devem essa regularidade para o torcedor. O clube precisa dar o retorno esperado por todos que desejam apenas ver a equipe brilhar com o investimento em estrelas e na base vencedora de Cotia. Precisamos de estabilidade!
É tudo ou nada no Morumbi. Mais uma vez vamos munidos de fé!
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Depois da euforia causada pela goleada deste último domingo no Flamengo no Maracanã, uma análise mais apurada deste São Paulo, alvo de justa desconfiança por parte de seus torcedores.
Com uma atuação impecável com e sem a bola, estratégia e plano tático perfeito e, principalmente garra e superação após o gol relâmpago do adversário e os dois pênaltis contra, o São Paulo do último domingo provou que é uma equipe viável para os próximos meses.
E por que isso é tão importante de ser exaltado? Porque fazia tempo que o Tricolor não vencia e convencia o seu torcedor. Claro, as duas vitórias nos clássicos deste Brasileirão foram muito importantes (o São Paulo não perdeu de seus rivais neste ano) mas todas elas foram acompanhadas por gols nos últimos minutos e oscilação durante os jogos.
O que se viu neste último domingo foi uma atuação intensa e equilibrada durante os noventa minutos de jogo, e alguns de acréscimo. Um ponto tático importante: deu para perceber com clareza o papel de Luciano na construção das jogadas no meio-campo. O camisa onze tem atuado atrás de Brenner, com Sara e Gomes trabalhando em um dos lados do campo. Luciano é o atual elemento surpresa, correndo com a bola em direção ao adversário. Era o papel que Dani Alves estava proposto a fazer e contra equipes mais francas, a medida dá mais resultado. Falta saber como trabalhar diante de equipes mais fechadas.
Agora o que resta ao Tricolor é mostrar que o resultado e a atuação no Maracanã não são uma mera fatalidade. A equipe precisa provar regularidade e foco intenso durante o resto da temporada. Mas uma coisa é fato: o que este elenco fez no último domingo, mostrou o que é capaz de fazer na temporada de 2020: brigar por título.
Seguimos torcendo.
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