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O “dilema” Patrick

Rogério Ceni e Patrick travam uma discussão nos bastidores que ainda parece estar longe do fim. Apesar do clube afirmar que conta com o atleta para 2023, alguns jornalistas afirmam que dificilmente ele ficará no elenco, mesmo com contrato válido para a próxima temporada.

 

Na quarta-feira (09) o grande assunto foi a reformulação do elenco, citada pelo presidente e treinador na entrevista coletiva pós-derrota para o Internacional no Morumbi. Neste momento, Patrick não está envolvido entre os atletas que deixarão o clube em 2023. Gabriel Neves e Rafinha também devem ficar, porém a lista de dispensa é grande. Eder puxa a fila seguido de Miranda, Reinaldo, Colorado e até André Anderson que, mesmo com empréstimo não vencendo neste momento, deverá retornar a Lazio. Os incertos, mas que também podem sair são Igor Gomes, Luizão, Léo e até Nikão, com sondagem de seu antigo clube.

 

As mudança são extremamente necessária no elenco devido ao valor de folha salarial em contraste com o pouco retorno esportivo entregue para a instituição.

 

Da lista acima, poucos foram realmente bem utilizados por Ceni ao longo da temporada. Curiosamente é que dentre os citados, o único que se sair pode ser incontestável é justamente ele, Patrick. Alvo de dúvidas da torcida no início do ano, ele foi a grande surpresa do ano e terminou como o terceiro maior goleador do time, com nove gols na temporada. O meia-atacante foi decisivo em diversos jogos do ano, inclusive a semi-final da Sul-Americana contra o Atlético-GO. Na ocasião, ele marcou os dois gols que levaram o jogo para a disputa de pênaltis, vencida pelo Tricolor.

 

Patrick foi peça essencial para o elenco em 2022. Estabilizado na cidade de São Paulo, a princípio ele não pretende sair. Especula-se que o Santos seja um dos interessados. Ao meu ver, seria um erro grande se a diretoria optar por uma negociação. Sim, o episódio com Ceni foi antiético e nada profissional, mas é necessário entender o lado do jogador e o contexto da discussão.

 

Reforçar algum time de São Paulo com Patrick para permanecer somente com as alternativas atuais seria péssimo. Patrick tem perfil para se tornar peça fundamental em outros times, nos deixando com saudades de seu futebol. Suas atuações recentes podem até ser contestadas mas, pelo que evoluiu no ano e pode render ao Tricolor no ano que vem, eu torço por sua permanência.

 

Que essa divergência com Ceni possa ser superada e que diretoria e jogadores nadem em só uma direção: voltar às glórias que fizeram o São Paulo gigante na história do futebol brasileiro.

 

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Bye bye, medalhões: reformulação deve começar pelos atletas em fim de contrato!

Segundo o presidente Julio Casares, em pronunciamento na noite desta terça-feira após a partida diante do Internacional, o São Paulo deverá reformular parte do seu elenco, priorizando o comprometimento esportivo.

 

“O São Paulo vai fazer ajustes no elenco, vai fazer mudanças pontuais, que primam por uma mudança de postura, de comprometimento. Estamos junto com a diretoria, fizemos intervenções no elenco e continuaremos no elenco.” – disse ele aos repórteres na coletiva de imprensa pós-jogo.

 

O São Paulo tem diversos atletas em fim de contrato em 2022 ou início de 2023. Entre eles, medalhões como Miranda, Reinaldo, Rafinha e Eder. Outros jogadores como Marcos Guilherme, Andrés Colorado, Gabriel Neves, Luizão e Igor Gomes também tem seus vínculos a se encerrar em breve.

 

Se é para levar a ferro e fogo o que foi dito pelo presidente, eu não renovaria com a grande maioria destes atletas citados. No início de outubro, a torcida Independente lançou um post revelando o salário do elenco Tricolor. Se os dados divulgados estiverem corretos, os quatro veteranos em fim de contrato (Miranda, Reinaldo, Rafinha e Eder) são responsáveis por cerca de dois milhões e meio de reais mensais ao Tricolor. Se incluirmos Colorado e Marcos Guilherme na barca, o valor ultrapassa três milhões mensais, isso é, mais de trinta e seis milhões de reais por ano.

 

Com esses três milhões mensais, o São Paulo poderia encontrar no mercado um goleiro superior a Felipe Alves (dispensando mais 300 mil mensais de Jandrei), contratar um atacante de velocidade do nível de Soteldo (Santos), Stiven Mendoza (Ceará) Artur (BR Bragantino), procurar um meia de ligação que organize as jogadas (devolvendo André Anderson), manter Gabriel Neves e fechar com um lateral esquerdo do nível de Juninho Capixaba (Fortaleza), já especulado pelos lados do Morumbi e, garanto eu, terá grande chance de baixar a folha salarial.

 

O São Paulo vive uma crise sem precedentes em sua história, insiste em atrasar-se na modernidade e não transparece uma solução financeira radical em sua gestão. Porém, dentro do futebol, há como montar um elenco melhor que o de 2022 apenas com aqueles que estão em fim de contrato.

 

É o trabalho de Muricy e Rogério Ceni, que deve ser amparado pela diretoria de futebol. Miranda merece uma despedida honrosa, Reinaldo um post bonito, Rafinha os parabéns e Eder, Colorado e Marcos Guilherme merecem um adeus respeitoso. Mas… bye, bye para todos.

 

É muito dinheiro para pouco elenco.

 

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O caminho é um só!

A coletiva de imprensa do São Paulo após a vexatória derrota diante do Internacional foi melancólica. O presidente Júlio Casares e o técnico Rogério Ceni estiveram frente a frente com os jornalistas com objetivos distintos.

 

O presidente do São Paulo cumpriu a protocolar missão de representar o alto comando do clube, garantir a permanência do técnico e anunciar mudanças no elenco para o ano que vem. “O trabalho do Rogério e da comissão é sério e continua com o planejamento que estamos discutindo., estamos caminhando na reconstrução”, disse Casares antes de dar a palavra para os repórteres entrevistarem o técnico.

 

Rogério confirmou permanência para o próximo ano mas deixou claro que o planejamento para o ano que vem precisará ser diferente. Em um momento da coletiva, o técnico apontou dois caminhos para o clube; ou montar um elenco modesto para diminuir de fato a dívida ou investir em jogadores prontos para buscar títulos. E deixar clara a opção para a torcida.

 

Para mim, o caminho é um só: sofrer no futebol, com transparência para a torcida e diminuir drasticamente a dívida, como o Flamengo fez entre 2013 e 2018.

 

Montar elencos modestos em troca de reestruturação financeira e esportiva foi o caminho que o rubro-negro optou na gestão Eduardo Bandeira de Mello. Com passagem de 35 anos no BNDES, o administrador promoveu uma grande recuperação financeira enquanto promovia equipes medíocres nos cinco anos em que passou pelo clube carioca. Sua gestão foi considerada exemplo para o esporte Brasileiro, sendo destaque no jornal Americano The New York Times pelo modo transparente como foi tratada.

 

A torcida rubro-negra foi esculhambada pelos rivais mas o Flamengo reduziu a divida que passava de R$ 750 milhões em 2012 para R$ 360 milhões em 2017. Hoje o clube carioca é uma das maiores, senão a maior potência esportiva do país, com receitas que passam de um bilhão e elencos estrelados e, até então, sustentáveis. O CT profissional e de base, construídos e modernizados na gestão Bandeira de Mello hoje são referência no país e o clube vai tentar o seu segundo título mundial diante do Real Madrid.

 

Em seu pronunciamento, Casares falou em um São Paulo em reconstrução mas a impressão que dá é que sua gestão optou por abater a dívida de forma branda, sem baixar a folha salarial do elenco, uma das cinco maiores do Brasil. Esse pode ser o erro estratégico, em comparação com o trabalho que o Flamengo realizou. Posso estar errado mas não enxergo uma austeridade financeira real, que mate o problema pela raiz. O gelo continua molhado.

 

Não seria melhor o Tricolor fazer como o Flamengo fez e jogar a real com o torcedor, colocando um prazo para o ‘fim da dívida” e a virada de chave para elencos realmente competitivos, sem morrer na praia? Sei que não é uma atitude populista mas foi exatamente isso que Rogério sugeriu na coletiva e é o que penso ser o mais correto a se fazer, por mais duro que seja. Sofrer para se reerguer!

 

E você torcedor: estaria disposto a sofrer por uma real austeridade financeira?

 

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OPINIÃO São Paulo 0 x 1 Internacional

Fim de ano, Game over, acabou!

 

Dificilmente o São Paulo vai conseguir atingir sua “grande” meta no ano, ir a Libertadores 2023.  Com a derrota para o Internacional em pleno Morumbi, a despedida do time se tornou um filme de terror para o torcedor, que ao longo da temporada compareceu e apoiou o time em todos os jogos, a média foi de 30 mil SOFREDORES  por jogo. Nem assim foi suficiente. Virada vexatória na final do Paulistão. Vexame também na final da Sul-americana contra um time Equatoriano sem expressão continental. Nadamos, nadamos e morremos na praia.

 

Ceni entrou na pilha da mídia e deixou Patrick no banco, escalou Marcos Guilherme improvisado na lateral direita pela primeira vez no ano, claro que deu errado! No meio a trinca com Nestor, Pablo e Igor Gomes também não funcionou. Calleri na frente tentou, mas sem forças ao lado de Luciano. Com um elenco apático e sem criatividade, lutar por um resultado heroico contra o vice-líder consumado do Campeonato foi o último golpe de um time já nocauteado.

 

Em termos financeiros é péssima a ausência do São Paulo na Libertadores, já em termos futebolísticos, passaremos menos vergonha. A verdade seja dita, analisando friamente o desempenho Tricolor ao longo da temporada, a justiça foi feita! Se classifica o melhor… Abdicar do Brasileirão para focar na Sula e na copa do Brasil custou caro, custou a Libertadores.

 

Ao fim do jogo vaias e “muito respeito com a camisa Tricolor, filho da …”.

 

Ceni não é mais nome certo para 2023, o clima se torna insustentável. Com a torcida, mídia e talvez elenco. Triste provável fim para o ídolo (incontestável como goleiro) Rogério Ceni.

 

Confira as notas dos jogadores do São Paulo:

 

Pedro Moura:

  • Felipe Alves [GOL]: 5 (Falhou no gol)
  • Ferraresi [ZAG]: 5,0 (Chegou agora)
  • Luizão [ZAG]: 5 (Jovem, pegando ritmo)
  • (Patrick [MEI]: —  (Entrou depois, Ceni ficou de birra)
  • Léo [ZAG]: 4 ( Ruim, de novo)
  • Marcos Guilherme [ALD]: 2 (Ruim na sua posição, fora dela nem merece ser avaliado)
  • (Nahuel Bustos [ATA]: sem nota)
  • Pablo Maia [VOL]: 6,0 ( Jovem, primeiro ano de proissional)
  • Igor Gomes [MEI]: 5 ( Quase salva com o gol, fora isso…)
  • (Talles Costa [MEI]: sem nota)
  • Rodrigo Nestor [MEI]: 5,5 (Deve dar espaço para outros ano que vem)
  • Reinaldo [ALE]: 4,0 (Fora do meu São Paulo?)
  • (Welington [ALE]: )
  • Luciano [ATA]: 4,5 (Acabou o ciclo, né?)
  • (André Anderson [MEI]: SEM NOTA
  • Calleri [ATA]: 6,0 ( Se for buscar time melhor eu entendo)
  • Rogério Ceni [TEC] ZERO! ( Marcos Guilherme titular, Patrick banco? Vai cair…)

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Muito dinheiro, pouca bola!

O São Paulo foi um dos times mais ativos da janela de transferências de meio de ano. Lá em julho, vocês devem se lembrar, iniciando com Marcos Guilherme e seguindo com Galoppo, Felipe Alves e os Nahueis (Bustos e Ferraresi). Alguns chegaram “de graça”, outros por empréstimo. O grande “custo” para o São Paulo foi o meia Galoppo, que foi pago por um investidor e desbancou o ex-atacante Pablo como a contratação mais cara da história do Tricolor por aproximadamente 6 milhões de dólares (R$ 31 milhões).



Toda vez que eu vejo esse valor eu fico feliz, de verdade. Mostra que o poder de compra do São Paulo está aumentando, um atleta de ponta optou por vir jogar aqui mesmo sendo pago pelo investidor, também mostra que há empresários que acreditam ainda no poder do São Paulo, independente da fase. O que me deixa chateado e por vezes irritado é em QUEM o valor (alto) é investido.

 

 

 


Galoppo já atuou 20 vezes desde que chegou e não anotou nenhum gol e nem assistência, é verdade que a maioria das vezes o argentino entrou no final da partida. Há quem diga que isso é culpa do treinador Rogério Ceni, que não escala o atleta para jogar, não vejo desta maneira, se o argentino tivesse a qualidade necessária para atuar como titular, atuaria.


Neste valor, há outras opções no mercado. Arthur, atualmente no Red Bull Bragantino foi transferido do Palmeiras em 2020 pelo valor de R$ 27 milhões de reais (menos que Galoppo). Hoje desponta como um dos principais jogadores do Campeonato e estará sem dúvida na seleção do campeonato Brasileiro 2022. Sem contar no investimento que se tornou ao Red Bull, que estuda a venda do atleta por pelo menos 12 milhões de euros ou R$ 61 milhões para o Grupo City. Corinthians, Flamengo e Palmeiras também estudam contratar o jogador, os três times tem em comum o alto valor recebido em premiações por serem finalistas na Libertadores e Copa do Brasil.



Se o Galoppo vai chegar a mostrar um bom futebol algum dia no São Paulo eu não sei, mas como eu citei no twitte acima, não há esperança de mudança quando Ceni chama Galoppo para entrar no final do jogo, o atleta parece afobado, perdido, deslocado. O pior não é pagar 30 milhões em um jogador, o ruim é pagar o valor em um jogador que até aqui se mostra comum.

 

 

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