O técnico Tite anunciou nesta segunda-feira os 26 jogadores que vão defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022. A cerimônia de convocação foi realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Da lista anunciada, apenas três jogadores atuam em solo nacional: o goleiro Weverton (Palmeiras), o meia Everton Ribeiro (Flamengo) e o atacante Pedro (Flamengo).
Como era de se esperar, a convocação não contou com nenhum são-paulino na lista, o que evidencia mais uma vez o nível de qualidade do elenco Tricolor em relação ao seu histórico de selecionáveis.
O São Paulo sempre prezou por ter atletas na seleção Brasileira. Era um índice de qualidade que muito torcedor sentia orgulho. Para não divagar muito, na Copa de 1982 (a que mais tenho carinho), o clube cedeu o goleiro Waldir Perez, o zagueiro Oscar , o meia Renato e o atacante Serginho. Tirando o “pé murcho” (apelido de Renato), todos os demais ocuparam o posto de titular daquele escrete mágico de Telê Santana.
Hoje em dia temos somente ex-Tricolores na lista, como Militão, Bremer, Casemiro, Antony e… surpresa! Daniel Alves. Bom para os jogadores, ruim para o Tricolor, que se vê num mar de dívidas, fruto de recentes má gestões.
Porém, uma coisa é certa: se a ausência de são-paulinos “locais” é ruim para o São Paulo, ela é péssima para a Seleção. Não é mística, são dados: toda vez que o Brasil foi campeão, havia algum são-paulino presente, em campo ou no banco. Foi assim em 58, 62, 70, 94 e 2002.
Aí vai uma brincadeira. Tite não poderia brincar com isso. No lugar de Bremer, ele poderia ter convocado Léo Pelé ou no lugar de Everton Ribeiro, poderia muito bem ir o Igor Gomes. Afinal, nenhum dos quatro irá jogar mesmo.
Zueira a parte, boa sorte para a nossa seleção na Copa.
Menos para o nosso ex-camisa dez.
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Derrota incontestável do São Paulo no Maracanã. Depois de um primeiro tempo equilibrado e muito bem jogado, a equipe mostrou suas principais deficiências da temporada e volta para a capital paulista com um desempenho vergonhoso na segunda etapa.
Um trecho me chamou a atenção no intervalo do jogo. Ao ser perguntado pela repórter sobre como ganhar do São Paulo na segunda etapa, o meia Paulo Henrique Ganso quebrou totalmente o protocolo das respostas chatas de jogadores e disse na lata: “Só precisa o Cano fazer os gols”.
Expert em antever jogadas, Ganso desta vez anteviu a vitória. Depois de um primeiro tempo muito bem jogado, com a vitória parcial do São Paulo mas que também poderia muito bem ter acabado com a vitória do outro lado, o Fluminense de Cano voltou a segunda etapa decidido a impor o seu jogo, contando com o esperado histórico de depressivas segundas etapas do Tricolor Paulista.
Dito e feito: em treze minutos de segunda etapa, o Fluminense de Diniz acabou com a partida, diante de um São Paulo mórbido, inerte e completamente entregue nos minutos seguintes.
É claro que o maior mérito da vitória foi da equipe carioca e do desempenho de seu bom técnico, mas não dá para aceitar com passividade mais uma segunda etapa de horror do São Paulo. O time entrou em parafuso com a entrada de Galoppo e dos outros reservas, não manteve o padrão dos primeiros 45 minutos e mais uma vez mostrou a limitação de elenco caracterizada no ano.
O técnico Rogério Ceni também teve sua responsabilidade. É muita substituição par pouca eficácia. Marcos Guilherme, Bustos, André Anderson do próprio Galoppo… nenhum segura o rojão. Talvez teria sido melhor ter mantido o time da primeira etapa, no plano que estava dando certo.
Enfim, de qualquer jeito esse era um jogo difícil de conquistar pontos devido a força do adversário em seus domínios. Depois da paulada, vamos para a semana final torcendo por tropeços dos outros em busca de um oitavo lugar, com direto a uma pré-Libertadores.
Muito pouco pela expectativa que foi criada.
Notas de Daniel Perrone:
Notas de Pedro Moura:
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O goleiro Rossi seria alvo de disputa entre São Paulo e Flamengo. Segundo o jornalista argentino Luis César Merlo, Tricolores e Rubro-negros o Tricolor fizeram propostas para o jogador, com contrato a se encerrar em junho de 2023.
O goleiro argentino foi sugestão do Blog São Paulo Sempre no final de outubro.
Rossi se notabilizou por boas atuações no Campeonato Argentino vencido pelo Boca nesta temporada, além de ter deixado uma boa impressão em alguns jogos da Libertadores pelo clube mais popular de seu país. Porém, o goleiro teve uma grande saia justa com o Boca neste ano em razão da aquisição de outro goleiro: Sergio Romero. Rossi tratou o assunto como “ingratidão” e quase deixou o Boca mas o clube xeneize contornou a situação ao longo do ano, contando com a “sorte” da contusão do então recém contratado.
Rossi está valorizado no mercado sul-americano. Segundo informações vindas de jornalistas argentinos, ele exige do Boca um contrato até fim de 2025, cerca de R$ 700 mil reais por mês e 10% livres em uma eventual transferência para o exterior.
Apesar do suposto interesse, vejo muito pequena a chance de Rossi vestir a camisa do São Paulo em 2023. Segundo o que eu apurei junto a uma fonte forte do clube, o São Paulo pode até contratar um goleiro na próxima temporada mas dificilmente estaria disposto a pagar um centavo a mais pela rescisão do contrato de qualquer goleiro. O salário pedido por Rossi ao Boca (e que provavelmente seria coberto pelo Flamengo) é justo pela fama e momento do goleiro é hoje ainda é um risco para o Tricolor arcar com ele, ainda mais pelas cinco temporadas supostamente pedidas.
É claro que um goleiro como Rossi, de 27 anos, interessa a muito clube mas neste momento é mais fácil para o endividado Tricolor a contratação de um nome livre em 2023, como o paraguaio Gatito Fernandez, atualmente vestindo a camisa do Botafogo, e o goleiro Walter, atualmente no Cuiabá.
Falei sobre o que penso sobre a busca de um goleiro neste post.
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Mais: Cano x Calleri neste sábado
Mais: Ferraresi agrada no empate diante do Galo
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O zagueiro Nahuel Ferraresi foi eleito um dos melhores jogadores no empate diante do Atlético-MG, no Morumbi.
O venezuelano recebeu sua primeira oportunidade no time titular após ser expulso no clássico diante do Palmeiras no Allianz Parque e desta vez foi bem. Além de ter se destacado defensivamente, o zagueiro fez as vezes de armador, mostrando desenvoltura nos passes e, principalmente, nos lançamentos longos.
O zagueiro disse ao GE.com que está mais adaptado ao Brasil e ao São Paulo e espera chances na reta final do Brasileirão. “Quando cheguei eu estava havia muito tempo parado. No começo foi difícil, mas com ajuda dos companheiros, e o grupo é incrível, eles me ajudaram muito no dia a dia e permitiram essa adaptação ser mais tranquila e mais rápida. Espero seguir nessa linha” – comentou Ferraresi após a partida diante do Galo, no Morumbi.
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Sem Miranda, Diego Costa e com a saída de Arbleda para terminar a recuperação no Equador, Ferraresi certamente estará em campo no Rio de Janeiro. O jogador está emprestado pelo Grupo City até junho do ano que vem e espera corresponder as expectativas dos torcedores.
Quem sabe para o Paulista do ano que vem não teremos uma dupla internacional na zaga? Se mantiver a qualidade mostrada diante do Galo, Ferraresi terá tudo para formar um paredão com o equatoriano Arboleda, em 2023.
Mais: Coldplay no Morumbi. Tudo sobre a tour em 2023
Mais: Opinião sobre o clássico
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Rogério Ceni esteve na coletiva pós-jogo após o empate com o Atlético-MG, no Morumbi. O treinador lamentou o empate diante do rival direto em casa, citou as improvisações na escalação e admitiu queda de rendimento no segundo tempo.
“O fim do jogo era mais para segurar o 2 a 2 e não dar mais chance para o adversário.” – disse Ceni na coletiva. O técnico também justificou a presença de Reinaldo na direita e as entradas de Marcos Guilherme e Bustos.
Mesmo com os oito desfalques por lesão, e vale dizer que estes oito lesionados dificilmente estarão em campo contra o Fluminense no sábado, o técnico também teve grande dedo no empate. Com uma escalação desfigurada, o São Paulo jogou muito bem o primeiro tempo e se retraiu demais na segunda etapa, oferecendo a bola para o adversário. Mesmo sem suas grandes estrelas Hulk e Naco, o Galo tem um elenco melhor e um técnico mais experiente.
A culpa não foi somente das decisões de Ceni na segunda etapa. O São Paulo mais uma vez sofreu com as clássicas falhas pontuais nos dois gols que tomou. No primeiro, falha de Rafinha antes da mão de Pablo dentro da área. No segundo gol, falha de Luizão na perseguição a Vargas, autor dos dois tentos mineiros. Tem sido uma constante na temporada.
Apesar de responsabilizar Rogério neste jogo, entendo que o treinador entrega o que este limitado plantel pode oferecer, ainda mais em um torneio de regularidade longo e bem equilibrado entre os clubes em disputa. Não existe mais baba no Brasileirão como em décadas atrás e é preciso ter qualidade e disponibilidade de elenco, se um clube quer almejar altos vôos. Isso é com a diretoria de futebol e seus recursos.
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O clube agora irá ao Rio de Janeiro enfrentar outra pedreira e, adivinhem, com o elenco mais dizimado que diante do Galo, no Morumbi. Nestor está suspenso e é mais um que não enfrentará os cariocas.
Com Libertadores ou não, é preciso reforçar as alternativas de Ceni para 2023.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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