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OPINIÃO Fortaleza 1×1 São Paulo

Boa estratégia, individualidades abaixo e ponto bem vindo no Castelão. Fortaleza e São Paulo empataram no Campeonato Brasileiro e ocupam partes distintas da tabela. Luciano marcou mais uma vez.

 

O primeiro tempo teve o mandante tomando a iniciativa e controle da posse de bola. Num 4-1-4-1, o São Paulo teve duas boas chances de gol mas pecou muito nos passes. Atletas como Rodrigo Nestor e André Anderson (este jogando pelo meio e chegando mais ao ataque), não conseguiram completar as jogadas de contragolpe com qualidade. Calleri foi pouco acionado, Wellington e Rafinha não ajudavam ofensivamente e Colorado chegava tarde nas jogadas. Mesmo assim, o Fortaleza não teve volume de jogo suficiente para abrir o placar em cima da bem postada defesa Tricolor. Tivemos atitude em campo.

 

Gostei da segunda etapa e das mexidas do São Paulo, que promoveu um jogo mais físico para cima dos cearences. Patrick entrou bem, Luciano mais uma vez anotou um gol e Igor Gomes mais uma vez foi o melhor do São Paulo em campo. Se não fosse o erro de posicionamento de Wellington e principalmente a felicidade de Pikachu, voltaríamos do Nordeste com os três pontos.

 

Dada a dificuldade da partida e a qualidade do adversário, há mais tempo com a filosofia ofensiva impregnada no elenco, foi mais um ponto bem-vindo no torneio de regularidade. Observando o macro da temporada, Ceni mantém um bom rendimento, com conforto na Sula, boa chance de avançar na Copa do Brasil e o quinto lugar no Brasileirão, com uma tabela de jogos nas três competições mais favorável nesse mês.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: mais uma boa atuação, com uma importante intervenção aérea no primeiro tempo e uma boa e difícil defesa no último lance da partida. Nota: 7,5

Rafinha: um pouco mais pragmático no setor defensivo. Nota: 5,5

Arboleda: boa atuação da defesa e do equatoriano. Nota: 6,5

Diego Costa: de contrato renovado, mais uma vez foi bem. Nota: 7,0

Wellington: má jornada. Fraco no apoio e responsável individual pelo gol do Fortaleza. Nota: 4,0

Colorado: lento na marcação, saiu de campo lesionado. Nota: 4,0

Rodrigo Nestor: muitos erros de passe. Nota: 4,5

Igor Gomes: o melhor do São Paulo em campo. Nota: 8,0

André Anderson: em seu primeiro jogo como titular, sucumbiu na tarefa do meio e ataque. Nota: 4,5

Alisson: partida regular, pouco inspirada. Nota: 5,0

Calleri: pouco acionado mas participante no duelo físico com a zaga do Fortaleza. Nota: 6,0

 

Pablo Maia, Patrick, Luciano, Eder e Reinaldo: Maia começou mal mas foi acertando sua posição ao longo do jogo. Patrick e Luciano corresponderam e Eder e Reinaldo tiveram pouca minutagem.

 

Rogério Ceni: mudou a estratégia diante do Fortaleza, optando por um meio forte e de amplitude. Claramente apostou na segunda etapa e quase volta do Nordeste com a vitória. Boa atitude coletiva, muito prejudicada por individualidades fracas. Nota: 7,0

 

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Novo contrato de Diego Costa vai além de sua recuperação técnica

Diego Costa é mais um jogador do elenco que prolonga seu contrato até o fim de 2024. O mesmo aconteceu com Luciano e pode ocorrer com Igor Gomes, nos próximos meses.

 

Porém, a renovação de contrato no São Paulo tem sido motivo de preocupação entre os torcedores. Sempre com a velha máxima: “Agora que renovou, não vai jogar mais nada.”

 

Acredito que isso é balela. Por mais que o atleta se sinta valorizado e este fato pode gerar acomodação, é preciso entendermos que a renovação, na maioria das vezes, é um prêmio pelos serviços já prestados e uma motivação para desafios futuros.

 

Campeão da Copinha em 2019, onde atuou como volante ao lado de Nestor, Diego chegou ao São Paulo com 15 anos e fez sua estreia no profissional pela última rodada do Brasileirão de 19, em um jogo contra o CSA.

 

Em 2020, após a vitória no Majestoso em um domingo de manhã, por 2 a 1, no Morumbi, eu disse que Diego era o melhor zagueiro que tínhamos no elenco, desbancando até o exaltado Arboleda. E, atualmente, tenho uma visão diferente, mas parecida.

 

Diego não conseguiu repetir o bom futebol de 2020 em 2021. Após algumas atuações ruins, alguns torcedores começaram a chamá-lo de “novo Lucão”. Desde que Rogério chegou, o zagueiro vem sendo escalado frequentemente e, hoje em dia, uma das poucas certezas do time titular é ele.

 

Vejo Diego como o principal zagueiro do time e com mais potencial de se tornar um grande jogador. Não sei se é melhor que os demais, e nem interessa. Interessa o desenvolvimento e o potencial que possui. Pode render frutos ao São Paulo. Esportivos e econômicos.

 

No título, digo que a renovação vai além de sua recuperação com a bola. Diego, como vemos nos bastidores da SPFCTV, é um cara de voz ativa, líder e comunicativo. Características raras e valiosas em jovens promovidos da base.

 

Escrito por Gigio Gdikian.

 

Imagem por Rubens Chiri/SPFC

 

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OPINIÃO Everton 0x0 São Paulo

Fraca atuação, ponto bem-vindo e classificação encaminhada. São Paulo e Everton (CHI) não saíram do zero em um jogo tecnicamente muito aquém do previsto.

 

Rogério tentou jogar com dois atacantes abertos e Luciano como referência mas a coisa não andou. Pouca gente se salvou no fraco jogo coletivo Tricolor. Os jogadores do São Paulo mal paravam de pé, erraram muitos passes e em grande parte do jogo ofensivo escolhiam mal as ações. Ceni deu chance a atletas como Gabriel Neves, Rigoni, Marquinhos e Luciano mas todos eles justificaram de uma maneira ou outra a não titularidade nos jogos do Brasileiro.

 

Dois atletas se salvaram no meio da mediocridade técnica: Jandrei e Patrick. O goleiro mostrou segurança e algumas defesas; nada espetacular mas não deu sopa para o azar. Já o bigodudo mostra cada vez mais boa forma e foi o que mais incomodou os chilenos. Deve ter saído por preservação física, como é de praxe na temporada.

 

A vaga está encaminhada. Na partida tida como a mais difícil do grupo, o Everton deu o seu máximo e o São Paulo sabemos que pode melhorar na competição, assim que ratificar a vaga e iniciar os mata-matas. Eu não desprezaria a Sula: é a maior chance de título do ano.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: se salvou da mediocridade com segurança e algumas defesas. Nota: 6,5

Igor Vinícius: não faltou vontade. Nota: 5,5

Miranda: é verdade que cometeu um pênalti no primeiro tempo mas participou do jogo com imponência e experiência de sobra. Nota: 6,0

Léo: partida OK, com nível baixo de exigência. Nota: 5,5

Reinaldo: muitos passes errados. Não faltou vontade. Nota: 5,5

Gabriel Neves: muito mal, atabalhoado e errando muitos passes. Nota: 4,0

Pablo Maia: também não repetiu as partidas do início da temporada. Nota: 5,0

Patrick: foi bem, com iniciativa e perturbando o adversário. Nota: 6,5

Marquinhos: muito abaixo. Nota: 4,0

Rigoni: algumas jogadas displicentes. Erros de passe. Nota: 4,0

Luciano: pouca participação e uma chance de gol, devidamente impedido. Nota: 4,5

 

Talles, Toró, Juan e Luizão: Pouco fizeram para mudar. Destaque para a estreia de Luizão como profissional.

 

Rogério Ceni: montou a equipe com dois atacantes abertos e Luciano no meio. Não deu certo. O ponto é muito bem-vindo no Chile. Nota: 5,0

 

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Igor Gomes: peça importante e otimismo para renovar contrato

O São Paulo iniciou as conversas para a renovação contratual de Igor Gomes. O meia é um dos atletas mais utilizados por Rogério Ceni nesta temporada, possui vínculo válido até março de 2023 e deverá receber propostas na próxima janela de transferências, no meio do ano.

 

Segundo Carlos Belmonte, as conversas ainda estão em estágio inicial mas o clube conta com a boa relação com o jogador e seus empresários. O diretor de futebol do São Paulo fez importantes elogios a dedicação diária de Igor e a qualidade dos agentes do meia no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

 

“O Igor é um menino excelente, os empresários dele também são muito bons. A gente tem uma relação muito boa e acho que em breve vamos conseguir também renovar” –  disse Belmonte na TV Gazeta.

 

Com opiniões divididas entre os torcedores, Igor Gomes em algumas partidas foi eleito melhor jogador em campo e, ao lado de Rodrigo Nestor, é o atleta que mais frequentou o campo na temporada 2022. No último jogo, clássico diante do Santos, teve participação importante em alguns momentos do Tricolor.

 

Além da importância tática e técnica para Rogério Ceni e a comissão técnica do São Paulo, vale sempre lembrar que Igor Gomes não custou “nada” aos cofres do clube e poderá sair do São Paulo entregando a instituição um bom retorno econômico. Ah, para os mais incautos também vale lembrar que não recebo nada do Igor Gomes, Belmonte ou de alguém do clube para emitir uma opinião no blog.

 

A possível extensão de contrato valoriza o jogador e melhora as condições futuras do clube em uma eventual despedida do meia. Jogadores de potencial europeu como Igor Gomes não podem ser “doados” a clubes como o Botafogo, por exemplo.

 

O São Paulo estendeu contratos dos “Made In Cotias” Pablo Maia e Juan e espera ampliar o vínculo de Diego Costa, numa estratégia que eu elogio e considero fundamental para o plano diretor nos próximos anos. Se é para investir com baixo caixa, que se invista essencialmente em nossas pratas da casa e em atletas que realmente resolvam em campo, como Calleri e Luciano.

 

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Contrato de Calleri evitou “efeito Cicinho”. Atacante será contratado!

“O Calleri será atleta do São Paulo. Temos um contrato muito claro. Ele não veio na primeira oportunidade, os valores estavam distantes. Ele veio na segunda oportunidade, ainda abrindo mão de uma grande parte do salário no ano de 2021.” – Foi assim que o presidente Júlio Casares definiu a situação do argentino, emprestado ao Tricolor até o final do ano, ao GE.com.

 

O contrato de empréstimo de Calleri obriga o o São Paulo a comprar os direitos do atacante após o cumprimento de uma meta considerada baixa e de fácil cumprimento: o argentino atuar por pelo menos 30% dos minutos possíveis pela equipe desde sua chegada, em agosto do ano passado.

 

A meta é propositalmente baixa mas é ótima para evitar situações como o retorno de Cicinho ao Tricolor, também por empréstimo junto a Roma, em 2010. Ídolo do clube, o lateral campeão mundial em 2005 decepcionou os torcedores em sua volta. Visivelmente fora de forma e jogando muito pouco, Cicinho depois revelou problemas com álcool, felizmente já superados.

 

Se Calleri, por exemplo, viesse, não jogasse nada, não ficasse em forma e não fizesse gols, o São Paulo teria a segurança de não precisar cumprir a compra pela cláusula inserida. Felizmente para o clube e seus torcedores, o atacante mostrou que não era um solitário “raio” em 2006. Realmente parece que nasceu para jogar no Tricolor.

 

O valor de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões) é considerado baixo para um atacante deste nível. Se Calleri não fosse contratado pelo São Paulo, certamente teria propostas de diversos clubes brasileiros ou sul-americanos. Entre eles eu poderia cravar o Palmeiras, de grande elenco mas sem um atleta com essas características, ou Boca Juniors, clube em que Calleri iniciou a carreira.

 

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