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Luciano no banco não é birra de Ceni!

O atacante Luciano ainda não se firmou no São Paulo de Rogério Ceni. Em 24 jogos da equipe nesta temporada, o atacante participou de 13 e foi titular em apenas quatro vezes. Números muito abaixo daqueles que o posicionaram (de forma justa) como querido da torcida.

 

Não é opinião e sim informação. A razão da ausência de Luciano de diversas partidas neste ano é muito mais física que técnica. O atacante está muito abaixo da forma física ideal e luta para retomar o arranque típico de seu jogo. Para ser mais claro, o percentual de gordura hoje é consideravelmente maior que o percentual dos anos passados. Vale lembrar que o atacante se machucou durante as férias e não teve pré-temporada semelhante a de seus companheiros.

 

Um outro motivo, muito válido mas não predominante, é o encaixe no sistema promovido pelo técnico. Ceni gosta de ver seu time jogar com dois atacantes fortes, de combate e intensidade. No momento, Éder é o atleta com mais capacidade dentro do plano proposto, colocando de lado não só Luciano como também Rigoni, outro jogador que precisa se adaptar ao jogo intenso proposto pelo treinador.

 

A torcida deverá ter paciência com Luciano. O trabalho deve ser feito para que ele primeiro recupere o físico para que depois tenha condições de ser opção na maioria dos jogos da equipe na temporada. Sem físico, a chance de fadiga ou uma nova lesão é muito maior.

 

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Expulsão de Rogério Ceni espanta velha apatia da temporada passada

Em 2021, muitos torcedores, jornalistas e analistas percebiam que Rogério Ceni, nas coletivas pós-jogos, sempre estava com um semblante desanimado.

 

 

Após cumprir a missão de evitar o rebaixamento no Brasileirão passado, a saída do treinador parecia cada vez mais próxima depois do áudio vazado de Muricy a um amigo contando que, se não houvesse investimentos no time, ele e Rogério sairiam.

 

 

Ontem, em Bragança Paulista, Rogério foi expulso nos minutos finais do jogo, sendo a primeira expulsão do treinador dirigindo o São Paulo.

 

 

Rogério explicou o que aconteceu no momento da advertência:

“O que aconteceu foi que o Calleri saiu machucado, eu sei que não pode, pela regra, entrar por trás do gol, e eu estava gritando com o médico para levar ele pro lado do campo pra gente não ficar com um jogador a menos. É verdade que eu saí da área técnica para gritar com o médico para ele tentar escutar. Voltei pra área técnica, ele (árbitro) veio provocando, já querendo o enfrentamento para dar o cartão.”

 

“Fui até o delegado, pedi que gostaria de, no fim do jogo, justificar na súmula que quem provocou o cartão foi ele. No momento de o delegado falar, ele veio e me expulsou. Não ofendi, não xinguei, pode pegar o lance, eu saí da área técnica para gritar com o médico. O cara fez uma put* sacanagem. Eu não falei nada pra ele naquele momento. E agora o que vai acontecer? Eu fico suspenso e aquele cara vai trabalhar.”

 

 

Não entrarei no mérito se a expulsão foi correta ou não, o que mais me chamou atenção e o que considero mais positivo foi a indignação e o envolvimento contumaz com a partida que o Rogério demonstrou nessa situação. Isso prova que a postura do treinador, que no ano passado parecia apática, esse ano está diferente.

 

 

Talvez o Rogério do ano passado não esbravejaria a ponto de ser expulso de campo. É uma boa notícia para nós torcedores.

 

 

O São Paulo tem como próximo adversário o Jorge Wilstermann, na próxima quinta-feira, em Cochabamba, na Bolívia. Rogério estará na beira do gramado por ser jogo válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana.

 

 

Escrito por Giovanni Gdikian Abbatepaolo.

 

 

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Foto por Rubens Chiri.

 

OPINIÃO Bragantino 1×1 São Paulo

Com uma atuação irregular (ruim no primeiro tempo e boa na segunda etapa), o São Paulo foi a Bragança Paulista e voltou para a capital com um ponto na bagagem e soma quatro na tabela do Campeonato Brasileiro 2022.

 

Pela organização e qualidade do adversário, um ponto é sempre bem vindo no Nabih Abih Chedih porém esse era um jogo em que o São Paulo poderia ter tido um melhor placar. O Bragantino estava muito desfalcado e mais preocupado com o jogo da Libertadores; portanto esse era o momento ideal para se impor e trazer do interior uma expressiva vitória. Ela não aconteceu por uma bobeada logo nos primeiros segundos de bola rolando e, principalmente, pela incapacidade do meio-campo em traduzir posse de bola em chances perigosas, principalmente no primeiro tempo.

 

O time tentou agredir o Bragantino durante o primeiro tempo e boa parte da segunda etapa mas o fato é que só meteu perigo de verdade no adversário após a entrada dos considerados titulares Eder, Wellington, Pablo Maia e Alisson. Foi da cabeça do veterano (e contestado) atacante que saiu o gol de empate e também a bola que poderia ter mudado o placar.

 

Se Eder mostrou sua importância no elenco, Rigoni ainda não conseguiu tirar a zica do ano. O argentino mais uma vez teve chance de atuar e mais uma vez falhou nos passes e assistências ao ataque. Está devendo em 2022 e, tal qual Nikão, anda se escondendo do jogo.

 

Bragança ficou para trás. Consolidado na ‘meiúca’ da tabela do Brasileiro, o São Paulo agora volta as suas atenções para a Copa Sul-Americana. O Tricolor vai a Cochabamba enfrentar os donos da casa e um empate é ótimo resultado rumo a classificação para a fase mata-mata.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: atuação boa, sem culpa nenhuma no gol. Nota: 6,5

Rafinha: jogo seguro na defesa. Nota: 6,0

Arboleda: tirando o gol relâmpago, atuação segura. Nota: 6,5

Diego Costa: manteve a zaga em um bom nível. Nota: 6,5

Léo: fraco na marcação e apoio. Nota: 4,5

Colorado: atuação fraquíssima, quase constrangedora. Nota: 4,0

Rodrigo Nestor: Alternou bons e ruins momentos. Nota: 5,5

Igor Gomes: boa atuação nos dois tempos. Nota: 6,5

Patrick: esforçado mas sem eficiência no meio ofensivo. Nota: 5,5

Nikão: burocrático e repetitivo. Uma porcaria. Nota: 4,0

Calleri: realmente se esforça, perdeu boas chances mas não foge a luta. Nota: 6,5

 

Eder, Wellington, Alisson, Rigoni e Pablo Maia: o São Paulo melhorou com a entrada dos cinco mas Rigoni continua com uma zica incrível que precisa ser revertida urgentemente.

 

Rogério Ceni: as suas mexidas no segundo tempo melhoraram o São Paulo. Foi expulso ao afirmar seguidas vezes que o juiz era caseiro. Eu também não gosto desse árbitro que apitou a partida mas não precisava tanto. Desfalque no banco contra o Santos. Nota: 5,0

 

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Luan, meu filho: Pablo Maia precisa de sua ajuda no meio-campo defensivo!

Está claro que o São Paulo caiu de produção nos últimos jogos. A equipe de Rogério Ceni sentiu o peso de algumas partidas difíceis contra adversários mais ajustados e também diante do Juventude, em seus domínios.

 

Credito boa parte da queda ao sobrecarregamento de Pablo Maia. Volante de marcação, o jovem sofreu na final do Paulista, no Maracanã e no Alfredo Jaconi, errando passes e chegando atrasado em muitos combates com os meias e atacantes adversários. Culpa da falta de um companheiro com características semelhantes na dinâmica defensiva.

 

Guardadas as devidas proporções, Pablo é um “Pintado que precisa de um Cerezo” ou, nos moldes mais atuais, um “Josué que precisa de um Mineiro”.  O jovem volante iniciou muito bem sua trajetória na equipe titular mas, com um meio leve e pouco marcador, precisa de uma força na sua tarefa de marcação.

 

Luan é o jogador mais indicado para esse companheirismo mas precisa urgentemente entrar em forma. Andrés Colorado e Gabriel Neves são opções que também precisam se condicionar melhor para suportar o calendário brasileiro. O jogador que o São Paulo havia pensado para a temporada era Fernando Sobral mas o Ceará não abriu mão de seu homem de meio de campo.

 

O meio-campo tem Pablo como titular e Ceni promove Nestor, Gabriel Sara, Igor Gomes e Alisson para três vagas no trabalho de construção de jogo. Penso que com um Luan inteiro, o time se equilibraria mais e funcionaria melhor.

 

É preciso urgentemente dar condicionamento físico a Luan antes que seja tarde!

 

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OPINIÃO Juventude 2×2 São Paulo

Um jogo eletrizante, uma atuação bem abaixo da expectativa e um resultado que caiu do céu. Esse foi o resumo da primeira partida entre Juventude e São Paulo pela Copa do Brasil, em Caxias do Sul.

 

Quem não torce para nenhum dos dois times viu uma partida com muita luta, quatro gols e um árbitro que deixou o jogo correr. Para quem é são-paulino a atuação foi um horror do início ao fim, somente atenuada pelo espírito de luta que permitiu o empate nos últimos minutos de partida.

 

Houve uma grande diferença entre a baixa atuação diante de Palmeiras e Flamengo para esta, no Sul. Se diante de equipes mais fortes o time sucumbiu na disputa da posse de bola, diante do Juventude o São Paulo pecou na sua típica proposta de jogo, que é a posse. O time dividiu a bola mas foram mais de 300 passes errados ao longo da partida, uma média de cerca de quase quatro passes errados por minuto. Um passe errado a cada quinze segundos!!! Não dá para jogar futebol assim e mesmo assim o time arrancou um resultado que parecia perdido e se mantém vivo no torneio que nunca conquistou.

 

Sendo bem direto; os passes errados foram o maior vilão da equipe em Caxias. Impossível perdoar esse coletivo. Se o São Paulo de Ceni quer ter posse de bola, precisa passar a bola direito. Elementar.

 

De satisfatório, apenas a atuação da dupla de zaga Arboleda e Miranda. O primeiro, inclusive, marcou mais um gol, luta pela titularidade no elenco e para mim merece mais minutos. Apesar dos dois tentos tomados, os zagueiros ditos reservas mostraram firmeza. O resto do time beirou a tragédia. Igor Vinícius foi muito mal da direita, Pablo Maia mais uma vez abaixo do que vem apresentando, Talles não ajudou nem na marcação nem nos avanços do meio, Sara não se encontrou desde a lesão, Calleri raramente foi acionado e Luciano foi um arremedo de atacante.

 

O torcedor tem todo o direito de cobrar melhor desempenho da equipe, principalmente depois do que se viu em Caxias do Sul. E a comissão técnica precisa exigir dos jogadores abaixo do físico ideal muito empenho. O trabalho defensivo está pesando em Pablo Maia. Cadê Luan, Gabriel e Colorado, as alternativas? Precisam ser fortemente cobrados, assim como Luciano, visivelmente mais pesado que o normal. Não dá para jogar apenas com o nome e os apelos afetivos do torcedor.

 

A boa notícia é que a partida de volta acontecerá apenas no dia 12 de maio. Até lá, dá para melhorar o rendimento dessa equipe que já esteve em uma melhor fase na temporada. Vai ser difícil: temos Bragança Paulista, Cochabamba e um clássico nos próximos dias.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: adiantado no segundo gol do Juventude mas fez uma baita defesa na segunda etapa e contou com sorte no último lance do jogo. Nota: 6,0

Igor Vinícius: um desastre; não dá para defender. Nota: 2,0

Arboleda: seguro e autor de um dos gols. Nota: 7,0

Miranda: bem colocado, jogou duro, como se esperava dele. Nota: 7,0

Reinaldo: coube a ele empatar a partida, bem ao seu estilo. Participou do gol do Arboleda. Nota: 6,5

Pablo Maia: claramente sobrecarregado, partida bem abaixo. Nota: 3,0

Talles: Não cheirou nem fedeu no meio-campo. Nota: 4,0

Alisson: muita movimentação, pouca eficiência. Nota: 4,5

Gabriel Sara: voltou de lesão mas ainda não jogou bem. Nota: 4,0

Luciano: nem sombra do físico de outros tempos. Até se esforçou mas o ritmo está diferente. Claramente pesado. Por isso não é constantemente escalado nos jogos desta temporada. Nota: 4,0

Calleri: em uma das raras vezes que foi acionado, levou perigo. Nota: 5,0

 

Nestor, Nikão, Patrick, André Anderson e Moreira: a melhora no segundo tempo teve contribuição deles. Pior que estava não ficaria mas pelo menos houve luta para chegar ao sortudo empate.

 

Rogério Ceni: o meio-campo está claramente fragilizado com apenas Pablo Maia de volante defensivo. Cadê Luan, Colorado e Gabriel Neves? Precisam entrar em ritmo físico e de jogo urgente. Em jogos mais duros o garoto vai sucumbir como aconteceu comas partidas diante do Palmeiras, Flamengo e Juventude. Deu cada vez mais para entender que Luciano está fora de forma mas e Marquinhos e Rigoni? São perguntas que precisam ser respondidas no duro desafio do técnico diante de um elenco equilibrado, porém sem brilho. O São Paulo precisa se tornar consistente como foi nas fases finais do Paulista até o jogo no Palestra Italia. Nota: 4,0

 

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