Menos de quinze minutos. Esse foi aproximadamente o tempo de acerto entre São Paulo e Rogério Ceni. Essas foram as palavras do presidente Júlio Casares ao comentar a volta oficial do ídolo ao comando técnico do clube após quatro anos desde a saída.
O movimento relâmpago sinaliza que clube e o novo técnico estavam alinhados em caso de saída de Hernán Crespo, concretizada na manhã desta quarta-feira. Há gente que até jura que Ceni viria antes mesmo de iniciar outubro e ficou de sobreaviso desde o início do mês.
O bom filho a casa torna. Disposto e mais experiente na função, Ceni não exprime nenhuma mágoa presente pela demissão em 2017. Outra direção, outro desafio: fazer essa equipe voltar a jogar o que já jogou neste ano, como nas finais diante do Palmeiras pelo estadual e a emblemática partida diante do Racing, em Avellaneda. O técnico depende de burocracias para ser anunciado e começar a treinar. Estreia? Creio que no clássico diante do Corinthians, com casa cheia, no Morumbi.
Se para mim não foi correta a demissão de Crespo, ao menos os diretores foram rápidos na reposição. Do fundo do coração, espero que Ceni desenvolva sua capacidade num clube que voltará a lhe dar apoio interno. O último clube que lhe ofereceu apoio para trabalhar foi o Fortaleza e lá ele rendeu mais que se esperava.
Que seja feliz no São Paulo e ponto final!
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Hernán Crespo não é mais técnico do São Paulo FC.
O clube informou que a decisão foi tomada em comum acordo nesta quarta-feira, após uma conversa entre o treinador e a diretoria. Crespo leva consigo toda a sua comissão técnica contratada no início do ano.
O treinador, campeão estadual pelo Tricolor, não resistiu aos maus resultados no Campeonato Brasileiro, somados as eliminações na Libertadores e Copa do Brasil. Mais que isso: o técnico não conseguiu retomar o padrão conquistado no Paulista ao longo dos meses de trabalho. Se a decisão foi em comum acordo, como alardeada na nota oficial emitida, é muito provável que haja também um acordo para o pagamento de valores que possam estar em pendência ou na cláusula de rescisão.
Crespo é mais um estrangeiro que deixa o Brasil sem atingir a quase inalcançável longevidade no futebol brasileiro. O treinador sofreu com a falta de pré-temporada do seu elenco e a pouca experiência com o calendário tupiniquim, um verdadeiro inferno esportivo. Seu tempo foi rápido, mas o suficiente para tirar o clube de uma incômoda fila de títulos. Certamente, em breve terá em mãos um clube tão grande como o Tricolor para treinar.
Não gostei de sua saída mas também entendo que era muito difícil a permanência, diante do cenário nada positivo que tinha e que teria em frente. Só um detalhe: Crespo não teve pré-temporada. Chegou já com a missão de fazer o São Paulo ser campeão para a gestão iniciar com tranquilidade. Coloco a sua saída muito mais na conta dos jogadores. Os mesmos que devolveram o São Paulo a glória.
O argentino sai de cena mas a frase “Donde no llegan las pernas va a llegar el corazón” (aonde não chegam as pernas, vai chegar o coração), gravada na parede do estádio, deveria permanecer na mente dos gratos são-paulinos para mostrar a cada um dos jogadores, atuais e futuros, o que é ter paixão pelo futebol e pela instituição em que trabalham.
Boa sorte Crespo, e muito obrigado por nos dar um título e tirar o São Paulo da fila!
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O jornalista Jorge Nicola revelou nesta quarta-feira uma forte declaração de Adrian Castellano, empresário do meia Benítez. Em resposta ao jornalista, o agente disse que seu cliente não se encaixa no esquema de jogo e por este motivo, o futuro do meia no Tricolor pode estar ameaçado.
“Se o Crespo continuar no São Paulo, o Benítez definitivamente não seguirá” – disse ele ao Blog do Nicola. O GE.com esteve em contato com o agente e também confirmou o fato.
Castellano ressaltou que não há briga entre Benítez e o técnico do São Paulo e sim vontade do jogador em jogar. “O Benítez respeita o Crespo, suas opções… mas vai procurar um lugar onde possa jogar. Ele hoje pesa quatro quilos a menos que nos tempos de Vasco. O Benítez não joga apenas por opção do treinador” – acrescentou o agente do jogador.
Além de pedir mais chances nas partidas, o agente também comentou sobre a forma como Crespo utiliza Benítez no São Paulo. “O treinador cobra dele o comportamento de um camisa 5, quando na verdade ele é um 10. Repito: respeitamos o Crespo e sua forma de trabalho, mas com ele, o Benítez não vai ficar”. – concluiu ao Blog do Nicola.
Eu também quero que Benítez tenha mais minutos dentro de campo no São Paulo e o time precisa de um meia como ele para melhorar seu poder criativo ofensivo, mas o que o agente de Benítez fez nesta quarta foi um ultimato público desnecessário, colocando o jogador e até parte da torcida contra a comissão técnica do clube. Também me causa estranheza pois o próprio Benítez disse em junho que Crespo fez muita força para que ele estivesse no clube, como comentado neste post do Arquibancada Tricolor.
O torcedor do São Paulo não quer ameaças ou ultimatos. O que ele deseja mesmo saber é por que Benítez não joga na temporada. Uma pergunta simples que não teve uma resposta direta nem do treinador, nem da diretoria do clube.
Se o São Paulo tem interesse na permanência do jogador, como revelou o diretor Carlos Belmonte, essa resposta se faz cada vez mais necessária.
Crespo: por que Benítez não joga?
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A terça-feira foi de folga para a maioria dos atletas que participaram da partida entre Cuiabá e São Paulo, nesta última segunda-feira na Arena Pantanal. Uma das exceções foi o meia-atacante Rigoni.
O argentino, que saiu ainda no primeiro tempo da partida por conta de um incômodo no músculo posterior da coxa esquerda, se apresentou no CT da Barra Funda e iniciou tratamento intensivo para a recuperação, acompanhado pelos médicos do clube.
Perrone vídeos:
“Oremos por ti, Rigoni!”
Assista:
Rigoni será reavaliado nesta quarta-feira para que os especialistas determinem o tipo e grau de lesão. Há chance de uma contratura ou até mesmo um estiramento no local. O veto para o jogo diante do Ceará nesta quinta-feira no Morumbi é praticamente certo e, pelo histórico, a chance do meia-atacante jogar o clássico diante do Corinthians na próxima segunda é pequena. Rigoni teve um problema na outra coxa (a direita) em julho e ficou de molho por duas semanas.
Oremos por Rigoni! Toda torcida para que seja apenas uma contratura e que o tratamento amenize as dores no local. O argentino é, disparado, o melhor jogador deste elenco, com gols e assistências decisivas desde que fora contratado, logo após o Campeonato Paulista.
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Aconteceu o que a tabela previa, o que os comentaristas previam e o que o torcedor, no âmago do seu coração previa: mais um empate do São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Desta vez contra o Cuiabá, na Arena Pantanal.
Diferente da partida diante do Santos, onde houve imposição do time em muitos momentos, hoje o Tricolor escapou de uma derrota graças a atuação decisiva do seu goleiro. Com duas defesas difíceis, Tiago Volpi evitou que os donos da casa se desgarrassem da ‘meiúca‘ da tabela e garantiu o bicho do mísero ponto aos companheiros. Destaque do São Paulo e destaque da partida.
No mais, um preocupante mais do mesmo. Pouco coletivo, poucos jogadores que realmente decidem jogos e falta de chutes a gol. O meio, com Luan, Nestor, Sara e Luciano, ficou aquém daquela pressão e posse que Crespo tanto prega em sua filosofia de jogo. O ataque mais uma vez foi mal. Tirando a saída precoce de Rigoni, um Calleri bem abaixo, um Marquinhos bem abaixo e um Rojas beirando o bizarro em alguns lances. O resultado? Apenas dois chutes no Walter.
Juro que não entendo os apenas quinze minutos de Benítez. Apesar da propagada defasagem física, dava para entrar mais cedo. Não é para tanto mas o pouco de Benítez no Mato Grosso valeu mais que o muito do Sara e Nestor, dois operários da bola que dependem bastante de um coletivo que não engrena. E mais: a entrada de Benítez adiantou Luciano para sua posição original.
Que Crespo faça esse time jogar mais e encontre mais espaço para Luciano no ataque, junto com Rigoni (lesão que preocupa) e Calleri. Que o clube teste Benítez por mais tempo. Se não tem físico, tem criatividade e pode procurar melhores saídas que o burocrático toque dos operários.
Hoje ganhamos um ponto. Muito pouco para uma equipe que ameaçou uma boa temporada no primeiro e segundo semestre. Nossa luta é para sair do Z4 e, pelo menos meu lado racional não me fez perder a aposta na Sportsbet.io
Perrone Vídeos:
“Pobre resumão do empate mais que previsto no Mato Grosso.”
Assista:
Nota dos personagens em campo:
Tiago Volpi – Decisivo. O melhor em campo. Nota: DEZ
Igor Gomes – É clara a dificuldade na lateral, ainda mais com o Cleisson e outros velocistas espetados em cima dele. Por isso ganhará uma boa note pela disposição. Nota: 6,5
Miranda – Partida segura. Comandou a defesa. Nota: 8,0
Léo – Cumpriu o seu papel. Nota: 6,5
Wellington – Primeiro tempo com bons momentos. Parece ter cansado na segunda etapa. Nota: 6,0
Luan – A pressão cuiabana no quase estéril meio são-paulino dificultou sua vida. Nota: 5,5
Rodrigo Nestor – Faltou vibração e encostar mais no ataque. Burocrático. Nota: 4,5
Gabriel Sara – Muito pouco para pleitear uma vaga no meio. Nota: 4,0
Luciano – Partida ruim no meio-campo. Autor de um dos chutes certos quando foi para o ataque. Nota: 4,5
Rigoni – Saída precoce. Preocupa. Sem nota.
Calleri – Partida fraquíssima. Errou mais uma bola na grande área. Contra o Santos também foi assim. Nota: 4,0
Marquinhos, Rojas, Gabriel, Benítez e Liziero – Marquinhos muito mal. As entradas de Rojas (também mal tecnicamente), Gabriel e Benítez melhoraram o time mas não a ponto de abrir o placar.
Crespo – Teve problemas com a proposta de jogo de Jorginho, em cima de Igor Gomes. Seu time não chutou a gol mais uma vez e só teve lampejos com as mudanças. Muito pouco. Nota: 4,0
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]