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OPINIÃO Atlético GO 2×1 São Paulo

Mais uma partida decepcionante desse São Paulo sem eira nem beira na temporada 2020. Não bastasse a derrota diante do Atlético GO, o time anda, anda e não sai no lugar em campo. Uma retumbante decepção.

 

O filme de terror de 2020 é idêntico ao filme do Brasileirão de 2018. Naquele ano, o Tricolor liderou todo o primeiro turno e motivou seus torcedores, mas aí veio a realidade: a equipe despencou no segundo turno, demitiu Diego Aguirre a cinco rodadas do fim e terminou em quinto colocado. Hoje o clube está na quarta colocação mas não duvido nada se perder a posição para Fluminense, Palmeiras ou até mesmo o Grêmio, sétimo colocado.

 

Em Goiânia, nada de novo: o mesmo time, o mesmo esquema e a mesma arapuca ao torcedor. Além dos jogadores, apáticos em campo, o técnico Fernando Diniz não tirou nada novo. Poderia ter adiantado Dani Alves para a direita, abrindo o campo e possibilitando uma alternativa tática, mas não. Insistiu no esquema que despenca nas tabelas.

 

Com apenas cinco rodadas para o fim do campeonato, a pressão em cima do técnico é praticamente insustentável. Sua permanência é improvável depois do Brasileirão mas há gente apostando na demissão ainda nesta semana. O time só voltará a jogar no dia 10 diante do Ceará no Morumbi e até lá muita coisa pode rolar no lamaçal que é o São Paulo ultimamente.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Sem responsabilidade nos gols. Nota: 5,5

Juanfran – Semblante do São Paulo dos últimos oito anos. Nota: 4,5

Arboleda – Vem mostrando serviço, apesar da fase. Nota: 5,5

Bruno Alves – Defesa não pode tomar um gol como o segundo. Nota: 4,5

Reinaldo – Gol e bons cruzamentos, desperdiçados pelo ataque. Nota: 5,5

Luan – Trabalho regular no meio-campo. Nota: 5,0

Dani Alves – Caiu como todo o time em 2021. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Partida muito ruim. Falta confiança. Nota: 4,0

Igor Gomes – O melhor do meio-campo e um dos melhores do time. Nota: 5,5

Brenner – Sumido. Nota: 4,0

Luciano – Também tá pegando o semblante da derrota. Nota: 5,0

Vitor Bueno, Igor Vinícius, Toró, Tchê Tchê e Pablo A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim.

 

Fernando Diniz – Vou repetir o que eu ultimamente digo: a culpa da decadência do São Paulo no Campeonato Brasileiro não é somente do Diniz mas ele anda contribuindo muito, muito para levar a responsabilidade para si. Mesmo vendo o time caindo pelas tabelas, o técnico não está encontrando formas de ao menos buscar uma alternativa para mudar taticamente a equipe. Não merece ficar para a próxima temporada mas pode ser que saia do São Paulo até antes do jogo diante do Ceará. Nota: 4,0

 

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Como o novo diretor de futebol do São Paulo enxerga o esporte no Brasil

O jornalista Paulo Vinícius Coelho, do Grupo Globo, cravou Rui Costa como novo diretor executivo de futebol do São Paulo. O profissional escolhido por Casares substituirá Raí no final desta temporada e permanecerá no clube por três anos, informação confirmada pelo diretor estatutário de futebol Carlos Belmonte a Globo.

 

Logo após a divulgação do nome por PVC, muita gente saiu atrás de informações sobre o novo diretor na internet ou até com torcedores de clubes por onde passou o profissional. Procurei uma busca mais ampla. O último clube de Rui Costa foi o Atlético MG mas o diretor passou por outros clubes como o Grêmio e Chapecoense, participando da chegada de jogadores e montagem de elenco. Foi ele o responsável pela chegada de Pedro Geromel ao Grêmio (em disputa contra o próprio São Paulo) e Guilherme Arana ao Galo.

 

Porém, o que me chamou atenção no executivo foi a postura em relação ao futebol nos tempos de pandemia em recentes entrevistas. Rui Costa prevê um ‘choque de honestidade’ e novos conceitos de trabalho nesses novos tempos, onde o planejamento será fundamental para a busca de novos atletas. Seguem duas importantes matérias para o torcedor saber melhor como pensa o novo diretor do clube sobre o futebol:

 

Entrevista com PVC (GE.com) 29/04/2020
Executivo de futebol, Rui Costa prevê que futebol precisará de choque de honestidade na volta aos campos
(matéria que gostei bastante)

 

Entrevista para o Lance! 15/07/2020
Rui Costa diz que clubes mudarão conceitos após efeitos da pandemia: ‘Busca será por planejamento’

 

Além das matérias acima, importantes para entender a filosofia de trabalho do novo diretor, separei mais três com algumas contratações em que Rui Costa participou como protagonista das negociações: o meia Guliano (para o Grêmio), o zagueiro Pedro Geromel (para o Grêmio) e o lateral Guilherme Arana (para o Atlético MG).

 

Claro, uma coisa é pensar o futebol e outra coisa é executá-lo. É importante que o torcedor entenda que o São Paulo terá um enorme desafio nos próximos anos, que é equacionar a dívida monstruosa adquirida, gerar novas receitas e conquistar glórias para seu memorial. Para isso os primeiros meses serão de austeridade, com diminuição considerável da folha de jogadores (eu diria que o São Paulo baixará a folha em algo em torno de 40% a 50%), privilégio a base e forte contenção de despesas.

 

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As razões por trás do novo acordo entre o São Paulo e o atacante Galeano

O São Paulo resolveu a situação do atacante Antonio Galeano. Com contrato a terminar em fevereiro, o paraguaio renovou o seu empréstimo até o final de 2021 com a mesma condição da opção de compra que teria no fim de fevereiro: 600 mil dólares por 60% dos direitos econômicos.

 

O novo empréstimo ao invés da compra tem uma justificativa: o clube quer observar com mais cuidado o comportamento técnico e tático do jogador, tido como uma jóia de sua base e já em processo de transição no profissional. Em outras palavras, com poucos recursos financeiros, o São Paulo considera um risco a compra imediata mas também entende que Galeano poderá evoluir na próxima temporada e justificar a aquisição.

 

A prudência é válida. É importante dizer que, apesar do grande sucesso na base Tricolor, o paraguaio ainda está em formação e internamente não é considerado um prodígio como Lucas Moura e Antony. Apesar de Galeano não possuir a habilidade e o drible dos acima citados, é veloz e possui um bom arremate, por isso vale ser observado melhor.

 

A princípio, o agente do jogador não gostou da primeira oferta passada pelo Tricolor mas aceitou a segunda opção, com empréstimo prorrogado até o final do ano. Acho um negócio interessante para as duas partes: o Tricolor investe menos dinheiro a curto prazo por um jogador ainda em formação (e grande potencial) e Galeano terá tempo para mostrar ser capaz de vestir a camisa do clube, se dedicando nos treinos e com oportunidades reais nas partidas da próxima temporada.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×1 Coritiba

Mais uma partida medonha do São Paulo, mas desta vez já com atuação esperada por nove entre dez torcedores do clube. Mais uma vez o time não correspondeu técnica e taticamente e coleciona mais um resultado ruim em seu estádio? O título? Já era faz tempo.

 

Aquele São paulo que chegou a encantar torcedores e jornalistas não existe mais. Sumiram as tabelas, as trocas de posições no meio e ataque e os chutes a gol. O que se vê é um time sequelado e completamente perdido em campo. O time mais uma vez preferiu a segurança de um passe para trás quando precisava ganhar o jogo e mostrou desequilíbrio e fraqueza ao tomar o tento de empate. Uma lástima para as tradições do clube. Os únicos com vergonha na cara foram foram Tiago Volpi e Luciano. “Ficam tocando de lado? Aí acontece isso” disse o goleiro a Reinaldo no final da partida.

 

Além da péssima fase técnica individual de atletas como Brenner e Dani Alves, Fernando Diniz tem muita responsabilidade no resultado, principalmente após o gol tomado. O time sofreu, sofreu e sofreu para abrir o placar e não se fechou corretamente para evitar a derrota. Naquela altura era importante uma feia vitória. O gol de empate foi incrivelmente marcado por um contra-ataque do Coxa. UM CONTRA ATAQUE!

 

Este Tricolor vagabundo da cabeça não merece nenhum pouco o carinho do seu torcedor mas isso não é motivo para os atos de vandalismo ao ônibus do clube, momentos antes da chegada no Morumbi. Pensando bem, o empate tem um lado bom: assim nenhum leviano apontaria as pedradas como ‘elemento motivador’ para uma eventual vitória.

 

O Coritiba? Fez valer o bom retrospecto diante do Tricolor no Morumbi. O ponto não ajuda muito mas é bem melhor que uma derrota, antes tida como certa em muitas pré-tabelas de Brasileirão, como a que fiz antes do início do torneio.

 

Seguimos na luta por um elenco com a cara do São Paulo que conhecemos.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Vergonha na cara. Nota: 5,0

Juanfran – Comprometimento dez, técnica zero. Nota: 3,0

Arboleda – Um dos menos piores do time. Nota: 5,0

Bruno Alves – Sofrível. Má fase técnica. Nota: 4,0

Reinaldo – Lampejos de bom futebol em alguns cruzamentos. Nota: 4,5

Luan – Se eu fosse ele, não aceitava ser zagueiro de jeito nenhum. Tem quase o meu tamanho! Nota: 4,0

Dani Alves – O rei dos passes certos inúteis. Tirando uma ou outra bola, uma apresentação medíocre daquele que deveria conduzir a equipe na temporada. Nota: 4,5

Tchê Tchê – Já jogou melhor, hoje quero que saia do time pois representa o que há de pior no futebol: a burocracia no meio-campo. Nota: 3,0

Igor Gomes – Sumido, apático e completamente sem sintonia. Nota: 3,5

Brenner – Mais uma atuação ridícula. Seus gols foram muito importantes na escalada Tricolor mas hoje em dia o time tem um a menos em campo. Sugiro a venda do camisa 30 e a compra de Cano, do Vasco com menos de 1/4 do preço. Nota: 3,0

Luciano – O único que se salva nessa lavoura estéril. Nota: 6,0

Vitor Bueno, Igor Vinícius, Toró e Pablo Pablo entrou bem, ajudou no gol e mostrou vontade.

 

Fernando Diniz – Incrível como o time mudou do vinho para o vinagre. A queda tricolor é uma soma de muitas situações mas a mais relevante delas continua sendo a má performance em campo. Hoje ele errou a continuar expondo a defesa mesmo com a vitória parcial mas vem mostrando pouco repertório em diversas situações de jogo. Gosto de futebol ofensivo mas ele precisa ser competitivo. E o de Fernando Diniz não é. Nota: 2,5

 

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São Paulo joga contra o Coritiba e o recente mau retrospecto no Morumbi

São Paulo e Coritiba se enfrentarão no próximo sábado às 19h no Morumbi e só a vitória interessa aos dois clubes. O Tricolor precisa retomar o rumo após perder a liderança. Por outro lado, o Coxa luta para sair da zona do rebaixamento.

 

Se depender do recente retrospecto das duas equipes na casa Tricolor, a luta do São Paulo deverá ser redobrada. Nos últimos dez confrontos no Morumbi, o Tricolor venceu apenas em três ocasiões, sendo que a última vitória foi em 2016, ainda sob o comando de Juan Carlos Osorio e gols de Centurión e Pato.

 

Além do retrospecto histórico recente a favor do Coxa, o Tricolor precisa voltar a vencer em seus domínios: nas duas últimas partidas em casa, derrotas para o time reserva do Santos e goleada diante do Internacional, a maior do clube em seu estádio no Brasileirão.

 

O Morumbi sempre foi um aliado do Tricolor, tanto para conquista de títulos como para fugir da degola nos Brasileirões de pontos corridos porém as duas derrotas em casa agiram como um balde de água glacial nos seus torcedores. Muitos já largaram o time após a perda da primeira colocação.

 

O elenco realiza o último treino nesta sexta-feira e em seguida se concentrará para o jogo. A torcida clama por um bom resultado para voltar a ter alguma fagulha de esperança de conquista de título na temporada. O Coxa não contará com o zagueiro Sabino, que testou positivo para a COVID19 e o atacante Robson, expulso na partida contra o Fluminense.

 

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