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OPINIÃO São Paulo 2×0 Corinthians

Espetacular. Esse é o mais singelo e verdadeiro resumo da classificação do São Paulo para a final da Copa do Brasil 2023. Depois de vinte e três anos e após eliminar consecutivamente os seus dois rivais da cidade, o clube mais querido do Brasil está em mais uma final da competição.

 

Tenho mais de quarenta anos de Morumbi e foram poucas as vezes que vi tamanha sincronia entre torcida, estádio e equipe. A volta de Raí em 1998 e as oitavas de finais da Libertadores de 2004 são exemplos comparativos a noite de ontem. O caldeirão entrou em ebulição desde a entrada dos jogadores no gramado até o apito final e a noite foi longa para muitos são-paulinos que comemoraram nas imediações até o início da madrugada. Uma comemoração justa por tudo que essa torcida vem fazendo já há algum tempo.

 

Falando do jogo, o primeiro tempo foi um massacre e era para o São Paulo ter definido a classificação nos quarenta e cinco minutos iniciais, tamanha era a disparidade entre as duas equipes. A defesa sólida com os laterais trabalhando a linha de quatro, o meio com um trabalho incessante de Pablo e Alisson, o meio-campo com Rato na direita, Nestor na esquerda e Lucas Moura em todos os lugares e o ataque com o voluntarioso e precioso Calleri. Se o Tricolor fosse para o vestiário com quatro gols na gaveta alvinegra não seria injusto. Luxemburgo mandou a real: foi uma equipe a 220 por hora diante de outra a 20 por hora.

 

Na segunda etapa, até os trinta minutos a equipe se portou exemplarmente como no primeiro tempo e perdeu um gol feito com Wellington Rato na entrada da pequena área. Depois, com as alterações de ambas as equipes, o Corinthians ganhou com a juventude de Wesley e o São Paulo sem Calleri praticamente se limitou a defender nos minutos finais. Porém, o Morumbi estava batizado e não deu espaço para o trabalho de Satanás. O Capiroto teve que se curvar ao Clube da fé e seus mais de sessenta mil devotos.

 

Vou pedir licença a todos os jogadores, em especial Rafael, Wellington Rato e Alisson (que fizeram uma partida irretocável) para falar daquele que chegou para nos levar a essa final. Lucas Moura. Experiente, líder e com o talento brasileiro que o Brasil insiste em não fabricar mais, o “herdeiro de Ceni em 2012” mostrou que realmente é um jogador diferenciado em solos tropicais. Luquinhas: já te disse e falo de novo: você tomou a decisão certa!

 

A classificação inconteste não foi por acaso. Ela foi a derradeira resposta dos os jogadores ao esforço sobre-humano que esta torcida vem fazendo ao longo da temporada. Estádio cheio, energia a mil e muita fé. Com essa receita, não há joguinho-treino ou canto homofóbico que segure.

 

Seguimos para uma final dificílima pela qualidade do adversário e por ela acontecer somente em meados de setembro. Até lá espero que as coisas pelo lado do Morumbi não mudem e que a bruxa das lesões vá sobrevoar em outro lugar. Fica aqui meu registro emocionado de uma das noites mais especiais da história do São Paulo Futebol Clube nos últimos anos.

 

Como eu te amo Tricolor, como eu te amo demais!

 

Confira as notas dos atletas do São Paulo por Daniel Perrone:

 

Rafael – Mostrou qualidade e decisão quando precisou, em uma bola longa de rara felicidade de Rojas e no segundo final, ainda que o Renato Augusto estivesse em impedimento. Goleiro tem que ser decisivo e Rafael foi. [DEZ]

Rafinha – Experiência em jogo decisivo esse cara tem. O lateral direito prova que ainda tem lenha para queimar no futebol brasileiro. [8,0]

Arboleda – Sério e sem erros, esse é o Arboleda que o torcedor quer ver dentro de campo. Fora dele, tá liberado fazer o que quiser, Manolo. [8,5] 

Beraldo – Temos um craque que em breve irá desfilar seu futebol na Europa. Desfritem do frio e precioso Lucas Beraldo. [8,5] 

Wellington – Ainda buscando seu melhor condicionamento mas ajudou bastante um setor que não conta com dois lesionados (Caio e Patryck). Parabéns. [6,5] 

Pablo Maia – Partida de gala na cabeça de área. [8,0] 

Alisson – Se encontrou na volância e hoje vive a sua melhor fase da carreira jogando de frente para o gol, ainda que longe dele. [9,5] 

Rodrigo Nestor – Trabalhou para o time e fez uma bela partida, com muito suor e garra. Foi valorizado pelo torcedor presente no Morumbi. [8,0] 

Lucas Moura – Meu Deus do céu! Nada de braçada no futebol brasileiro. Como é que o Brasil não fabrica mais jogadores corajosos e talentosos como esse? Viramos uma fábrica de gesso? O diferenciado dos vinte e dois em campo. [DEZ] 

Wellington Rato – Primordial para a classificação. O golaço no momento mais propício e a atuação colaborativa e sanguínea apagaram o gol que perdeu na cara do Cássio, no início da segunda etapa. Todo louvor a Wellington Rato foi pouco. [DEZ] 

Calleri – Esse também é especial. Lutador, talentoso e com íntima relação com a torcida, o argentino quase fez um golaço de chaleira daqueles que viraria placa no Morumbi. [9,0] 

 

Reservas – Juan, Gabriel Neves e Diego Costa entraram em uma “roubada”, com o adversário em cima da equipe. O atacante foi mal e os outros dois seguraram o rojão nos últimos minutos. Destaque para o “totozinho” que o uruguaio deu na panturrilha de Renato Augusto. Foi sem querer, querendo.

 

Dorival Júnior – Monstro, só não pode recuar tanto nos minutos finais e tirar o Calleri, referência no ataque, para a entrada de mais um zagueiro. Tensão desnecessária mas TMJ, capitão. [9,5]

 

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São Paulo ultrapassa 50 mil sócios torcedores com ajustes a fazer!

O São Paulo ultrapassou na tarde desta terça-feira (15) a meta de 50 mil sócios torcedores em sua plataforma oficial de fidelização.

 

Para o feito, o clube contou com a presença em jogos decisivos, como a semifinal da Copa do Brasil e as quartas da Sul-Americana, além da aquisição de reforços de peso como Lucas Moura e James Rodriguez.

 

Apesar da alegria em atingir um bom número em um dos módulos de receita mais importantes da instituição, ainda há arestas a aparar no programa. Uma delas é encontrar uma solução que cruze “tamanho de plano” com “tempo de fidelização/assiduidade”. Isso é, um torcedor que é sócio há dois ou três dias não deveria tomar o lugar de um sócio com muito mais tempo e frequência no programa em meio a grandes decisões, por mais caro que que seja o plano.

 

É uma engenharia complexa mas presente em outros sistemas de fidelização no mercado. Muito torcedor de planos menores ficou sem ingresso por conta, ora por compra maciça de planos recentes, ora por falhas no sistema da Total Acesso, responsável pelas transações.

 

Tenho certeza que o clube viu o ocorrido com os jogos do San Lorenzo e Corinthians e em breve irá melhorar esse filtro, aliando valor de plano com tempo de assinatura.

 

Minha dica é observar e “copiar” o que vem dando certo com outros clubes. Não é pecado.

 

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Júlio Casares responde rapidamente ao crasso erro do VAR no Maracanã!

O presidente do São Paulo não ficou calado diante do grave erro de construção das linhas do VAR que chancelou o pênalti ao Flamengo na noite do último domingo.

 

Júlio Casares (foto) confirmou envio de um ofício a CBF e se pronunciou com preocupação com os árbitros brasileiros, principalmente nos jogos decisivos da equipe.

 

“Sempre apoiei a profissionalização da arbitragem e acredito na seriedade do trabalho. No entanto, medidas são necessárias para que situações como a ocorrida na partida de ontem não se repitam, ainda mais em partidas e em competições de grande magnitude, como o nosso jogo com o Corinthians pela Copa do Brasil. Vamos manter contato com a CBF, além de protocolar nosso questionamento”. – Disse Casares.

 

A cúpula são-paulina contestou a análise do VAR, que validou a posição de Luiz Araújo no inicio da jogada do lance que originou o pênalti para o clube carioca. O VAR apitou errado com linhas tortas, segundo o blogueiro Daniel Perrone.

 

Nesta segunda, a CBF divulgou o nome do árbitro paulista Raphael Claus (foto) para comandar a equipe de arbitragem do clássico desta quarta-feira, no Morumbi.

 

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VAR brasileiro apita errado por linhas tortas!

“Deus escreve certo por linhas tortas”. A célebre frase do pensador Igor Wescley definitivamente não se adequa ao futebol brasileiro, mais precisamente sobre o que é decidido dentro das quatro paredes do VAR.

 

O que vimos na noite deste domingo na partida entre Flamengo e São Paulo pode ser considerado mais um caso de erro crasso por parte dos apitadores eletrônicos, uma verdadeira desinteligência por parte de quem está por trás da ferramenta do VAR. Isso para não dizer má fé.

 

As linhas traçadas para caracterizar o impedimento de Luís Araújo na origem da jogada em que o próprio sofreu um pênalti são, no mínimo, inconclusivas. Pior que isso: na imagem, há uma clara distorção entre a linha traçada e a linha da grande área Tricolor, motivando o São Paulo a ir a CBF pedir explicações sobre o procedimento.

 

Após o jogo, Dorival Júnior evitou falar sobre a decisão do VAR que chancelou o pênalti mas expôs a indignação do São Paulo em cima do que ele considera uma sucessão de erros contra a instituição. “O pênalti não vou falar, porque infelizmente temos deixado muitos pontos ao longo da competição, e talvez nem seja o pênalti o fator principal, mas a condução, que para mim é o que vem acontecendo e prejudicando o que a equipe vem produzindo. Se não fosse assim, talvez nós poderíamos ter tido uns oito ou nove pontos a mais do que temos nesse momento.” – disse Dorival no fim da partida.

 

Veja a imagem abaixo e tire suas próprias conclusões.

 

 

Aberração!

 

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OPINIÃO Flamengo 1×1 São Paulo

Empate injusto no Maracanã. Flamengo e São Paulo duelaram em circunstâncias diferentes e saíram com um ponto cada na partida que encerrou o primeiro turno do Brasileirão. O Tricolor segue sem vencer fora de casa na competição.

 

Qualquer torcedor assinaria embaixo um empate no Maracanã, ainda mais com uma zaga reserva, um lateral reserva e um meio/ataque que pouco jogou junto no torneio. Isso posto, o São Paulo de uma forma geral se comportou muito bem ao longo de toda a partida. Entendeu a situação do seu adversário e trabalhou para manter o Flamengo desconfortável diante do seu próprio torcedor. E teve o aniversariante Lucas Moura marcando após uma jogada que mostra a diferença do camisa sete em relação aos outros jogadores.

 

O problema neste domingo foi não ter matado o jogo quando recebeu a chance. O Flamengo iria para cima e certamente haveriam uma ou duas chances claras de gol para o Tricolor. Wellington Rato, jogador experiente, não pode desperdiçar a aguda chance que teve. James também foi infeliz em uma falta boa para ele. No final, um pênalti nos acréscimos determinou o placar.

 

Mesmo com o tento tomado no finalzinho, o clube conquistou um bom resultado no Rio de Janeiro. O Flamengo de maneira alguma foi protagonista em seus domínios. Vimos um São Paulo mais organizado, perdendo apenas por uma infelicidade dentro de um lance que considerei o trabalho do VAR bastante duvidoso, além da “esperteza” do Luís Araújo em dobrar o joelho após um choque mínimo.

 

Voltamos definitivamente o foco para quarta-feira, em uma partida dificílima em que temos todas as chances de avançar para mais uma final de Copa do Brasil. Ainda mais com a presença de Lucas Moura, que dá agressividade, objetividade e chute de longa distância.

 

Vamos, São Paulo!

 

Confira as notas dos atletas do São Paulo por Daniel Perrone:

 

Jandrei – Seguro. Temos um bom reserva. [6,5]

Nathan – Jogo defensivo, discreto no ataque. [5,5]

Alan Franco – Um dos melhores em campo. [7,5] 

Diego Costa – Bom papel ao lado do argentino. [7,0] 

Wellington – Bom papel defensivo. [6,0] 

Gabriel Neves – Voltando das fraturas, bem até cansar. [6,0] 

Alisson – Trabalho intenso mas sem brilho no meio. [5,5] 

Michel Araújo – Infelicidade no suposto pênalti. [4,0] 

Lucas Moura – Gol de jogador diferente. [8,5] 

Pato – Não foi bem n a função de referência no ataque. [4,5] 

Juan – Partida fraca no ataque. [4,5] 

 

Reservas – Rodrigo Nestor e James entraram bem, em que pese a nítida falta de ritmo do colombiano. Negrucci reforçou a marcação e Wellington Rato entrou muito mal, perdendo a derradeira chance do São Paulo ampliar o placar. Faltou tranquilidade e talento.

 

Dorival Júnior – Atitude corretíssima de colocar os reservas e esvaziar o jogo. O empate não foi culpa dele. [7,0]

 

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