O estudo Clube/Empresa, criado no ano passado para mostrar o projeto que separa o futebol do clube social, está nas mãos do Conselho de Administração do São Paulo deste o início de 2019 e o momento atual é propício para a volta do assunto.
Caso seja aprovada, a PL 5082/2016 dará aos clubes brasileiros a escolha e o direito de se transformarem em empresas, ou seja, de abrirem mão da extensão F.C ou E.C (entre outras) para atribuírem SAF, Sociedade Anônima de Futebol, em suas instituições. Desta maneira, os clubes estariam aptos a receberem uma grande injeção de investimento privado e terem cotas abertas no mercado financeiro.
Mas será que esta medida é boa para os clubes? Há prós e contras. Para você, que ainda não conhece o que seriam essas atribuições, vale a explicação retirada de alguns profissionais que estudaram o assunto. A primeira delas é se uma S/A assumiria toda a gestão de um clube, por exemplo.
“A empresa que assume a gestão do futebol não está assumindo o clube, mas apenas o futebol. Não está nascendo um novo clube. O passivo contraído está no nome de quem tem a obrigação de saná-lo, o clube. A empresa que assume a gestão, em tese, não pode ser responsabilizada por uma dívida que ela não contraiu. Funciona da seguinte forma, um clube associação desportiva sem fins lucrativos, em tese, não pode ser comprado. Uma empresa assume a gestão do futebol profissional e fica responsável pelos lucros e gastos ao longo de sua gestão”, explicou o advogado especialista em Direito Esportivo Igor Serrano ao Blog Lei em Campo, do UOL Esporte.
Porém, é obvio que o modelo a ser adotado pelos clubes interessados em virar uma empresa seja protegido juridicamente de gestões temerárias. A intenção é que, com capital aberto e gestão 100% profissional, acabem de vez as administrações baseadas em cargos políticos que, na maioria das vezes, delegam compromissos a pessoas sem capacidade ou competência para tal.
Um ponto essencial na mudança será o papel do torcedor, escanteado na grande maioria dos clubes. No caso de uma S/A, com ações na bolsa de valores, os torcedores podem se tornar acionistas, com real aquisição de patrimônio futebol e poder de exigência sobre as gestões. Atualmente no São Paulo, o destino do futebol é traçado pelo Conselho Administrativo (sete pessoas), Conselho Deliberativo (cerca de 240 pessoas) e pelos sócios (cerca de sete mil), em números aproximados.
Com uma S/A, os investimentos no futebol, coração de um clube, podem crescer substancialmente. Diferente do modelo atual, atrelado a TV, patrocínios e marketing. Um empresário poderá comprar uma ação de qualquer clube na bolsa, e aumentar o poder dos clubes que estão neste modelo.
Algo precisa ser mudado, não só no São Paulo como no futebol brasileiro como um todo. Para mim, o segredo será o Tricolor entender bem até onde se pode chegar e realizar a mudança com competência e segurança, sem vícios ou amarrações políticas. Difícil, mas possível. De acordo com o Torcedores.com, na Lei do Profut aprovada em 2015, já constava a permissão para os clubes se tornarem empresas. No entanto, a presidente Dilma Rousseff fez alguns vetos e, entre eles, estava o novo modelo de gestão.
Parece que neste novo governo, as coisas parecem ganhar nos rumos e a PL 5082/2016 poderá vingar.
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Prezado técnico Cuca;
Aqui quem vos escreve é o torcedor Daniel e não o blogueiro que teve a oportunidade de conversar com você algumas poucas e boas vezes sobre futebol, por telefone ou mesmo no CT da Barra Funda.
Creio que sou um torcedor com perfil diferente da maioria dos são-paulinos, principalmente daqueles mais jovens, que não tiveram idade para reverenciar os grandes títulos dos anos noventa ou até mesmo o período de 2005, quando o Tricolor alcançou pela terceira vez o topo mundial. Antes de exigir títulos, sou do tipo de torcedor que essencialmente gosta do jogo bem jogado, bonito, como fazíamos nas gloriosas épocas de Cilinho e Telê Santana. Não me entenda mal: vibro, e muito, com conquistas de campeonatos e sei que um clube grande como o São Paulo vive delas. Porém, minha maior alegria no futebol é comparecer toda semana no Morumbi e sair de lá com uma partida bem jogada do São Paulo na memória. Para mim, o bom jogo é fundamental e os títulos virão como consequência natural da boa execução desta filosofia. Essa é a essência do futebol brasileiro. É assim que aprendi a ver o futebol.
Por este motivo, peço a você que faça o São Paulo voltar a jogar bem e bonito, para que os títulos tenham grande chance de chegar ao Morumbi. Crie um time com a essência do futebol-arte e, por que não, uma pitada de “raça celeste” e “aqui é trabalho”. Cuca, você tem experiência e costas largas para criar uma identidade de jogo que faça o São Paulo voltar a ser São Paulo dentro de campo, já que fora dele nem você nem eu temos condições de mudar nada. Você tem currículo para mudar o campo.
Prezado técnico Cuca; está em suas mãos a excelente oportunidade de montar um elenco que jogue bem e bonito neste segundo semestre. Pode ter certeza que jogando desta maneira no São Paulo, os títulos voltarão às prateleiras do Memorial do Morumbi. Toda força a você e sua comissão técnica. Na esperança de um futebol bonito e bem jogado, estarei no Morumbi apoiando o Tricolor.
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O São Paulo realizou o seu segundo jogo-treino da parada da Copa América. O clube venceu o Cuiabá por 3 a 1 nesta sexta-feira à tarde com gols de Pato, Tchê Tchê e Vitor Bueno. Gilmar marcou para o adversário.
A partida foi realizada com portas fechadas para a imprensa no estádio do Morumbi e marcou a primeira vez que Pato e Pablo estiveram juntos no ataque Tricolor em um jogo de noventa minutos. O artilheiro do clube na temporada está recuperado da cirurgia para retirada de um cisto na coluna lombar e treina duro para entrar em forma para o restante do ano. Antony completou o trio de ataque Tricolor em boa parte da atividade.
O Globoesporte.com revelou o time que iniciou o jogo: Thiago Volpi, Hudson, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo. Luan, Tche Tche e Hernanes, Pablo, Pato e Antony. Deverá ser a tendência de time base para o restante do ano.
Além de Cuca e sua comissão, o jogo-treino foi observado por Lugano e Maicon, ex-zagueiro do clube que esteve no estádio visitando os ex-companheiros.
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O torcedor Marco Aurélio Valentim criou uma linha incrível de uniformes para o Tricolor. Pensando em 2012 e 2022, ele publicou em seu Twitter uma linha de uniformes, treino e viagem com referência a década de oitenta, que inclusive teve passagem da fornecedora no clube.
Tendo em vista que a linha 20-21 deve estar pronta (logística) e ñ sabendo se será tricolor (oremos) fiz alguns mockups pra dar ideia de cor e mostrar o tanto que a torcida pede. Torcedor, caso goste marque a @adidasbrasil nessa linha e ñ se preocupe com modelo e sim as cores. pic.twitter.com/ix8KoJEISF
— Marco Aurélio Valentim (@marcoaurelio_vm) July 4, 2019
“Tendo em vista que a linha 20-21 deve estar pronta (logística) e não sabendo se será tricolor (oremos), fiz alguns mockups pra dar ideia de cor e mostrar o tanto que a torcida pede.” – disse Marco em sua conta.
No trabalho, o torcedor propôs uma linha de jogo com o escudo Tricolor sem estrelas, baseado na tradição da década que tivemos Cilinho, Müller, Silas, Careca e a dupla Oscar e Darío Pereyra. O resultado ficou incrível, clique e veja os modelos:
Não sou contra a inclusão de uniformes modernos e cores diferentes para o Tricolor mas eles fundamentalmente precisam estar juntos com materiais que remetam tradição e as cores originais do clube.
O que você achou do trabalho do Marco?
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Mais uma vez o técnico Cuca tem problemas para escalar o São Paulo no Campeonato Brasileiro. Além de Liziero, Pablo e Rojas (em recuperação), Arboleda (na seleção equatoriana) e Antony (na seleção brasileira de base), o técnico não contará com Everton (lesão) e Tchê Tchê (terceiro amarelo).
A saída de Tchê Tchê deverá ser bem sentida pelo time. Primeiro porque o jogador atuou em todas as partidas da competição, segundo porque ele é o líder de passes certos do time. Terceiro porque Liziero, com as mesmas características, não está recuperado da lesão sofrida contra o Bahia.
Para o meio, a tendência é Hudson atuar no setor, com a volta de Igor Vinícius de suspensão na lateral direita. O meio também poderá contar com o reforço de Hernanes, de volta aos treinos. No ataque, o mais provável é Calazans atuar ao lado de Pato e Toró. O jogador foi o substituto natural de Everton na partida em Florianópolis, mas Vitor Bueno também poderia jogar por lá.
Para o jogo diante do Galo em BH o provável time do São Paulo deve ser: Thiago Volpi, Igor Vinícius, Bruno Alves, Anderson Martins e Reinaldo. Luan, Hudson e Hernanes (Igor Gomes). Toró, Pato e Calazans (Vitor Bueno).
Cuca continua pedindo um lateral direito e um centroavante de ofício para a diretoria Tricolor. Juan Dinenno é uma boa possibilidade e Adriano ainda negocia a parte financeira com o clube.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]